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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Zero
Jōnin

O Assassino de Kages

Graduação (01/05)



Ishi Chikamatsu acaba de tentar assassinar o Tsuchikage. Repetindo: Isto não é uma simulação. Ishi Chikamatsu, um membro infiltrado da Resistência, acaba de tentar assassinar o Tsuchikage. A partir de agora, todos os integrantes da força militar de Iwagakure possuem autorização expressa para usar força letal dentro dos limites do vilarejo. Ele deve ser tratado como um alvo prioritário de extrema periculosidade, sendo classificado até então como um Nukenin de Rank-A. Seu nome já foi oficialmente adicionado ao bingo book e, atualmente, a recompensa pela sua cabeça é de 30 milhões de Ryous. Repetindo… Isto não é uma simulação. Ishi Chikamatsu, um membro infiltrado da Resistência, acaba de tentar assassinar o Tsuchikage… — Naquele momento, os alarmes soavam freneticamente, os protocolos de evacuação dos civis entravam em vigor e a mensagem era propagada nos alto-falantes do quartel-general e em todas as frequências utilizadas pelas forças militares de Iwagakure.

Logo que as primeiras ordens foram emitidas, caminhando por entre as ruas do vilarejo, Ishi poderia ver a comoção à sua volta. Comércios eram abandonados às presas e ninjas de patentes menores começaram a se mover em direção aos abrigos destinados a situações como aquela. Em suma, o pânico havia se instaurado com a recente tentativa de assassinato, e uma possível invasão da Resistência era uma sombra que pairava sobre aqueles muros. No entanto, quando o jovem Chikamatsu tomasse ciência da situação, podendo ouvir o último pronunciamento no rádio comunicador em sua orelha, já seria tarde demais. Ele estava cercado por uma unidade especial formada por 5 cinco ninjas jovens e igualmente impulsivos, que viram no ocorrido uma oportunidade de conseguir glória e fama. Em seus delírios de grandeza, imaginavam-se contando para seus netos sobre a história de quando executaram o infame Ishi Chikamatsu, o “Assassino de Kages”.  

Até aquele momento, os perseguidores se encontravam espalhados pelos telhados, utilizando o que encontravam como cobertura. Enquanto isso, um deles seguia Ishi pelas ruas, recorrendo a técnicas avançadas de ocultação para tornar seus passos inaudíveis e sua presença indetectável, sempre mantendo uma distância segura de 15 metros. Contudo, a abordagem focada em perseguição e observação não demorou muito a cair por terra no exato momento em que os garotos nos telhados realizaram um único selo de mão, quase ao mesmo tempo. O gesto, então, seria o suficiente para envolvê-lo com amarras invisíveis que restringiriam seus movimentos (Kanashibari no Jutsu). Simultaneamente a paralisação, em um intervalo de dois segundos e meio, o ninja que seguia o Titereiro pelo solo teceria três selos de mão e levaria a mão ao chão, fazendo o solo sob os pés de Ishi submergir 25 metros (Doton: Chidoukaku). A tentativa tinha a intenção de confiná-lo em um cubículo com 0,3 m × 0,3 m × 0,3 m, inutilizando os seus braços e minando sua habilidade de se locomover.

Não obstante, cada um dos 4 garotos sobre os telhados emitiu um feixe maciço de eletricidade roxa que convergiu em um mesmo ponto, a 100 metros de altura, pairando sobre a localização exata de Ishi. Com isso, bastou mais um selo de mão para que uma esfera, com 85 metros de diâmetro, fosse lançada contra o Chikamatsu (3000 de força | 42 m/s). Independentemente do seu sucesso em alvejar o alvo, assim que colidisse com chão rochoso, a técnica abriria uma cratera no chão, com 80 metros de profundidade, e dissiparia uma onda elétrica capaz de paralisar todos que estivessem em um raio de 50 metros a partir do ponto de impacto.


Gabinete do Tsuchikage
No prédio do gabinete do Tsuchikage, dois homens de meia-idade se preparavam para a guerra. Em uma das salas do último andar, o mais velho vestia uma armadura de couro com detalhes prateados e entalhes encrustados. Como último item da sua lista, pegava uma espada gigantesca recostada na parede e a colocava no suporte localizado em suas costas. Mas antes de fazer o que julgava necessário, ele encarou o seu reflexo na janela uma última vez. Estava cansado, pensava, encarando as rugas e os primeiros fios brancos na cabeça. No mesmo cômodo, trajando uma túnica escarlate, apresentando as mesmas expressões, estava Rogue Kamizuru. Ele era ninguém menos que o homem cotado como o próximo Tsuchikage.

Assim como todos os Shinobi de Iwagakure, a dupla tinha suas razões para querer a cabeça de Ishi. Porém, o desejo deles estava aquém dos que suas obrigações exigiam. A forma como apertavam as armaduras bruscamente e o aperto severo que imprimiam nos cabos das espadas, apesar das aparências, não passavam de formas infantis de lidar com a culpa. Afinal, aqueles dois eram as únicas testemunhas do crime cometido pelo “Assassino de Kages”. Foram eles que tiveram de encarar o olhar inexpressivo do Chikamatsu, enquanto seguiam indefesos no chão. De certa forma, eles eram os culpados por tudo o que ocorrera.

Senhor, encontraram ele! — O Kamimuzu disse, terminando de ajeitar o comunicador na orelha.

Perfeito — No momento em que acenou com a cabeça em resposta, Shu diminuiu o próprio peso e transpassou a janela diante de si. O Kamizuru, por outro lado, invocou uma abelha de proporções incomuns e o seguiu pelos ares, rivalizando com sua velocidade e ímpeto.

Quando a dupla chegasse no centro da vila, caso Ishi ainda estivesse no mesmo local em que foi emboscado (ou nas redondezas), sem qualquer tipo de cerimônia, eles tentariam acabar com o garoto de uma vez por todas. Acima de qualquer coisa, temiam que o Chunin se tornasse um problema irremediável. Por isso, ao avistá-lo, Shu se aproximaria (42 m/s) até distar 40 metros do criminoso. Quando isso acontecesse, uniria as mãos e o confinaria em um cubo (20 metros × 20 metros × 20 metros) transparente. E se lograsse êxito em executar a façanha, tentaria desintegrá-lo no ato (3000 de força).

O Kamizuru não ficaria para trás, já que no mesmo tempo em que o cubo se formava, ele convocaria um enxame que começaria a disparar ferrões envenenados, envolvendo uma área de 50 metros ao redor do Chikamatsu (2500 de força).




