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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Shion

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HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:13
[size=150]Sétima Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua sétima narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:17
[size=150]Oitava Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua oitava narração...

Hattori Shion

Fragmentado




Era como ver um reflexo da própria Katsura - o gesto que selou o destino dela e de Shion para sempre naquele dia. Quando o sangue da Grey pura entrou em contato com Shion, seu corpo começou a receber uma cura acelerada. A temperatura, porém, subia perigosamente. Shion começava a ficar ofegante enquanto seu corpo passava por uma mutação - naquele momento crítico, ou ele sucumbiria ou algo extraordinário aconteceria.

Já inconsciente, Shion travava uma batalha interna entre seu próprio corpo e o poder Grey tentando se fundir às suas veias. Seus olhos se abriram abruptamente, a pupila dilatando sem controle. De repente, o Sharingan emanou - primeiro com apenas um tomoe. O padrão começou a girar, um segundo tomoe surgindo, seguido de outro giro e um terceiro tomoe. Lágrimas misturadas com sangue escorriam dos olhos de Shion que, mesmo desacordado, gritava em agonia.

Seu olho girou mais uma vez, os tomoes se fundindo numa forma completamente nova - um círculo ornamentado com pequenas pontas ao redor em ambos os olhos. Sua respiração permanecia ofegante. Com outro grito lancinante, vapor começou a emanar de seu corpo. Ele fechou o olho esquerdo e, ao reabri-lo, sua forma havia mudado novamente - agora exibia uma coloração roxa, com vários círculos complementados por tomoes. Gradualmente, sua respiração foi desacelerando até normalizar, a temperatura também baixando.

O pequeno Shion se levantou, olhando diretamente para Angell.
Foi nesse dia, que Katsura cometeu seu crime contra os Greys, disse o garoto com um olhar penetrante.

O jovem Shion desapareceu, reaparecendo ao lado de Angell enquanto enfaixava o corte. Você conseguiu abrir a primeira porta. Ele segurou sua mão direita - embora na aparência de um jovem, falava e emanava a aura do Shion que Angell conhecia, ainda que mais contida.

O mundo ao redor se despedaçou completamente, retornando ao vazio branco anterior. Desta vez, porém, Angell tinha seu corpo de volta, mesmo que seus poderes ainda estivessem ausentes. O pequeno Shion permanecia ao seu lado quando uma voz grave soou:

Então é assim que eu me pareço?

À esquerda de Angell materializou-se uma versão mais velha de Shion, com cabelos e olhos em um tom magenta escuro.

Quem é você? indagou o pequeno Shion.

Você me conheceu como oito caudas, sou o Gyuki respondeu o mais velho.

Como isso é possível? perguntou o jovem, espantado.

Eu não tenho ideia, mas se estou aqui também pretendo ajudar, tudo bem pra vocês?

O pequeno assentiu positivamente.

Enquanto buscavam um caminho para prosseguir, o mundo mudou mais uma vez. Os três se tornaram meros observadores de uma cena que se desenrolava: por um corredor, caminhava uma mulher carregando uma bandeja coberta. Conforme se aproximava, sua identidade ficou clara - Azshara Grey, com uma expressão séria no rosto.

Ela parou diante de uma porta no fim do corredor, batendo duas vezes. Sem resposta, abriu-a vagarosamente. Na cama estava o pequeno Shion, abraçando um travesseiro em lágrimas. Azshara observou a criança desolada, colocou a bandeja sobre uma mesa e deitou-se ao lado do garoto. Era vinte e quatro horas após o trágico fim dos Hattoris do sul - quando tudo aconteceu, Katsura e os Greys trouxeram a única criança sobrevivente para casa.

A mulher se acomodou atrás dele, envolvendo-o num abraço maternal. Com voz suave, sussurrava para ele expressar seus sentimentos. Carinhosa e gentil, consolava a criança que acabara de perder seu mundo. Aos poucos, ele foi se acalmando, e Azshara tentou conversar:

Tá com fome, meu bem?

Ele negou com a cabeça, embora estivesse faminto - não comia há quase um dia. Azshara insistiu:

Você tá passando pelo pior dia da sua vida meu amor, mas você tá seguro agora, ninguém vai machucar você. Infelizmente o pesadelo que você teve foi real e não há nada que possa mudar isso, mas você precisa ser forte agora. Vai ser um tempo difícil, mas pra aguentar isso você precisa repor suas forças.

Ela o ajudou a sentar-se na cama, foi até a bandeja e a descobriu: Eu não sei o que gosta então eu trouxe um pouco de tudo.

