A escuridão invadia a imensidão dos céus, o resplandecer de outrora se ofuscava na partida do grandioso sol. Sol o qual aquecia em seus fervorosos raios que partiam o universo entre combustões. Através de pensamentos ofuscados Shiroshi vagava nos arredores de seu vilarejo, já fora dos limites das muralhas, decisão um tanto quanto incomum tratando-se de regiões não supervisionadas por ninjas de alto escalão. Teoricamente um ninja comum poderia ser facilmente atacado nos grandes campos gramados ou nas densas florestas fechadas, mas não seria o caso do poderoso jovem, suas habilidades transcendiam os limites de um humano comum. Suas vestes negras ocultavam a presença do jovem na predominante escuridão daquela tênue noite, que agora se encontrava imóvel em meio à um campo aberto, frente às várias árvores – todas elas sequenciadas e equidistantes. Um cenário um tanto quando instigante para o misterioso garoto, sabe-se lá o porquê.
Se aproximou em poucos passos de uma das árvores, arrancou-a um monte de folhas guardando-as em um dos bolsos de seu sobretudo, restando apenas uma folha na palma de sua mão direita. Shiroshi estava decidido, seu objetivo era alcançar o que seus pressentimentos e anseios apontava; concentrou então uma corrente de chakra que se estendeu por todo seu braço dominante e alcançou sua mão transpassando para a folha que em sua mão residia. Resultado esperado, assim como na academia ninja, a folha se amassou como se os raios já lhe fossem propriedades – o que não divergia da realidade. Dessa vez não tratava-se de um teste de afinidade elemental, pois nem mesmo se tratava dá árvore especial para tal, seu objetivo era expurgar algo que lhe sabia existente através da liberação básica de chakra elemental, que já em certa magnitude, emana sua natureza sem necessidade de papéis especiais. O jovem retirava gradativamente as folhas em seu bolso e continuava numa constante transmissão de chakra até sua palma, alternando entre as tentativas a frequência de chakra e buscando o sentimento e presságio que o incomodava a tempos. Minutos se passavam e todas suas tentativas acabavam em folhas amassadas pela natureza dos relâmpagos, resultando num momentâneo pico emocional; o garoto arremessava todo o montante de folhas contra o nada, fazendo surgir daquele movimento um relàmpago que decepava a árvore em sua frente, que desmoronava causando certo estrondo. Poeira era erguida e incontáveis folhas eram esparramadas pelo solo. Notando seu visível descontrolar, o garoto buscou ares em sua mente para que conseguisse se calmar, voltando seus pensamentos para o mais belo rosto já formado na humanidade.
“Reika...” - se perdeu em pensamentos que logo amansaram seu coração, fazendo com que seu chakra fluísse normalmente.
Olhos fechados, punhos cerrados, o garoto suspirou e arqueou sua coluna para trás, abrindo assim seus olhos observando a imensidão do céu negro que o cobria. A escuridão era imensa mas o mínimo de luz era suficiente para se destacar dentre tanto negridão. A lua resplandecia seu luar gerando alguns feixes de luz naquele campo obscuro, fazendo com que o jovem pairasse em pensamento do quão grandioso seria as chamas do sol, para que mesmo em sua ausência, iluminasse indiretamente o planeta. O olhar do jovem descia ao horizonte e ao longe avistava algo brilhante em um montante de poeira, fazendo-o se aproximar curiosamente. Tratava-se de um feixe luz sobre uma folha, provavelmente trazida ao chão pela queda de outrora. Algo invadia o ser de Shiroshi ao fitar aquela folha, o chakra do jovem começou a borbulhar e inesperadamente ao acatar da folha, imediatamente, houve uma combustão. Fogo surgia no corpo daquela folha, incinerando-a; apontando assim o que tanto incomodava o garoto, uma segunda natureza elementar: as chamas.
