Shigaraki Tomura estava em sua casa em Konoha, descansando após semanas de treinamento extenuante. Suas marionetes, Karasu e Kuroari, estavam guardadas em segurança, seladas em pergaminhos dentro de sua bolsa de armas. Ele aproveitava o tempo livre para estudar novos designs e mecanismos para suas marionetes, buscando maneiras de criar suas próprias marionetes do zero. A ideia de construir marionetes personalizadas o empolgava, mas ele sabia que precisava de materiais adequados para começar.

Naquela manhã, enquanto analisava um velho pergaminho sobre técnicas de construção de marionetes, recebeu uma visita inesperada. Um pássaro mensageiro pousou em sua janela, carregando um pergaminho com o selo da Hokage. Shigaraki pegou o pergaminho e rapidamente leu a mensagem:

"Shigaraki Tomura, uma ameaça desconhecida foi detectada nas florestas de Konoha. Precisamos de sua ajuda para investigar e eliminar essa ameaça. Encontre-se com a equipe de reconhecimento na entrada da floresta ao meio-dia. Esta missão é de alta prioridade."

A gravidade da situação o fez abandonar seus estudos imediatamente. Ele se preparou rapidamente, verificando seus equipamentos e certificando-se de que seus pergaminhos com Karasu e Kuroari estavam seguros. A missão exigiria não apenas suas habilidades como ninja, mas também sua inteligência estratégica e o uso eficaz de suas marionetes.

Ao meio-dia, Shigaraki chegou à entrada da floresta, onde encontrou uma pequena equipe de reconhecimento composta por três ninjas. Eles o cumprimentaram com seriedade, e o líder da equipe, um ninja chamado Daichi, explicou a situação:

"Shigaraki, a Hokage nos enviou para investigar uma série de desaparecimentos e estranhos avistamentos nas profundezas da floresta. Não sabemos exatamente o que estamos enfrentando, mas relatos falam de criaturas nunca vistas antes. Precisamos de sua habilidade com marionetes para explorar áreas difíceis e neutralizar qualquer ameaça que encontrarmos."

Shigaraki assentiu, sentindo o peso da responsabilidade. Ele sabia que, além de enfrentar a ameaça desconhecida, essa missão poderia oferecer a oportunidade perfeita para coletar a madeira que precisava para seus futuros projetos. Com uma última olhada para a equipe, ele declarou com determinação:

"Vamos acabar com essa ameaça e proteger Konoha. Estou pronto."

A equipe se embrenhou na floresta, movendo-se silenciosamente entre as árvores densas. Shigaraki sentia a adrenalina correr em suas veias, ciente de que qualquer passo em falso poderia ser fatal. Conforme avançavam, ele começou a planejar mentalmente como usaria Karasu e Kuroari para explorar e combater a ameaça. Seu primeiro grande teste desde que começou a aprimorar suas habilidades estava apenas começando.

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Shigaraki e a equipe de reconhecimento avançavam cautelosamente pela floresta de Konoha. A densa vegetação e o silêncio inquietante criavam uma atmosfera de tensão. Os relatos de criaturas desconhecidas e desaparecimentos recentes mantinham todos em alerta máximo. Shigaraki observava cada detalhe ao seu redor, seus sentidos aguçados por anos de treinamento.

Enquanto se moviam, Daichi, o líder da equipe, usava sinais manuais para orientar os ninjas, garantindo que todos permanecessem em formação e prontos para qualquer eventualidade. Shigaraki caminhava no centro, preparado para liberar suas marionetes a qualquer momento.

Após cerca de uma hora de caminhada, chegaram a uma clareira. Daichi sinalizou para que todos parassem. O grupo se abaixou, escondido entre os arbustos. Daichi apontou para o chão no centro da clareira, onde marcas profundas indicavam uma luta recente.

"Essas marcas são recentes," murmurou Daichi. "Algo grande passou por aqui."

Shigaraki observou atentamente. As marcas no solo e as árvores quebradas sugeriam que algo poderoso e descontrolado havia passado pela área. Ele pegou um dos pergaminhos em sua bolsa de armas e o desenrolou.