Shion nunca havia visto metade daquelas comidas - doces, refrigerantes. Seu estômago roncava, mas era tímido demais para se aproximar. Azshara trouxe a bandeja até a cama, pegou um chocolate e mordeu:

Adoro esse doce, você deveria experimentar.

Ela pegou outro pedaço e, com um gesto brincalhão, passou na ponta do nariz dele antes de dar-lhe para comer. Limpou o nariz dele com um lenço, arrancando um pequeno sorriso involuntário.

Come, vai ajudar eu prometo.

Shion começou a comer, seus olhos brilhando com aqueles novos sabores. Devido às habilidades de seu clã, cada sensação era ainda mais intensa.

Enquanto ele se alimentava, Azshara se levantou, puxou uma cadeira e o observava com uma expressão de gratidão. Quando ele parecia satisfeito, ela pediu permissão para recolher a mesa, entregou-lhe um guardanapo e levou a bandeja de volta. Aproximou-se dele, olhando-o nos olhos:

Esse seu olho, como conseguiu?

Entregou-lhe um espelho de mão. Confuso, ele respondeu: Eu não sei, é a primeira vez que vejo ele.

Ela acariciou seus cabelos e disse: Minha filha te adora, e bem meu marido sempre quis um garoto, por isso a gente te trouxe pra cá. Não seria justo deixar alguém tão importante pra Katsura em um orfanato, por isso você está aqui meu pequeno futuro príncipe.

Como assim? perguntou ele, surpreso.

Ela sentou-se ao seu lado, acomodando a cabeça dele em seu colo enquanto afagava seus cabelos:

Você agora poderá ter um novo papai e uma nova mamãe e vai ter duas irmãzinhas. Seu mundo não acabou meu pequeno, a gente vai cuidar de você, proteger você. Você não vai mais passar fome, sofrer.

Shion não conteve as lágrimas, agarrando-se levemente ao colo de Azshara enquanto ela o consolava com sons maternais:

Mas isso meu pequeno é uma decisão só sua, você precisa querer isso, você precisa jurar isso. Você juraria? Juraria ser meu filho e faria tudo que eu pedir?

Ele assentiu em seu colo, mas ela continuou:

Mas você precisa fazer um juramento de verdade, como grandes cavaleiros fazem. E somente os cavaleiros mais corajosos juram servidão à sua rainha. Você é corajoso?

Sou... respondeu timidamente.

Pois faça. Cavaleiros se ajoelham diante de sua rainha e dizem as seguintes palavras, é só repetir comigo.

O pequeno Shion, inocentemente, levantou-se e ajoelhou-se diante de Azshara. Os três observadores - o Shion atual, Angell e Gyuki - comentavam. Shion foi o primeiro:

Angell, foi nesse dia, foi nesse momento! Me impeça, não deixe ele fazer o juramento! Agora tudo faz sentido, esse é o grande dia, aqui agora a gente pode quebrar o ciclo, podemos até mesmo impedir Shaka da maldição do ódio!

Gyuki, notando seu desespero, ponderou: Tem certeza disso? Eu sei o que rolou ali, mas há coisas que mesmo pequenas...

EU ESTOU SUPLICANDO ANGELL! Shion gritou. Não me deixe fazer esse juramento! Podemos me salvar, salvar Shaka, retirar todo esse futuro de desgraça! Você tem noção de quanta gente eu machuquei por causa desse juramento? Eu não posso deixar de impedir isso!

Gyuki recitou um antigo ditado: Há um velho ditado... Por causa de um prego perdeu-se a ferradura. Por causa da ferradura, perdeu-se o cavalo. Por causa do cavalo não se entregou a mensagem. E por causa da mensagem... perdeu-se a guerra.

O Bijuu silenciou, deixando a decisão nas mãos de Angell.





HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:20
[size=150]Nona Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua nona narração...

Angell Hyuuga Hattori
[ HP: ????/???? | CH: ?????/????? | CN: ???/??? | ST: ??/?? ]
[ Byakugou no In: ???/??? | Byakugou no Jutsu: ??/?? ]
[ Hachibi: ????/???? ]


Angell ficou estática, esperando, em um primeiro momento, seu sangue parar de escorrer de sua palma esquerda até a boca do seu pai, e, logo na sequência, alguma reação positiva por parte do corpo quase desfalecido dele. Felizmente, sua espera não durou tanto: Shion abriu seus olhos e deixou o poder – o doujutsu – de um de seus clãs ir se desenvolvendo mais e mais conforme a adrenalina tomava conta de si por inteiro; até que ele se acalmou e retomou o controle, se levantou e falou com Angell. Um suspiro de alívio escapou pelos lábios entreabertos dela, e, então, a cena em que tinha sido inserida antes se esvaiu. ...e, depois do próprio Shion – mesmo que em sua versão infantil –, uma outra figura surgiu na companhia da azulada – e esta dizia ser Gyuuki. Por um instante bastante curto, os dois rapazes trocaram palavras que não faziam lá tanto sentido para Angell, ao passo que ela mesma divagava de novo ao se perguntar – e tentar encontrar qualquer resposta menos sentimental do que a única correta para seu questionamento – por que diabos o hachibi teria uma aparência como aquela que lhe apresentava agora

