I Do This To My Father

“Como eu posso melhorar algo que é quase automático? ” - Me perguntei uma vez, eu nunca fui dos mais quietos, quem dirá inteligente, eu costumava, na academia ninja, me sentir ridicularizado quando eu fazia alguma pergunta e alguém me respondia rispidamente ou até com deboche, não era um costume meu abrir a boca em sala, justamente por esse motivo, mas decidi hoje de manhã, durante o preparo de café, que era hora de mudar. Eu sempre me machucava pela falta de cautela, sempre acabava queimado ou cortado por algo, não havia o que fazer, a não ser que eu mudasse minha situação... cerebral, digamos assim. Me direcionei para a biblioteca da vila, queria tentar encontrar algo que me ajudasse a ter cautela em alguns casos, peguei um livro com título de “Ser Prudente”, tudo que eu precisava! Comecei então a lê-lo.
O livro me dizia que cautela era algo essencial na vida, que poderia determinar como usamos virtudes, como a justiça, coragem e o autocontrole, não entendi muito bem qual era o significado disso, pelo menos até o fim da leitura. O livro falou em seguida, que eu deveria organizar as finanças da casa “Seria arrumar um trabalho? Não comecei a realizar missões, então deve ser isso. ” Haviam também alguns métodos para essa aplicação, tais como evitar gastos mensais excessivos, pagar contas em dia e se livrar de quaisquer dívidas ou depositar mensalmente dinheiro na poupança ou em outro investimento, coisas que eu não tinha, afinal, eu era financiado pelo meu avô e nunca me faltou dinheiro, talvez por que eu quase não gastasse...
A última parte do livro, se tratava em aprender a tomar decisões, o livro dizia que para aprender a tomar boas decisões era necessário acalmar as emoções, coisas que eu tinha aos montes, necessitava calcular riscos, ponderar riscos e considerar o bem-estar de outros. Agora seguia uma lista de afazeres para que fosse concretizado a mudança na tomada de decisões. O livro dizia que para relaxar e acalmar as emoções, pois, embora as emoções desempenhem um papel importante no processo de tomada de decisões, é difícil tomar uma decisão sensata e prudente quando estamos dominados pela raiva, tristeza, etc.
Eu deveria respirar fundo, inspirar pelo nariz contando até cinco, segurar o ar nos pulmões por seis segundos e por fim expirar pela boca, enquanto eu contasse até sete. Esse exercício deveria ser feito por mais dez vezes ou até eu me sentir calmo e relaxado. Nunca gostei muito de ler, então guardei o livro de volta na biblioteca, esperava que outras pessoas lessem aquilo e até mesmo eu, para ver toda a parte que não li do livro, parte que deveria conter algo para o futuro.

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I Do This To My Father

Agora eu me via em um impasse, já estava cansado de pensar, a leitura havia feito meus olhos ficarem estranhos, não sabia se era alguma doença mesmo ou se era proveniente da falta de costume, seja lá o que fosse, deveria parar, com um pouco de treino de resistência física. Meu avô viera me visitar no último fim de semana, e com ele, trouxe uma série de exercícios novos que me ajudariam em resistência. Eram divididos em três partes: alimentação, respiração e aquecimento. O primeiro era de respiração, que devido ao meu costume de correr, não precisei treinar, já era algo comum para mim.
Alimentação foi o que me pegou, eu não era muito acostumado a comer saudavelmente, menos ainda em se tratando de comer regularmente. Foi complicado para que eu adquirisse o hábito de comer duas horas antes do exercício. Comecei uma dieta a base de carboidratos e fibras, na verdade, nem sei o que é isso, apenas sei alguns alimentos que contêm isso. Água também era algo que eu tomava regularmente, por isso não foi necessário um treino para isso.
Era hora do aquecimento, uma técnica que consistia em deixar o corpo preparado para os exercícios físicos uma série de abdominais, flexões e outras coisas antes de começar o verdadeiro treino. O treino para a musculatura não era simples de ser realizado, pelo contrário, era algo complexo para ser realizado. Nos primeiros dias, eram poucos os levantamentos de baixa intensidade que eu fazia, eram poucos os treinos de baixa intensidade que eu CONSEGUIA fazer.
O levantamento, de acordo com o que era dito no papel, dizia que quando se usa pesos em um ritmo extremamente rápido, ele não só irá melhorar a minha força, mas também irá melhorar sua atividade de resistência, uma das melhores maneiras para acelerar o meu metabolismo. Seguindo o que falava o papel, comecei a realizar alguns agachamentos e steps, pois isso prometia melhorar minha resistência por serem exercícios compostos. Mas não era só isso, para melhorar meu porte físico, eu deveria alternar entre corrida e esses exercícios, para não me acostumar com a rotina.
Após algum tempo, fui obrigado a intensificar minha rotina para um melhoramento mais significativo, precisei acrescentar alguns movimentos diferenciados para ficar mais forte. Os primeiros que mudei, foram os agachamentos, onde comecei a usar pesos para tal exercício, e flexões, onde pulava entre as séries feitas por isso. Não podia correr o risco de permanecer em exercícios fáceis para sempre, especialmente sendo um hatake.
Por último, aprendi técnicas de potência muscular, ou, movimentos explosivos, técnica que consiste em contrair o musculo em pouco tempo. Eu fiz isso por muitos dias, contraia todos os músculos de uma vez, para que, só hoje, eu conseguisse perceber a diferença que isso me fez.

