O Sol começa a despontar no horizonte, derramando uma luz tímida sobre Kirigakure no Sato. É o início de mais um dia na minha jornada rumo ao conhecimento, um dia que começa como tantos outros, mas que eu sei que pode me levar mais próximo do meu objetivo. A luz suave do amanhecer infiltra-se pelas frestas das cortinas do meu modesto quarto, despertando-me suavemente de um sono profundo e restaurador. Ainda sonolento, ergui-me da cama e estiquei os braços, sentindo os músculos despertarem gradualmente. O quarto está mergulhado em uma penumbra aconchegante, com as sombras dançando nas paredes como se tivessem vida própria. — Mais um dia pela frente. Significa mais uma vez apostar no meu futuro. — Murmuaria, fazendo uma alusão óbvia à jogos de azar.

Rapidamente, preparei um café para sair. Cada gole do mesmo parece injetar uma dose extra de determinação em minhas veias. Eu sabia que o dia de hoje será uma jornada repleta de desafios, mas eu estou disposto a enfrentá-los de frente. Meus olhos brilham com a possibilidade do que está por vir, e o pulsar do meu coração ecoava como um lembrete constante da minha paixão por apostas, tanto em jogos quanto na minha própria vida em si. Após o café, vesti meu traje shinobi, ajustando as faixas e os equipamentos com cuidado. Eu estou pronto para iniciar o dia, para enfrentar o desconhecido e, esperançosamente, para me aproximar um pouco mais de novas descobertas, que é o que tanto almejo.

Com um último olhar ao meu modesto quarto, dei um passo em direção à porta. O Sol agora brilha com mais intensidade, iluminando o meu caminho e enchendo-me com uma determinação renovada. É o começo de um novo dia, o começo de uma busca que moldará o meu destino de formas que eu mal posso imaginar.

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Contextualizando, foi em uma noite silenciosa e estrelada que minha busca por conhecimento tomou um novo rumo. Enquanto lia antigos manuscritos e relatórios científicos na minha casa, uma fonte de informação confiável e discreta chegou até mim. Um dos arquivos revelou-me a existência de um homem chamado Yorin, um genetista cuja reputação é lendária, mas que havia se afastado das grandes vilas shinobi devido a seus métodos de pesquisa controversos. Aquela informação se enraizou profundamente em minha mente curiosa. A descrição de Yorin como um mestre genetista solitário nas montanhas despertou minha fascinação. Sua decisão de viver afastado do mundo shinobi, longe das políticas e rivalidades das grandes vilas, intrigou-me ainda mais. Eu sabia que encontrar Yorin e aprender com ele se tornara uma missão pessoal.

No entanto, a fonte de informação não revelou a localização exata de Yorin, tornando essa jornada ainda mais desafiadora. Ele vivia em algum lugar nas vastas montanhas, onde poucos ousavam aventurar-se. Mas isso não me deteria. A busca por conhecimento estava acima de qualquer obstáculo ou perigo. Naquela noite, enquanto as estrelas brilhavam no céu noturno, tracei um plano mentalmente. A jornada rumo às montanhas seria árdua, repleta de desafios desconhecidos, mas a promessa de aprender com um mestre genetista tão renomado alimentava minha determinação. Eu sabia que aquela jornada seria apenas o começo de uma busca genética que moldaria meu destino de maneiras inimagináveis. E assim, com a informação em mãos e o desejo ardente de aprender, eu me preparei para a aventura que me aguardava nas montanhas, onde Yorin e seu vasto conhecimento genético aguardavam para serem descobertos.

Isso me levou até aqui, agora. Após sair de casa, iniciaria meu trajeto a pé, rumando às montanhas nos arredores do País da Água. — Estou apostando alto nisso, espero não me decepcionar. — Murmuraria em algum momento no início da caminhada.