Porém, Angell se entregou às emoções no instante seguinte, quando sua avó se mostrou ser uma personagem central na cena imprópria em que a azulada era enfiada agora sem sequer poder dizer se aceitava ou não, se queria ou não. Como em todas as mil ocasiões anteriores em que ela já tinha sido colocada em alguma espécie de contato com Azshara, sentiu seu coração acelerar e bater mais forte, transbordando de uma raiva praticamente impossível de ser contida; um ódio verdadeiro. Teve de agarrar e apertar a mão de quem quer que estivesse mais próximo de si naquele momento – Gyuuki foi sua vítima – para não se deixar agir de forma imprudente. Também teve de trincar seus dentes por trás de seus lábios pressionados um contra o outro para não xingar a megera de tudo quanto era nome. E, conforme a cena ia se desenrolando, a azulada ia tentando a todo custo distrair seus sentidos em vez de deixá-los captarem os detalhes do que efetivamente acontecia com mais aquela personificação de seu pai.

...e então a versão infantil de Shion lhe chamou para lhe suplicar que impedisse os planos de Azshara. Angell se voltou para ele, ouvindo-o, mas não se sentindo tão propensa a se deixar convencer ainda. Tinha noção de que não se mexe com acontecimentos passados, por mais dolorosos que eles sejam; e até Gyuuki já começava a protestar justamente por causa disso. Porem, não era do sofrimento do hachibi que se tratava a cena; tampouco era do sofrimento da azulada. Quem estava em xeque ali era Shion. E Angell, melhor do que ninguém, conhecia o tamanho – toda a profundidade, toda a extensão, toda a magnitude e, por fim, todas as consequências – da dor de Shion, assim como sonhava, mais do que ninguém, com a menor chance de salvá-lo... mesmo que fosse impedindo-o de cometer seu primeiríssimo erro, que, só por acaso, era exibido a ela agora, diante de seus olhos azuis. Ou seja, fazer a diferença estava finalmente ao alcance dela.

– E se... – ela se virou para Gyuuki. – E se, só desta vez, nós pudéssemos fazer com que o resultado fosse diferente?


“But it’s the only thing that I have.”


Informações:
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:23
[size=150]Décima Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua décima narração...

Hattori Shion

Fragmentado




A resposta de Angell trouxe um sorriso confiante ao rosto do pequeno Shion, mas Gyuki manifestou sua discordância:

O tempo é algo perigoso.

De repente, a visão congelou enquanto Shion e Gyuki iniciavam uma discussão acalorada.

É a minha vida, eu tenho o direito de escolher pela minha vida. insistiu Shion, sua voz carregada de emoção.

Gyuki, batendo o pé pensativo, tentou argumentar: Shion-san, entenda, a sua vida não é só sua vida, sua vida teve história, viagens, encontros, relações, graças a isso...

Antes que pudesse concluir seu raciocínio, Gyuki desapareceu abruptamente. Shion se voltou para Angell, seus olhos arregalados em confusão:

Você fez o que?

O silêncio pairou sem respostas. O pequeno Shion fixou seu olhar na mão de Angell, onde sua aliança de casamento começou a desvanecer como fumaça no ar.

O que está acontecendo? A voz de Shion tremeu.

O rosto de Angell começou a se cobrir de ferimentos, hematomas brotando em sua pele como flores escuras. O processo culminou em um terrível corte que se abriu em seu olho direito, transformando-se em uma ferida profunda que a deixou cega daquele lado.

Uma voz melódica e etérea começou a ecoar no ar, repetindo incessantemente para ambos ouvirem:

Não é da dor deles que você tem medo, é da sua Shion...

A voz continuava sua cantilena hipnótica, metamorfoseando-se sutilmente - primeiro era apenas Shion, depois se misturava com a voz de Shaka, para então se fundir com a de Angell em uma sinfonia desconcertante.

Os dois se afastaram para um local mais reservado. Angell, ocupando o lugar que antes pertencia ao Shion mais velho, aproximou seus dedos da cabeça do pequeno Shion, seu coração pesado com o conhecimento do que estava por vir.

