[C] ─ 略奪

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Ablon

Genin

Neutralização de uma Gangue de Saqueadores
Descrição: Uma gangue de saqueadores está aterrorizando a população em uma área rural de Iwagakure. Sua missão é neutralizar essa gangue, desmantelando suas operações e trazendo seus líderes à justiça. Você deve mostrar suas habilidades de combate e estratégia para lidar com essa ameaça.

As missões que completei recentemente haviam me providenciado bons frutos; sentia que estava finalmente pegando o jeito, mesmo que as demandas impostas a mim fossem demasiadamente inferiores às competências que eu havia adquirido durante a minha instrução na academia. Quase um dia inteiro havia se passado desde que concluí as últimas duas incumbências, então, como não gostava de ficar parado quando fugia da procrastinação, minha mente principiou a buscar de que maneira eu poderia ser útil para mim mesmo ao longo das próximas horas, ao passo que eu ainda encontrava-me deitado porém acordado na cama. As missões, ainda que banais, haviam me exaurido neste sentido, então estudar agora não seria proveitoso agora. Também, não sentia que poderia melhorar, por enquanto, nenhuma de minhas vertentes ninja que precisavam de melhora, então isto também não me traria benefícios. Poderia realizar mais um par de missões de nível baixo, mas, depois de ter realizado algumas tão facilmente, talvez fosse melhor eu procurar por algo um pouco mais desafiador. Mudei de posição, antes deitado, agora sentado, com as pernas pendendo para fora da cama. Posicionando minha mão esquerda em meu queixo enquanto meus olhos arregalados pareciam ter feito uma nova descoberta, questionei-me: “Será que estou burro o suficiente hoje para tentar uma missão de nível C?”, “o quão imprudente seria tentar fazê-la?”, “será que eu consigo sozinho?”; perguntei-me várias vezes as várias perguntas, aceitando o fato de que, se não tentasse, nunca saberia, e me manter em indagações inférteis atrapalharia todo o meu planejamento para o dia. Decidi, portanto, me levantar, me aprontar, pegar e colocar meus óculos, comer alguma coisa e sair. Havia decidido, por fim, ir para a central de distribuição de missões a fim de ver o que poderia fazer.

Andejava em passos lentos. Levei apenas alguns minutos para admitir comigo mesmo que estava levemente ansioso para com a tarefa tal qual eu iria me submeter em breve. Não tinha exata certeza a respeito da categoria de atividades que uma missão de nível C me submeteria, mas, pensando comigo mesmo, presumi que não poderiam ser tão difíceis assim uma vez que estavam permitindo que jovens ninjas pudessem realizá-las sozinho. Não é como se eu estivesse indefeso; sou um formando da academia, afinal de contas. Também não é como se eu não fosse confiante de qualquer forma, então, por enquanto, me conformei com o fato de que, se a balconista julgasse que eu estava pronto para receber uma missão de nível C, eu provavelmente conseguiria realizá-la. Assim que me aproximava do edifício, conferi novamente meus equipamentos e minhas vestimentas, certificando-me de que elas seriam versáteis independente do tipo de missão que eu tivesse de completar. A fila não estava tão grande para o balcão, então celebrei mentalmente, em silêncio, enquanto entrava atrás de seu último participante para aguardar minha vez. Mesmo que os poucos momentos ali parecessem horas, minha vez finalmente chegou; troquei breves palavras com a balconista, agora tentando parecer confiante o suficiente enquanto fazia uma solicitação para uma missão de nível C. Para minha surpresa, sua resposta automática quase robótica pegou-me com a guarda baixa. Então era mais comum do que eu pensava ninjas realizarem este tipo de missão? Estaria eu criando uma tempestade num copo d'água? Foi o meu primeiro pensamento, mas logo foi retrucado pelas palavras lentas da mulher, advertindo-me sobre a missão que ela iria me passar. Mantive minha coluna ereta e meus olhos baixos, numa pose de espera, enquanto aguardava a moça com a minha missão. Trazendo-me o típico pergaminho, pediu que eu assinasse os formulários burocráticos típicos de sempre, coisa que fiz o mais rápido possível. Com um sorriso, despedi-me da moça, mal contendo minha ansiedade para desvendar o conteúdo daquilo que estava nas próprias palmas de minhas mãos. Caminhei com passos acelerados para um banco isolado e quieto o suficiente para que minha atenção se visse devotada à minha incumbência. Com os olhos atentos e quase sem piscar, resvalei-os sobre as informações contidas em minha designação, por fim saciando minha sedenta curiosidade. E então, num momento, eu temi.

Informações:

Vida: 275/275. Chakra: 275/275.
Estamina: 00/04. Tique: 01/02. Sakki: 00/50.

Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t84502-hoki-kisho

Gestão de Fichas :

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Ablon

Genin

Qui 21 Set - 17:41

“Uma gangue? Saqueadores?”, perguntava-me, já temendo pelo pior. Em toda a minha vida, nunca cheguei perto de entrar em um conflito que custasse a minha vida. Eu podia contar nos dedos as brigas que travei: algumas durante a minha estadia no Jardim, outras quando estive na academia, sendo que estas últimas eram justas oficiais, avaliadas pelos meus professores com notas de desempenho. Agora, recém-formado, eu deveria brigar, mesmo que fosse uma briga que lutava por uma causa que não era minha. Mas, eu deveria agir como um herói? Não, não é isso que significa ser um ninja. Eu deveria agir como um soldado, como um indivíduo disposto a cumprir a missão que me foi posta. “Mas como devo agir?”, ruminava, levantando-me do banco. Os passos, antes lentos, tornaram-se mais rápidos, traçando caminho em direção ao lugar pretendido. Um mapa estava inscrito no pergaminho de antes, então, bastava que eu o seguisse pelas ruas ladeadas, distribuindo entre eles o meu olhar. Depois de algum temo, o centro urbano pouco a pouco foi sendo substituído pela área rural; árvores espaçadas de maneira uniforme, grandes rochas que se erguiam como montanhas e pequenas casas de madeira. Ante meus olhos, apareciam também celeiros, plantações volumosas e trilhas de plantas, por onde deliberadamente mergulhei de cabeça.

Continuei a andar por mais alguns minutos, até, no fim, tive minha atenção chamada por fortes gritos ao meu redor. “Roubem esse aí! Não deixem esse velho correr!”, dizia a voz grave, e outra compreendia. “Vamos lá, rapazes! Não fiquem de moleza, só peguem tudo desses caipiras!”, a mesma voz voltava a falar e ria em uma gargalhada estridente. “São eles”, afirmava, correndo com os olhos para além da trilha. Escondido nas plantas, vejo o grupo: um homem alto e forte que comandava outros três homens magros que pareciam idênticos. Não precisou que eu analisasse mais: o mais alto era o líder, sem dúvidas. Vi, também, um senhor de idade que se arrastava no chão, fugindo dos bandidos. Estava coberto de desespero, e o quarteto reforçava esse sentimento ao rodeá-lo, fazendo caretas e apontando as facas que todos eles seguravam. “Passa logo a grana pra cá, velho. Ou quer perder um olho? Ou quem sabe o nariz? Os dedos, talvez?”, um dos três magros dizia, rindo da mesma maneira que o líder. “Merda”, praguejava em minha cabeça, tomando fôlego. Eu tinha que fazer algo, não podia ficar parado ali. Eu tremia, e minha mão instintivamente foi levada até os meus óculos, ajeitando-o no rosto com um toque na armação. Estava aflito, e por isso, eu me precipitei. Salto da trilha de plantas, levando a destra até a bolsa de armas e sacando uma kunai com destreza. “Parados aí!”, meu grito saía acuado, e minha mão, tremia miseravelmente. Os bandidos pararam, deixando o velho. Eles se viram para trás, e me olham de cima a baixo. E então, eles riem.

Informações:

Vida: 275/275. Chakra: 275/275.
Estamina: 00/04. Tique: 00/02. Sakki: 00/50.

Ficha de Personagem :

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Ablon

Genin

Sex 22 Set - 18:31

“Parados? Acha que pode meter bronca na gente, moleque?”, o mais alto retrucou, se aproximando em passos lentos que formavam uma trilha entre as plantas daquela pequena plantação. Eu tremi ainda mais, e por pouco não deixei que minha kunai caísse no chão. Mesmo assim, eu a mantive rente ao meu corpo, com as mãos sobrepostas da mesma forma que aprendi durante minha instrução na academia. “N-não se aproxime!”, exclamei em alerta, mas as palavras saíram desarranjadas, tamanho era meu temor. Os homens riram em uníssono, e o mais alto continuou a se aproximar. “É um ninja, não é? Talvez possamos deixar você de castigo... quem sabe nos pagam uma recompensa, não é?”, ele disse, rindo. Nesse ponto, ele estava cerca de cinco metros de meu corpo. Eu suava fortemente, e sentia-me zonzo durante esse pequeno intervalo de tempo, poucos segundos que decorriam até o momento que ele me alcançaria. Eu precisava fazer algo. Precisava não apenas vencer aquele homem, precisava derrotar também os seus acólitos. Rangendo os dentes, percorro o olhar pelo seu corpo. Cabeça, traqueia, pulmões, coração... muitos pontos críticos, mas nenhuma abertura. Mas eu tenho que agir! Não posso ficar parado! Eu tenho que agir! “Eu tenho que...”, no instante que um turbilhão passava pela minha cabeça, o homem me alcança. Seus braços poderosos se erguem sobre mim, segurando com força o meu rosto com uma única mão aberta. Ele aperta as minhas têmporas, e sinto a dor invadir o meu crânio. Eu grito, e então, ele me lança no ar. Eu giro, giro e giro. Rodopio diversas vezes até, no fim, cair aos pés dos seguidores daquele homem. “Amarrem ele e deixem no celeiro. Pela noite a gente vê o que faz se não enviarem nenhum resgate”, foi o que consegui entender, ainda que estivesse à beira de desfalecer. E de fato, foi isso o que aconteceu segundos depois, logo após a minha visão ficar turva e então, tornar-se negra como o céu noturno.

