Requerimentos: 2 Ninjutsu, 1 Inteligência & 2 Stamina.
Recompensa: 1 Pacto de Kuchiyose.

Eram talvez quatro horas da tarde, à julgar pela incidência de luz solar e o frio acalentador. Inspirei profundamente e deixei-me cair na cama que ali estava diante de meus olhos. Mas, ao fechá-los, bateram na porta e tiraram meu pequeno tempo de conforto. Coloquei um pirulito hiperaçucarado na boca e resmunguei mesmo antes de ver quem era. — Um subordinado do Raikage... —disse, baixinho, completamente inaudível. Aparentemente, para ser chamado em fim de expediente, não seria uma tarefa fácil. Suas vestes estavam normais, seu cabelo também, e a vila parecia a mesma de sempre. Talvez fosse algo externo.

— Sim, claro. Estarei lá o quanto antes. — Prestativo, arrumei as duas únicas coisas que queria levar comigo, dez kunais e minhas correntes Trial Chains, e parti para encontrar o líder da vila. Chegando lá, fui informado que deveria ajudar as parceiras rapinas de algum problema. "À seu dispor", pensei. No entanto, claro, por ser uma pessoa tão irônica, era melhor não exprimir tons como esse naquele ambiente. Dei o sinal para a ave que poderíamos ir e que eu estaria completamente cooperativo... não sabia ao certo, ainda, se ela me entenderia ou como seria feita essa comunicação. Mastiguei mais algumas balas e acenei para os que ali estavam. Provavelmente eu estaria fora por algum tempo: não sabia se isso era bom ou ruim.

• Redução de quest para 5 posts: aqui.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 224.

Armas:

Item:

Feitan HP 640/640 CK 1040/1040

Uma vez que a ave esticou suas asas, entendi perfeitamente que era para montar nela. Só não imaginava que ela seria tão rápida. O vento surrupiava minhas vestes e meu cabelo numa velocidade ímpar. O ambiente parecia fantasmagórico de cima, pois as nuvens encobriam boa parte da vila, deixando uma visibilidade muito baixa. Uma das mãos aparava o vento que chicoteava meus olhos, mas eu estava contente. Nunca imaginei que voar, no sentido literal, pois como ninjas estamos acostumados a grandes saltos e grandes feitos, seria tão emocionante. Será que seria possível conseguir algum pacto de invocação com esses seres? A imponência, velocidade e precisão deles definitivamente me invejavam e atiçavam minha curiosidade.

Horas depois dessa calmaria, chegamos numa montanha desgastada pela hostilidade e pela ganância de sabe-se lá quem. Senti, de imediato, uma curiosidade misturada com insatisfação. Animais, queiramos ou não, são muito mais puros e dignos da vida que os humanos, principalmente shinobis. Estes, incluindo a mim, são capazes de qualquer coisa. Andei pelo local e observei o estrago que havia por ali, várias das aves em estado debilitado. Tomei a frente e disse em bom tom:

—Em que posso ajudar, aves guerreiras? — limpando um pouco a garganta, encrudesci o tom e a serenidade no olhar: — Cuidarei daquilo que vos atinge.

O problema maior, ainda na minha visão, seria descobrir como cuidar. Mas, tendo em mente a catástrofe que caiu sobre essa montanha e essa comunidade, não me parecia pouco razoável o aniquilamento do problema. Tinha que, no entanto, controlar ira excessiva ou o simples desejo de satisfazer essa efêmera vontade por justiça. E era aí que morava toda a ironia.

• Post número 2.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 275.