Eu posso sentir a dor, sussurrou o garotinho, sua voz embargada.

Eu não aguento, eu só sinto dor, continuou ele, enquanto lágrimas escorriam por seu rosto infantil.

As pontas dos dedos de Angell brilharam em um tom azul celestial ao tocar a têmpora do jovem Shion. O menino deixou mais lágrimas caírem ao sentir o toque do futuro, mas então percebeu que aquela dor que tanto o atormentava começava a se dissipar.

O pequeno Shion abriu seus olhos, encarando Angell com uma mistura de reconhecimento e surpresa.

Shion... - Shion... Eles se cumprimentaram, como ecos através do tempo.

O garoto, tendo vislumbrado fragmentos do que estava por vir, questionou com voz trêmula: Então é o que vai nos acontecer? Ela estava certa, a humanidade fez isso conosco.

Angell, agora carregando a sabedoria que antes pertencia ao Shion mais velho, o corrigiu gentilmente: Não se mostrarmos a eles um caminho melhor.

Você ainda acredita? perguntou o pequeno, confuso. Mesmo depois de tudo isso?

Com um sorriso sereno e conhecedor, Angell respondeu: Só porque alguém tropeça e perde o caminho, não significa que se perdeu para sempre. Às vezes todos precisamos de uma pequena ajuda.

Ela direcionou seu olhar para os jovens ao longe, e o pequeno Shion seguiu sua linha de visão.

Eu não sou o que meu pai queria que eu fosse, confessou o garoto. Eu abri minha mente e isso quase acabou comigo.

Você tem medo e sua força sabe disso, Angell observou suavemente.

Ouvir todas aquelas vozes, foi muito doloroso, admitiu o pequeno Shion, sua voz quase um sussurro.

Angell o envolveu em um abraço protetor, guiando a cabeça dele para seu ombro enquanto dizia: Não é da dor deles que você tem medo, é da sua, Shion. Por mais assustador que seja, essa dor tornará você mais forte se você se permitir senti-la, aceitá-la. Ela tornará você mais poderoso do que pode imaginar. É o maior dom que nós dois temos, conseguimos suportar a dor deles sem cair, e ela vem do poder mais humano de todos, a esperança!

Com delicadeza, Angell guiou a mão do jovem Shion até sua própria têmpora, permitindo que ele vislumbrasse as maravilhas que construiria no futuro, as vidas que tocaria e transformaria. Mesmo que o caminho do Hattori fosse marcado por tragédias, ele conseguiria criar algo extraordinariamente bom.

Por favor, Shion, ela sussurrou, sua voz carregada de emoção, precisamos que tenha esperança outra vez.

Logo após esta interação profunda, as visões mudaram drasticamente, revelando o sombrio destino que se desenrolaria caso Shion tivesse seguido outro caminho. Ele se viu vestindo o uniforme de um exército sem insígnias - mercenários conhecidos por matarem por dinheiro. Enquanto contemplava o capacete em suas mãos, seu rosto refletia horror e confusão.

Se a gente queria melhorar de vida e alguém oferecia uma ajuda, poderia até ser o diabo, a gente aceitava. Não era nada complicado.

A cena voltou ao pequeno Shion em trapos em meio ao caos das ruas, mas desta vez, a raiva em seu rosto foi substituída por dúvida e incerteza.

Pelo menos era a mentira que eu me contava. A verdade é que eu tive muitas escolhas, muitas, e eu escolhi. Mas quando a gente se acha homem completo, é difícil de admitir que não tem coragem.

A perspectiva se expandiu, revelando uma verdade ainda mais perturbadora - o garoto não era Shion, mas sim outro jovem Hattori qualquer. O verdadeiro Shion era o soldado em meio ao caos, junto a outros que, em vez de protegerem a população, a saqueavam.

Mais difícil ainda depois que entendemos que não basta sobreviver, tem que fazer a diferença.

A história se desenrolou impiedosamente: crescendo nas ruas, tornando-se mercenário, sendo preso e, por fim, morto durante uma rebelião na prisão. Opus e Katsura nunca mais o veriam, e qualquer traço de sua existência seria apagado da história.