Informações
Regras:
Considerações Gerais:
Referências:



Zero
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86115-fp-ethan-hattori#707742
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86120-gf-ethan-hattori#707803
Chazer
Meishu Tsuchikage
[Graduação] O Assassino de Kages Etique18
[Graduação] O Assassino de Kages Etique18

Ishi Chikamatsu

O Assassino de Kages




HP: --|-- CH: 2675|2725 ST: 1|6 Vicio: 1|5
Sakki: 00|50



O Assassino de Kages I
Mal acabei de ouvir o anúncio no rádio comunicador, fiquei incrédulo. De todos os crimes que eu cometera, estavam ironicamente atrás de mim por algo do qual eu não sabia minimamente nada. A situação não fazia sentido, mas não havia tempo para ponderar. Antes que eu pudesse raciocinar perante a situação, dei por mim paralisado, como se estivesse a ser restringido por algum tipo de força invisível.

Não tinha dado conta de ninguém a perseguir-me, mas era óbvio que alguém já me tinha alcançado. Comecei de imediato a tentar forçar algum tipo de movimento. Foi preciso toda a força que tinha (Força 5). Podia sentir as engrenagens do meu corpo de marionete a lutar contra a força invisível até que, de alguma forma, consegui mover-me.

Enquanto processava o que estava a acontecer, senti o solo a começar a baixar sob os meus pés. Resolvi usar toda a minha velocidade (14m/s) para me mover para a direita, tentando escapar da armadilha iminente. Caso tivesse sucesso em desviar-me, enquanto feixes de luz se projetavam no céu, retiraria o pergaminho do Sanshōuo e, realizando o selo (1s/s), faria surgir a marionete.

(...)

Rapidamente saltei sobre as costas do Sanshōuo, colocando-me dentro do compartimento do tronco. Manipulando a marionete com os fios de chakra (32m/s velocidade marionete), usei a sua capacidade de escavar para submergir no solo e afastar-me daquele local o mais rápido possível. Sentia a pressão do solo a comprimir-se ao nosso redor enquanto nos movíamos pelas entranhas da terra, cada segundo mais distante da ameaça iminente.

Após algum tempo, quando julguei estar a uma distância segura, pelo menos uns 200 metros do local, voltei a emergir. Saí do compartimento do Sanshōuo e observei os arredores.

Sentei-me por um momento, tentando refletir nas alternativas que tinha e no que acabara de acontecer. O meu coração, agora contido no invólucro mecânico, pulsava com a energia frenética da adrenalina. A notícia de que era agora um Nukenin de Rank-A, com uma recompensa de 30 milhões de Ryous pela minha cabeça, ainda ressoava na minha mente. Havia sido declarado um alvo prioritário, e qualquer hesitação podia significar a minha captura ou morte.

Respirei fundo, acalmando a mente. Precisava de um plano. A primeira coisa a fazer seria identificar a fonte dessa acusação e entender quem estava por trás da tentativa de assassínio do Tsuchikage. Não podia confiar em ninguém dentro de Iwagakure, a minha única opção era fugir e encontrar um local seguro onde pudesse reorganizar os meus pensamentos e recursos.

Com o Sanshōuo ao meu lado, comecei a traçar uma rota de fuga. A habilidade de escavar da marionete seria crucial para evitar patrulhas e escapar da vila sem ser detetado. Precisava de chegar a um local onde pudesse encontrar informações e, talvez, aliados dispostos a ouvir a minha versão dos acontecimentos.

Os meus inimigos subestimavam-me. Podiam pensar que me tinham encurralado, mas num espétaculo de marionetes só há espaço para um mestre da manipulação.

506 Palavras


Considerações

Objetivo:
Considerações Gerais:


Bolsa de Armas - Personalizada [32|100]


Armas Básicas:


Chazer
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86650-ficha-ishi-kamizuru
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86656-gf-ishi-kamizuru#711609
Zero
Jōnin

O Assassino de Kages

Graduação (02/05)



A princípio, Ishi havia conseguido se desvencilhar da emboscada. Seus movimentos, por algum motivo, eram descoordenados e afoitos, mas ainda assim foram o bastante para quebrar a paralisia e fugir da técnica que faria o solo abaixo dos seus pés ceder. Porém, o mais notável foi a forma como ele chocou a todos quando simplesmente se colocou na marionete. Incrédulos, os garotos em cima dos telhados resmungaram, encarando a injustiça do ocorrido. Na ocasião, aproveitaram também para murmurar a palavra “covarde”, uma constatação alcançada por todos. Apesar disso, talvez por falta de experiência, a defesa do Chikamatsu ainda tinha as suas falhas. Mesmo nutrindo a melhor das intenções, a salamandra não conseguiu sair do raio da dispersão elétrica a tempo. Por conta disso, quando Ishi retornou à superfície, viu a marionete desabar no chão, com faíscas percorrendo a sua estrutura. Assim, ela pagava pelos erros displicentes do seu usuário, em um sacrifício notável (punição narrativa).

Agora, a apenas 200 metros do local da emboscada, Ishi teria que fazer a escolha mais importante da sua vida. Boa parte do contingente da vila continuava no seu encalço, com patrulhas extensivas pelas ruas e ninjas sensores tentando encontrar a sua assinatura de chakra. Logo, independentemente de qual fosse a sua escolha, precisaria ser furtivo e estratégico, caso não quisesse chamar a atenção.


Local do Crime
Caso Ishi decidisse ir até o gabinete do Tsuchikage, o local do suposto crime, encontraria o centro de todo o caos em Iwagakure. Se conseguisse ter um vislumbre do prédio, veria ninjas e funcionários correndo de um lado para outro, segurando objetivos distintos. Alguns levavam pastas com decretos emergenciais emitidos pelo conselho vigente, que havia assumido a vila em meio à crise. Da mesma forma, ninjas buscavam constantemente as suas novas diretrizes naquele lugar, já que, com as possíveis falhas de segurança, todo o esquema organizacional do vilarejo era devidamente alterado. Além disso, era no prédio do gabinete que boa parte do time sensorial da vila estava reunido. Logo que Ishi chegasse a 500 metros do local, caso não tivesse formas de ocultar o seu chakra, seria revelado e, em um piscar de olhos, estaria cercado por 10 ninjas de elite, todos permanecendo a 20 metros de distância. Estes homens e mulheres, por sua vez, levariam as mãos até o chão e usariam uma técnica de selamento em conjunto, tentando imobilizá-lo através da fórmula que cobriria o chão (Fuuinjutsu Rank-S).


Hospital
Por outro lado, caso Ishi decidisse tentar falar com o atual Tsuchikage, deparar-se-ia com o local mais protegido de toda a vila. Aos montes, Caçadores Especiais Anbu patrulhavam a área em volta do prédio, usando técnicas de rastreio que iam além do que se poderia imaginar. No entanto, se mesmo assim o Titereiro conseguisse fugir do olhar dos membros mais bem treinados do vilarejo, ele se depararia com um labirinto de corredores no hospital. A princípio, não havia nada de estranho com os corredores infindáveis. Contudo, quanto mais Ishi os percorresse, mais perdido ficaria. De forma inteligente, os corredores se moldavam conforme ele se movia; os padrões nunca se repetiam, e as enfermeiras que passavam ao seu lado não pareciam enfrentar nenhuma dificuldade para se locomover pelo hospital, já que sabiam exatamente para onde iam.