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Kol queria aprender mais sobre a arte de se usar uma espada, queria aprender a utilizar a espada que foi dada por seu clã para não sofrer nenhuma desvantagem em campo de batalha. Então pegou todos os seus equipamentos e foi andar pela vila para achar algo que pudesse lhe ajudar nisso.

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Minha mente estava uma bagunça naquele dia, eu não podia mais ficar andando sem rumo pela vila, deveria achar alguém o mais urgente possível para me ajudar. A borboleta, que frequentemente me seguia, tornou a aparecer em minha cabeça, ela estava segurando entre as patas um pote de Ramen que me dava água na boca, mas não pedi pois ela nunca falava comigo e também pela minha vergonha. Uma rajada de flores surgiu em minha frente, eram pétalas de flor rodas e pequenas, mas não foi isso que me chamou mais atenção: olhei para o lado, para o caminho de onde vinham as pétalas e ali, poucos metros à frente, estava um homem, tinha uma coroa voando em sua cabeça, claramente era um rei, um rei espadachim. Me aproximei dele, lentamente, sem realizar nenhum movimento ofensivo para que não fosse tomado como um mal movimento perante a realeza. Me curvei para o homem e, com o rosto extremamente corado, comecei a pronunciar sons, palavras engasgadas, quase como se eu não tivesse essa habilidade, meu corpo suava frio, tremia e, com um alto som vindo diretamente de minha garganta, consegui falar para o homem claramente “Por favor, rei ou imperador de seja onde for, me ensine a lutar com uma espada...” Então eu iria esperar para que o mesmo, mesmo com o meu mal jeito com as palavras, aceitasse meu pedido.

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Quando o homem aceitou meu pedido, fogos explodiram ao meu redor e a coroa cravejada do homem girou em sua cabeça, ele dizia que bastava que eu acertasse o espantalho 500 vezes que eu poderia ser seu aprendiz, o único problema era o termo que ele aplicara “sem despedaça-lo”. Não tive outra opção a não ser tentar, como toda minha vida na academia, eu contaria apenas com a minha sorte, pois eu não tinha inteligência o suficiente para que eu pudesse realizar aquelas contas complicadas que os metidos faziam apenas para se sentirem descolados. Saquei minha Chakura Tõ e segurei, com ambas as mãos, a minha frente. Fechei meus olhos e me concentrei. A lamina de minha espada brilhou em cor branca, quando abri os olhos, pude ver ondas de energia vermelha fluindo pelo meu corpo (AKA:GIF DA SIGN). Soltei então um grito como se eu realizasse um grande esforço e, com uma grande velocidade, comecei a desferir os ataques, utilizava o Speed Control em cada um dos meus ataques para dar efeitos graciosos aos ataques, cada ataque que eu realizava era utilizando a parte mais grossa da espada, pois devido ao fio cortante que minha espada possuía, especialmente por eu não a ter usado em combate até hoje, era a única maneira de eu não cortar o espantalho em mil pedaços.