O cenário mudou mais uma vez, transportando Angell e o pequeno Shion para a cela da delegacia, onde Opus, Shion e Katsura jogavam cartas, apostando revelar segredos:

Novamente, embaralharam as cartas. Nessa rodada, Shion perdeu, Katsura perdeu, mas Opus venceu. Ele então perguntou: “Qual o seu maior arrependimento, Shion?” Shion parou um momento e, quando tinha a resposta, respondeu: “Não ter tido coragem de dar tudo que eu podia na hora certa.” Opus perguntou: “Como assim?” Shion respondeu: “Quando enfrentamos Lilith, eu olhei nos olhos daqueles homens. Vi muita gente caindo. Naquela luta, achei que estava preparado para tudo, mas foi por não estar que eu perdi. Eu não dei tudo que eu podia dar naquela luta. Eu acho que perder Hitsugi e Light pesou muito no meu raciocínio. Nem por um momento eu pensei que Lilith era o último selo. Eu conhecia pelo menos vinte formas de selar aquela mulher. Katsura estava do nosso lado, mas eu só queria bater, socar, gritar, esmurrar a cara dela, causar nela a dor que ela me causou, por Shaka, por nós, por todos nós. E então eu a perfurei. Minha arrogância achou que paguei caro. Dei dois olhos e atravessei as costas da vadia. Eu fiquei tão feliz, tão empolgado que todos os meus sentidos baixaram a guarda, e então eles perderam. Em um segundo, o líder deles, o homem que eles depositaram a confiança, se distraiu e isso custou o mundo deles. Esse é meu maior arrependimento. Eu não fui na hora certa o homem que eu era.”

Opus, confuso mas admirado, comentou: “Jurava que seria conhecer Azshara.” Shion sorriu: “Ah, não é que eu não me arrependo, mas já passei dessa fase. Se colocar na balança, tudo que aconteceu com Azshara teve um grande peso para meu futuro. Pense bem, se não fosse tudo que aconteceu, que garantias eu teria de que tudo seria igual? Cara, eu viajei para outro mundo, conheci um monte de gente nova, adotei uma garota, treinei ela, vi ela se tornar uma lenda acima de qualquer outra. As coisas poderiam ser bem diferentes se eu não tivesse passado o que passei. Veja bem, não estou validando os abusos, as agressões, só estou falando que esse inferno em nossas vidas, se retirado hoje, a gente não estaria aqui. Eu não estaria casado com a mulher mais linda do mundo, não teria cinco filhos, um genro, uma neta. Eu poderia só ser um cara fracassado como você, Opus.” Opus chutou Shion, e eles terminaram rindo muito de tudo.

A realidade se alterou novamente, desta vez focando na vida de Angell em uma linha temporal alternativa. A cena mostrava uma jovem Angell na floresta - o local de seu primeiro encontro com Shion, exceto que, nesta versão, ele nunca apareceu. Aquele encontro fatídico nunca aconteceu, pois Shion jamais viajou para o outro mundo.

O impacto dessa ausência se desenrolou como um dominó de tragédias: Konoha, sem seu Hokage, sofreu ataques sucessivos. Mesmo conseguindo se defender, o custo foi devastador, forçando o País do Fogo a vender terras para cobrir os prejuízos. Um novo Hokage ascendeu, apenas para cair diante de outro ataque de renegados.

Sem a mentoria de Shion, sem aquela experiência única que apenas ele poderia proporcionar, Angell nunca atingiu seu verdadeiro potencial. Sem a Sobrevivente, Konoha sucumbiu. O mundo ninja, privado da influência dos Hattoris, jamais conheceu as verdadeiras possibilidades do chakra. Uma geração medíocre de shinobis cresceu em um mundo diminuído.

As Bijuu, reduzidas a meras armas de guerra, eventualmente se rebelaram. O Juubi, unificado, devastou o mundo. Os poucos sobreviventes se tornaram escravos da besta suprema. O mundo ninja nunca conheceu ameaças como Hinka, Takura, Shaka, Lilith ou Lucifer - em vez disso, pereceu diante de uma criatura que, em outra linha temporal, poderia ter sido uma aliada.

Por fim, a cena na prisão se desenrolou diante deles, uma memória crucial que ecoava com verdades dolorosas e redenções necessárias:

Shion calou a boca de Opus, que ficou refletindo sobre seus julgamentos. Antes que Opus pudesse dizer qualquer coisa, Shion continuou: “Esse sempre foi o seu problema, Opus. O seu, dos Hikari, dos cavaleiros, dos guardiões. Vocês acham que, por serem escolhidos pela luz, são santos e mais puros que os outros, mas...”, Shion criou uma pequena chama dourada de Hikariton. “Até eu fui abençoado com ela. Sua fé na luz é só balela pra julgar os outros.”.

Opus sorriu com a briga que os dois estavam tendo: “Fazia tempo. Admito que estava com saudade.”. Shion, curioso, perguntou: “Do que?”. Opus respondeu: “Das nossas brigas.”. Shion bufou novamente, cruzou os braços e disse as palavras que nenhum dos dois estava preparado para ouvir e falar: “É, mas aí eu matei seu pai, você descobriu e se vingou matando a Hope.”.