Portão
Sem esperanças acerca do seu futuro naquele lugar caótico e disfuncional, sendo tratado por todos como um traidor, Ishi poderia riscar a sua bandana e assumir o seu papel naquela trama. Sendo esse o caso, caso rumasse até o portão mais próximo da sua localização, no Oeste, não encontraria obstáculos pelo caminho. Da mesma forma, também não encontraria defensores nos portões escancarados, conseguindo assim uma fuga limpa. Essa quietude, contudo, duraria apenas por alguns minutos. Quando saísse pelos portões, durante os primeiros 3 quilômetros, por mais que tentasse, não seria possível de encontrar nada suspeito ao redor. A resposta para os seus anseios seria sempre a mesma: não estava sendo seguido ou observado.

No terceiro quilometro percorrido sob o clima tórrido, ouviria primeiro um estalo à sua esquerda; era o som de uma pedra caindo no chão. Posteriormente, caso virasse o rosto na direção supracitada, veria um rosto familiar (a informação vai ser revelada no próximo turno, caso escolha esse caminho). No entanto, antes de ser tomado pela surpresa, a 5 metros da sua posição, bem nas suas costas, o solo seria moldado em 5 estacas de pedra (1500 de força | 42 m/s). Duas miravam nas panturrilhas de Ishi e teriam força o suficiente para destroçar as suas pernas; uma visava o centro da sua cabeça; outra tinha a intenção de acertar o seu braço esquerdo; a última, por sua vez, tinha como foco o núcleo em seu peito.


Local Desconhecido
Sim, senhora. Tudo ocorreu conforme o planejado. — Em algum momento após a tentativa de assassinato, duas pessoas conversavam em um corredor mal iluminado.

Ótimo. Já que é assim, planejo começar a segunda fase em alguns dias. Qual o seu nome, mesmo? Ah! Lembrei! Pode começar os preparativos, Ishi-San… — um riso discreto desabrochou no rosto da mulher ao pronunciar aquele nome. Então, ela desapareceu ao ser engolida pelas sombras.

Como desejar, Madame — Um sorriso sádico escapava, enquanto Ishi encarava as próprias mãos.

[Graduação] O Assassino de Kages B5fbf684f51747671342b8325238c401




Informações
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Considerações Gerais:
Referências:



Zero
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Meishu Tsuchikage
[Graduação] O Assassino de Kages Etique18
[Graduação] O Assassino de Kages Etique18

Ishi Chikamatsu

O Assassino de Kages




HP: --|-- CH: 2615|2725 ST: 2|6 Vicio: 2|5
Sakki: 00|50



O Assassino de Kages II
Tinha conseguido afastar-me, mas a marionete estava inutilizada. Era mais importante do que nunca avaliar calmamente as minhas opções. Após ponderar um pouco, pensei que o local onde supostamente eu tinha realizado o crime deveria estar lotado de pessoas que acorriam para ver o que se passou, bem como de investigadores a reunir qualquer tipo de evidência. Tentar o hospital também não me parecia uma solução viável, uma vez que decerto que o Tsuchikage deveria estar bem guardado após uma tentativa de assassinato. De qualquer modo, caso estivesse inconsciente, não deveria ser de grande ajuda, e caso estivesse consciente, o facto de não ter esclarecido a situação decerto que não abonava a meu favor.

Não me restavam muitas alternativas. Tentar sair da aldeia e esperar que a situação acalmasse parecia momentaneamente a opção mais viável. O portão mais próximo ficava a oeste, mas não sabia se estava a ser vigiado ou seguido, e com a marionete inutilizada, a ideia de escavar o meu caminho até ao exterior tinha caído por terra.

Após pensar durante algum tempo, surgiu-me uma ideia. Coloquei o pergaminho médio que carregava comigo e estendi-o sobre o chão. Realizando o selo necessário (1 selo p/s), fiz surgir o Karasu. A nível de dimensões, era a marionete mais parecida com a minha estatura. Retirei a minha roupa e coloquei-a na marionete, rasgando as mangas da camisola para fazer um trapo de tecido que lhe cobria o rosto. De seguida, realizei os três selos necessários para o Henge no Jutsu (1 selo p/s), transformando-me numa cópia do Karasu.

Com o Karasu vestido com as minhas roupas, escondendo sua aparência de marionete, e eu com a aparência do Karasu, usei os fios de chakra para me colocar nas costas dele enquanto o locomovia em direção a oeste (34 metros p/s). Além do cabelo do Karasu ser diferente de um castanho comum, o que não chamaria tanto a atenção quanto o meu cabelo avermelhado, caso fosse novamente vítima de uma emboscada, poderia reagir de forma eficaz.

Cheguei em tranquilidade ao portão oeste, estranhamente sem encontrar qualquer tipo de obstáculo. No entanto, ainda era cedo para cantar de alegria, pelo que continuei em frente. Alguns quilômetros depois, ouvi uma pedra bater no chão do lado esquerdo. Assim que virei o pescoço do Karasu na direção do som, eu, ainda pendurado nas costas da marionete, pude ver estacas de pedra começarem a surgir na minha direção.

"Perigo iminente!" gritou o meu instinto. Movimentando rapidamente os dedos, enviei um comando preciso ao Karasu. Com um movimento fluido (34 m/s), a marionete lançou-se dez metros para a esquerda, enquanto eu mantinha firme os fios de chakra, ajustando a sua trajetória numa tentativa de evitar o ataque.

Respirei fundo, tentando manter a calma. A adrelina corria pelas minhas veias enquanto buscava um ponto seguro. Caso tivesse sucesso em evitar o ataque, sabia que o perigo ainda não havia passado. Moveria o Karasu quinze metros para trás, distanciando-me da origem do barulho. Precisava ter uma visão clara do que estava acontecendo, e ainda não tinha tido oportunidade de ver o que originara toda aquela situação.

Liberando o Henge no Jutsu, sentiria uma onda de alívio ao retornar à minha forma original. O Karasu, agora novamente visível em sua verdadeira forma, ficaria ao meu lado (1 metro de distância), pronto para ser utilizado. Colocaria a marionete em posição defensiva, preparando-me para qualquer eventualidade enquanto vestia novamente a minha roupa.

Olhei na direção do som, focando os meus sentidos para detetar qualquer movimento ou presença. A floresta ao redor estava em silêncio, exceto por um rosto familiar que surgia.