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O último Speed Control realizado foi um corte da direita para esquerda no espantalho e, justamente por esse motivo, pude ver o homem se locomover, com uma velocidade um pouco inferior à minha, e meu reflexo foi ativado, imediatamente deslizei meus pés para trás para evitar o golpe enquanto usava minha espada curta para ricochetear a do homem. Isso fez com que meu braço ricocheteasse junto. Era por esses motivos que eu não falava com pessoas, era uma sina encontrar pessoas ruins por aí. O homem então realizou um segundo corte, dessa vez em diagonal, me fazendo pular novamente para trás, ficando na ponta do pé. Antes que ele realizasse um segundo golpe, tentei jogar a mão esquerda para trás e colocar os pés devidamente no chão, juntamente com isso, minha mão direita iria para baixo apenas para tomar impulso, mas subiria novamente de modo a tentar alcançar o pulso do mesmo com o golpe que ele faria a seguir, em um movimento de fúria por mais uma vez cair na lábia da humanidade. Ao chegar perto do pulso do homem, perceberia então que, caso continuasse o movimento, não acertaria apenas o homem, mas também a borboleta, Himitsu, que agora repousava, agarrada fortemente na mão daquele verme. Eu não conseguiria feri-la nem se eu quisesse, eu desistiria do movimento.

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Eu estava preso em meu sono, nenhum sonho, apenas a escuridão que me consumia em meio ao frio, até que um som estridente me despertou, sentado na janela do meu quarto, estava Himitsu, com suas grandes asas que balançavam de um lado ao outro enquanto encarava a rua sem que eu soubesse o motivo. O som continuava, e da janela do segundo andar de minha casa nada parecia diferente, as pequenas fadas amareladas voavam de um lado ao outro carregando seus pós que caiam aos poucos na rua, até que eu pude ver finalmente, uma centopeia enorme se enrolava em um prédio em frente à minha casa, um dever, como ninja de konoha, era impedir que esse inseto destruísse aquele prédio, coloquei minha roupa tradicional e corri até o andar de baixo, levando comigo minhas armas e meu espirito de luta. Ao passar pela porta em direção à rua, descobri de onde vinha o som, vinha de um ferreiro, o que me fazia lembrar: Eu tinha habilidade com espadas, mas não tinha uma espada. Balancei minhas mãos sobre minha cabeça, como quem espanta moscas e disse para mim mesmo que não era hora de prestar atenção nisso, era hora de salvar a vila do ataque. Olhei novamente ao prédio, mas não havia nada lá, apenas o próprio prédio, olhei novamente para o homem que estava fazendo aquele barulho, seta brilhantes e coloridas apontavam para ele, talvez eu devesse ir lá e perguntar da centopeia, mas é claro, eu não conseguiria.

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Eu estava olhando em volta, procurando o monstro, mas aparentemente ele sumira sem deixar rastro, não fazia sentido continuar essa procura, até que fui chamado pelo senhor que batia fortemente no metal. Inicialmente, apenas parei, minhas mãos tremeram e eu pude sentir uma gota de água passar por toda minha espinha, me arrepiando. Mas ele estava certo, eu estava na chuva e isso poderia me causar problemas, então decidi me aproximar do homem. Após alguns minutos em um silencio excruciante, decidi responder à pergunta do homem com a maior normalidade possível. “Eu estava caçando uma centopeia...” disse com certas pausas “você não viu nenhuma passar por aqui? ”
O homem respondeu secamente um não, o que me fez pensar se ele não estaria sendo ríspido comigo, mas insisti na conversa quando vi o vulto roxo de himitsu pousar no braço do homem. Percebi então que ele estava batendo no metal, levando minha atenção aquele movimento e me levando a questiona-lo o que era aquilo. “Uma arte passada pelo antigo clã dos artesãos, a arte de construir coisas a partir de materiais, também chamado por muitos de alquimia. ” Meus olhos brilharam com suas palavras, realmente era algo legal, mas por se tratar de um clã, achei que não seria possível que ele me ensinasse tal arte, me contive apenas em pergunta-lo “Poderia fazer uma espada para mim? ”

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Peguei a barra de ferro e repeti o movimento do homem quando a barra se tornou candente. Golpeava o material em silencio, virando-o ao forjar, igual o homem fazia e reaquecendo-o algumas vezes. Dobrava e cinzelava o material, de modo a dar a ele uma certa forma, direcionando os golpes que eu dava com o martela para moldar de melhor forma o material. Em seguida, comecei a forjar a ponta da espada, deixando-a semelhante a uma Tanto de leve curvatura na parte da frente da lamina, chanfrei a lamina na parte da frente, dando o fio a espada, logo em seguida a parte traseira, curta e grossa, percorrendo a coluna da espada, afinei então, assim como o homem, afinei a extremidade da espada, era a parte que iria se juntar ao punho. O homem mandou que eu utilizasse uma lima para criar a forma final da lamina, e assim eu fiz. Não entendi o porquê de “forma final” visto que nem de perto aquilo era uma espada, faltavam detalhes, faltava tudo. Hitmitsu pousou em meu ombro, calada, como sempre, e ficou ali, enquanto eu lixava a espada.