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Caminhando e caminhando por aí, me dei conta de a fonte de informação mantinha o véu do mistério intacto ao não divulgar a localização exata de Yorin. Ele reside em algum ponto das vastas montanhas que se estendem além do País da Água, onde poucos ousam aventurar-se. Não há coordenadas, mapas ou direções precisas; apenas uma vaga ideia de onde eu posso encontrá-lo. Minha determinação, no entanto, é inabalável. Eu estou disposto a enfrentar qualquer obstáculo, qualquer perigo, em busca da sabedoria que Yorin detém. As estrelas no céu parecem cúmplices do meu plano, como se o próprio universo estivesse conspirando a meu favor.

Após sair de casa naquela manhã, o Sol lança seus raios sobre a vila de Kirigakure, banhando tudo em uma luz dourada. Meu trajeto inicial fora tranquilo, uma caminhada contemplativa em direção às montanhas. Cada passo que eu dava era uma promessa a mim mesmo, um compromisso com a busca do conhecimento. Contudo, à medida que adentrava nas montanhas, a paisagem começou a se tornar mais selvagem e inóspita. A trilha que me guia começou a se estreitar, coberta por vegetação densa e pedras irregulares. É como se o próprio ambiente estivesse testando minha determinação. Foi durante esses primeiros quilômetros que comecei a sentir algo peculiar. Uma sensação de ser observado, de olhares invisíveis que me acompanhavam. Eu virava a cabeça rapidamente, mas não via nada além das árvores e da folhagem. Uma perturbadora sensação de que não estava sozinho começava a se instalar. — Que estranho... estou ficando louco? — Indagaria a mim mesmo, observando os arredores em busca de algo ou alguém que pudesse confirmar minhas suspeitas de estar sendo observado.

Continuando meu percurso tentando imaginar que o meu desconforto não passa de mera paranoia, encaro coisas... singulares? Parecem com desafios. Analisando bem, enigmas. Comendo um chocolate para aprimorar o raciocínio, iniciaria a resolução, ou tentar, né? — Mas é claro. Não podia faltar algo pra dificultar. É um evento canônico. — Balbuciaria com um sorriso de canto. O primeiro enigma apareceu como um conjunto de inscrições complexas em uma grande rocha. As marcas eram, à primeira vista, incompreensíveis, mas algo nelas me dizia que eram o ponto de partida. Passei longos minutos examinando cada detalhe, tentando encontrar algum padrão ou lógica. Foi quando percebi que as inscrições continham sequências de bases nitrogenadas, como se fossem fragmentos de DNA. Com essa compreensão, comecei a analisar as sequências, procurando por padrões que correspondessem aos princípios da genética. Rapidamente, identifiquei que as sequências estavam dispostas de maneira a representar a estrutura de dupla hélice do DNA. No entanto, havia várias lacunas e erros aparentes nas sequências, como se fossem mutações genéticas.

Minha tarefa é corrigir essas mutações, preenchendo as lacunas com as bases nitrogenadas corretas. Cada base nitrogenada tinha uma cor correspondente nas inscrições. Com cuidado e paciência, comecei a corrigir as sequências, observando os padrões de pareamento de bases. É como resolver um quebra-cabeça tridimensional, onde cada peça tem que se encaixar perfeitamente. À medida que eu preenchia as lacunas, as inscrições começavam a brilhar suavemente, e uma sensação de triunfo tomava conta de mim. Era como se a própria rocha aprovasse minha resolução do enigma. Uma vez que todas as lacunas foram preenchidas corretamente, a rocha emitiu um som profundo e abriu um caminho adiante, revelando o próximo desafio. Novamente senti algo se aproximando, mas decidi prosseguir sem maiores devaneios.

