Caminho Eremita
Requerimentos: 4 Stamina, Centro de Energia Natural & Pacto de Sangue ou Poder das Florestas.  
Recompensa: Habilidade Secundária: Senjutsu.

O sonho que eu estava tendo era certamente interessante, cheio de cores vivas, imagens absurdas e uma liberdade que eu não costumava sentir. Parecia, infelizmente, que tudo me devia algo e eu devia algo a tudo ao meu redor. Isso me acorrentava a esse mundo, impedindo-me de ser livre. Pouco tempo depois de ter acordado, embora tenha permanecido deitado e de olhos fechados, uma águia esperava pacientemente na na janela. Talvez apenas vinte minutos depois notei-a ali, que foi quando abri meus olhos preguiçosamente enquanto minha mão esquerda protegia minha retina. O sol estava à posto.

Subi o vidro pela maçaneta e retirei o pergaminho que encontrava-se na pata da ave. Lá dizia que eu devia revisitar a Anciã para que eu pudesse desenvolver alguma nova habilidade. Nesse momento, ao ler a palavra "habilidade", foi quando relembrei algo que aprendi a algum tempo atrás, a energia da natureza, cuja utilidade ainda me era muito incerta. Parece-me que eu teria o que fazer por algum tempo. Mesmo que não fizesse tanto tempo assim que eu fui até a grande montanha, recordar o caminho era algo praticamente impossível. Pela primeira vez iria utilizar a convocação e ir com o pássaro de nome Garuda. Mordi meu polegar, ceifando um pouco de sangue dele. Em seguida, fiz os selos de mão e, em local aberto, bati com a mão exalando meu chakra: uma grande fumaça aparecia e logo se dissipava, revelando uma imponente águia dos céus.

— Meu nome é Feitan, Garuda. Leve-me até seu mestre, o grande Ancião. Temos assuntos a tratar. — Acho que eu não era muito bom em ser gentil com as palavras, porém ele logo reconheceu a ordem e nós voamos em uma velocidade absurda pelos céus. Em pouco tempo estávamos no local desejado e de frente com aqueles que ajudamos pouco atrás.

• Ativação da redução de posts para 5: aqui.
  
• Post número 1.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 304.

Armas:

Invocação:

Feitan HP 680/690 CK 940/1040
Garuda HP 700/700 CK 600/600

E lá estava ele. O líder daqueles ainda permanecia com a asa ferida e enfaixada, sendo bastante visível sua dor. Talvez eu realmente devesse tê-lo ajudado; infelizmente meu condicionamento em lutas não me deixara. A questão principal é que o fato de eu ter os ajudado me rendeu grandes recompensas. Possuo uma kuchiyose formidável e, como se não bastasse, parece-me que iria aprender alguma coisa. Pouco depois de fitar a ave, ela me indagou sobre algo chamado senjutsu. Antes de qualquer coisa, dispensei Garuda para que fizesse o que quiser.

— Senjutsu... não sei se faço ideia do que seja. "Técnicas sábias" não me parece fazer muito sentido. Seriam técnicas inteligentes e úteis? — nesse momento, minhas mãos dançaram rapidamente para performar alguns selos, ao passo que o punho esquerdo se deslocou para uma kunai, em seguida produzindo uma poderosa aura alaranjada na arma. Era necessário demonstrar, não? Meus olhos já haviam localizado uma cobra mediana que cruzava as rochas da montanha, perto de nós. Disparei a kunai que cortou o ar em velocidade absurda, partindo as pedras no meio e estraçalhando o réptil. Imaginei, claro, que por serem águias, cobras não eram bem-vindas aqui.

— Energia natural é algo familiar. Passei muito tempo sentindo isso. Existe alguma ligação sobre isso? — obviamente eu estava me emburrecendo para parecer agradável, utilizando-me, claro, da ironia. A frase da águia maior conectava as duas coisas claramente. Enquanto dizia isso, buscava o meu projétil intacto.

• Post número 2.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 234.
  
• Acho que seria nice a questão de explicar ''ser calmo!!!!!'' e esquecer por enquanto ninjutsu. Só uma dica. c:

Armas:

JUTSU:

Feitan HP 680/690 CK 915/1040

Obs:

Aquelas explicações pareciam-me vagas e inesperadamente difíceis de serem engolidas. Me passava uma sensação de prisão e de inadequação por algum motivo. Claro, me referia à última parte sobre ser calmo e paciente. A primeira foi relativamente interessante de ser ouvida, afinal quem não iria querer tornar-se mais poderoso em sua principal especialidade? Eu gostava muito e primava pela minha capacidade em ninjutsu, somente a remota possibilidade de torná-los ainda mais poderosos me enebriava de tal modo que meus olhos brilhavam. Enfim, precisava esvaziar minha mente. Já sabia do que se tratava, ou ao menos tinha noção. Os longos treinos anteriores acerca de sentir a natureza e me tornar um deveriam retornar à minha memória, tanto espiritual quanto física.

"Tem que ficar totalmente imóvel e ter paciência."

Respirei fundo, sentei-me em posição confortável, como na yoga, e exalei o ar junto com minha insatisfação. Passei a tentar relaxar: sentir meu corpo, minhas funções vitais, os sons dos insetos próximos, o tamborilar do vento que açoitava nossos corpos nessa elevada montanha. Tudo parecia aos poucos se encaixar, por mais que estivesse demorando. Assim como antes, a natureza parecia ficar cada vez mais visível e audível, por mais que meus olhos estivessem fechados. E assim foi. Talvez duas horas depois eu poderia sentir-me completamente diferente de quando cheguei. Muito provavelmente minha grande inteligência, além de longos treinos para dominar os princípios da energia natural anteriormente, facilitou essa reimersão nesse conceito de arte.