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As palavras do homem soaram como harpas para meus ouvidos, simples e diretas, o homem então, me entregou um pote de argila com algumas outras coisas para detalhar a espada, revesti a espinha da lâmina com a argila, deixando a borda em grande parte não tratada. Então reaqueci a lâmina novamente, mas dessa vez, foi apenas para resfria-la novamente. Imergi a lâmina em água ao longo da borda e da ponta. Mas ainda havia uma coisa a fazer, temperar a lâmina: Reaqueci a lamina em uma temperatura menor e a deixei resfriar em ambiente por alguns minutos.
Retirei a mistura de argila e a lixei, exatamente como o homem me ensinou a fazer, deixando-a extremamente afiada. Usei pedras e água para que eu pudesse deixa-la polida. A base da lâmina tinha dois furos para ajudar na fixação ao punho. Deixei a lâmina de lado um pouco enquanto fazia um punho de madeira para acomodar dois punhos, coloquei o punho na lamina e a prendi com dois pinos e esteios de cobre, alinhando-os com o punho, mantendo a lâmina no lugar, por último, enrolei faixas de borracha no punho para manter a lâmina fixada.
Agradeci ao homem e, junto com Himitsu, fui para casa com a espada, apenas como um troféu, pois era muito fraca para que eu pudesse usa-la.

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Inteligência (1)

Eu estava em um impasse, poucas horas até que minha mão me chamasse para jantar, eu deveria decidir rapidamente o que eu treinaria nessas poucas horas que me restavam, talvez estudar seria a melhor opção, mas aprender novas técnicas de luta também me era bastante interessante. De qualquer forma, eu não conseguiria sair de casa, então optei por ficar em meu quarto e ler um livro. Eu podia não sair esta noite para treinar, mas eu ao menos poderia treinar minhas técnicas de luta e lutar manhã. Peguei meu livro que continha muitas táticas de guerrilha e comecei a decora-las.
Eu não era muito arrogante, mas eu sabia que nem todos eram tão inteligentes quanto eu, então decidi pensar em técnicas que pudessem ser cumpridas caso eu pegasse um parceiro um pouco menos inteligente do que eu. A primeira técnica, era um golpe que consistia em um ataque de ambos os lados, algo que eu poderia fazer com um clone facilmente. Desde que eu conseguisse realiza-lo com um ataque surpresa. Passei por umas outras táticas não muito complexas com: armar armadilhas e esconde-las sem desarmar e como utilizar shurikens e kunais com fio para redireciona-las ao alvo desejado.
Li também sobre diversos estilos de lutas, como: karatê, uma das lutas mais conhecidas, que deveria levar em conta o estilo de vida, com hábitos alimentares e período de descanso em sintonia, essa luta promovia o respeito, disciplina, autocontrole e equilíbrio; Jiu-jitsu, uma luta que trabalha todo o corpo e mexe com praticamente todos os músculos; Kong-fu, uma arte milenar com especialização e inspiração em movimentos de animais para desenvolver o controle físico, emocional e mental daqueles que o praticam, com diversas técnicas de defesa pessoal, é a luta ideal para equilibrar tanto a mente quanto o corpo de seus praticantes.
Outra arte que me chamou atenção, foi o Taekwondo, cuja tradução é tae(pé) kwon(mão) do(espírito) uma luta que não envolvia armas, como espadas. Uma arte focada na defesa pessoal do indivíduo em conjunto com a mente e o corpo onde essa atenção vai para as pernas, ajudando a definir músculos do corpo. A última luta que pude ler, chamava-se de boxe, uma luta que dava atenção a músculos, algo que eu poderia usar futuramente, era uma arte para quem quer descontar raiva e stress em pancadas sem ferir outras pessoas, algo que melhora o condicionamento físico e incentiva a coragem e a autoconfiança.
Lendo sobre aquilo, nem percebi o tempo passar e minha mãe me chamou para jantar, cheguei na mesa de jantar e então percebi, era apenas minha consciência funcionando, me obrigando a comer, minha mãe não estava ali, nem meu pai, nem minha família, ao menos eu poderia ir treinar a esse horário, afinal, ninguém mandaria em mim.