O segundo enigma surgiu em uma clareira, onde uma árvore solitária se destaca. Suas folhas tem cores incomuns, que parecem seguir um padrão específico. Fui até a árvore e examinei suas folhas de perto. Cada folha tem uma cor única, variando do verde ao vermelho. Após um tempo de observação, percebi que as cores das folhas seguem um código genético. Cada cor corresponde a uma base nitrogenada específica. É como se a árvore fosse uma representação genética em si mesma. Meu desafio agora é decifrar o código genético da árvore e, mais importante, entender o que ela representa. Mentalmente, comecei a catalogar as cores das folhas e a criar uma representação gráfica do código genético da árvore. À medida que avançava, ficava claro que a árvore estava codificando informações genéticas de uma espécie de planta local. — Rapaz, isso tá ficando um pouco complicado. — Sairia um murmuro da minha boca enquanto fumaça seria expelida pela minha cabeça comicamente, indicando esforço mental; enfim, com base na minha análise, pude identificar a planta à qual a árvore se refere. É uma planta rara conhecida por suas propriedades medicinais. O código genético da árvore e, na verdade, um guia para a criação de híbridos genéticos dessa planta, uma valiosa informação para a medicina Shinobi. Com essa revelação, a árvore começou a vibrar suavemente, e seus frutos caíram, revelando uma chave esculpida com um símbolo genético. Acredito ser uma chave para o próximo desafio. — Todos os cientistas são malucos assim? — Indagaria a mim mesmo, prosseguindo. Simplesmente não notaria algo caminhando sorrateiramente por detrás de mim, pelo fato de estar eufórico pela sensação de ter cumprido o segundo desafio.

O terceiro enigma me levou até uma majestosa cachoeira nas profundezas das montanhas. A água que cai forma um padrão complexo de redemoinhos e espirais. Há algo de hipnotizante nessa cena. À medida que me aproximo da cachoeira, percebo que os redemoinhos não são aleatórios. Eles seguem um padrão específico que lembra a estrutura do DNA. Cada redemoinho representa uma base nitrogenada, e a maneira como eles se entrelaçam formam sequências genéticas. Meu desafio dessa vez é decifrar essas sequências genéticas, identificando os genes representados pelos redemoinhos. Foi uma tarefa complicada, pois os padrões eram intricados e se sobrepunham. No entanto, com paciência, comecei a traçar as sequências, visualizando a conexão entre os redemoinhos. Quando finalmente consegui decifrar as sequências, a cachoeira pareceu ganhar vida. A água começou a brilhar com uma luz etérea, e um caminho se abriu atrás da queda d'água. É como se a própria natureza reconhecesse minha dedicação à resolução do enigma de forma impressionante e bela.

— Geralmente batalhas contra chefões, desafios, enigmas e blablabla terminam na terceira vez, não é? É uma boa hora pra esse clichê se repetir. — Ciciaria após a complexão do terceiro enigma, acreditando que os desafios ainda não acabaram.

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Crente de que já havia acabado todos os desafios e estou prestes a me encontrar com Yorin, minhas expectativas são todas quebradas. Há mais um enigma. — Acho que hoje tá um dia de azar. Que chato. — Bocejaria, levemente incomodado com não estar tendo sorte hoje. Bom, vamos lá, né? O quarto e  talvez último enigma me levou a uma floresta densa, onde a luz do Sol mal consegue penetrar. A sensação de ser observado e perseguido está mais forte do que nunca. Cada som, cada sombra, parece sussurrar segredos. Nessa floresta, encontrei uma série de árvores com raízes entrelaçadas de maneira complexa. Elas formam uma espécie de labirinto vivo, que me impede de avançar.

Fazendo uma breve e rápida análise, percebi que para resolver esse enigma, eu preciso entender a conexão entre as árvores e suas raízes. É como se a floresta representasse a rede genética de uma espécie arbórea única. Cada árvore tem seu próprio papel nessa rede genética, e eu preciso mapear essa conexão. Com meus dedos, comecei a traçar a ligação entre as árvores. À medida que avançava, descobri que a rede genética da floresta é incrivelmente complexa, com informações sobre adaptações e sobrevivência únicas. Após alguns minutos de análise, tentativa e erro, quando finalmente completei o mapeamento, a floresta pareceu se abrir diante de mim. As árvores liberaram suas raízes, criando um caminho claro para... ué, tem um velho vindo na minha direção. Deve ser o Yorin. — Eita. Alguém conseguiu chegar até aqui. — Balbuciaria a figura anciã à minha frente, se aproximando e me encarando com olhar analítico e me rodeando para me observar com mais detalhes. — Pra ter conseguido, deve ser alguém bastante esforçado e inteligente. Como se chama, filho? — Indagou Yorin, parando à minha frente, coçando sua barba. — Hakari, me chamo Hakari Otsutsuki. — Responderia sua dúvida, empolgado com a possibilidade deste senhor sob meus olhos me ensinar o que eu tanto quero aprender. Isso é, caso os boatos sejam reais. — Otsutsuki?! — Com uma expressão de surpresa, ele indagou. No entanto, não obtive tempo de resposta, pois uma nova presença surgiria no local.