"Vou usar Karasu para investigar a área," disse Shigaraki em voz baixa. "Fiquem prontos para qualquer coisa."

Com uma série de selos de mão, Shigaraki ativou o Fūnyū no Jutsu e liberou Karasu. A marionete, ágil e silenciosa, se moveu rapidamente pela clareira, suas peças se ajustando com precisão. Shigaraki controlava Karasu com fios de chakra, explorando cada canto da área. A visão da marionete fornecia informações valiosas sem colocar a equipe em perigo.

Enquanto Karasu investigava, Shigaraki sentiu uma vibração leve através dos fios de chakra. Algo estava se aproximando. Ele focou a atenção de Karasu em um ponto específico e viu movimentos rápidos entre as árvores. Com um sinal, trouxe Karasu de volta para a equipe.

"Algo está vindo," alertou Shigaraki. "Preparem-se."

Os ninjas se posicionaram, prontos para o combate. Daichi ergueu uma kunai, os olhos fixos na direção dos movimentos. De repente, a criatura surgiu das sombras, um ser grotesco, misto de animal e vegetal, com garras afiadas e olhos brilhantes.

Shigaraki não hesitou. Ele rapidamente trouxe Kuroari para fora do pergaminho e posicionou as duas marionetes para cercar a criatura. Karasu atacou primeiro, distraindo a criatura com ataques rápidos e precisos. Enquanto isso, Kuroari se aproximou por trás, suas mandíbulas prontas para prender o inimigo.

A criatura rugiu e atacou Karasu, mas Shigaraki habilmente desviou a marionete, fazendo com que a criatura perdesse o equilíbrio. Aproveitando o momento, Kuroari avançou e prendeu a criatura com força. Daichi e os outros ninjas se moveram rapidamente, subjugando a criatura e amarrando-a.

Com a criatura imobilizada, Shigaraki teve a chance de examiná-la mais de perto. Era uma combinação bizarra de características animais e vegetais, algo que ele nunca havia visto antes.

"Isso é apenas o começo," disse Daichi, ofegante. "Precisamos descobrir a origem dessas criaturas e eliminá-las."

Shigaraki concordou, sua mente já trabalhando em planos para a próxima etapa da missão. Ele também notou a qualidade da madeira nas árvores ao redor da clareira, lembrando-se de seu objetivo de coletar materiais para suas futuras marionetes.

"Vamos continuar," disse Shigaraki, determinado. "Ainda temos um longo caminho pela frente."

Com a criatura capturada, a equipe prosseguiu, mais alerta do que nunca. Shigaraki sentia que estavam se aproximando da verdade por trás dessa ameaça desconhecida, e sabia que suas habilidades e inteligência seriam testadas ao máximo nas próximas horas.

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A equipe de reconhecimento avançava pela floresta de Konoha com cuidado redobrado. Após o encontro com a criatura bizarra, Shigaraki estava mais atento aos sons e movimentos ao redor. Suas marionetes, Karasu e Kuroari, estavam guardadas novamente, prontas para serem acionadas a qualquer momento. Ele não podia se dar ao luxo de ser surpreendido novamente.

Daichi liderava o grupo, seus olhos constantemente varrendo o ambiente. Ao seu lado, uma kunoichi chamada Aiko utilizava suas habilidades sensoriais para detectar qualquer ameaça oculta. O terceiro membro da equipe, Ryu, era um especialista em armadilhas, que se certificava de que o caminho à frente estivesse livre de perigos.

Enquanto avançavam, Shigaraki aproveitava para estudar as árvores ao redor. A qualidade da madeira era impressionante, e ele já estava planejando quais tipos de marionetes poderia construir com aquele material. No entanto, ele sabia que a missão vinha em primeiro lugar. Havia uma ameaça desconhecida que precisava ser eliminada para proteger Konoha.

