[1ª Rank D - 327 palavras

Depois de tudo o que aconteceu no santuário, decidi que era melhor manter um perfil discreto. Não quero chamar mais atenção do que o necessário, então resolvi ajudar nas pequenas coisas em Iwagakure. Isso me mantém ocupada e me afasta das missões mais perigosas, o que é exatamente o que eu preciso no momento.

Uma senhora chamada Hana mora em uma casa afastada da vila. Ela teve problemas com infiltrações no telhado depois da última tempestade e, sem ninguém para ajudá-la, ficou isolada. Passei três dias trabalhando com ela para consertar o telhado, reconstruir uma cerca e cortar lenha para o inverno que se aproximava. Enquanto trabalhávamos juntas, Hana contava histórias da juventude, sobre como ela e o marido se mudaram para aquela casa para criar uma família, longe do caos das guerras ninjas. Suas palavras me trouxeram uma paz que eu nem sabia que estava buscando. Essas tarefas, mesmo simples, me deram um tipo de tranquilidade que eu não sentia há muito tempo. Não envolviam sangue, lutas, ou decisões mortais. Apenas o som das marteladas, a brisa fria e a companhia de alguém que apenas precisava de ajuda, sem esperar nada em troca. Com o tempo, outros aldeões começaram a pedir minha ajuda também. Um homem mais velho precisava de ajuda para limpar um campo e plantar vegetais; uma jovem mãe não conseguia cuidar do quintal sozinha enquanto cuidava de seu filho. Cada uma dessas pequenas missões me afastava do caos que o mundo ninja costumava ser para mim, e me aproximava das raízes de Iwagakure.

Quando terminei a missão com Hana, olhei para a casa dela agora segura contra as tempestades. Ela me agradeceu com um sorriso caloroso, e senti, talvez pela primeira vez em muito tempo, que meu lugar ali era real, tangível. Esses atos simples, por menores que parecessem, me davam um sentido de propósito diferente das batalhas. Ainda assim, no fundo, eu sabia que esse descanso não poderia durar para sempre.

[2ª Rank D - 331 palavras]

A vida tranquila em Iwagakure não durou muito. Depois de passar semanas ajudando os aldeões com pequenas tarefas, fui chamada para lidar com uma situação... peculiar. Alguém estava furtando tapeçarias antigas das casas nas periferias da vila. Embora não fosse uma ameaça direta, os moradores estavam irritados com as perdas e ansiosos para resolver o problema. Aceitei o pedido sem muita expectativa, mas algo sobre a estranheza do crime me deixou curiosa.

Passei alguns dias investigando, conversando com as vítimas e examinando cuidadosamente as casas que haviam sido invadidas. Ativei meu Sharingan de forma discreta enquanto seguia pequenas pistas: pegadas ligeiramente ocultas, fios de tapeçaria deixados para trás, marcas de arranhões nas janelas. Através dessa análise minuciosa, consegui traçar um padrão e, finalmente, os rastros me levaram até um pequeno esconderijo nas montanhas próximas. O local era tão simples quanto o ladrão, que não passava de um homem desesperado e derrotado. Ele parecia mais um colecionador frustrado do que um criminoso perigoso. Ao confrontá-lo, soube que ele estava furtando as tapeçarias para vendê-las no mercado negro e assim pagar suas dívidas de jogo. Isso me atingiu de uma forma estranha... talvez porque, de certa forma, eu entendo o peso de uma dívida que nunca parece desaparecer. Ele não era uma ameaça, apenas um homem afundado em suas próprias escolhas ruins. Em vez de partir para a violência, usei a vantagem da situação para convencê-lo a devolver todas as tapeçarias e prometer que nunca mais faria isso.

Entreguei as peças aos seus donos e, embora a missão não tenha sido grandiosa, foi um lembrete de que nem todo problema requer força bruta. Resolvi a missão de forma rápida, sem chamar muita atenção para mim. Mas algo em mim sabia que esse descanso discreto estava chegando ao fim. Mais cedo ou mais tarde, as missões de verdade me encontrariam novamente. Enquanto isso, continuo ajudando a vila do meu jeito, enquanto mantenho meu perfil baixo, exatamente como eu quero... por enquanto.