— Obrigado pela ajuda, Hakari. Eu não conseguiria cumprir os desafios, então deixei que outra pessoa tentasse no meu lugar. Felizmente, você conseguiu para mim. E não esperava que você fosse um Otsutsuki... terei tempo para estudá-lo melhor depois. — A figura se apresentaria com um olhar ambicioso e sorriso sínico, vinda do mesmo local de onde eu saí após finalizar o último desafio deixado por Yorin. — Kurotani. Desista, eu não irei ajudá-lo. Seu desejo pelo poder pela genética o cegou para os verdadeiros mistérios que ela detém. A genética é uma ferramenta, não um meio para um fim egoísta. — Diria Yorin, intitulando o estranho que acabara de chegar como "Kurotani", indicando que eles se conhecem, até pela fala do mesmo. — Você sempre foi ingênuo, Yorin. O poder está nas mãos de quem controla os genes, e eu não tenho escrúpulos em usá-lo. — Com um sorriso desdenhoso, Kurotani proferiria tais palavras.

Sem hesitar, me colocaria na frente do velho, claramente sem condições de lutar pela idade avançada para protegê-lo, sabendo que Kurotani não sairia dali sem conseguir o que quer. — Que tal apostar? Se eu ganhar, você vai embora. Se eu perder, o velho vai te dar as respostas que quer. — Indagaria, simplesmente colocando Yorin no meio mesmo que sem o consentimento dele, expressando a confiança que tenho em mim mesmo para vencer meu inimigo. — Gostei de você. — Murmuraria Kurotani com um sorriso de canto. — Aceito. — Finalizaria o mesmo.

Em um instante, o cenário ficou envolto em um silêncio pesado, quebrado apenas pelo farfalhar das folhas das árvores na floresta densa onde eu e Kurotani iremos nos enfrentar. A atmosfera carregada de tensão faz o ar parecer mais espesso, como se a própria natureza estivesse contendo a respiração, ciente da batalha iminente. — Deixo claro que a genética é uma dádiva que pode conceder grandeza, poder e imortalidade. Eu não vou desperdiçar esse poder em nome dos outros. Eu o usarei para me elevar acima de todos os shinobi. — Com tais palavras, a voz de Kurotani, cujo qual possui agora um sorriso sombrio em seus lábios, reverberou pela floresta como um eco de ambição desenfreada. Minha expressão permanecia firme, simplesmente ignorando o "Discurso do vilão".

Sem muito tempo para pensar, a batalha teve início com um movimento rápido de Kurotani. Ele lançou uma série de selos de mão e criou clones das sombras que avançaram na minha direção. Eu sei que não podia subestimar o poder dele. Com agilidade, desviei habilmente dos ataques dos clones, minha determinação fortalecendo minha velocidade e precisão. Em seguida, ao passo em que conseguisse desviar, com a canhota empunharia a Kubikiribōchō, aplicando um corte na horizontal que dissiparia os clones invocados por Kurotani, que me encararia com desdém logo após. Embainharia minha lâmina colossal no seu devido lugar ao mesmo tempo. De maneira geral, enquanto lutamos, nossos argumentos ideológicos se entrelaçam com nossos movimentos físicos. Eu busco preservar a vida e usar a genética para curar e proteger, enquanto Kurotani vê a genética como uma ferramenta para dominar e subjugar. Cada soco, chute e jutsu que trocamos representa nossos princípios fundamentais. É uma dança mortal de ciência e poder shinobi. Yorin encararia tudo com um olhar neutro, mas visivelmente preocupado com os ideais falhos de Kurotani e a possibilidade da gente simplesmente acabar com a moradia dele lutando.