Depois de algumas horas de caminhada, a equipe chegou a uma área onde as árvores eram mais altas e a luz do sol mal conseguia penetrar. A atmosfera ali era pesada, e Shigaraki sentia uma presença estranha no ar. Aiko parou de repente, os olhos fechados enquanto se concentrava.

"Estou sentindo algo... algo grande," sussurrou Aiko. "Está a cerca de cem metros à frente. E não estamos sozinhos, tem mais dessas criaturas por perto."

Daichi fez um sinal para a equipe se preparar. Shigaraki desenrolou um dos pergaminhos, liberando Karasu para a frente. Ele sabia que a marionete poderia explorar a área sem ser detectada, oferecendo uma visão clara do que estavam prestes a enfrentar.

Karasu avançou rapidamente, suas peças ajustando-se silenciosamente ao terreno. Através dos olhos da marionete, Shigaraki viu um grande espaço aberto onde várias das criaturas estavam reunidas. No centro, uma figura maior e mais ameaçadora parecia comandá-las.

"É um ninho," sussurrou Shigaraki, transmitindo a informação para a equipe. "Precisamos neutralizar aquela criatura maior. Ela parece ser a líder."

Daichi assentiu, formulando rapidamente um plano. "Shigaraki, use suas marionetes para distrair as criaturas menores. Aiko, Ryu e eu vamos focar na líder. Vamos acabar com isso rapidamente."

Com um aceno, Shigaraki acionou Karasu e trouxe Kuroari para fora do pergaminho. As duas marionetes se moveram em sincronia, avançando em direção ao ninho. Karasu atacou primeiro, criando uma distração com ataques rápidos e precisos. As criaturas menores se voltaram para a marionete, deixando a líder exposta.

Kuroari, por sua vez, contornou o grupo, posicionando-se para um ataque surpresa. Aiko, Daichi e Ryu se moveram rapidamente, aproveitando a distração para se aproximar da líder. A batalha foi intensa e rápida. Enquanto Karasu mantinha as criaturas menores ocupadas, Kuroari avançou para prender a líder.

A criatura maior rugiu e atacou, mas Daichi e Ryu a enfrentaram de frente, enquanto Aiko usava suas habilidades para enfraquecê-la. Kuroari conseguiu imobilizá-la, e com uma série de golpes coordenados, a equipe conseguiu derrotar a líder. Com sua queda, as criaturas menores se desorientaram e recuaram.

A clareira ficou silenciosa novamente, apenas o som da respiração pesada da equipe preenchendo o ar. Shigaraki trouxe suas marionetes de volta, sentindo uma onda de alívio.

"Bom trabalho, todos," disse Daichi, ofegante. "Acho que eliminamos a principal ameaça. Mas devemos ficar atentos para qualquer outra surpresa."

Shigaraki assentiu, sentindo a tensão diminuir. Ele se aproximou das árvores ao redor, inspecionando a madeira de perto. Com a ameaça neutralizada, ele poderia finalmente coletar o material que precisava.

"Vou pegar um pouco dessa madeira," disse Shigaraki, pegando suas ferramentas. "Pode ser útil para futuras marionetes."

Enquanto cortava cuidadosamente pedaços da madeira, ele pensou nas possibilidades que aqueles materiais ofereciam. Cada peça era um passo mais próximo de criar suas próprias marionetes do zero. A missão tinha sido um sucesso, mas Shigaraki sabia que ainda havia muito a aprender e a explorar. E com Karasu e Kuroari ao seu lado, ele estava mais preparado do que nunca para enfrentar qualquer desafio que o aguardasse.

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Com a líder das criaturas derrotada e a clareira momentaneamente segura, Shigaraki começou a coletar pedaços de madeira das árvores ao redor. Cada golpe de sua ferramenta era preciso, extraindo apenas o necessário para seus futuros projetos. Enquanto isso, Daichi, Aiko e Ryu vigiavam os arredores, atentos a qualquer novo movimento.

"Essa madeira é realmente de alta qualidade," comentou Shigaraki, estudando a textura e a densidade do material. "Será perfeita para construir novas marionetes."