612 Palavras


Considerações

Objetivo:
Reduções:
Considerações Gerais:


Bolsa de Armas - Personalizada [32|100]


Armas Básicas:


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Jōnin

O Assassino de Kages

Graduação (03/05)




[Graduação] O Assassino de Kages E3e4baf1b1d88c63f0302e8ea046d14c

Nada florescia naquele país árido, era o que alguns diziam. A única solução para as almas condenadas a viverem ali, segundos alguns, era a morte, trazendo assim uma chance de reencarnar em um lugar melhor. O sangue que jorrava sobre as pedras, no fim, não tinha serventia nenhuma. Ele não devolveria a vida para o solo rochoso, e tampouco faria as paisagens acidentadas e cinzentas darem lugar a algo novo, algo melhor. O clima, então, tinha a função primordial de lembrá-los de que não eram bem-vindos naquelas terras infrutíferas, incapazes de fazer com que a esperança brotasse. Nos últimos anos, além das decepções óbvias e falsos heróis, o povo do país da Terra não teve ninguém digno de assumir tal responsabilidade, digno de ser a luz no fim do túnel para as pessoas que viviam em meio à escuridão e à incerteza. Ainda havia aqueles que afirmavam, com convicção, que a ascensão da Resistência era o começo do tão aguardado fim. A guerra se espalharia, e mais sangue seria derramado sobre as pedras. Iwagakure tentaria resistir, mas é como dizem: coisa alguma floresce no país da Terra.

Ishi Chikamatsu, assim como todos os outros, teve o azar de nascer e ser moldado naquelas terras inflexíveis. E se não fosse aquele fato imutável, talvez nunca teria de passar por tudo aquilo. Seu nome jamais cairia em desgraça, e as pessoas não cuspiriam no chão ao proferi-lo. Mas no momento em que as estacas ligadas ao chão foram na sua direção, empalando a marionete e o jogando no chão, coisa alguma importou. A partir daquele instante derradeiro, o seu nome passaria a ser apenas mais uma mancha nos livros de história, assim como aconteceu com tantos outros. Isso se não fosse a marionete assumindo o seu lugar, impedindo que o pior dos cenários se concretizasse. De novo, Ishi escondia os seus erros e fracassos atrás de uma pilha de destroços que um dia chegou a chamar de “Marionete”.

Bem na sua frente, observando tudo o que acontecia, demonstrando uma certa cautela, estava Kira Hyuuga. Não restavam dúvidas quanto a sua identidade; o mesmo cabelo prateado caia pelos ombros e a mesma avidez da pele e pupila contrastavam com as cores quentes em volta, majoritariamente em tons de vermelho. — Há quanto tempo, “Herdeiro das Abelhas”. Infelizmente, não posso dizer que estou contente em te ver. Bom, acho que, no fundo, sempre soube que chegaria o dia em que precisaria cumprir a minha promessa. — Com a mesma elegância no jeito de falar e agir, Kira encarou Ishi uma última vez. Então, quando suas mãos começaram a se mover, continuava a 40 metros do Chikamatsu, inerte.

Primeiro, os punhos se fecharam e um soco foi desferido no ar. Isso fez com que o chão começasse a tremer em um raio de 100 metros. Manter o equilíbrio em meio ao terremoto não seria fácil, da mesma forma que permanecer de pé seria um desafio à parte. No entanto, independente do que Ishi resolvesse fazer, aquilo era só o começo, já que após mais uma sequência de selos, Kira bateria a palma no chão e faria com que dois colossos de terra, ligados ao chão, eclodissem e avançassem na direção do inimigo (600 de força cada | 18 m/s). Os avatares, vindos, simultaneamente, da esquerda e da direita, tinham a intenção de envolvê-lo com seus braços e esmagá-lo, surgindo a 25 metros do Chikamatsu.

Não satisfeito com todo o estrago realizado (5 segundos depois), Kira voltaria a socar o ar, tendo as mãos envoltas em uma massa branca de energia. Com isso, tremores semelhantes ao primeiro voltariam a acontecer. Depois, mais selos de mão. Mas, dessa vez, assim que colocasse a palma no chão, incontáveis cilindros de pedra surgiriam próximos dos seus pés, tendo algo parecido com mãos na extremidade (2000 de força no total | 38 m/s). Eles avançariam em um arco, atingindo uma altura máxima de 50 metros, e cobririam uma área de 50 metros ao redor da posição exata de Ishi no momento da conjuração, despedaçando tudo o que encontrassem pelo caminho.

Como último recurso, conseguindo ou não subjugar o garoto, Kira se afastaria 50 metros e concentraria uma quantidade assustadora de chakra em ambas as mãos, envolvendo-as com a mesma energia branca (Guraton: Kaishin | Preparação), pretendendo enterrá-lo para sempre em uma pilha de destroços.




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Chazer
Meishu Tsuchikage
[Graduação] O Assassino de Kages Etique18
[Graduação] O Assassino de Kages Etique18

Ishi Chikamatsu

O Assassino de Kages




HP: --|-- CH: 2615|2725 ST: 3|6 Vicio: 3|5
Sakki: 00|50



O Assassino de Kages III
Do nada, surgiram estacas de pedra do chão e, não conseguindo desviar-me nem ter qualquer tipo de reação, empalaram o corpo de Karasu, fazendo-o cair em destroços. Caí abruptamente no chão, desfazendo-se o jutsu de transformação, e pude ver o rosto familiar de Kira. Não sabia se era uma bênção ou uma maldição naquele momento. Certamente, Kira não era a pessoa que mais me aprazia encontrar, mas pelo menos era melhor do que o Ethan.

Ao ver Kira, reparei rapidamente que não havia mais ninguém no local, o que queria dizer que o ataque anterior podia ter partido dele. Afinal, todos os ninjas de Iwa me viam agora como um alvo a abater. Kira começou a falar. Inicialmente, ponderei que podia tentar explicar-lhe a situação. Apesar do tom provocativo, sabia que ele tinha considerável bom senso. Assim que ele acabou de falar, tentei pedir-lhe que me ouvisse.

— Kira, por favor, ouve-me. Eu não tive nada a ver com o ataque. Alguém está a usar-me como escapatória. Se eu tivesse alguma coisa a ver com o ataque, não seria incompetente ao ponto de falhar.

Caso ele acedesse ao pedido, explicar-lhe-ia que não tive nada a ver com o ataque, que alguém estava a usar-me como escapatória e que precisava de ajuda para encontrar o verdadeiro culpado.

Caso ele não estivesse disposto a falar, iria vê-lo dar um soco no ar, após o qual toda a área começaria a tremer. Com o solo a oscilar, tentei manter o equilíbrio usando de toda a minha força (Força 5). Numa tentativa de manter a compostura, inclinei o torso para trás, cravando as lâminas das costas no solo.

Em simultâneo, com o apoio das lâminas firmemente apoiadas no solo, projetei a corda com o espigão no abdómen na direcção de Kira (34 m/s), tentando envolvê-lo com ela e apertando com o máximo de força. O objetivo era restringir o seu corpo e os movimentos dos braços, impedindo-o de socar novamente o ar ou realizar selos para algum tipo de jutsu.