Armas:

Feitan HP 640/640 CK 1040/1040

De longe percebi a aproximação de uma ave ainda mais idosa e cansada que as outras, rapidamente pousando à minha frente. Foi claro as reverências dos outros bichos para com aquele ser. Eu sentia que deveria fazer o mesmo, mas o máximo que consegui foi colocar alguns doces na boca e manter uma postura de respeito. E aí... ela falou. Era novidade para mim. Após ouvir suas palavras, não pude deixar de ficar extremamente curioso e duvidante:

— O que um shinobi iria possivelmente que... — de repente, uma grande explosão me fez ficar em estado de alerta e, conforme uma sombra crescia sob o sol do nosso lugar, me toquei que devia me afastar em velocidade máxima. Com um salto quase desesperado, senti que algo ficara para trás. Ao observar o local, a majestosa ave de antes urrava com a dor de sua asa esmagada. Resmunguei com uma pitada de ira em meus lábios, franzindo o cenho em busca de uma explicação.

— Não se preocupe, anciã — em alto e bom som, cinco selos velozes foram projetados em minhas mãos em menos de um segundo, deixando a meu dispor a criação de duas redomas de vidro em volta da velha rapina: os vidros almejavam protegê-la e possuíam ventilação suficiente para que ela se sentisse confortável. A sua visão, no entanto, não foi prejudicada — era uma nobre característica da minha Kekkei Genkai. Os selos foram novamente postos à vista, elucidando uma armadura de vento poderosa ao meu redor. Algumas palavras finais foram ouvidas nos segundos seguintes: — Por que você não desce daí, seu lixo? — era bastante clara a ênfase no adjetivo usado.

• Post número 3.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 276.
  
• Eu utilizei o jutsu de uma maneira um pouco distinta da que criei o jutsu na descrição, mas acho que não há problema, pois a criação é minha e minha Kekkei Genkai permite essa maleabilidade das propriedades; não é como criar um fogo verde sem saber como. Se tiver problema, só deixar como tá 100%. rs
  
• Fiz mais selos enquanto dizia as frases finais, preparando o uso para um novo jutsu.

Armas:

Jutsus:

Feitan HP 640/640 CK 940/1040

Parecia que a ação realmente iria começar. Três kunais foram atiradas em direção ao meu corpo, o que era facilmente observável numa esdrúxula tentativa de me fazer perder foco de algo mais importante. Fiquei atento aos arredores com a visão periférica de meus olhos, ao passo que tamborilei pelo ar o meu corpo, evadindo o choque com o ferro dos utensílios. A ave, gigante como era, desceu em um rasante poderoso até mim. Bastante óbvio que seria estupidez correr: minha velocidade, mesmo com minha armadura, seria ínfima em longas distâncias, além de que estávamos em uma montanha. Esperei o momento certo, com toda atenção e força no quadril, e saltei com força de uma maneira peculiar.

A águia chocou-se com o chão, mas eu saí do campo de visão do meu inimigo principal com o pulo que dei. Obviamente por pouco tempo, mas era muito mais que suficiente. Utilizei-me da técnica que havia feito os selos momentos atrás, tornando-me invisível — "Meisaigakure no Jutsu", pensei. Mas, claro, isso seria extremamente inútil, pois eu tinha uma armadura de vento ao meu redor que fazia barulho e me tornava facilmente enxergável. A sacada estava no próximo selo de mão feito: um clone surgiu ao meu lado, exatamente igual a mim, inclusive mantendo o Full Throttle — capacidade inata do Kage Bunshin. Tudo isso antes das coisas se acalmarem e ele voltar a me ver.

A situação era a seguinte: a ave se recompunha, "eu" estava exatamente como antes, e eu, óbvio, me locomovia não mais com vento algum e com luz invisível. Possuía bastante velocidade e audácia para almejar ser silencioso, pela esquerda, pelas costas e pelas sombras; era um jounin afinal. Mais alguns selos de mãos seguido de um possível empunhamento de uma kunai ditavam o que eu queria fazer. O que aconteceu, no entanto, foi um verdadeiro jogo de enganação. O homem hostil fez selos e disparou uma poderosa e gigantesca rajada de vento, praticamente inescapável naquelas condições: o clone saltou o mais forte que pôde, atirando as correntes que estavam em seu pulso. Nada pôde fazer, realmente. Foi atirado para longe, onde deixou-se cair com o olhar depravado de insatisfação: exatamente igual a como eu agiria.