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[1ª Rank D - 279 palavras

Depois de ajudar os aldeões com suas tarefas cotidianas, recebi uma nova missão, aparentemente simples, mas que rapidamente se mostrou mais complicada. As chuvas recentes causaram deslizamentos de terra em algumas áreas de Iwagakure, principalmente nas periferias e montanhas próximas. A missão era reforçar as defesas de algumas casas que estavam em risco de desmoronamento e ajudar os aldeões a se prepararem para mais chuvas. A primeira casa que visitei era de um casal de idosos. As paredes já estavam rachadas, e a encosta logo atrás de sua casa ameaçava deslizar a qualquer momento. Não havia tempo a perder. Passei a maior parte do dia reforçando a estrutura com barreiras improvisadas e direcionando a água da chuva para longe da casa. Mesmo com todo o esforço físico envolvido, isso não era nada comparado ao que eu costumava enfrentar, e, no final, a sensação de ver o alívio nos olhos deles foi quase tão gratificante quanto qualquer vitória em batalha.

Ao final do dia, fui chamada para outra área mais afastada, onde uma família estava tentando desviar a lama de uma das estradas principais. Fui ajudar rapidamente, canalizando meu chakra para levantar barreiras de terra, protegendo as casas próximas e criando pequenos canais para redirecionar a água da chuva. No entanto, durante o trabalho, uma parte da encosta cedeu, e eu fui forçada a reagir rapidamente para proteger os aldeões que estavam trabalhando comigo. Usei minhas habilidades ninjas para criar uma proteção improvisada, salvando-os do pior. O agradecimento deles foi sincero, mas no fundo, eu sabia que esses pequenos desastres naturais eram apenas lembretes de que, mesmo quando o perigo parecia estar longe, ele sempre poderia estar à espreita.

[2ª Rank D - 346 palavras]

Algumas semanas após resolver o caso do ladrão de tapeçarias, fui surpreendida ao ser chamada novamente para tratar de uma situação relacionada. As tapeçarias haviam sido devolvidas, mas, aparentemente, a paz que o ladrão havia prometido manter não durou muito. Ele foi visto novamente em Iwagakure, desta vez tentando furtar outros itens de valor das casas mais ricas da vila. O que antes era um furto de tapeçarias havia se tornado uma obsessão por colecionar peças raras e históricas. Dessa vez, o ladrão estava mais cuidadoso. Suas movimentações eram rápidas, e ele havia conseguido passar despercebido por guardas e moradores por várias semanas antes que alguém percebesse os itens desaparecendo. Com a experiência anterior, ele parecia ter aprendido a evitar os erros que cometeu antes, e a situação estava começando a se complicar.

Passei algumas horas investigando, rastreando seus passos, e finalmente consegui encontrar seu novo esconderijo. Ele havia se estabelecido em uma caverna distante, recheada com os itens roubados e outras relíquias que não tinham valor apenas monetário, mas também histórico. Quando o confrontei, a conversa foi tensa. O homem estava ainda mais desesperado, quase delirante. Sua obsessão por colecionar havia se transformado em algo muito maior. Ele acreditava que, ao reunir esses itens, poderia "alcançar a imortalidade" de algum modo. Desta vez, não tive outra escolha a não ser lutar. Ele havia se tornado um perigo para os aldeões e, de certa forma, para si mesmo. A luta foi rápida, mas sem grandes danos. Consegui desarmá-lo e levá-lo de volta à vila, onde as autoridades o prenderam. Não era uma missão gloriosa, mas uma que me fez refletir sobre o que a mente de uma pessoa pode fazer quando está à beira do desespero. Quando voltei para casa, senti um estranho desconforto. Como ele, eu também enfrentava meus próprios demônios, e esperava nunca me perder a esse ponto.