Caso tivesse sucesso em capturá-lo puxa-lo-ia para perto de mim, e pediria para ele me ouvir uma última vez. Sendo que se ele não demonstrasse novamente qualquer tipo de bom senso, elevaria a mão direita na direção da sua face ativando o lança chamas embutido na palma (80HP P/Turno - Queimadura 2º Grau)

Caso ele se desviasse da corda, recolheria a mesma novamente. No final do tremor, apontaria as mãos, uma para a direita e outra para a esquerda, desacoplando as mesmas e agarrando com cada uma as rochas nas laterais do campo (34 m/s). Enquanto ele realizava alguns selos e fazia surgir dois colossos de pedra, eu saltei para trás, mantendo a tensão nos cabos conectados às mãos. Fazendo uso do mecanismo retrátil das mãos, comecei a puxar em simultâneo o corpo na direção delas. Soltando as rochas num último instante quando os cabos recolhiam rapidamente, criei um efeito de fisga, projetando o meu corpo pelo ar a quinze metros do solo (34 m/s) na direcção de Kira, esperando que a altura e velocidade do corpo projetado fossem suficientes para ultrapassar os colossos.

Quando a dez metros de proximidade de Kira e ainda no ar, projetaria o espigão novamente na direcção dele (34 m/s), tentando perfurá-lo no peito. Caso ele se desviasse, perfuraria o solo com o espigão e puxaria o meu corpo na direcção dele, activando as lâminas giratórias nas costas para trespassar o corpo dele ao meio caso conseguisse alcançá-lo (34 m/s).

647 Palavras


Considerações

Objetivo:
Reduções:
Considerações Gerais:


Bolsa de Armas - Personalizada [32|100]


Armas Básicas:


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Jōnin

O Assassino de Kages

Graduação (04/05)




[Graduação] O Assassino de Kages E3e4baf1b1d88c63f0302e8ea046d14c

Ishi, por acaso tem noção do que está me pedindo? Dentre todas as pessoas, você deve saber muito bem o que isso significaria. Traição. Ou já se esqueceu do significado da bandana que carregamos? Somos soldados, e nada mais. Recebemos as ordens e as acatamos, sem questionar ou fazer juízo de valor. Enfim, acho que é perda de tempo discutir regras com um criminoso da pior espécie, que traiu o próprio povo a troco de nada. — Kira respondeu, irredutível quanto ao seu posicionamento. Naquele momento, nada do que Ishi disse teve algum impacto na postura autoritária e intransigente que o prateado sustentava.

Sem mais nada a dizer, ele concluiu o movimento de socar o ar, gerando movimentos sísmicos capazes de minar a Habilidade do Chunin de permanecer de pé. Contudo, ao fazer isso, ele não contava com as particularidades únicas do titereiro, que foram capazes de fazer com que seu corpo permanecesse firme como uma rocha. O cenário, então, aos poucos se transformou. As rochas em volta, antes de cederem ante aos efeitos da técnica, foram consumidas por rachaduras. E algo que Ishi poderia notar era que o chão que compunha o campo de batalha também apresentava as mesmas rachaduras, mas até então ele não havia cedido por completo.

Porém, quando Kira estava prestes a realizar a sequência de selos que daria vida aos golens de pedra, antes mesmo de levar a palma até o chão, de súbito, foi surpreendido por mais um dos truques baratos do Chikamatsu. Dessa vez, um cabo de aço avançou pelo abdômen de Ishi e envolveu o Hyuuga. O aperto imprimido, além de restringir por completo os seus movimentos, era forte o bastante para causar um certo desconforto. Contudo, a influência de Ishi sobre Kira acabava aí, já que o Chunin não era forte o suficiente para puxá-lo para perto de si. Diante disso, sem muitas opções, Kira abaixou momentaneamente a cabeça e, ao mesmo tempo que desviava o olhar, sussurrou algumas palavras. Com isso, marcas negras hexagonais de um Juinjutsu começariam a percorrer o espigão até cobrir o corpo de Ishi, paralisando-o (Juinjutsu Rank-B). Na sequência, com a intenção de manter o criminoso sob seus efeitos de paralisia, Kira transmitiria as suas reais intenções por meio do seu instinto assassino (Sakki de 10 pontos).

Aí está você! Filho da Puta covarde! Boa sorte tentando fugir agora — No momento em que Kira começou a emitir sua intenção assassina, sem qualquer aviso, uma lâmina de vento cortou o vento e partiu o cabo de aço ao meio, anulando o controle que Ishi mantinha sobre o adversário. Com a mesma impulsividade de sempre, os 5 garotos que emboscaram Ishi momentos atrás retornavam para terminar o que haviam começado.

Logo após o primeiro deles agir, produzindo a manipulação elemental de vento, o segundo performou um selo de mão e levou a palma até o chão. Com isso, moveria a terra embaixo de Ishi em camadas a fim de circundá-lo, tentando deixá-lo completamente imóvel (Doton: Sazareishi | 4 de força para superar os efeitos de restrição | 10 m/s). Não obstante, 6 segundos depois, os outros 3 garotos começaram a condessar uma quantidade monstruosa de chakra em seus estômagos. Ao término da preparação, cuspiram um volume assombroso de água pela boca, que acabaria resultando na formação de um tsunami (2500 de força | 30 m/s | Alcance de 30 metros). A onda teria 50 metros de altura/comprimento e tinha a intenção de esmagar todo o corpo do Nukenin, devido à sua pressão. A força da técnica, consequentemente, seria o bastante para esmagar também o núcleo que o garoto carregava no peito.

Assim que a onda avançou, caso Ishi voltasse o seu olhar para cima, poderia notar a aproximação de duas pessoas; uma flutuava no ar, a outra seguia montada em cima de uma abelha. Respectivamente, Shu e Rogue Kamizuru eram os primeiros a responder ao pedido de ajuda emitido pelos cinco Chunins. Pela primeira vez, desde a tentativa de assassinato, tinham um vislumbre claro do Chikamatsu, o criminoso mais procurado do país naquele momento. Esses homens, em específico, já tinham sido derrotados por Ishi antes, por isso, não mediram esforços assim que o viram.

Rogue foi o primeiro a agir. Ele fez uma sequência de selos de mão e se jogou do torso da abelha. Desse modo, toda a terra circundante foi ao seu encontro, formando uma criatura humanoide gigante (30 metros de altura), que assumia a forma de um primata. Em seguida, fundiu as rochas aglutinadas, convertendo-as em magma. Então, ao pousar na cabeça do avatar, ele ordenou que a criatura corresse na direção de Ishi (6000 de resistência | 30 m/s). Partindo de uma distância de 50 metros do ruivo, quando chegasse a 5 metros do mesmo, começaria a persegui-lo e a desferir socos (500 de força cada) na sua direção. O intervalo de tempo entre um soco e outro seria de 3 segundos. Além disso, a cada 4 socos desferidos, o próximo golpe do primata seria uma rajada de rocha fundida, sendo expelida pela sua boca (1000 de força | 22 m/s). Assim, até que Ishi fosse dado como morto, ele repetiria indefinidamente a sequência de socos e cusparadas ferventes.