O silêncio dominou a sala. Shion ficou parado, olhando para frente, sem cruzar o olhar com Opus, e ele fez o mesmo, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Após um tempo, Shion respirou fundo e falou: “Sabe a diferença entre nós dois?”. Opus, um pouco irritado, virou seu rosto em direção a Shion, aguardando uma resposta. “A diferença é que eu vacilei e você fez de propósito. Você quis isso.”.

Opus abaixou a cabeça, refletindo sobre essas palavras. Shion cerrou os punhos por um momento, soltou um suspiro forte, abriu a gola de seu quimono para poder respirar melhor e esfregou uma mão na outra. Opus, com um tom irritado, perguntou: “Eu sinto muito, eu sinto muito pela Hope.”. Shion fechou os olhos, absorvendo aquelas palavras, e então os abriu: “Opus, quero deixar algo bem claro aqui.”. Shion levantou-se e começou a caminhar até Opus, tocando o ombro dele, o que deixou Opus assustado. “Eu nunca vou te perdoar por ter matado minha filha, nunca, da mesma forma que espero que você nunca me perdoe por ter matado seu pai. Mas isso é uma merda que eu vou aprender a conviver, e essa será uma merda que você vai aprender a conviver. Você tem a sua história, eu tenho a minha.”.

Ele retirou a mão do ombro de Opus e estendeu a mão direita para ele: “Se você estiver de acordo, a gente pode recomeçar. Mas você guarda sua história e eu guardo a minha, e seguimos assim. Consegue conviver com isso?”.

Opus levantou-se. Ele era claramente mais alto que Shion, enquanto Shion tinha 1,85m, Opus tinha 1,90m e era bem mais encorpado. Mas naquele momento, Opus se sentiu pequeno diante do homem que Shion havia se tornado. Ele apertou firme a mão de Shion, selando o acordo entre dois homens, dois amigos, dois irmãos.

O mundo ao redor deles voltou ao branco infinito uma última vez, deixando Angell diante de uma escolha monumental. O pequeno Shion, agora silenciado pelo peso das revelações, não conseguia mais opinar sobre o que testemunharam.

O vazio branco que os cercava parecia pulsar com as possibilidades - cada batida ecoando as consequências de cada escolha possível. De um lado, a chance de poupar Shion de uma vida de dor e manipulação sob o jugo de Azshara. Do outro, a preservação de uma linha temporal que, apesar de todas as suas tragédias, moldou não apenas Shion, mas todo um mundo e suas incontáveis vidas.

O silêncio que pairava não era vazio - estava carregado com o peso de milhões de destinos, suspensos no limiar entre existência e obliteração. A presença do pequeno Shion, agora mudo diante da magnitude do momento, servia como um lembrete vivo do que estava verdadeiramente em jogo.

Cada respiração parecia alongar-se eternamente naquele momento de decisão, onde o passado, presente e futuro convergiam em um único ponto de escolha - e essa escolha estava nas mãos de Angell.
Referências:


HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:25
[size=150]Décima Primeira Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua décima primeira narração...

Angell Hyuuga Hattori
[ HP: ????/???? | CH: ?????/????? | CN: ???/??? | ST: ??/?? ]
[ Byakugou no In: ???/??? | Byakugou no Jutsu: ??/?? ]
[ Hachibi: ????/???? ]


Mesmo querendo parecer esperançosa de verdade e já se preparando para traçar algum plano para tentar fazer com que o tempo aceitasse ser complacente com suas escolhas, Angell ouviu os protestos que Gyuuki retomava... até o momento em que a figura dele só desapareceu. Em seguida, a azulada experimentou pessoalmente, em seu próprio corpo, uma cadeia de desconfortos estranhos: o aperto ínfimo em seu dedo anelar esquerdo se desfez; fraquezas indecifráveis – um certo misto de dormência e formigamento, sem dor imediata – surgiram espaçadas por seu rosto, seus braços, suas pernas e seu tronco; e, então, sua visão lhe negou a noção de profundidade conforme parte do que ela enxergava – praticamente tudo à direita – escureceu de repente. Graças a seus conhecimentos, suas experiências médicas, Angell poderia dar um palpite quanto àquelas esquisitices, porém, antes de poder dizer qualquer coisa que fizesse sentido para a versão infantil de seu pai, perdeu mais uma vez o controle sobre si mesma e passou experienciar as coisas através de um ponto de vista alheio ao seu; por um corpo que não devia ser o seu, mesmo que meio que o fosse.