Daichi, observando Shigaraki trabalhar, acenou em concordância. "Vamos precisar de todos os recursos que pudermos reunir. Essas criaturas são diferentes de tudo que já vimos. Precisamos entender o que as causou."

Enquanto Shigaraki continuava a coletar a madeira, Aiko se aproximou dele, os olhos preocupados. "Shigaraki, sinto outra presença, algo ainda maior e mais sinistro. Não acho que terminamos aqui."

A tensão retornou rapidamente. Shigaraki parou seu trabalho e olhou para a floresta densa ao redor. Ele confiava nos sentidos aguçados de Aiko. Se ela sentia algo, era melhor se preparar. Ele enrolou os pedaços de madeira em um tecido e os guardou em sua bolsa.

"Todos em alerta," ordenou Daichi, a voz baixa e firme. "Vamos explorar mais fundo. Precisamos garantir que eliminamos toda a ameaça."

A equipe reorganizou-se, com Shigaraki liberando Karasu novamente para explorar à frente. A marionete movia-se silenciosamente entre as árvores, transmitindo imagens do terreno para Shigaraki. À medida que avançavam, a floresta ficava mais escura e densa, o ar pesado com uma sensação de mal-estar.

Após cerca de vinte minutos de caminhada cautelosa, Karasu detectou algo. Shigaraki parou abruptamente, sinalizando para a equipe. A marionete havia encontrado uma entrada oculta em um pequeno penhasco coberto por vegetação densa.

"Aqui," disse Shigaraki, apontando para o local. "Karasu encontrou uma entrada. Pode ser um ninho ou uma caverna. Precisamos investigar."

Daichi liderou o caminho, afastando a vegetação para revelar uma abertura estreita na rocha. O grupo entrou em formação, com Shigaraki e suas marionetes na retaguarda, prontos para qualquer emboscada. Conforme avançavam pela passagem escura, o ambiente mudava. O cheiro de umidade e decomposição preenchia o ar.

No final do túnel, encontraram uma caverna ampla, iluminada por um brilho esverdeado que emanava das paredes. No centro da caverna, uma enorme árvore de aparência sinistra se erguia, suas raízes profundas espalhando-se pelo chão como tentáculos. Pendurados nas raízes, vários casulos brilhavam fracamente.

"É aqui que tudo começa," murmurou Aiko, sentindo a presença maligna mais forte do que nunca.

Shigaraki avançou com cautela, trazendo Karasu para investigar os casulos. À medida que a marionete se aproximava, os casulos começaram a pulsar, como se algo dentro estivesse reagindo à presença deles.

"Esses casulos..." começou Shigaraki, mas foi interrompido por um movimento súbito. Uma das raízes da árvore gigante se ergueu e atacou Karasu, derrubando a marionete para trás.

"Estamos sendo atacados!" gritou Ryu, puxando suas armas e se posicionando para defender o grupo.

A árvore começou a se mover, suas raízes atacando como serpentes. Shigaraki rapidamente reposicionou Karasu e trouxe Kuroari para ajudar a conter os ataques. As marionetes dançavam pelo campo de batalha, desviando e contra-atacando as raízes agressivas.

"Precisamos destruir a árvore!" ordenou Daichi. "Ela é a fonte dessas criaturas!"

Aiko começou a lançar selos de mão, preparando uma técnica de fogo para atacar a base da árvore. Ryu armou armadilhas ao redor, tentando limitar os movimentos das raízes. Shigaraki usou Karasu para distrair as raízes, enquanto Kuroari se posicionava para um ataque final.

Com uma coordenação precisa, Aiko lançou uma bola de fogo diretamente na base da árvore, queimando as raízes. Ryu ativou suas armadilhas, prendendo as raízes restantes. Shigaraki, com um movimento rápido, usou Kuroari para esmagar o tronco central da árvore, quebrando-a ao meio.

A árvore soltou um grito estranho e os casulos começaram a desintegrar-se. O brilho esverdeado desapareceu e a caverna ficou silenciosa novamente.

"Conseguimos," disse Daichi, exausto mas aliviado. "Mas precisamos relatar isso à Hokage. Algo assim não pode ser ignorado."