Surpreso, o rapaz tratou de apanhar mais um montante de folhas para que pudesse colocar à prova o que acabara de acontecer. Mas antes que pudesse concentrar todo seu chakra, todas as folhas se incineravam em instantes. Era hora, a madrugada alcançava o garoto juntamente da satisfação. Um novo meio a suporte de sua maestria com o ar surgira e apesar de ainda não possuir técnicas com chamas o garoto tinha certeza de que lhe seria muito útil. Recolheu-se e caminhou até a entrada do vilarejo da folha se dirigindo para seu repouso. [...]
A passagem das estrelas se mostrava rápida e não atribuía descanso algum para o garoto, que por sinal, dormira por apenas duas horas. Olhos cansados, mas nada que uma manipulação de chakra e um café não resolva; seu ponto havia sido desvendado, o incômodo de outrora havia desaparecidos. Com sua mão estendida o garoto repetia o mesmo fluxo de chakra da madrugada passada e faíscas de chamas alternavam na existência e inexistência. Shiroshi não as dominava e nem se tornara um perito com o fogo no simples descobrir de sua possibilidade. A capacidade de usar não se iguala ao ato de utilizar, o jovem não possuía capacidade alguma em materializar chamas através da manipulação ou utilização de jutsus, o que frustrava o – talvez ansioso – garoto de certa forma. Não suportava agonia, sentimento insuportável visto que a dor o abandonara. Shiroshi caminhou inquieto em direção ao quarto de amontoado de livros e pergaminhos, ansiava por técnicas e meios para utilizar e aprender a manipulação das chamas. Reboliços em sua mente o confundiam em meio à sua procura, enquanto afundava em suas lembranças sobre onde poderia encontrar possíveis escrituras sobre as técnicas das chamas – afinal, o jovem já havia averiguada o título de todas as várias centenas de livros e pergaminhos daquele quarto empoeirados.
Poeira revoou no ambiente, para uma pessoa comum seria possível permanecer por mais tempo naquele quarto abafado mas o garoto ansiou e procurou por horas pelos pergaminhos. Talvez a ignorância de Shiroshi causara isso em tempos passados, mas incontáveis pergaminhos eram encontrados, todos eles discorrendo sobre possíveis técnicas das chamas, porém, vários deles estavam deteriorados pelo descaso com certos conteúdos que um dia achou ser inútil. O jovem provava suas consequências e em suma achara apenas sete pergaminhos, em cada um deles continua a dissertação, teoria e utilização de técnicas elementares envolvendo fogo. Por mais enfurecido que estivesse, seu foco não era dispersado; sete técnicas elementares, de graus variados, eram suficientes para iniciar seu aprofundamento nas peripécias das chamas.
Antes de tomar qualquer ação, após separar os pergaminhos desejados, o garoto tratou de organizar e limpar toda a poeira que impregnava aquele local, para que se tornasse ao menos habitável dentro do mesmo. Concluída a limpeza, o garoto se enxaguou rapidamente e se vestiu adequadamente para um dia – ou talvez mais - de treinamento intensivo, pois por mais inteligente que o garoto apresentasse ser, alguma dificuldade se mostraria efetiva naquele aprendizado. Por fim, Shiroshi se ausentou de sua residência e caminhou até a saída de seu vilarejo, evitando qualquer desavença ou contratempo em seu percurso, sejam eles positivos ou negativos.
Minutos de caminhada nada exaustiva se passaram, pessoas o reconheciam por sua fama heroica e extensiva, mas o garoto não tratava além de acenos momentâneos. Atravessou sem problema algum os limites da aldeia e logo se encontrou no mesmo campo aberto de madrugada anterior; campo gramado e repleto de geada, diversas árvores separadas e incrivelmente equidistantes. Não atingido pelo clima, o garoto se sentou ao ar livre e esparramou os pergaminhos pelo chão, abrindo somente um deles.
“Liberação de Fogo (火遁, Katon; TV Brasileira "Estilo Fogo") é uma das cinco áreas elementares básicas de transformação da natureza. Ele é executado ao moldar chakra superaquecido dentro do estômago antes de soltá-lo pelos pulmões e boca.”