No meio da batalha, enquanto esquivava de um ataque poderoso de Kurotani, eu não pude deixar de pensar em como a genética poderia ser uma ferramenta incrível para curar doenças, melhorar a qualidade de vida e compreender a complexidade da vida em todas as suas formas. Cada um dos meus movimentos era impulsionado não apenas pela necessidade de vencer, mas também pela convicção de que a genética tem o potencial de transformar o mundo para melhor. Kurotani, por outro lado, parece cada vez mais desesperado e furioso. Seus ataques são brutais e cheios de destruição, refletindo sua visão distorcida da genética como um meio de poder pessoal. Nossas vozes se elevaram em meio à batalha, debatendo conceitos filosóficos enquanto nossos punhos colidem. É uma batalha não apenas pelo domínio físico, mas também pelo domínio da mente e do coração. — Ei, você não vê o potencial da genética para curar, para criar, para unir as pessoas? — Indagaria no meio da esquiva de um ataque furioso do meu oponente, numa janela que encontrei para poder falar. Seria simplesmente respondido com uma risada histérica.

A batalha continuou, uma dança perigosa de ideias opostas e força bruta. Eu estou determinado a mostrar a Kurotani que o verdadeiro poder da genética está em usá-la para o bem de todos. Com cada movimento, cada jutsu, eu tento não apenas derrotar meu adversário, mas também abrir seus olhos para a verdade. Finalmente, em um momento de fraqueza por parte de Kurotani, eu canalizei meu Chakra e criei um Rasengan brilhante na minha canhota. Desviando para a direita em um golpe vertical por parte do mesmo que visava a lateral do meu corpo, elevaria meu punho cujo qual a esfera espiral de Chakra se encontra presente até a região de seu estômago. O Rasengan se chocou contra Kurotani, criando uma explosão de energia que o derrotou e o lançou alguns metros adiante, até se chocar contra uma parede próxima.

Ele caiu no chão, derrotado e desorientado. Eu me aproximei dele, meu coração cheio de compaixão pelo mesmo. — Kurotani, a genética não é um caminho para a solidão e a destruição. Ela é uma ferramenta que pode unir e curar. Espero que um dia você entenda isso. — Finalizaria, parando para respirar um pouco e recuperar meu Chakra. — Fiz a jogada primeiro e esperei o seu movimento. Em seguida, aumentei a aposta. Check-Raise. — Ciciaria, encarando Kurotani no chão. Eu venci a aposta.

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Após o embate, a floresta densa pareceu se acalmar. No entanto, ainda paira no ar a tensão e o eco das palavras trocadas durante a luta, palavras que refletiam nossos princípios fundamentais sobre a genética e seu poder. Enquanto eu olhava para Kurotani, abatido e agora desmaiado, o mestre Yorin se aproximou, com um olhar misto de orgulho e respeito. — Você se esforçou muito para chegar até aqui. Deve ser recompensado com aquilo que busca: Conhecimento. Venha, não percamos mais tempo. — Murmuraria Yorin, me convidando para adentrar mais o seu recinto.