Shigaraki assentiu, sentindo a adrenalina diminuir. Ele sabia que o perigo imediato havia passado, mas também que a origem daquela árvore e suas criaturas precisava ser investigada mais a fundo. Eles tinham eliminado a ameaça na floresta, mas novas perguntas surgiam sobre o que exatamente estavam enfrentando.

Enquanto saíam da caverna, Shigaraki sentia um misto de alívio e determinação. A missão ainda não havia terminado, mas eles haviam dado um passo crucial para proteger Konoha. E com a madeira de alta qualidade em sua posse, ele estava um passo mais perto de criar suas próprias marionetes do zero.

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### Parte 5: Revelações e Preparativos

Com a árvore sinistra destruída e a caverna segura, Shigaraki e sua equipe começaram o caminho de volta para Konoha. A missão ainda não estava completamente finalizada, mas a maior ameaça havia sido neutralizada. A equipe estava exausta, mas o sentimento de dever cumprido os motivava a seguir em frente.

No caminho de volta, a mente de Shigaraki estava a mil. A madeira que ele coletara seria essencial para seus futuros projetos, mas as perguntas sobre a origem das criaturas e da árvore permaneciam. Ele sabia que precisava relatar tudo à Hokage e buscar respostas.

Ao chegarem aos limites da floresta, a equipe encontrou um grupo de ninjas de Konoha esperando por eles. Eles haviam sido enviados para garantir que a equipe de reconhecimento retornasse em segurança. Daichi rapidamente explicou a situação e informou sobre a necessidade de um relatório detalhado para a Hokage.

De volta ao vilarejo, Shigaraki e sua equipe foram direto ao escritório da Hokage. Eles foram recebidos pela assistente da Hokage, que os conduziu imediatamente para a sala principal. Tsunade, a Quinta Hokage, estava lá, esperando ansiosamente por notícias.

"Relatem," ordenou Tsunade, sua expressão séria.

Daichi deu um passo à frente e começou a descrever os eventos da missão, desde os primeiros encontros com as criaturas até a descoberta e destruição da árvore sinistra. Shigaraki complementou o relato com detalhes sobre a estrutura e comportamento das marionetes e a análise inicial que fez da caverna.

"Essa árvore e suas criaturas são algo completamente novo," concluiu Daichi. "Precisamos investigar mais a fundo para entender a origem dessa ameaça."

Tsunade ouviu atentamente, seus olhos fixos no grupo. Quando Daichi terminou, ela fez uma pausa antes de responder.

"Vocês fizeram um ótimo trabalho ao eliminar essa ameaça imediata," disse Tsunade. "Mas claramente há algo mais acontecendo aqui. Vou mobilizar uma equipe de pesquisa para investigar a área. Vocês merecem descanso, mas fiquem preparados para futuras missões relacionadas a isso."

Shigaraki assentiu, sentindo o peso da missão começar a aliviar. Ele sabia que, enquanto a origem da ameaça não fosse descoberta, o perigo persistiria. Mas por enquanto, eles haviam conseguido proteger Konoha.

Após a reunião com a Hokage, Shigaraki se dirigiu para sua casa. Ele precisava descansar, mas também estava ansioso para começar a trabalhar com a madeira que havia coletado. Quando chegou em casa, desembrulhou cuidadosamente os pedaços de madeira e começou a analisá-los.

A madeira era de uma qualidade excepcional, resistente e flexível, perfeita para a construção de marionetes. Shigaraki sentiu um surge de inspiração enquanto pensava nas possibilidades. Ele começou a esboçar designs, planejando cada detalhe das novas marionetes que queria criar.

Enquanto trabalhava, seus pensamentos se voltaram para a missão. A árvore e as criaturas que enfrentaram não eram apenas uma anomalia. Havia algo mais sinistro e profundo acontecendo. Shigaraki sabia que suas futuras marionetes precisariam ser mais fortes e mais versáteis para enfrentar desafios maiores.