A introdução era a base para que o garoto pudesse desenvolver suas capacidades com o fogo, o primeiro realizava esse primeiro passo, onde instruía a realização de uma sequência de selos, todas elas tendo o selo Tigre em comum. Dissertavam sobre uma finalidade simples, na qual se baseava em amassar chakra no estômago e dispersá-lo através da boca liberando-o em forma de chamas. A manipulação e variação das técnicas aconteceriam após ou durante a liberação, sendo a desse pergaminho, simples. O usuário teria de realizar o processo base para expelir chamas pela boca, assim como os selos, e através da sua vontade, liberar uma quantidade massiva de chamas em forma de um dragão.
Shiroshi então se preparava, sua inteligência anormal permitia que o garoto decorasse em poucos segundos todo o conteúdo do pergaminho, assim como sua essência por sua notória
habilidade em ninjutsus. Se posicionou novamente próximo à uma árvore isolada, aparentando até mesmo um dejavu, se concentrou e realizou numa velocidade absurda os selos necessários. — Carneiro, cavalo, cobra, dragão, rato, boi e... tigre! – repedia arduamente enquanto realizava os selos. Não precipitava nenhuma ação, seus selos eram seguidos apenas pela concentração de chakra que era manipulado através dos selos ninshuu. Realizou a sequência de selo por volta de duzentas vezes, a qual não demorou tanto quanto usualmente demoraria, visto que o jovem demandava de uma velocidade incrível na realização dos selos. Os selos já eram praticamente íntegros aos movimentos de Shiroshi, realizava-os como se fosse um hábito e não um ato. Agora o passo que o levaria para o definitivo, o jovem sequentemente aos selos amassava chakra em seu interior inchando sua caixa torácica, mas nada além de uma dispersão em cinzas era visto; isto pois o astuto garoto tratava de se acostumar com o procedimento para que se adiantasse nas técnicas seguinte. Seu chakra se mantinha, visto que a técnica não era concluída. Estava finalmente pronto para a conclusão, o jovem se posicionava visando a árvore à sua frente, realizou os selos necessários, expandiu seu tórax enchendo-o de chakra e através de um sopro corrido de energia ocorria uma liberação de chamas incrível que se expandia em forma de um dragão, devastando não só a árvore à sua frente e sim boa parte do campo à sua frente. — Katon: Karyū Endan...? O poder devastador das chamas me fascina. – comentava perante ao resultado da técnica. — Se eu não me engano essa técnica é uma das mais básicas dentre as que eu obtive. Talvez as consideradas grau A não sejam tão simplórias. – concluía perante a conclusão da sua nova técnica aprendida
Ainda não era o suficiente, tratava-se de sua primeira técnicas, mas obviamente as próximas que demandavam do mesmo grau de dificuldade seriam relativamente mais fáceis de serem executadas, já que a capacidade de amassar chakra e liberá-lo já fora dominado por Shiroshi, tendendo a ser cobrado apenas dos selos e da variação de cada técnica. Estendeu outro pergaminho pelo gramado, a temperatura do local aparentava cair cada vez mais, se aproximando dos sete graus Celsius, molhando superficialmente a maioria dos pergaminhos com a geada constante. Sentou-se novamente ao chão e leu repetidas vezes o conteúdo do mesmo e notou tratava-se da mesma situação da habilidade anterior, contudo agora as chamas se dividiam em várias cabeças de dragão. A potência e devastação demandaria da mesma magnitude? Com o conteúdo já marcado em sua mente o jovem se esgueirou até outra região, longe o bastante para não atingir os pergaminhos, visando novamente outra região com árvores equidistantes. Posicionou-se, estendeu suas pernas e com suas mãos hábeis realizou o selo necessário, que dessa vez encerrava-se no selo Tigre. Seria relativamente fácil, tratou de praticar algumas vezes a habilidade, amassando chakra e o dispersando, materializando a técnica em sua mente. Não demorou muito e jovem fitou seriamente o horizonte e ao realizar o selo do tigre anunciou. — Façamos da maneira antiga... Katon: Ryūen Hōka no Jutsu! – gritou já expelindo de sua boca uma saraivada de rajadas flamejantes, cada qual formando uma cabeça de dragão que avançavam ferozmente em direção ao horizonte, perfurando e incendiando o caminho traçado.
