Mais um dia começa nas terras do País do Fogo. O Sol marca sua presença com seus raios solares que começam iluminar cada canto daquelas terras que um dia já pertenceram a shinobis com grandes poderes e feitos. As cinco nações já voltavam a suas tarefas, e cada dia que passa, elas aumentavam cada vez mais suas capacidades e poderes militares, principalmente agora, como tempos sombrios iguais estes. Em breve, um conflito entre a folha e a névoa esta para chegar em seu auge, e todos os shinobis precisam estar preparados para qualquer imprevisto — Kira é um deles. Ele sente que a partir de hoje, a sua carreira como shinobi deve ser levada mais a sério, afinal, a qualquer momento, seu vilarejo pode ser alvo de ataque. Como obrigação, sua tendência é ampliar seus poderes para proteger o seu lar de ameaças externas.

Agora, tudo seria. O menino estava determinado e totalmente focado a treinar. Kira é uma pessoa que já se conhece e sabe suas qualidades e fraquezas — Até certo ponto. Como shinobi, ele já tem uma base em qual carreira de estilo de luta ele ira escolher. Seu foco sera em técnicas letais e rápidas. Por enquanto, Kenjutsu é o seu foco. Um estilo de luta que tem base como característica principal é a espada. Que sera sua arma e seu coração. Ele sabe que, este estilo é para poucos. Requer reflexos altos e instintos apurados — Algo mais de seu estilo. Antes de se aprofundar, ele sabe que, comparado a um ninja de classificação alta – mesmo o menor dos padrões – ele esta abaixo da média, em quesito de velocidade. Um dos atributos chaves para a construção de seu estilo marcial. O foco, por ora, é aprimorar este ramo, mas como proceder? Antes mesmo de por em pratica, o gennin procurou conhecimento nos livros da biblioteca de Konohagakure. Ele queria estudar um pouco sobre o corpo humano — Principalmente a parte dos músculos, das pernas, mais expecificamente falando. Também, procurou alguns instrutores da academia que trilham mais no caminho do Taijutsu, os pedindo instruções para aprimorar sua velocidade e ir além; eles o indicaram pesos de tornozelos. Estes tipos de equipamentos são pesadíssimo, mas totalmente úteis; a intenção em si era fazer o corpo se adaptar a este tipo de situação. No começo, era óbvio que se acostumar com este tipo de equipamento era difícil, mas, valeria a pena no final. De primeira, Kira ainda sentiria a dificuldade em  locomover-se, mas ao decorrer do tempo, a pressão do peso diminuíra lentamente, e, aos poucos a pessoa voltaria a sua velocidade base – adaptando-se, em outras palavras. Logo após largar o peso, como reação rápida, o soldado sentiu de cara uma grande diferença. Seu corpo estava mais solto, leve como uma pena

As duas semanas com os pesos passaram em um piscar de olhos, demorou, mas o Hatake conseguiu com muito esforço se adaptar com aqueles pesos. Nos quatros primeiros dias, foram difíceis para ele se acostumar, mas com o passar do tempo, ele conseguia suportar a pressão do peso. Era óbvio que o peso não era exagerado, era algo mais, “tranquilo’’ comparado por exemplo, aos pesos que os shinobis do Clã Lee utilizam. O peso era cinco kilos em cada perna, isso foi o que ele carregou por todo esse tempo. Após ter se libertado, ele glorificou, um grande alívio veio a tona após ter se livrado dos pesos. Ele sentia os resultados do fruto de seu treinamento vindo a tona, afinal, ele correu 20km diariamente por toda vila. Foi dificil, mas, conseguiu. Como teste, ele deu uma pequena corrida de volta para sua casa, notou que houve uma leve mudança, mas para ele ainda não é o suficiente.

Uma pausa de quatro dias aconteceu. Não demorou muito para o shinobi retomar a suas rotinas. Desta vez ele estaria ali para aprimorar seus reflexos e instintos. Para estimular  o seu treino, ele desafiou seu colega de classe — Hokö Ryukudan —  integrante de sua equipe, um rapaz também reconhecido como “Olhos Escarlates” que pertencente ao Clã Kurama. O treino basicamente consistia em uma espécie de corrida. Os dois corriam todos os dias por toda vila freneticamente. Nos finais de semana, a terceira integrante da equipe – Senju Aikyo – arquitetava armadilhas por todo o campo de treinamento para seus colegas, enquanto os outros dois teriam que achar uma maneira de evitar e escapar das sabotagem de sua colega, na intenção de aprimorar seus instintos e intuição. Nas duas primeiras vezes houve um grande conflito entre a dupla — Sempre quando um cometia erro,  insistia em culpar o outro. Apenas mais tarde realmente entenderam e reconheceram suas próprias falhas, e só depois, começaram a colaborar um com o outro, aprendendo a trabalhar em equipe. Pouco-a-pouco a colaboração dos dois foi melhorando. Aikyo ficava contente com o laço que estava sendo construído. A equipe de fato estava se transformando em uma família. E assim se seguiu por duas semanas.

O terceiro treinamento a ser efeito era algo um pouco mais simples, entretanto, mais difícil. Diferente do treino anterior, desta vez, Aikyo que acompanharia o menino de cabelos brancos no exercício. Os dois juntos, compartilhavam uma grande caixa e teriam que carregar em suas costas os dois ao mesmo tempo por todo o muro da vila. Detalhe, eles teriam que andar sobre os muros da vila, para se sustentar, eles manipulavam a energia do seu chakra na sola dos pés para se segurar e evite o seu encontro com o chão. O começo da caminhada foi difícil, mas no fim, conseguiram se aperfeiçoar. No fim do mês, o Hatake reconheceu e viu que seus esforços estavam sendo correspondido. Ele estava finalmente entendendo a importância de um treinamento.

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