Mais a fundo, me veria dentro de uma espécie de laboratório com diversos pergaminhos, figuras nas paredes que relembram combinações genéticas, frascos com substâncias químicas e muito mais. Para não enrolar muito, serei breve. Yorin começou a compartilhar comigo seus conhecimentos sobre a genética de forma detalhada. Ele explicou como a genética pode ser usada para curar doenças, melhorar a qualidade de vida e compreender a complexidade da vida em todas as suas formas. Suas palavras são como pérolas de sabedoria, e eu as absorvo avidamente. Sendo assim, ele começou explicando os conceitos fundamentais da genética. Ele descreveu como os genes são as unidades básicas de hereditariedade e como eles contêm as informações que determinam as características de um ser vivo. Ele enfatizou que a genética é uma ciência complexa e fascinante que envolve a compreensão dos processos de replicação, transcrição e tradução do DNA. Um dos pontos-chave que Yorin destacou foi a importância da diversidade genética. Ele explicou como a diversidade genética é fundamental para a sobrevivência das espécies e como pequenas variações nos genes podem ser vantajosas em diferentes ambientes. Ele incentivou a preservação da diversidade genética e o cuidado ao lidar com a manipulação genética.

Minutos adiante, ele também discutiu a ética por trás da manipulação genética. Ele enfatizou que a genética pode ser uma ferramenta poderosa, mas também perigosa se usada de maneira irresponsável. Ele me alertou sobre os riscos de alterar os genes sem considerar as consequências e enfatizou a importância de usar o conhecimento genético com responsabilidade. Também, uma parte significativa da nossa conversa foi dedicada ao potencial da genética para curar doenças. Yorin explicou como a terapia genética pode ser usada para tratar condições genéticas e como a pesquisa genética está avançando no desenvolvimento de tratamentos inovadores. Ele enfatizou a importância de direcionar os esforços genéticos para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Por fim, também me mostrou como a genética pode ser uma ferramenta poderosa para compreender a complexidade da vida em todas as suas formas. Ele compartilhou exemplos de como a genética é usada para estudar a evolução, a ecologia e a biodiversidade. Ele me encorajou a explorar o vasto campo da genética e usá-lo como uma lente para entender o mundo ao nosso redor.  Conforme nossa conversa continuou eu percebi que a genética não é apenas uma ciência, mas uma filosofia de compreensão e cuidado com a vida. Yorin me ensinou que, ao usar o poder da genética, eu tenho a responsabilidade de usá-lo para o bem de todos no mundo shinobi, de preservar a diversidade genética e de sempre considerar as implicações éticas das minhas ações.

— Hakari, o seu clã... Os Otsutsuki são conhecidos por sua conexão com o poder cósmico e, por extensão, com a genética extraordinária. Isso pode abrir portas para explorar ainda mais os mistérios da hereditariedade e do potencial humano. Talvez você seja a chave para descobertas que poderão mudar o rumo do mundo e a forma como conhecemos a ciência... deixei de ser um cientista a muito tempo, porém, caso queira, poderá retornar aqui e me ajudar a estudar melhor. Juntos poderemos alcançar patamares ainda maiores. — Elucidaria Yorin após todos seus ensinamentos, com brilho nos olhos e nitidamente intrigado pelo fato de eu ter citado ser um Otsutsuki para ele. Fiquei lisonjeado com a reação de Yorin e senti que isso me dá uma oportunidade única de aprender mais com ele. Sua curiosidade alimenta a minha, e juntos podemos explorar as possibilidades únicas que a minha linhagem sanguínea Otsutsuki pode oferecer no contexto da genética. É um novo caminho de aprendizado que eu estou ansioso para trilhar eventualmente, e Yorin parece igualmente entusiasmado com a perspectiva de expandir ainda mais seus conhecimentos. É o começo de uma colaboração que pode moldar meu destino e meu entendimento sobre a genética e seus segredos profundos, assim como o de todas as outras pessoas.

— Concordo. E tenho vontade de ser um cientista de verdade. Algumas dicas? Além disso, como sabe do meu clã? Conheceu alguém de lá alguma vez? — Indagaria, e, sem seguida, permaneceria conversando com o velho da montanha. Como tô com preguiça de descrever, ele me deu respostas que desenvolverei em aventuras futuras. Após a longa conversa, senti o cair da noite. Não havendo mais motivos para permanecer aqui, retorno à Kirigakure no Sato para descansar, com tudo o que me foi ensinado nesse dia ecoando em minha mente. O que será que virá para mim ao adentrar no caminho de um Cientista?

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