Estava satisfeito com seu progresso, sua inteligência e habilidade em ninjutsu notoriamente o ajudavam seu progresso perante àquelas técnicas. Serenamente o garoto apenas se dirigia até os pergaminhos, permaneceu em pé e recolheu o pergaminho que seria o próximo alvo de leitura. Dessa vez tratava-se de uma técnica um tanto quanto variada, mas a sua magnitude era menor, porém mais complexa; o usuário expeliria projéteis de fogo e os manipularia para avançar entre shurikens arremessadas pelo próprio utilizados. A leitura se estendeu, a complexidade da técnica se aprimorava levemente junto à sua prática que também se complicava. A quantidade de selos também se estendia e resultavam num total de sete, aumentando também o tempo de formação da sequência. O jovem então, se preparou e ao decorar todo o conteúdo do pergaminho, se prontificou a praticar a sequências dos selos; rato, tigre, cachorro, boi, coelho, tigre e macaco. Foram inúmeras realizações, as quais demandavam apenas da concentração de chakra e nada de materialização de chakra. Suas mãos chegavam a adormecer e provavelmente emitiriam enormes dores – o que não era efetivo, devido a inata capacidade indolor do garoto, mas por fim o garoto dominara a sequência com perfeição excelência. Shiroshi suspirou e mirou o horizonte, percebia as áreas devastadas pelas técnicas de outrora e preferiu treinar naquela direção, visto que a técnica não media magnitudes de destruição e sim controle das chamas. Realizou os selos necessários, estufou seu pulmão e assoprou uma massa de fogo, seguidas pelo rápido apanho de cinco shurikens que são arremessadas por dentre a materialização de fogo. O projétil de fogo se divide no mesmo número de shurikens e se prende às mesmas, seguindo-as, gerando um efeito de shurikens flamejantes. As armas de metal percorriam vários metros, atravessando e incinerando o que sobrara das árvores. Estava satisfeito novamente, por um momento duvidou da capacidade de executar a técnica, mas sua genialidade era notória; eletrizou as shurikens ao longe e as trouxe de volta através da manipulação elétrica, guardando-as em sua respectiva hip-pouch. — Isso será bastante útil junto às eletrizações das minhas armas, hehe. – comentou aparentando relativa alegria e contentamento, retornando em seguida para o montante de pergaminhos.
O jutsu seguinte seria fácil comparado aos outros, tratava-se de algo que o garoto já praticamente dominara. A leitura do pergaminho referido não foi prolongada, afinal, a técnica demandava do simplório e já dominado: selo Tigre. Técnica a qual consistia na liberação de chamas através do amassamento de chakra, contudo, manipulando-o em forma de um vórtice que se expande em altura, largura e espessura durante seu trajeto. O garoto se empolgou com as dimensões e descrições da habilidade, pois seria de grande ajuda uma técnica de tamanho alcance e abrangência, caminhando rapidamente para o local já incinerado. Shiroshi se prontificou novamente, cerrou seus punhos ao notar que talvez a fadiga se aproximasse e rapidamente ao retomar das mãos, realizou os selos necessários, arqueou sua coluna para trás enchendo-se com chakra amassado, e ao retornar liberou-o com um contínuo sopro que formava chamas; chamas as quais contornavam em um movimento de translação com avançado, criando uma espécie de vórtice que crescia em seu avanço, causando assim, uma devastação ainda maior no rumo visado. Incrivelmente podia se notar um sorriso emanando do rosto de Shiroshi, que aparentava visivelmente sua felicidade perante às suas técnicas dominadas.
