A notícia que rompe com a monotonia!

Não era um dos dias mais movimentos até aquele momento. Fiquei em casa parte do dia realizando tarefas rotineiras e nada significantes. De tão comuns, já as realizava quase que automaticamente. Mas algo resolveu romper com a tranquilidade que a rotina nos traz. Enquanto lia um livro, ouvi alguém bater na porta. Fechei o livro tomando o cuidado de deixar indicado a página que estava e me levantei do sofá, caminhando até a porta.

Levei minha mão direita até a maçaneta e a abri. Pude observar que era um ninja. Fomos cordiais um com o outro e um ar mais sério dominou minhas feições que antes eram mais leves e descontraídas. Ele começou a me passar alguns informações, as quais eu prestei atenção em cada palavra para compreender a mensagem e julgar sua importância.

Confirmei com a cabeça as informações que o ninja me entregou. Fechei a porta e fui para o quarto trocar de roupa. Coloquei meu uniforme e meus acessórios de batalha. Os pensamentos invadiam minha mente e ofuscavam qualquer anterior. Eu estava me concentrando no que teria que fazer. Sai de casa e fui em direção ao portão da Vila. Caminhando pelas ruas de Konoha, eu sempre colocava as mãos no bolso e agia com naturalidade. Tentava não demonstrar quaisquer sentimentos ou preocupações que pudessem alterar o humor da população. Cabia aos shinobis zelar pela paz e pelo bem estar de todos. Não preocupá-los sem motivo é uma das obrigações.

Meu trajeto estava chegando ao seu fim quando pude perceber algumas pessoas ao longe, próximas ao portão. A julgar pelos trajes branco, julguei ser o Hokage e mais alguns shinobis. Meus passos continuavam lentos e as mãos dentro do bolso. Fui me aproximando deles até chegar no ponto em que eles estavam.

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Considerações:

A missão tem início!

Meus passos eram lentos na direção do Kage. Próximo a ele e outros três ninjas, movimentei minha cabeça para os três, cumprimentando-os. — Hoka... —, fui interrompido e fiquei em um silêncio respeitoso. O Hokate tomou a palavra antes de mim e foi me explicando de forma pormenorizada o que estava acontecendo, a importância da missão que me estava sendo entregue e palavras positivas.

Com as apresentações devidamente realizadas, nos colocamos os três em caminhada. Seria uma longa caminhada e eu não queria gastar energia sem necessidade. Meus passos eram lentos como de costumo, algo que pareceu desagradar os outros dois shinobis que me acompanhava. Com as mãos no bolso, tentei iniciar conversa com eles — Vai ser um longo caminho... mas não tenho pressa de começar a conversar. Se bem que seria útil trocarmos informações para os imprevistos, não acham? — Um dos homens, mais forte fisicamente e mais alto, ficou em silêncio com seus passos. O outro já soltou uma risada e se desculpou pelo companheiro. Um era mais sério e o outro mais brincalhão. "Isso não me diz nada sofre a força deles", pensei.

O cenário se modificou algumas vezes. Menos o humor do homem mais sério, ele continuava impenetrável. Para não parecer chato, fiquei em silêncio boa parte do tempo. Quando passamos por algumas árvores, o clima se tornou mais agradável, o vento soprou mas não levou consigo minhas preocupações com a missão. Estive a tentar escondê-las de mim mesmo tentando socializar com os outros dois companheiros de missão mas era difícil não me preocupar com a importância do ato que fui incumbido. O sol já começava a ficar tímido e se esconder, trazendo a escuridão e o tempo ia passando.

Um dos shinobis (o sério) indicou que o local em que estávamos seria útil para passar a noite em segurança. Não houve discordância para com a opinião dele e nos colocamos todos encostados em árvores, sentados no chão com as costas apoiadas. Demorei pegar no sono mas deveria ter uma noite de sono tranquila para nada realizar minha missão no outro dia.

O sol já socava meu rosto e anunciava que era o momento de levantar. Estávamos quase um dia inteiro na estrada. Tentei tapar meu rosto com a mão e quando abri meus olhos, os dois homens já estavam de pé e me encarando. Supus que eu estava atrasando a viagem e me coloquei de pé prontamente. Meus passos já foram iniciados em direção ao local que deveríamos ir. Algumas horas a mais de caminhada, as árvores já começavam a sumir da paisagem e um campo aberto se mostrava ao longe. Percebi três pessoas distantes mas não podia afirmar com precisão quem era pois estávamos uns quarenta metros da posição que se encontravam.

HP:450/450 CH:300/300

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O confronto!