Nos dias seguintes, ele dedicou seu tempo à construção e aprimoramento de suas marionetes. Usando a madeira que coletou, começou a esculpir e montar as partes, ajustando cada peça com precisão. Karasu e Kuroari, suas fiéis marionetes, serviam de inspiração e referência.

Durante esse período, Shigaraki também se encontrava regularmente com Daichi, Aiko e Ryu para discutir a missão e as possíveis implicações. Eles compartilhavam teorias e estratégias, sabendo que provavelmente seriam chamados novamente para novas missões relacionadas à floresta.

Uma noite, enquanto trabalhava em sua oficina, Shigaraki foi visitado por Aiko. Ela trazia notícias importantes.

"Shigaraki," disse ela, entrando na oficina. "A equipe de pesquisa encontrou mais pistas na caverna. Eles descobriram inscrições antigas e artefatos que podem nos dar mais respostas."

Shigaraki parou de trabalhar e olhou para ela, sentindo a excitação crescer. "Isso é ótimo. Quando vamos ver esses artefatos?"

"A Hokage quer que nos reunamos amanhã," respondeu Aiko. "Vamos analisar os achados juntos e planejar nossa próxima missão."

Shigaraki assentiu, sentindo a adrenalina subir novamente. A missão na floresta havia revelado apenas a ponta do iceberg. Ele sabia que mais desafios estavam por vir, mas estava determinado a enfrentá-los. Com suas novas marionetes em construção e sua equipe ao lado, Shigaraki estava mais preparado do que nunca para descobrir a verdade e proteger Konoha de qualquer ameaça.

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No dia seguinte, Shigaraki acordou cedo, sentindo a energia vibrante da expectativa. Ele se preparou rapidamente, reunindo seus equipamentos e marionetes, e se dirigiu ao escritório da Hokage. A descoberta de artefatos na caverna havia renovado seu foco e determinação. Ele sabia que a missão na floresta ainda não estava concluída, e as respostas estavam mais próximas do que nunca.

Ao chegar ao escritório da Hokage, encontrou Daichi, Aiko e Ryu já reunidos. A expressão de todos era séria, refletindo a importância do que estava prestes a ser discutido. Tsunade estava sentada em sua mesa, analisando alguns pergaminhos com o rosto concentrado.

"Bom, vocês estão todos aqui," disse Tsunade, levantando-se para cumprimentá-los. "A equipe de pesquisa trouxe informações interessantes. Sigam-me."

Ela os conduziu para uma sala de reuniões, onde um grupo de ninjas pesquisadores aguardava. No centro da mesa havia vários artefatos antigos, incluindo pedaços de pedra com inscrições, ferramentas de madeira e pequenas estátuas esculpidas.

"O que descobrimos até agora sugere que a caverna e a árvore são parte de um antigo ritual," explicou um dos pesquisadores, apontando para as inscrições. "Esses artefatos indicam que algum tipo de selo foi quebrado, liberando essas criaturas."

Shigaraki examinou os artefatos com cuidado, sentindo um frio na espinha. A ideia de um selo antigo sendo quebrado era alarmante. Isso significava que a ameaça que enfrentaram poderia ser apenas o começo.

"O que exatamente esses rituais pretendiam fazer?" perguntou Daichi, os olhos fixos nos pesquisadores.

"Não temos todas as respostas ainda," respondeu o pesquisador, "mas parece que as criaturas e a árvore estavam seladas para impedir que causassem destruição. Alguém ou algo quebrou esse selo recentemente, o que levou ao surgimento das criaturas."

Tsunade olhou para a equipe com uma expressão grave. "Precisamos descobrir quem fez isso e por quê. E precisamos reforçar o selo para impedir que mais criaturas escapem."

Aiko franziu a testa, pensativa. "Se conseguirmos restaurar o selo, podemos conter a ameaça. Mas precisamos entender melhor como ele funcionava."

Shigaraki se aproximou dos artefatos, sua mente já trabalhando em soluções. "Talvez possamos usar as marionetes para explorar a área e encontrar mais pistas. Se houver outros selos ou rituais, Karasu e Kuroari podem ajudar a localizá-los."