Caminhou então, de volta para os três pergaminhos restantes, acatou um com seu olhar afiado, abriu-o e certificou-se de ser a técnica desejada; o jovem já estava se acostumando com esse processo, mas a ansiedade o tomava à cada lembrança dos próximos dois jutsus à serem aprendidos. Não se dispersou em pensamentos e manteve seu foco no presente e pôs-se a ler todo o conteúdo do pergaminho, incluindo a teoria, a explanação, o uso, os selos e a descrição. A técnica era denominada de Katon: Benijigumo e consistia na liberação de uma rajada de chamas de maneira tradicional, que por sua vez, cercaria o inimigo e em uma última liberação formaria uma aranha de fogo, passível de movimentos ofensivos. Shiroshi se alegrou novamente ao ter por completo sua mente, o pergaminho da técnica, afinal, seu uso em estratégias e em situações adversas é extenso. Um leve e talvez irônico sorriso se abria em seu rosto, enquanto caminhava para o local de praxe o rapaz realizava freneticamente a sequência de selos aprendida: tigre, cavalo, rato, cão e tigre. Nada que fugisse do comum, a escrita que redigia a frequência do selo tigre não era errônea e tudo cooperava para que as sequências se tornassem cada vez mais fáceis e comuns para o já aprendiz em técnicas de fogo. Ao chegar no local, realizou mais algumas vezes os selos e dessa vez, sem muito preparo, expeliu da maneira base as chamas pela boca, que através dos selos antes feitos, eram manipuladas em uma área circular e que logo dava origem à uma grande aranha flamejante que aparentava caminhar ao comando do jovem. Sorriu novamente, a técnica o impressionava. Desfez as chamas manipuladas através do selo do tigre e caminhou pensante em direção aos dois pergaminhos restantes.
Diante deles o garoto apresentou outra feição, era notório que os dois pergaminhos foram deixados por último propositalmente, algo os diferenciava dos demais. Sim, os dois tratavam-se de habilidades conceituadas como grau A, o que certamente certificava seu grau elevado de dificuldade, assim como grande poder e magnitude. Shiroshi tratou de se sentar e pegar os dois pergaminhos, abrindo-os paralelamente, iniciando assim uma leitura que com certeza se estenderia além do comum. O olhar do ninja desliza por entre as escrituras do primeiro pergaminho, aos poucos compreendia a função da habilidade, a magnitude e potência das descrições apresentavam o assustava e acima de tudo, o alegrava. Durante toda a leitura um sorriso permaneceu em seu rosto, leitura à qual foi detalhada e aprofundada. Concluiu então: a técnica se manifestava ao redor do usuário em forma de chamas espirais que sobem ao alto, formando um incrível turbilhão flamejando ao redor do manipulador, formando assim uma espécie de defesa e que além disso, pode ser manipulada através das mãos do criador, podendo ser lançada em direção a alvos. Era notável a magnitude e potência do jutsu pela própria descrição, além da diferenciação nos selos que não possuíam o tigre sem sua formação; além de que a técnica surgia não pelo amasso de chakra e sim pela manifestação e materialização externa. Seria um desafio à altura para o garoto elite de Konoha, sua determinação e objetivo sobrepunham qualquer tipo de adversidade. Iniciava sem delongas a leitura do próximo pergaminho, que por sinal também portava uma habilidade graduada como A e muito peculiar. No decorrer da leitura o jovem notava que a mesma não expelia chamas propriamente ditas e sim uma cortina de fumo densa, fumaça muito quente que causa queimadura ao contato. De acordo com a descrição lida pelo jovem, a técnica cobre uma vasta área e em sua constituição pode-se ver pequenas chamas, podendo ao comandar do usuário, incendiar toda a área coberta pela fumaça. Algo interessante de sua formação é que não apresenta nenhum tipo de necessidade de selos de mão, sendo formada apenas pelo expelir do fumo, o que então dificultaria a realização da técnica.