[Graduação] O Assassino de Kages G9zrzIR

Shu, por sua vez, também se juntaria às ofensivas do parceiro. Mantendo-se sempre a uma distância de 50 metros de Ishi, ele juntaria as mãos e começaria a disparar pequenos cubos brilhantes pelas mãos (Jinton - Poeira | 2 m × 2 m × 2 m | 26 m/s), que se expandiriam ao encostar em algo (15 m × 15 m × 15 m | 750 de força cada). Da mesma forma, o seu alvo também era Ishi, e não cessaria os disparos até ele perecer.

Simultaneamente aos ataques dos superiores, os 5 garotos observariam o campo de batalha como um todo. Caso Ishi parasse de se mover por um segundo sequer, eles levariam a mão até o chão e moveriam a terra embaixo do criminoso em camadas a fim de circundá-lo, tentando deixá-lo completamente imóvel (Doton: Sazareishi | 7 de força para superar os efeitos de restrição | 10 m/s)

Enquanto isso, Kira aproveitava a brecha para se afastar de toda a agitação. Agora, estava a 200 metros do local onde havia tentado paralisar o Titereiro. Seguindo com o planejado, ele continuava preparando a técnica que conseguiria devastar o cenário inteiro em um raio de 5 quilômetros (Guraton: Kaishin | Preparação [02/03]). Àquela altura, apenas o ato de concentrar o chakra nas mãos já era o bastante para provocar leves tremores à sua volta.




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Meishu Tsuchikage
[Graduação] O Assassino de Kages Etique18
[Graduação] O Assassino de Kages Etique18

Ishi Chikamatsu

O Assassino de Kages




HP: --|-- CH: 2565|2725 ST: 5|6 Vicio: 4|5
Sakki: 00|50



O Assassino de Kages IV
Pensava que tinha tudo controlado, mas de repente comecei a sentir a perda de controle sobre o cabo de aço. Algo rígido impedia-me de movê-lo. Nesse instante, notei linhas negras hexagonais a estenderem-se pelo cabo. Levou apenas um momento até que todo o meu corpo estivesse coberto por essas marcas, e eu não conseguia mover-me.

Ainda olhando na direção de Kira, ele transmitia uma sensação que eu nunca tinha sentido antes enquanto falava. Não conseguia explicar se era a sua postura, o seu olhar, ou aquilo que dizia, mas algo me fazia gelar e me impossibilitava de pensar ou agir. Algo no meu corpo tremia, e a minha mente mergulhava num vazio de pânico que me impedia de estabelecer qualquer tipo de raciocínio. Enquanto isso, alguma coisa cortava o espigão que o enrolava. Seria aquilo medo? Já tinha visto as pessoas sentirem medo no passado. As cobaias humanas que eu usara, a expressão de pânico que elas demonstraram enquanto eu serrava a carne viva e implementava as partes mecânicas. Tinha sido aquilo que elas tinham sentido?

Só conseguia pensar em como não queria morrer, em como tinha de levar a minha arte em frente. Sempre tinha sido o caçador, e agora parecia ser a presa. Foi em meio ao desespero que iniciaram os flashes de memórias passadas, as promessas que não cumprira, as memórias do laboratório e dos experimentos. O êxtase de criar a verdadeira arte. Foi assim que surgiu um flash em particular que me correu a mente, a promessa que fizera a mim mesmo de ultrapassar os limites humanos, a promessa de que agora era um ser perfeito.

Fechei os olhos e comecei a gritar. Naquele instante em particular, o quão longe estava de ser perfeito enojava-me. Então lutei para focar os meus pensamentos para longe daquele local. Abstraír-me de tudo e pensar apenas em superar mais uma vez os limites do humanamente possível. Gritei com toda a força na tentativa de conseguir de alguma forma abafar a presença de Kira dentro da minha cabeça, amaldiçoando a minha própria fraqueza num grito constante de raiva (1 Stamina).

Dentro do meu corpo, todas as roldanas começavam a tentar forçar o seu movimento. A tensão era tanta que parecia que podiam explodir a qualquer momento. As engrenagens rangiam sob a pressão, mas de alguma forma resistiam. Sentia os músculos ao redor do corpo emitirem leves tremores. Continuei a insistir, canalizando toda a minha vontade e determinação na tentativa de quebrar o selo que me prendia.

Com um esforço quase sobre-humano (Força 5), concentrei-me nas engrenagens internas, visualizando cada componente, cada ligação, cada fio de chakra que me mantinha operante. A tensão aumentava, e sentia a estrutura do meu corpo a vibrar intensamente. Se estivesse a surtir efeito, as linhas negras que percorriam o meu corpo começariam a desvanecer-se, uma a uma, enquanto aos poucos conseguia começar a esboçar movimentos.

Por fim, num último grito de pura raiva e determinação, as linhas dissiparar-se-iam por completo, libertando-me da paralisia. Sentiria a liberdade de movimento regressar, um alívio misturado com uma onda de adrenalina e exaustão. Era como se tivesse rompido correntes invisíveis que me mantinham prisioneiro.

A presença de Kira opressiva ainda pairava no ar, mas agora eu tinha recuperado o controle. Não deixaria o medo dominar-me. Respirei fundo, sentindo o fluxo do chakra a circular livremente pelo meu corpo, renovado e fortalecido. Estava pronto para agir, para retomar o controle da situação e enfrentar os meus inimigos com toda a força que possuía. Este era o meu momento de redenção, a oportunidade de voltar a ser o caçador e mostrar-lhes quem era a verdadeira presa.

Ao recuperar os sentidos e a noção de movimento, dei por mim preso em várias camadas de terra. Mantive a tensão das engrenagens, forçando os músculos (Força 4). Caso conseguisse a terra em redor ao corpo começaria a estalar, e não demoraria muito até que me conseguisse libertar.

Assim que voltei a estar livre, olhei em volta e reparei que agora se encontravam ali os cinco garotos que me haviam emboscado mais cedo. A tensão no ar era palpável, e cada um deles parecia ansioso para terminar o que tinham começado. Atentei aos três que se encontravam mais perto, ciente de que a minha reação rápida seria crucial, era hora de eles sentirem o que era ser uma presa.

Com um movimento rápido,  projetei a minha mão direita na forma de soco diretamente para a cara de um deles tentando atirá-lo ao chão (Força 5 - 34m/s). Em simutânio, projetei a mão esquerda em direção ao segundo garoto (34m/s), tentando agarrá-lo pela camisola. Caso conseguisse agarrar o segundo garoto pela camisola. Rotacionaria o tronco com toda a força, projetando o corpo do jovem na direção do terceiro tentando atirar os dois ao chão com um único golpe (Força 5).  O tempo parecia desacelerar enquanto me movia, cada segundo preenchido com a adrenalina do combate e a determinação de sobreviver.