• Post número 3.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 240.
  
• Eu tô acelerando, narrador, por dois motivos: 1. São apenas 5 posts necessários (redução de quest) e 2. Diferente do Naruto e tal, ele não tô fazendo a quest de aprender isso ''do zero''. Já temos a qualidade e tal. xD Aí não julguei tão necessário discorrer tanto sobre o processo inicial!!!!! Qualquer coisa, é só falar.

Armas:

Feitan HP 680/690 CK 915/1040

Quando eu finalmente parecia conectado com a natureza e sentia minha crescente vitalidade e energia galopante, fui acordado do estado de sinergia e contemplação; a anciã acertou minhas costas num golpe rápido. Suas próximas palavras me deixaram em relativo pânico: — Morrer? — fazia algum tempo que eu não sentia muito bem esse tipo de sensação.

Não a comum sensação das pessoas, aquela de tentar escapar, sobreviver e relembrar o que não viveu. A minha era algo completamente distinta. A falta de controle sobre a situação que culminaria no meu óbito era o que desencadeava a tamanha repulsa e medo. Morrer lutando, por exemplo, era-me algo alegre e feliz. Eu tinha controle sobre essa situação. Mas não agora. Um deslize e eu morreria? Um pouco mais que um deslize? Ou talvez se eu exagerar o dobro do que eu fazia? Fui tomado por muitas dúvidas nesse momento.

No entanto, não me pareceu certo compensar a falta de informação com perguntas objetivas, afinal eu precisava recobrar e manter a tão necessária calma. Tentei encarar da melhor forma possível, mesmo não estando acostumado a não ter certeza, e voltei à postura que havia me submetido por horas. Até então eu estava apenas sugando a energia natural e me tornando um, sem me preocupar em sentir meu fluxo de chakra sendo coagido na mistura. Conforme consegui manter minha mente limpa, relembrei as palavras da águia anciã que me eram pertinentes: "complete as lacunas", "não deixe-a possuí-lo''.

E assim foi. Gastei algum bom tempo sentindo o meu fluxo de energia fluir, sentindo-a ser aos poucos alterada pela energia natural que emanava de todo lugar que se possa imaginar. Cada vez era mais fácil enxergar isso, e, claro, senti-la com mais intensidade e clareza. O balanceamento, com o passar do tempo, tornava-se algo gradualmente mais rápido e estável, porém eu nunca sabia se, novamente, um pouco mais do que eu julgava certo ocasionaria na minha morte. Era exatamente aí que eu estava emperrado, pois não sabia o conceito de não deixar-me ser possuído aplicado à realidade do senjutsu. Após muita luta e dedicação, como num golpe de misericórdia, reuni minha coragem e olhei para minha mestra em busca de aprovação ou decepção; as pálpebras se abriam lentamente enquanto talvez fosse possível ver algo distinto do usual ali.

• Post número 4.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 382.

Armas:

Feitan HP 680/690 CK 915/1040

Meu olhar interpelado sem confiança foi imediatamente notado pela ave anciã, que tripudiou-o com palavras ásperas, porém de forma suave. Tomei aquilo como lição de que seria necessário compreender mais sobre a união das energias que compõem o senjutsu, sentir ainda melhor o que significava a natureza em si e, também, tomar nota do que significa morrer. Só assim eu estaria apto a desligar-me dos preceitos carnais que me prendiam a não evoluir e ser calmo o suficiente para domar essa habilidade. Destarte, comecei. Levantei-me, estiquei-me e suspirei longamente. Meus olhos percorreram os céus daquela montanha, que agora pareciam tão mais nítidos e limpos que me causou uma sensação muito grande de conforto. Nunca havia sentido isso; provavelmente, era a ação da energia natural. Parecia-me uma droga.

Sentei em postura adequada e comecei a retornar ao estado de calmaria profunda, não demorando muito para que isso fosse atingido. Restava evoluir, transpassar os limites. Meu fluxo misto de energia, chakra e natureza, parecia mais um pequeno riacho muito, muito calmo, mas que ainda era possível ouvir o pequeno e constante barulho do choque com as pedras no seu leito. Já havia notado que deveria transformar isso em um rio completamente estático, calmo — em que apenas o zumbido dos meus próprios ouvidos eram audíveis. Aos poucos isso foi se tornando realidade, ao passo que a natureza estava cada vez mais perceptível para mim. E em todos os sentidos. Lembro-me, também, que no começo do aprendizado sobre o sumo aqui principal nada parecia acontecer e isso simplesmente não existia.

Quando enxergamos as coisas de outro modo simplesmente descobrimos outro mundo. O ambiente era vivo. E eu também. Nos devaneios inconscientes dessa meditação, por entre as horas que escorriam sobre nós, a morte finalmente deixava de ser um empecilho. Eu não era mais agente passivo do meu destino. A energia natural entrava no meu fluxo apenas se eu quisesse, e, querendo, eu queria. Sabia o quanto me fazia mal, e o quanto fortalecia meus sentidos. De súbito, seguro de mim e com confiança suficiente para atravessar o mundo, levantei-me e fitei a ave anciã. Eu estava completamente diferente. Ao longo das semanas descobriria por mim mesmo o que eu poderia fazer. Caso tudo realmente estivesse terminado, bastava retornar e despedir-me, agradecendo a oportunidade.

• Post número 5.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 355.
  
• Ah, já fiz milhões de outros posts em On pra adiantar minhas paradas. Pfv n pede outro post DSUADHU (só fiz isso pq tu falou que n ia alongar, mas qualquer coisa, refaço tudo rsrsrs)

Armas:

Feitan HP 680/690 CK 915/1040