Shiroshi estava pronto para seu árduo progresso, seu chakra se esvaia pelo gasto constante das técnicas aprendidas e agora precisaria avançar ainda mais em rumo a técnicas mais avançadas. Os dois pergaminhos estavam em forma de réplica na genial mente do jovem, que então caminhou para um novo local, este livre de qualquer devastação ou incêndio. Era notório que o garoto ansiava testar a potências das duas habilidades, antes mesmo de dominá-las. Iniciou seu progresso realizando os selos apresentados na primeira técnica de turbilhão de fogo, denominada Katon: Kaen Senpū. Macaco, pássaro, cão e carneiro, era a sequência de selos de mão que eram então repetidas por Shiroshi. Não seria necessário comentar, mas o esforço do garoto era incrível, quantidades imensas de suor começavam a escorrer por todo o corpo do jovem e suas veias iniciavam processos de dilatação. A fadiga finalmente alcançava o garoto, assim como a madrugada daquele extenso dia. Mas como antes dito, nada impediria o progresso do jovem que continuou freneticamente o processo de formação de selos, que por mais simples fossem, demandariam da extrema perfeição para que a técnica fosse efetuada. Ao estar com os selos impecáveis em sua mente e em suas mãos o jovem se dispôs à realizar a técnica. Os selos eram formados com grande concentração de chakra, o garoto realizava-os em milésimos de segundo e permanecia imóvel emanando chakra através do selo final: carneiro. Chamas e faíscas se formavam em uma rotação ao redor do usuário, partindo solo, elas partiam de tênues para concretas e começavam a subir ao redor de Shiroshi em movimentos translacionais. As chamas se ergueram e a visão já não alcançava mais o horizonte, somente a vermelhidão rubra das chamas podia ser vista dentro daquela estufa, que incrivelmente não machucavam o usuário. Em momentos comuns o garoto estaria em ápices de felicidade, mas a fadiga o debilitava cada vez mais pelo consumo de chakra, sendo obrigado a partir imediatamente para a realização da técnica seguinte. O jovem então concentrou bastante chakra em seu estômago, inclinou-se para trás e ao retomar da posição expeliu seu chakra para fora de seu corpo. Fracasso. De sua boca saíram somente chamas; chamas fracas por sinal. Por mais cansado que Shiroshi se encontrasse o mesmo não poderia se dar por vencido. Reconheceu sua falha assim como sua fraqueza em não realizar a técnica de maneira perfeita e convicta, partindo assim para uma nova tentativa. Seus olhos cerravam ao luar, sua mão trêmula formava o selo do tigre para maior concentração, uma quantidade maciça de chakra era acumulado gradativamente em seu interior. Imaginou o inteligente garoto na consistência da fumaça e da sua possível divergência das chamas, tratou de então após a análise, não amassar tanto o chakra como de costume e o expeliu. Uma rajada contínua de fumo era então liberada pela boca de Shiroshi, rajada à qual não aparentava parar nunca. A cortina de fumo flamejante invadia quase o campo todo incinerando grande parte das árvores dali.
— Hehe... Ainda bem que não estou em uma floresta, se esse fogo se alastrasse o Hokage iria querer minha cabeça e ainda me deserdaria o Hiraishin. – comentava em meio a suspiros ao cair no que restava do chão gramado. Shiroshi estava contente, nada mais seria necessário naquela instância, agarrou os pergaminhos já presentes na mente do mesmo e os incinerou, retornando sem seguida para o interior do vilarejo e em seguida para sua casa.
-> 300 palavras para aprendizado do segundo elemento.
-> Total de 3702 palavras
-> +2 pts em Ninjutsu treinados. Serão realocados, já que Nin está cheio.
-> Técnicas Treinadas no spoiler.
-> Link Compra das técnicas: http://www.narutorpgakatsuki.com.br/t49075-c-t-nem-enche
-> Sorry pelo bug os
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