Tendo sucesso em atirar os três jovens ao chão, voltaria a olhar a paisagem em redor. Então seria capaz de notar algo no céu, uma figura a planar, acompanhada pelo que parecia ser por um inseto gigante. O cenário tornou-se ainda mais caótico, e percebi que o confronto estava longe de terminar.

Ainda invadido pela raiva que canalizara mais cedo, a minha sede de sangue mantinha-se. Retirei o meu último pergaminho das costas [b](14m/s) e, com um selo [b](1s/s), fiz surgir Kuroari, a minha última marionete. A marionete emergiu. Manipulei-a com os fios de chakra, tentando aproximá-la até 20 metros dos alvos no ar [b](34m/s).

Caso conseguisse aproximar-me à distância indicada, dispararia seis senbons dos braços da marionete em direção a cada um dos alvos, numa tentativa de acertá-los [b](10m/s).

Se não tivesse sucesso em acertar, sem perder tempo, continuaria a manipular a Kuroari [b](34m/s). Concentrando-me na figura que estava a planar no céu, movendo a marionete com a mão direita. Tentei perseguir, apanhar e prender o indivíduo no compartimento interno da marionete. Se tivesse sucesso, as duas lâminas circulares no torso da marionete seriam acionadas, trespassando-o ao meio.

Enquanto isso, caso notasse que alguém se tinha jogado da abelha gigante e que uma massa de terra se elevava até ele. Agiria rapidamente, atirando a mão esquerda do meu próprio corpo, tentando agarrar a perna do alvo em pleno ar [b](34m/s). A minha intenção era clara, projetá-lo violentamente contra o chão antes que pudesse completar a sua descida. Caso tivesse sucesso, a mão esquerda agarraria firmemente a perna do ninja em queda. Com um movimento violento, projeta-lo-ia contra o chão com uma força tremenda [b](Força 5).

Se fosse capaz de imobilizar todos os adversários, só então poderia atentar ao cenário e voltar a acalmar-me. Seria apenas nesse momento que daria pela falta de Kira que desaparecera em meio ao caos.

1238 Palavras


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O Assassino de Kages

Graduação (05/05)




[Graduação] O Assassino de Kages E3e4baf1b1d88c63f0302e8ea046d14c

Ainda que não estivessem perto o suficiente do local onde a batalha ocorria, Shu e Rogue conseguiram ter um vislumbre claro do que acontecia lá. A princípio, depararam-se com ninjas da pedra travando um embate contra um criminoso. Viram também Ishi gritar e, posteriormente, nocautear os Chunins. Isso continuou até que Ishi os viu e tentou contra-atacar. A ofensiva por parte de ambos os Jounin ainda não haviam começado, e antes que o fato ocorresse, Shu juntou as mãos e desintegrou a marionete que intentava uma aproximação forçada e desesperada, sem nenhum plano por trás das suas ações.

Rogue, espera. — O mais velho olhou uma última vez para o Chikamatsu, fitando seus olhos. — Não é ele a pessoa que estamos procurando. — Por fim, quando o pé do titan de pedra estava prestes a esmagar Ishi, Shu concluiu. — Alguém como ele jamais seria capaz de fazer algo contra o Tsuchikage. Ou não percebeu o quão patéticos foram os seus movimentos agora há pouco? Seus movimentos, seus olhos, sua presença; definitivamente, não foi ele. No entanto, não posso dizer o mesmo dele. — Apontou para Kira e começou a voar na sua direção. Da mesma forma, Rogue foi na direção do prateado, ainda sobre a cabeça do avatar. Então, todos os movimentos que a dupla pretendia usar contra Ishi foram usados contra Kira. O golem corria na sua direção e tentava subjugá-lo com seus punhos e cusparadas ferventes. Enquanto isso, Shu mantinha a distância e disparava projetis cúbicos na mesma direção.

Diferente de Ishi, Kira conseguia lidar com os dois. Com movimentos fluidos, corria pelo campo de batalha, levantando barreiras de terra capazes de fazerem frente às ofensivas. Concomitantemente, ainda projetava cilindros de terra e tremores para atacá-los. A batalha, entretanto, não durou muito, uma vez que, com a ajuda de um clone das sombras, Shu aproveitou a cortina de fumaça levantadas pelos ataques e defesas para circundar o Hyuuga e tentar surpreendê-lo pelas costas. A tentativa havia sido um sucesso, e antes de golpeá-lo pelas costas, uma broca de terra envolveu o seu braço.

[Graduação] O Assassino de Kages A6d7aaf40ed3d75cba8747bf2ea73435

Eu jamais me esqueceria destes olhos, Kuro Kedoin. Você realmente faz jus ao seu título, “Assassino de Kages”. — Enquanto o sangue jorrava e cobria o braço de Shu, Kuro apenas sorriu, resignado. Nesse momento, devido ao impacto do ataque, uma máscara se desprendia do seu rosto, revelando uma face bela que jamais teve o direito de se associar a um nome.

Após a vida se esvair do corpo do Kedoin, Rogue e Shu se aproximava do grupo de Chunins. Assim que se aproximaram, sem perder tempo, Shu faria um selo de mão e restringiria o movimento de todos (Kanashibari no Jutsu | 11 de força para superar os efeitos de restrição), evitando possíveis represálias.

Antes de mais nada, queria esclarecer uma coisa: tudo o que acabaram de ver é altamente confidencial, então nem preciso dizer que, caso revelem esta informação para terceiros, todos serão executados por traição. Garotos… — encarou os 5 Chunins —, quero que voltem imediatamente para vila e comuniquem que o culpado já foi neutralizado. Também quero que vocês informem na rádio que o pedido de ajuda foi revogado. Quanto a você, Ishi, por hora, preciso que permaneça escondido. Faça o que eu disser e tudo vai ficar bem. — Shu, então, aproximou-se do Chunin com uma Kunai em mãos e fez um risco na sua bandana. — Infelizmente, não posso deixar que você volte para a vila depois de tudo o que aconteceu. Fuja para o mais longe que puder, corra pela sua vida, pois continuaram te caçando. Evite as estradas principais. Não fale com ninguém; não pense que pode confiar em alguém. Vá para o mais perto da fronteira que conseguir. Não me importo como vai fazer, apenas faça. Então, após o décimo quinto dia de exílio, quero que volte para a vila e se entregue. Até lá, creio que já devo ter resolvido a sua situação. Agora, se já cansou de fazer essa cara de idiota, é melhor correr — disse, liberando-o do efeito de paralisia.