Taijutsu(1)

Agora era hora de eu treinar seus movimentos corporais, alguns dos quais aprendi com os livros anteriormente, segui para o campo de batalha para uma luta contra ninguém menos do que... Ninguém! Era apenas eu e um espantalho travando uma luta, eu socava o feno e não era retribuído, passei minutos dessa maneira até ouvir um farfalhar pelo vendo, me obrigando a virar e ver o que me encarava no local. O monstro que surgira era um espantalho, com energias negras exalando de seu corpo de palha, era um tanto irônico a maneira como o ser me encarava, ele parecia querer uma briga séria.
Coloquei minhas mãos para cima da maneira que aprendi com os livros, protegendo minha cabeça, deixando meus antebraços na vertical e paralelos um ao outro, com as palmas viradas para meu rosto. Fechei levemente os punhos para desferir um golpe contra o peito do espantalho, enquanto pulava para o lado para me esquivar de seu soco. O espantalho então tentou um segundo soco, não era esperto tentar me defender, ele era maior, por isso deveria ter mais força, me contive em sair do alcance de seu soco e, correndo pelo seu braço usando um jutsu básico, segurei ambas as mãos e, em um movimento na horizontal, dei um soco na cabeça do mesmo para que ela se soltasse. Sucesso, mas ele não era movido por sua cabeça, se manteve vivo e realizando ataques dos mais variados, comigo fugindo a todo momento.
Eu sabia que era muito difícil entrar em uma briga e sair ileso, ainda mais contra alguém maior. Tinha em mente que abaixar a guarda e ficar procurando o momento de atacar pode render alguns socos; desse modo, fiquei mentalmente pronto para isso. Estava pronto para redirecionar o soco daquele espantalho para meu ombro ou minha testa, como os livros me disseram para fazer, pois segundo eles o crânio é mais rígido, portanto menos vulnerável do que a mandíbula e o resto do rosto. Mas minha sorte era maior do que eu pensava, todos os ataques desferidos pelo monstro sem cabeça não me acertavam ou não alcançavam, então, numa descarga de adrenalina, pude ver Himitsu sobrevoar o peito do espantalho e me dando uma ideia.
Ouvi o som de meu pai sussurrando em meu ouvido algo sobre realizar o punho do leopardo e destruir o espantalho, por sorte, me lembrei que eu estava lendo sobre ele quando eu lia sobre kong-fu. Assim que o espantalho realizou o soco contra o chão, fechei as dobras dos meus dedos e desferi um golpe usando a palma da mão, um golpe que pegou parte da roupa do espantalho e, ao rasgar, liberou uma chuva de feno no local, assim melhorando seu taijutsu e derrotando o monstro que ameaçava a aldeia.

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Um belo dia estava nascendo, minhas capacidades de utilizar espadas cresciam, até que finalmente eu pude descobrir uma maneira que eu ainda não conhecia. Procurava em minha casa algo que pudesse me ajudar em lutas, algo que pudesse me ajudar a me tornar melhor. Foi então que descobri alguns papéis, amarelados pelo tempo, dentro de uma caixa. Eu não havia descoberto ainda qual seria meu elemento principal, mas aquele papel, que estava endereçado ao meu avô, continha um segredo que deveria ser guardado por mim, por ele e por todos que sucederem minha família, continha um antigo legado da minha família, família de minha mãe. O papel dizia que a cada 2 gerações da família, uma delas deveria domar um elemento diferenciado como principal, deveria domar o elemento das flores. Eu não sabia ao certo do que se tratava esse elemento, nem mesmo sabia que meu avô possuía-o. Eu segui então para o campo de treinamento, era o primeiro dos pergaminhos que treinaria, eu li o que dizia no primeiro passo da dominação: Consistia em se concentrar em flores existentes e controla-las de modo a torna-las móveis. Por sorte, eu vivo em konoha, e flores não faltam no local. Me sentei à beira de um lírio branco e me concentrei em soltar as pétalas: Sucesso. Continuei o treinamento calmamente para que eu tivesse 100% de aproveitamento do treino. O segundo passo do treino consistia em criar uma ilusão de pétalas, era o estilo mais fácil de se controlar, afinal, eu sabia utilizar o genjutsu de forma eficaz, era a única maneira de me defender de certas coisas: Mais um sucesso, como o esperado. O terceiro passo era um pouco mais complicado, obrigava que o garoto criasse pétalas de flor, era uma tarefa complicada de se realizar, mas em um golpe de sorte, o garoto se concentrou e, provavelmente por sua família, conseguiu cria-las sem problemas, dominando assim o elemento que sua família dominava.

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