Ela se deixou assistir a uns fragmentos do passado de Shion que ainda desconhecia. Vez ou outra, flagrava-se perguntando a si mesma se não devia interferir – se é que, naquelas ocasiões, fosse ao menos ter como. Ela agiria de um jeito bem diferente quanto a Opus, com certeza, mas entendeu a postura que seu pai decidiu assumir e, com isso, finalmente se deu conta do quanto ele lhe compreendia, de quantos ideais ele compartilhava consigo sem nunca ter precisado lhe fazer uma única pergunta nem tido consigo qualquer esboço de discussão. Shion valorizava as cicatrizes que carregava em sua alma; não porque elas ainda doíam a ponto de latejar em dados momentos, mas por elas o terem moldado – por bem ou por mal –, e ele agora admirava o homem que se tornou ao longo dos anos. Era exatamente o mesmo que se passava com a azulada. Mas a trégua que ele deu a Opus... Angell não seria capaz de conceder. Não foi somente Shion que se feriu quando Hope foi morta; a mais traída, a única que teria o direito de escolher o tratamento mais adequado para o Hikari, seria a própria Hope. ...e Hope não tinha ciência do ocorrido para escolher com discernimento. Porém, tanto ela quanto Shion não faziam mais questão de condenar Opus, e Angell, em respeito a eles, mesmo que sem concordar com suas visões, teria de encontrar lá seu jeito de “perdoá-lo” também.

Em meio àquelas cenas bonitas que lhe faziam refletir, desenrolavam-se umas horrendas, de um passado alternativo que sabe-se lá quem queria que ela assistisse. ...e ela não era capaz de esconder o terror que sentia a cada segundo que se passava. Só o fato de Shion ter sido condenado a uma vida isenta do seu bem maior – sua família – já era o bastante para Angell recusar aquela possibilidade. E o fim trágico e sem propósito dele devia ser suficiente para fazê-lo desistir da ideia também. Quanto à vida dela mesma... se a única mudança para pior fosse a ausência de seu pai, talvez, apesar de a custo de abrir o maior rombo da história em seu próprio coração, ela fosse ser capaz de encontrar coragem para se sacrificar. Mas, junto de si, havia todo um mundo – seu mundo antigo – sendo atirado direto no inferno; todas as pessoas, todas as criaturas que ela sonhou em ajudar seriam condenadas por suas escolhas pessoais. E Shion, que também já tinha se sacrificado por todos eles uma vez, não aceitaria deixá-los se deparar com aquele fim.

A azulada se voltou para a versão infantil de seu pai, na verdade, querendo não ter de fazê-lo. Encará-lo e dar seu veredito final, independentemente de qual fosse, seria um martírio, já que, de uma forma ou de outra, ela o sentenciaria. ...mas tinha de ser feito, e os dois eram os cúmplices perfeitos para aquela tarefa. Ela respirou fundo uma, duas, três vezes. Entreabriu seus lábios e os fechou de novo sem emitir ruído, ainda procurando palavras não tão terríveis para proferir. Até que abaixou sua cabeça em um sinal claro de rendição ao inevitável.

– ...não posso te impedir. – Angell murmurou.


“But it’s the only thing that I have.”


Informações:
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:29
[size=150]Décima Segunda Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua décima segunda narração...

Angell Hyuuga Hattori
[ HP: ????/???? | CH: ?????/????? | CN: ???/??? | ST: ??/?? ]
[ Byakugou no In: ???/??? | Byakugou no Jutsu: ??/?? ]
[ Hachibi: ????/???? ]


Mesmo querendo parecer esperançosa de verdade e já se preparando para traçar algum plano para tentar fazer com que o tempo aceitasse ser complacente com suas escolhas, Angell ouviu os protestos que Gyuuki retomava... até o momento em que a figura dele só desapareceu. Em seguida, a azulada experimentou pessoalmente, em seu próprio corpo, uma cadeia de desconfortos estranhos: o aperto ínfimo em seu dedo anelar esquerdo se desfez; fraquezas indecifráveis – um certo misto de dormência e formigamento, sem dor imediata – surgiram espaçadas por seu rosto, seus braços, suas pernas e seu tronco; e, então, sua visão lhe negou a noção de profundidade conforme parte do que ela enxergava – praticamente tudo à direita – escureceu de repente. Graças a seus conhecimentos, suas experiências médicas, Angell poderia dar um palpite quanto àquelas esquisitices, porém, antes de poder dizer qualquer coisa que fizesse sentido para a versão infantil de seu pai, perdeu mais uma vez o controle sobre si mesma e passou experienciar as coisas através de um ponto de vista alheio ao seu; por um corpo que não devia ser o seu, mesmo que meio que o fosse.