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Meishu Tsuchikage
[Graduação] O Assassino de Kages Etique18
[Graduação] O Assassino de Kages Etique18

Ishi Chikamatsu

O Assassino de Kages




HP: --|-- CH: 2565|2725 ST: 5|6 Vicio: 4|5
Sakki: 00|50



O Assassino de Kages V
Maldita seja esta sorte que me assola! Eis-me aqui, um homem acossado pelos cães da injustiça, forçado a fugir como um rato dos esgotos da minha própria vila. Ah, que ironia cruel! Eu, que outrora sonhava em elevar Iwagakure às alturas da glória, agora sou relegado às sombras da ignomínia.

As palavras daquele Jounin, Shu, ainda ecoam nos meus ouvidos como o zumbido incessante de um enxame de abelhas furiosas. — Fuja —, disse ele, como se fosse uma dádiva misericordiosa. Mas não vê ele que me condena a uma existência ainda mais tortuosa do que a morte?

Olho para a minha bandana riscada, símbolo da minha desgraça, e sinto o peso de mil anos de tradição a desmoronar-se sobre os meus ombros. O que diriam os meus antepassados se me vissem agora? Provavelmente ririam, esses bastardos corruptos.

Mas não tenho escolha, pois não? Devo correr, esconder-me como um animal ferido, lambendo as minhas feridas longe dos olhares acusadores. Quinze dias, disse ele. Quinze dias de exílio, de solidão, de dúvida corrosiva.

Enquanto me afasto, lançando um último olhar à cena caótica que deixo para trás, sinto uma fúria gelada a crescer dentro de mim. As minhas marionetes, as minhas preciosas criações, jazem em pedaços, destroçadas pela batalha. Sinto-me nu, despojado, como se uma parte da minha própria alma tivesse sido arrancada.

Corro agora, as minhas pernas movendo-se quase sem o meu comando consciente. Para onde? Não sei. Longe das estradas, longe dos olhares curiosos, longe de tudo o que conheci. Sinto o vento a fustigar o meu rosto, carregando consigo o cheiro acre da minha própria vergonha e da madeira estilhaçada das minhas marionetes.

Mas voltarei, oh sim! Voltarei como uma tempestade, como uma força da natureza que não pode ser negada. E quando o fizer, reconstruirei as minhas marionetes, mais fortes, mais perfeitas do que nunca. Elas serão o testemunho da minha ressurreição, da minha vingança contra um mundo que ousou destruir a minha arte.

Por ora, contudo, sou apenas um homem em fuga, perseguido pelos fantasmas do que fui e assombrado pelas visões do que poderei vir a ser. As minhas mãos, antes mestras na manipulação de fios invisíveis, agora tremem, vazias e inúteis. Que os deuses tenham piedade da minha alma atormentada, pois sei que os homens não terão.

(...)

Quinze dias. Quinze noites intermináveis. Quinze auroras que trouxeram não a esperança, mas o fel amargo da minha desgraça. Eis-me de volta, como um cão abandonado que regressa ao dono que o espancou.

Durante este exílio forçado, vaguei pelas florestas densas e pelas montanhas escarpadas, fugindo das sombras e dos meus próprios pensamentos. As minhas mãos, outrora mestras na arte do marionetismo, agora estavam calejadas e sujas, reduzidas a ferramentas primitivas de sobrevivência. Oh, como ansiava pelo toque suave da madeira polida, pelo tilintar metálico dos mecanismos das minhas criações!

Nas noites mais escuras, quando o vento uivava como as almas dos condenados, eu trabalhava febrilmente. Com gravetos e pedaços de casca, com ossos de animais e cordas improvisadas, tentava recriar pálidas imitações das minhas marionetes perdidas. Mas eram apenas sombras, fantasmas grotescos que zombavam da minha impotência.

Alimentei-me de raízes amargas e de pequenos animais que conseguia apanhar, bem como rebuçados de fruta que carregava no bolso. Eu, que outrora aspirava ao título de Tsuchikage, agora não passava de um animal acossado, lutando para sobreviver mais um dia.

E agora, aqui estou eu, de volta aos portões de Iwagakure. As muralhas imponentes parecem rir-se da minha miséria. Sinto os olhares dos guardas, uma mistura de desprezo e curiosidade mórbida. Conhecem-me eles? Lembram-se do jovem promissor que eu fui, ou vêem apenas o farrapo em que me tornei?

Avanço com passos pesados, cada movimento uma agonia. A minha mente é um turbilhão de emoções contraditórias. Parte de mim anseia por redenção, por uma oportunidade de limpar o meu nome. Outra parte, mais sombria e vingativa, sonha com retribuição, com a chance de mostrar a todos estes tolos o verdadeiro significado da arte eterna.

Enquanto me aproximo do centro da vila, sinto os olhares a intensificarem-se. Sussurros e murmúrios seguem-me como uma nuvem venenosa. Vejo rostos que outrora me eram familiares, agora distorcidos pelo medo e pela desconfiança.

Finalmente, chego ao edifício do Tsuchikage. É aqui que o meu destino será decidido. É aqui que saberei se os últimos quinze dias foram apenas o prelúdio de um tormento ainda maior, ou se existe ainda uma réstia de esperança.

Com um último suspiro trémulo, ergo a minha mão para bater à porta. Neste momento, sou Ishi Chikamatsu, o pária, o exilado, o artista sem as suas ferramentas. Mas dentro de mim, a chama da ambição ainda arde, fraca mas persistente. Que venha o julgamento, que venha a sentença. Pois seja qual for o resultado, juro que este não será o fim da minha história.

811 Palavras


Considerações

Objetivo:
Reduções:
Considerações Gerais:


Bolsa de Armas - Personalizada [32|100]


Armas Básicas:


Chazer
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Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86656-gf-ishi-kamizuru#711609
Zero
Jōnin

Situação: Aprovado
Considerações: Como sinalizei no Discord, consegui passar nessa rp todos os desafios que tinha planejado, e apesar dos pesares, espero que a experiência tenha sido proveitosa de alguma forma. Também gostaria de pontuar que notei uma melhora significativa em alguns pontos da sua narração no decorrer da graduação, principalmente naquilo que tange às informações contidas nos posts. De maneira geral, consegui visualizar claramente todas as tentativas depois que você começou a detalhar mais as ações. Além disso, adorei como o Sakki foi superado, já que foi nesse momento que consegui entender melhor quem é o Ishi, quais são os seus medos e inseguranças, etc. Contudo, os vários erros que cometeu não vão passar em branco, sendo que alguns deles foram muito graves (em eventos poderiam ter rendido uma eliminação). Dito isso, além das recompensas, o seu personagem também adquiriu os seguintes defeitos: Suicida (2) & Estresse Pós-Traumático (3), que podem ser superados normalmente.
Recompensa: Tokubetsu Jōnin (devido aos eventos da graduação, a fama ganha pelo novo rank será negativa).
Zero
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Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86120-gf-ethan-hattori#707803
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