Ainda assim, essas missões de baixo nível continuavam sendo uma boa forma de me manter afastada do centro das atenções. Eu sabia, no entanto, que esse período de calmaria estava com os dias contados.

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[1ª Rank D - 261 palavras

Minha rotina de manter um perfil discreto continuava, e as missões de baixo risco eram uma forma de evitar chamar atenção indesejada. A nova tarefa parecia simples à primeira vista: descobrir por que uma série de ervas medicinais havia desaparecido dos campos de cultivo nas redondezas de Iwagakure. Os aldeões que cuidavam dos campos estavam preocupados, pois essas plantas eram essenciais para os remédios locais. Passei a manhã investigando os campos, conversando com os agricultores e tentando entender o que poderia estar acontecendo. As plantas sumiam sem deixar rastros, e não havia sinais de pegadas ou invasores. A princípio, pensei que poderia ser trabalho de ladrões, mas as circunstâncias não faziam sentido para esse tipo de crime.

Foi quando, à noite, decidi vigiar os campos pessoalmente. Eu me escondi entre as sombras, esperando por algum movimento. Para minha surpresa, as ervas começaram a desaparecer diante dos meus olhos, mas não por mãos humanas. Uma pequena tropa de roedores estava colhendo as plantas e as carregando de volta para uma caverna próxima. As ervas estavam sendo usadas por uma colônia de ratos gigantes que, aparentemente, tinham aprendido a identificar as propriedades curativas das plantas.

O que parecia uma missão simples acabou se tornando mais complicado, pois eu sabia que apenas eliminar os roedores criaria problemas para o ecossistema local. Em vez disso, fiz uso de armadilhas ninjas para redirecionar os roedores para uma área mais afastada, garantindo que tanto os campos quanto os animais não sofressem grandes impactos. No final, os aldeões ficaram agradecidos, e as plantas puderam crescer novamente sem interrupções.

[2ª Rank D - 315 palavras]

A calmaria que eu havia buscado foi interrompida por um pedido mais emocional do que técnico. Uma família estava desesperada após o desaparecimento de seu filho, um garoto de apenas 8 anos que havia se aventurado nas montanhas ao redor de Iwagakure e não havia retornado. Sabendo do perigo dessas áreas, aceitei a missão imediatamente.

Ao chegar nas montanhas, comecei a rastrear o garoto com o uso de minhas habilidades sensoriais, tentando sentir qualquer chakra próximo que pudesse indicar sua localização. Depois de horas subindo o terreno acidentado, finalmente encontrei alguns sinais de sua presença: pegadas pequenas perto de um riacho, onde ele provavelmente havia parado para beber água.

A busca levou mais tempo do que eu esperava, pois o terreno das montanhas era traiçoeiro, com penhascos e trilhas difíceis de seguir. Enquanto avançava, o sol já começava a se pôr, e o frio da noite começava a tomar conta do lugar. Sabia que o garoto não sobreviveria à noite sem ajuda, então acelerei meus movimentos, finalmente encontrando-o preso em uma pequena ravina, sem saber como voltar.

Ele estava assustado, tremendo de frio e chorando, mas sem grandes ferimentos. Fiz uso de algumas técnicas de terra para criar uma passagem segura até ele, e consegui tirá-lo de lá sem maiores complicações. Enquanto caminhávamos de volta para a vila, conversei com ele, tentando acalmá-lo. Aos poucos, ele começou a relaxar, contando como se perdeu enquanto tentava buscar uma “aventureira escondida” de que ouvira falar em histórias.

Ao chegar na vila, a família do garoto correu para abraçá-lo, aliviada e emocionada. Embora esta tenha sido uma missão simples, o alívio nos rostos deles me trouxe uma sensação de realização. Era bom, às vezes, lembrar-me de que nem todo problema precisava ser resolvido com lutas ou grandes batalhas. Às vezes, o mais importante era apenas estar presente quando as pessoas precisavam de mim.

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