A caminhada até o campo de treinamento perdurou por uns vinte minutos desde que saí do gabinete. Observei algumas pessoas e cumprimentei-as conforme passava pelas ruas de Konohagakure no Sato. Aquele seria um longo dia, pois muitos dos pergaminhos empoeirados que estavam em minha prateleira finalmente seriam abertos, e seu conhecimentos tomados por mim. O aprendizado de uma técnica nova sempre era excitante, mas também, monótono. A falha me decepcionava um pouco, mas nada que um único acerto não mudasse isto.

De toda forma, finalmente estava no campo isolado onde eu sempre treinava, sozinho, as técnicas que os pergaminhos me mostravam. Desta vez não foi diferente, uma técnica de suiton, melhor dizendo, um bunshin explosivo de suiton. Um tanto quanto diferente, mas interessante. E foi assim que meu treino começara. A princípio, utilizei do chakra para moldar um clone de água normal, que seguiu em direção a um dos bonecos de treino que tinham por ali, com o intuito de se explodir.

E o primeiro erro acontecera. O clone não explodiu, apenas se desfez em água, como se nada tivesse acontecido. Sequer aparentou ser diferente de um Mizu bunshin comum, o que me deixou totalmente chateado. Peguei o papiro de outrora e li seu conteúdo novamente, tentando adivinhar o que fiz de errado; repeti os selos, adicionei mais chakra desta vez, porém, um pequeno deslize: o chakra utilizado desta vez fora um pouco demasiado, e o clone acabou por explodir quase que instantaneamente. Suspirei, e parei para descansar um pouco, retomando o treino logo em seguida.

[...]

Algumas horas haviam se passado, e finalmente havia masterizado a técnica após dezenas de repetições. O clone manifestou-se perfeitamente, e explodiu com o comando que eu dei assim que chegou perto do boneco de madeira. A técnica estava masterizada.

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Ainda no campo de treinamento, decidi que era hora de praticar técnicas da kekkei genkai elemental que outrora transplantei em meu corpo: Mokuton. O pedaço de papel que eu tinha em mãos instruía-me do que fazer, o que era um tanto complicado já que nunca utilizei daquela habilidade desde que a adquiri. De toda forma, continuei com a leitura para gravar todo o conteúdo em minha mente, e por fim, reproduzi-lo.

Levantei-me, rápido, e caminhei em direção as árvores que ali estavam. Com um único selo, tentei reproduzir o que o papiro de outrora me instruiu, mas nada aconteceu: frustração. Infelizmente, eu não tinha nenhuma outra técnica daquele elemento, e portanto, só me restou continuar tentando reproduzir a técnica que eu treinava.

[...]

Algumas horas se passaram, e nada de uma árvore brotar do solo. A técnica parecia impossível, até para mim, um gênio. Ainda sim o repertório infindável do jutsu deixou-me completamente exausto. Se havia algo que eu queria fazer, era ir para casa, mas naquela altura, não poderia desistir, e portanto, continuei com o treino incessante do elemento madeira.

— Calor desgraçado. — reclamei, enquanto retirava a camiseta já ensopada de meu corpo. Meus músculos já estavam desgastados, e meu chakra quase esgotado, ainda sim, a técnica não se manifestava de jeito nenhum. Praguejei, e tateei o pergaminho de outrora, abrindo-o e lendo seu conteúdo novamente. A técnica não requeria muita coisa, ainda sim, era um tanto quanto frustrante de se reproduzir. — Talvez se... — ponderei, olhando para as árvores que ali estavam.

Um toque no solo e foi o suficiente, a técnica que não se manifestava, o fez de forma magnífica, e quase instantânea. A árvore, de forma abrupta, surgiu do solo, devastando tudo por seu caminho. Os bonecos de madeira foram esmagados, e as árvores ao seu redor, também. O jutsu estava masterizado, e com esse novo poder, parti.

HP, 1310, CK, 1715.

Spoiler: