O campo de treinamento possuía um aroma familiar, assim como todas as vezes que eu vinha aqui e sentia o mesmo cheiro de sempre. Não fazia ideia do que poderia ser aquilo, mas me sentia mais calma e concentrada ali. Já fazia tempo desde meu último treino, então senti que já era hora de vir até aqui e praticar um pouco. — Não há como fugir dessa porcaria de vilarejo sem ser forte o suficiente. — Era o que eu pensava, me motivando mais e mais à me tornar melhor.

Comecei liberando minhas asas, as mesmas asas que um dia pertenciam à minha mãe. Me pergunto se ela se sentiria orgulhosa de vê-las comigo ou preocupada que o seu fim fosse partilhado comigo. Com os ensinamentos de meu pai, a manipulação da forma já era fácil. As asas podiam se tornar quase qualquer coisa que eu quisesse, mesmo que houvessem lá suas limitações.

Comecei removendo um pedaço delas, tentando manipulá-lo à distância. O meu controle de chakra era bom o bastante para isso, mas ainda faltaria alguma prática. Passei alguns minutos tentando manipular um pequeno pedaço de carne e músculos, dobrando-o e moldando alguns formatos aleatórios. Foi então que desprendi uma grande massa de carne, jogando-a no chão. Isso iria me cansar mais tarde, mas não ligava. Me sentei próxima a grande meleca vermelha que jazia no chão e comecei a fazer o mesmo que fiz com o pequeno pedaço de antes.

Conseguia dá-lo a forma de outras coisas, como tentáculos, mas não seria muito útil utilizar a técnica daquela forma. Descobri então uma alternativa, desprender parte da minha kagune já pré-programada para adquirir aquela forma. Joguei mais um pedaço dela no chão, escondendo-a dentro do solo. Uma pedra foi atirada contra a armadilha, que se ativou com sucesso, prendendo a rocha e esmagando-a com fortes tentáculos.

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Usando os mesmos princípios da técnica anterior, desprendi parte da minha kagune e a deixei cair no chão. A manipulação de forma já não era grande coisa, então pensei no que poderia fazer agora. Uma muralha de carne poderia ser facilmente usada para defesa, além de poder servir para esconder minha armadilha de kagune, então foi logo no que pensei em tentar.

Andei um pouco até encontrar algumas árvores. Procurei logo de cara por um par, que não estivesse tão distante, uma árvore próxima da outra. A kagune se prendeu em ambas, se enroscando também no solo e subindo, criando uma película entre o caminho. A carne mole e fina não seria capaz de defender nem do vento frio de todas as manhãs.

A carne presa nas árvores evaporou, se desfazendo ao meu desejo. Um novo monte foi feito, um pouco mais espesso e resistente, prendendo-se no solo e nas árvores. A muralha de carne se formou mais uma vez, criando uma parede de carne e músculos entre as árvores. Ela me parecia mais dura do que a anterior, mas só havia uma forma de ter certeza. Retirei uma de minhas espadas da bainha, desferindo um golpe rápido e limpo contra aquilo, retalhando com certa facilidade os músculos que revestiam aquela defesa. — Tsc...ainda não está bom. — Me frustrei, fazendo com que a muralha sumisse mais uma vez.

Mais uma vez. Fiz tudo aquilo mais uma vez, tentando deixar a carne o mais rígida possível. Dessa vez eu senti que haveria sucesso, mesmo que fosse me desgastar mais rápido do que o esperado — exatamente como o pensado. Estava exausta, mas havia dado tudo certo, então decidi descansar um pouco antes de prosseguir.

HP: 250|300 CH: 175|225 Vel: 18m/s

Considerações:

Treinado:

Equipamentos:

BOLSA DE ARMAS[20]
Kunai: 04/04
Shuriken: 06/06
Kibaku Fuuda: 08/08
Hikaridama: 02/02
Kemuridama: 02/02
Fuma Shuriken: 01/01