Tsunade assentiu, aprovando a ideia. "Muito bem. Shigaraki, você liderará essa missão de exploração. Daichi, Aiko e Ryu, vocês o acompanharão. Precisamos de todas as informações que conseguirem obter."

A equipe partiu imediatamente, voltando à floresta com um senso renovado de propósito. A viagem até a caverna foi rápida, e logo estavam novamente no local onde haviam enfrentado a árvore sinistra. Shigaraki liberou Karasu, enviando a marionete para explorar as áreas mais profundas da caverna.

Enquanto Karasu se movia pela escuridão, Shigaraki sentia cada nuance através dos fios de chakra. A marionete encontrou inscrições adicionais nas paredes, algumas das quais pareciam indicar direções ou instruções. Ele anotou tudo mentalmente, preparado para relatar as descobertas à equipe.

"Aqui, encontrei algo," disse Shigaraki, chamando a atenção dos outros para uma inscrição em particular. "Parece uma espécie de mapa. Indica um ponto mais profundo na floresta onde outro selo pode estar localizado."

Aiko se aproximou, examinando a inscrição. "Isso faz sentido. Se havia mais de um selo, precisamos verificar todos para garantir que não haja mais rupturas."

Com a nova informação, a equipe avançou para a área indicada pelo mapa. A floresta tornou-se ainda mais densa e sombria à medida que se aproximavam do local. A sensação de mal-estar era palpável, mas Shigaraki e seus companheiros estavam determinados.

Finalmente, chegaram a um antigo altar de pedra coberto de musgo e vegetação. No centro, um selo quebrado brilhava com uma luz fraca. Shigaraki sentiu um arrepio ao perceber a complexidade do selo.

"Precisamos restaurá-lo," disse Ryu, observando o selo com seriedade. "Mas não sei como."

Shigaraki, lembrando-se de suas aulas com sua mãe sobre selos e rituais, teve uma ideia. "Posso usar minhas marionetes para reativar o selo. Se conseguirmos sincronizar nossos chakras, podemos restaurar o poder original."

Aiko e Daichi assentiram, prontos para ajudar. Shigaraki trouxe Karasu e Kuroari para o altar, posicionando-os estrategicamente. Com um conjunto complexo de selos de mão, começou a canalizar seu chakra através das marionetes, direcionando-o para o selo.

Aiko e Daichi seguiram seu exemplo, canalizando seus chakras para o mesmo ponto. A luz no selo começou a pulsar, aumentando de intensidade. Ryu usou suas habilidades para estabilizar a estrutura ao redor, garantindo que o selo ficasse firme.

Após vários minutos de esforço concentrado, o selo brilhou intensamente antes de se estabilizar em uma luz constante e calmante. A sensação de mal-estar diminuiu, substituída por uma sensação de segurança.

"Conseguimos," disse Shigaraki, exausto mas aliviado. "O selo está restaurado."

Daichi colocou a mão no ombro de Shigaraki. "Bom trabalho. Agora precisamos relatar isso à Hokage e garantir que todos os selos sejam monitorados."

A equipe voltou a Konoha, sabendo que haviam dado um passo crucial para proteger a vila. Shigaraki sentia-se mais forte e mais confiante em suas habilidades. Ele sabia que ainda havia muitos desafios pela frente, mas com suas marionetes e seus companheiros ao lado, estava pronto para enfrentá-los.

Na sala da Hokage, Tsunade ouviu o relato detalhado com um semblante grave, mas aliviado. "Vocês fizeram um excelente trabalho. Vamos mobilizar mais equipes para garantir que todos os selos sejam reforçados e que essa ameaça não volte a surgir."

Shigaraki sentiu um peso sair de seus ombros. Ele havia cumprido seu dever, mas sabia que essa era apenas uma das muitas batalhas que enfrentaria. Com suas novas marionetes e habilidades, ele estava preparado para proteger Konoha e se tornar um grande ninja, dominador das marionetes e guardião dos segredos da floresta.

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