Ela se deixou assistir a uns fragmentos do passado de Shion que ainda desconhecia. Vez ou outra, flagrava-se perguntando a si mesma se não devia interferir – se é que, naquelas ocasiões, fosse ao menos ter como. Ela agiria de um jeito bem diferente quanto a Opus, com certeza, mas entendeu a postura que seu pai decidiu assumir e, com isso, finalmente se deu conta do quanto ele lhe compreendia, de quantos ideais ele compartilhava consigo sem nunca ter precisado lhe fazer uma única pergunta nem tido consigo qualquer esboço de discussão. Shion valorizava as cicatrizes que carregava em sua alma; não porque elas ainda doíam a ponto de latejar em dados momentos, mas por elas o terem moldado – por bem ou por mal –, e ele agora admirava o homem que se tornou ao longo dos anos. Era exatamente o mesmo que se passava com a azulada. Mas a trégua que ele deu a Opus... Angell não seria capaz de conceder. Não foi somente Shion que se feriu quando Hope foi morta; a mais traída, a única que teria o direito de escolher o tratamento mais adequado para o Hikari, seria a própria Hope. ...e Hope não tinha ciência do ocorrido para escolher com discernimento. Porém, tanto ela quanto Shion não faziam mais questão de condenar Opus, e Angell, em respeito a eles, mesmo que sem concordar com suas visões, teria de encontrar lá seu jeito de “perdoá-lo” também.

Em meio àquelas cenas bonitas que lhe faziam refletir, desenrolavam-se umas horrendas, de um passado alternativo que sabe-se lá quem queria que ela assistisse. ...e ela não era capaz de esconder o terror que sentia a cada segundo que se passava. Só o fato de Shion ter sido condenado a uma vida isenta do seu bem maior – sua família – já era o bastante para Angell recusar aquela possibilidade. E o fim trágico e sem propósito dele devia ser suficiente para fazê-lo desistir da ideia também. Quanto à vida dela mesma... se a única mudança para pior fosse a ausência de seu pai, talvez, apesar de a custo de abrir o maior rombo da história em seu próprio coração, ela fosse ser capaz de encontrar coragem para se sacrificar. Mas, junto de si, havia todo um mundo – seu mundo antigo – sendo atirado direto no inferno; todas as pessoas, todas as criaturas que ela sonhou em ajudar seriam condenadas por suas escolhas pessoais. E Shion, que também já tinha se sacrificado por todos eles uma vez, não aceitaria deixá-los se deparar com aquele fim.

A azulada se voltou para a versão infantil de seu pai, na verdade, querendo não ter de fazê-lo. Encará-lo e dar seu veredito final, independentemente de qual fosse, seria um martírio, já que, de uma forma ou de outra, ela o sentenciaria. ...mas tinha de ser feito, e os dois eram os cúmplices perfeitos para aquela tarefa. Ela respirou fundo uma, duas, três vezes. Entreabriu seus lábios e os fechou de novo sem emitir ruído, ainda procurando palavras não tão terríveis para proferir. Até que abaixou sua cabeça em um sinal claro de rendição ao inevitável.

– ...não posso te impedir. – Angell murmurou.


“But it’s the only thing that I have.”


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HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:32
[size=150]Décima Terceira Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua décima terceira narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:35
[size=150]Décima Quarta Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua décima quarta narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:37
[size=150]Décima Quinta Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua décima quinta narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:40
[size=150]Décima Sexta Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua décima sexta narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:44
[size=150]Décima Sétima Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua décima sétima narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:47
[size=150]Décima Oitava Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua décima oitava narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:49
[size=150]Décima Nona Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua décima nona narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 18:53
[size=150]Vigésima Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua vigésima narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 19:49
[size=150]Primeira Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua primeira narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 19:52
[size=150]Segunda Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua segunda narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 19:55
[size=150]Terceira Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua terceira narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 19:58
[size=150]Quarta Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua quarta narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 20:01
[size=150]Quinta Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua quinta narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 20:04
[size=150]Sexta Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua sexta narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 20:07
[size=150]Sétima Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua sétima narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 20:10
[size=150]Oitava Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua oitava narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 20:13
[size=150]Nona Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua nona narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 20:16
[size=150]Décima Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua décima narração...
HakureiHakurei

Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 21:01
[size=150]Primeira Narração[/size]
Coloque aqui o conteúdo da sua primeira narração...
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Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 21:04
[size=150]Segunda Narração[/size]
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Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 21:47
[size=150]Primeira Narração[/size]
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Mensagem Comentário de Hakurei em Re: teste 1

Comentário feito Sex 8 Nov - 21:50
[size=150]Segunda Narração[/size]
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Comentário feito

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