O fato, porém, era que minhas mãos, enquanto tudo isso desenrolava-se, seriam usadas para transpassar uma poderosíssima eletricidade para o corpo do meu oponente, pelas suas costas, ao passo que a kunai seria puxada para tentar cortar sua garganta e matá-lo sem piedade.

• Post número 4.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 389.
  
• Kaminari Shokku seria o jutsu ''coringa'', Kage Bunshin o ''passivo'' , Meisaigakure ''em preparo''.
  
• Eu apenas completei as coisas ''em branco'' da maneira que mais me conveio, que no caso é a forma ''normal'' de se jogar. Falo isso só por não saber se você é jogador antigo, pá num achar estranho e tal. xD
  
• Vou resumir porque pouco importa os detalhes, mas podes me perguntar qualquer um mais detalhadamente. A ave atacou e eu saltei, saindo do campo de visão do cara. Aí fiquei invisível e fiz o Kage Bunshin. Ou seja, está tudo perfeitamente normal para ele. Enquanto tudo voltava ao normal, eu corria para sair do alcance de qualquer coisa, pela esquerda, e ia pras costas do muchacho, que é o básico para sair da linha de frente. Você fez selos e disparou uma rajada de vento, que considerei ser estupidamente forte, atirando meu pobre clone para longe. Meus selos posteriores seriam usados para que eu usasse o Kaminari Shokku e tentasse paralisá-lo por completo, tocando você por trás, ao passo que a kunai surgiria e bang, cortaria sua garganta. A sacada real é que eu estou invisível e você tava atacando meu clone, tendo dado certo, sem visão ou suposição clara das coisas, supostamente ocupado também.
  

Armas:

Jutsus:

Feitan HP 640/640 CK 690/1040

Minhas mãos, se tivessem papilas gustativas, sentiriam agora o gosto férrico e terroso do sangue daquele shinobi. Tudo parecia ter terminado tão rápido quanto começou. Apesar de não ter tido dificuldade e ter obtido o que eu queria facilmente, no fundo minha alma desejava que ele fosse alguém poderoso. Com uma satisfação quase efêmera, limpei meus membros na roupa do homem, em seguida colocando uma bala repleta de açúcar na boca. Suspirei e, olhando em volta, recordei visualmente que a grande anciã estava "presa" na minha redoma de vidro.

Andei até lá, e, tendo recuperado um pouco da calma que era-me comum — ao menos acerca da respiração e circulação —, desfiz o vidro que se quebrou em inofensivos estilhaços. Meu grave olhar indicava que eu queria ter feito algo para impedir que a anciã se machucasse, mas infelizmente não houve como. Eu era muito egoísta para me preocupar com outros sem que antes tivesse certeza do que se passava ao meu redor.

— Você é muito forte. Faça um contrato conosco, prometo que seremos úteis... — essas palavras soavam como música. Fiquei bastante contente em poder, com uma forte imagem disso na cabeça, voar os céus, planar e deixar-me seguir com o vento. Destarte, concordei e segui as instruções que me foram passadas da forma como pude. Primeiro ceifei sangue de meu polegar, depois pintando os kanjis correspondentes ao meu nome, além das digitais. Terminei o processo, com algo mais, logo sendo instruído de que forma eu poderia contatá-los.

— Desculpe-me por vossos machucados — era de certo uma ironia, afinal, eu não tinha como ter ajudado a todos, nem muito menos era minha obrigação, mas deixei que minhas palavras escapassem para que eu pudesse ir embora e partir.

• Post número 5.
  
• Palavras mínimas: 200. Palavras feitas: 289.
  

Armas:

Feitan HP 640/640 CK 690/1040