Caminhamos mais alguns metros até nos colocarmos a 20 metros dos nossos opositores. Um deles se deslocou mais à frente e se apresentava com essa ação como meu adversário. No momento em que ouvi suas palavras, um sorriso irônico brotou em meus lábios¹. Meu sorriso parecia escancarar meu desprezo pelas palavras do homem de cabelos vermelhos e demonstrava uma confiança e arrogância ainda maior que a apresentada pelo ruivo.

— Eu estou olhando agora mesmo para ele. Meus olhos percorreram o corpo dele, buscando alguma aparente desvantagem para explorar. Não poderia supor nada ainda e teria que realizar movimentos puramente exploratórios. Não poderia me arriscar muito mas seria necessário caso ele não tome a iniciativa. Ele parecia não querer tomar a iniciativa e aqueles momentos de espera poderiam se tornar então uma vantagem para mim, se eu conseguisse aproveitar satisfatoriamente.

O sorriso se desfez e fiquei com uma expressão séria. Minha perna direita já se adiantou e saltei, inciando uma corrida na direção do homem enquanto minha mão esquerda ia até minhas costas, sacando e empunhando minha Tantõ à frente de meu corpo. Eu ia de forma frontal contra ele, utilizando-me da minha velocidade máxima somada a uma técnica de movimento em alta velocidade, para tentar surpreendê-lo. Quando a menos de um metro dele, apenas movimentei meu braço esquerdo em forma diagonal, tentando realizar um primeiro corte e em seguida realizando um na horizontal. Após as tentativas de ataque, dei um salto para trás, parando a dois metros dele e esperando sua reação aos meus movimentos.

HP:450/450 CH:295/300

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Jutsus Utilizados:

O segundo ato!

Meus ataques não foram tão eficientes quanto o planejado. Mas fiquei contente em saber que meu oponente aparentemente não conseguiria acompanhar minha velocidade. Isso poderia me trazer vantagens na luta e eu já ia pensando em como usá-la para tal. Ouvi as palavras do meu oponente e apenas sorri ironicamente. Afinal, ele estava sendo muito tolo em querer passar confiança quando quase teve seu fim.

Levei minha mão esquerda até minha costas e guardei minha Tantõ quando percebi meu oponente realizar alguns selos e criar dois clones ao seu lado, meus olhos perceberam que ele era o do centro. Eles se movimentaram e eu fiquei parado observando a movimentação. Minha mão esquerda deslizou até minha bolsa de armas e saquei duas kunais, posicionando-as entre meus dedos da mão esquerda, que era a mão dominante. Movimentei meu braço para frente quando percebi que meus oponentes iriam lançar algo em minha direção. Meus reflexos e movimentos eram consideravelmente altos condizentes com minha velocidade. Joguei as duas kunais na direção dos objetos que vinham do centro e da esquerda, que vinham numa altura mais elevada. Deduzi que o homem da direita iria realizar o mesmo movimento que os outros dois, afinal, era o movimento do meu adversário.

Após tentar interceptar as kunais da esquerda e do centro, realizei um movimento em alta velocidade saltando para trás, percebi um pequeno vulto se aproximando de mim quando realizei o movimento, tentando me esquivar do que me fora lançado contra. Meus pés tocaram o chão e eu agora estava a 6 metros do oponente e seus dois clones. Agora era minha vez novamente de atacar e eu não teria piedade nos meus próximos movimentos. Minha mão esquerda foi novamente até minha Tantõ e a saquei e empunhei — Você acredita em deus? é bom começar a rezar. —

Por um momento fiquei sorrindo ironicamente ao meu oponente, pensava em como surpreendê-lo. Com a minha velocidade superior, eu precisava de uma distração de um tempo muitíssimo inferior a um segundo para conseguir vencê-lo. Movimentei minha mão e fiz brotar do chão abaixo dos pés do meu oponente (o do centro) uma terra sólida que envolveu suas pernas até os joelhos, tentando paralisá-lo com esse feito surpresa. Me pus em velocidade máxima correndo na direção do homem do centro, praticamente desaparecendo devido a alta velocidade e coloquei meu braço esquerdo à frente do meu corpo, quando próximo dele (50cm), apenas joguei meu punho esquerdo para frente, tentando penetrar profundamente o coração do homem com minha Tantõ e acabar com aquilo ali mesmo. Obtendo sucesso ou não no ataque, saltei para trás após a tentativa de ataque, ficando a três metros do oponente do centro.

HP:450/450 CH:272/300

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Manipulações Gerais:

A vitória!

