Por motivos alheios mentira, é falta de tempo pra postar mesmo tomei a decisão de dar um passo atrás em relação às minhas atividades ninja e me envolvi em um mundo diferente. Encontrei-me em um período de inatividade, afastando-me das missões perigosas e dos treinamento rigorosos que haviam se tornado minha rotina, sem descanso. Em vez disso, minhas noites foram todas preenchidas com a agitação dos cassinos, onde me entreguei à minha paixão pelo poker. Nos cassinos, encontrei um terreno familiar, onde podia aplicar as estratégias e a astúcia que adquiri durante minhas aventuras como shinobi. O poker tornou-se minha nova arena, e cada mesa era um campo de batalha, onde eu traduzia as complexas táticas ninja para o universo do jogo de cartas. Eu antecipava os movimentos dos adversários, calculava probabilidades e aplicava as habilidades que havia desenvolvido ao longo de minha carreira. Nos olhares dos outros, via um misto de raiva e frustração por eu vencê-los nas apostas com extrema facilidade. — Eu sou sortudo demais. — Um murmuro saíra de meus lábios com um sorriso de canto, imaginando que a Zambatou em minhas costas também transmitira uma sensação de "medo" nos meus adversários, que provavelmente imaginam que os partirei no meio caso ganhem de mim. Mas essa parte é só suposição minha, ok?

Seguindo essa rotina por certo tempo, eventualmente uma sensação de vazio começou a crescer dentro de mim. Apesar da empolgação e das recompensas financeiras que o poker proporcionava, algo essencial estava faltando. Eu sentia falta da adrenalina das batalhas ninja e da busca incansável por conhecimento genético que até então é meu foco primário em aprender. A cada noite, enquanto observava as cartas sendo distribuídas e os blefes sendo feitos, uma lembrança persistente surgia em minha mente: a paixão que eu tinha pela pesquisa genética e pelas artes shinobi. Aquelas eram áreas onde eu verdadeiramente pertencia, onde meu coração e minha mente estavam completamente envolvidos.

Aos poucos, essa sensação de desapego do meu propósito original se tornou quase insuportável. Enquanto empilhava fichas de poker, eu me via refletindo sobre os genes, as técnicas e as missões que haviam moldado minha vida anterior. Percebi que estava desperdiçando meu potencial ao não usar minha experiência e conhecimento em prol do mundo shinobi. Gradualmente, comecei a perceber que era hora de deixar as mesas de poker para trás e retornar às atividades shinobi que me definiam. A paixão pelo estudo genético ainda arde intensamente dentro de mim, e eu sei que esse conhecimento será uma ferramenta valiosa em futuras missões, principalmente naquelas de calibre maior tal qual o combate contra Kaguya Otsutsuki. Além disso, as estratégias que havia aperfeiçoado não serão desperdiçadas; elas me darão uma vantagem única em campo.

Com essa decisão tomada, comecei a me preparar para reentrar no mundo shinobi. Carregava comigo as lições aprendidas — ou só aperfeiçoadas mesmo — nas mesas de poker, a habilidade de ler as entrelinhas, antecipar os movimentos do inimigo e reagir com precisão. Meu período de inatividade tinha me transformado em um shinobi mais completo, alguém que entendia a importância do conhecimento, da estratégia e da determinação. Minha jornada como shinobi está prestes a recomeçar, e eu estou ansioso para os desafios e aventuras que o futuro reserva. O jogo da vida está longe de terminar, e eu estou pronto para apostar todas as minhas fichas em meu retorno às atividades shinobi. Este capítulo de minha vida, embora diferente, me ensinou valiosas lições sobre resiliência, adaptabilidade e o verdadeiro significado da paixão. Agora, estou determinado a aplicar essas lições em minha carreira ninja, preparado para enfrentar qualquer desafio que surgir em meu caminho. É hora de deixar o mundo dos cassinos para trás — vou voltar pra lá alguma hora, não vou mentir — e voltar a apostar naquilo que sempre me impulsionou: a busca incessante pelo conhecimento e a proteção daqueles que amo.

— Amo a paixão, paixão é aposta, aposta é vida, a vida é amar... — Finalizaria, sem contexto nenhum. Só pra dar uma frase de efeito mesmo. Ignora.

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