Fiquei olhando para o homem de cabelos vermelhos. A lâmina de minha Tantõ estava impregnada com o sangue dele, ela gotejava no chão acusando o golpe contra meu oponente. Seu sofrimento foi curto, foi um ataque certeiro ao que parecia. Os dois clones se desfizeram e meus olhos se voltaram aos outros dois homens.

Eles se deslocaram até minha posição e percebi que os dois que estavam comigo também fizeram o mesmo. Deixei minha Tantõ à frente do meu corpo, deixando nítida a intenção de me defender e lutar caso eles tentassem qualquer movimento contra mim ou meus companheiros. Ouvi as palavras de um deles e me mantive em guarda, atento, mas o respondi: — Nasir... Nasir Hatake! — Os homens se despediram, pegaram o corpo do homem caído e se afastaram até sumir da nossa visão.

Quando julguei seguro guardar minha lâmina, a encaixei em sua bainha em minhas costas. Por um momento algo aconteceu e eu olhava um pouco perdido, sem entender o que havia acontecido ali. "Vamos, Nasir", disse um dos meus companheiros. Me virei para eles e percebi que eles se colocavam em caminhada, voltando pelo caminho que havíamos realizado anteriormente para chegar ali. Quando fui realizar o primeiro passo, senti uma dor na perna e quando olhei, percebi um corte. Não parecia ser algo grave, julguei sem ter conhecimentos no assunto mas acreditando nisso pois o movimento causava apenas dor e não me impedia de realizá-lo.

Arranquei um pedaço da manga da minha blusa e amarrei no local do corte para evitar que meu sangue continuasse a escorrer. Não sabia ao certo se era o procedimento correto mas julguei o mais coerente a fazer em face do fato de andar sangrando. — Sua perna vai ficar bem, não se preocupe, não é nada grave, acredite. Com a nossa experiência, saberíamos quando um corte é ou não grave. Agora vamos que o caminho é longo —, me disse o homem mais simpático enquanto o outro seguia em silêncio. Nos colocamos em caminhada de volta para à Vila, seria um percurso longo...

HP:435/450 CH:272/300

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Considerações:

O merecido descanso.

Nosso caminho foi o mesmo de antes mas ao inverso agora. Se meus passos já eram lentos, imaginem durante o tempo em que senti um desconforto em minha perna. Meus companheiros não me apressaram em nenhum momento, ambos provavelmente reconheciam que eu fizera minha parte com maestria evitando que qualquer um dos dois precisasse se envolver ou até mesmo evitando alguma complicação gerada por uma possível derrota minha.

As árvores novamente tomavam conta da paisagem. Elas traziam com elas aquele ar mais respirável, mais puro e também um ambiente mais tranquilo, silencioso e agradável. Resolvemos repousar no mesmo loca de antes. Tomamos as devidas precauções antes de dormir, fazendo uma breve busca na região atrás de algum possível inimigo ou mesmo retaliação dos ninjas derrotados anteriormente. Não havia nenhuma ameaça aparente e todos dormimos tranquilos encostados nas árvores.

O dia clareou e nos colocamos em caminhada. Minha perna mostrava uma melhora significativa e não demonstrava qualquer desconforto. O corte deixou uma pequena cicatriz mas já estava ótima a aparência. Meus passos foram mais rápidos, eu tinha um motivo: queria chegar em casa e me deitar. Poder descansar após essa missão cansativa psicologicamente. Eu fiquei a carregar o peso de proteger a vila em meus ombros e consegui obter êxito em tal. Deveria começar a me acostumar com essa pressão porque cada missão exigiria.

Mais algumas horas de caminhada foram necessárias. Minhas pernas já acusavam cansaço quando comecei a visualizar o portão da Vila. Fiquei aliviado. Meus passos até diminuíram o ritmo, foi como se a chegada tivesse me retirado quase todas as forças devido ao alívio. Nos aproximando do portão, pude observar o Hokage parado com as mãos para trás, como que nos esperando, sabendo que teríamos nos sobressaído às adversidades.

Quando perto do Kage, o cumprimentei cordialmente e demonstrando respeito e contei brevemente sobre o acontecido. — Hokage-sama... conseguimos obter êxito na nossa missão. —, o shinobi mais tagarela já se intrometeu — conseguimos? você fez um ótimo trabalho e sozinho, Nasir. — Fiquei um pouco envergonhado com as palavras dele. Entreguei um pergaminho com as anotações para o Hokage e pedi permissão para ir para casa. Permissão concedida, fui para casa descansar após ouvir algumas palavras elogiosas por parte do kage.

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