[...]

Senti algo molhado em meu rosto. Abri os olhos lentamente, e vi um animal à minha frente, uma grande língua encostando em minha bochecha. “Que nojo”, pensei, me afastando de súbito. Nesse movimento, senti a dor invadir o meu corpo, pulsante como as batidas do meu coração; mas, além disso, eu percebi algo mais: eu estava com as mãos e pés amarrados em cordas. “Droga, que desgraça”, praguejei, suspirando. Deitei-me no feno; como eu havia escutado, fui levado para o celeiro. Por uma das frestas da madeira, conseguia notar que estava no fim da tarde, o sol lentamente caindo no horizonte. “Tenho pouco tempo”, pensei, suspirando com mais força ainda. Por alguns minutos, me peguei fitando o nada, apenas esperando o tempo passar, até que me lembrei de algo que pudesse me ajudar. Uma técnica que aprendi na academia, uma maneira de escapar de cordas como aquela. Ainda que estivessem atrás das minhas costas, talvez pudesse funcionar. Remexi o pulso várias e várias vezes, até perceber que havia um espaço frouxo entre minhas mãos. Continuei a remexer as mãos, soltando-as lentamente. Assim, após alguns minutos, estava feito. Com as mãos livres, bastou que eu liberasse as minhas pernas das amarras e, por fim, me erguesse do chão imundo do celeiro. E agora? O que eu deveria fazer?

Informações:

Vida: 260/275. Chakra: 275/275.
Estamina: 00/04. Tique: 00/02. Sakki: 00/50.

Ficha de Personagem :

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Ablon

Genin

Sex 22 Set - 19:31

“Tenho uma ideia”, pensei, tecendo alguns selos manuais rapidamente. Após uma emissão controlada de fumaça que assustou os animais do celeiro, fui imediatamente transformado no mesmo homem que havia me atacado: o líder do grupo de saqueadores. “Pode funcionar. Espero que funcione!”, dizia, saindo lentamente do lugar. Nesse ponto, a noite já havia caído e haviam estrelas no céu. A lua brilhava, e por isso, conseguia me orientar com nitidez no escuro. Com cuidado, me esgueirei para trás da construção que havia saído, meus olhos percorrendo o ambiente em busca do grupo. Sem muita dificuldade, encontrei o líder em um ponto, em uma casa alta, opulenta, provavelmente a moradia de uma família abastada da área rural. Já o trio que o acompanhava eu vi lá longe, na outra extremidade daquele pequeno aldeamento. “Estão separados, ótimo”. Durante o período que os avaliei, vi-os saquear inúmeras casas, passando de uma em uma e retirando os pertences das famílias que nelas residiam. Um sentimento de raiva tomou conta de mim, mas preferi continuar os estudando por mais um tempinho.

No fim, eles terminarem com os serviços e se juntaram para apurar os pertences roubados. Me aproximei deles, ainda transformado no líder. Conseguia escutá-los conversarem: “Como foi naquela casa lá?”, perguntava um. “Foi de boa, os moradores nem resistiram. Foi como tirar doce de uma criança”, zombou outro, gargalhando. E então, me apresentei, saindo das sombras. Eles arregalaram os olhos quando me viram, demonstrando surpresa. “Chefe? Você não tava na casa daquele velho?”, retrucou um, franzindo o cenho em sinal de dúvida. Os outros fizeram o mesmo, e eu, em resposta, abri um sorriso. “Burros”, pensei. Não respondi, ao invés disso, teci três selos manuais consecutivos, evocando com a mesma destreza dois clones ilusórios ao meu encalço. Eles emergiram rapidamente, e o susto foi tanto que todos largaram os pertences roubados no chão. “Chefe!?”, exclamou um deles, o primeiro que foi atingido por um soco meu, um golpe direto em sua face. Os clones seguiram para acertar os outros dois, e assim eles fariam, já que executaram um movimento idêntico àquele que eu havia performado. O fato é que eles não passavam de ilusões simplórias, e por isso, serviu apenas para assustá-los e para que eu pudesse pegá-los desprevenidos. A minha ofensiva seguiu, agora um chute no peito daquele que estava à minha direita, que foi o bastante para lançá-lo alguns metros para trás, derrubando-o. O último, por sua vez, já estava atento, e seus punhos em riste indicavam que ele estava pronto para o combate. Mesmo assim, era claro que era um amador — da mesma maneira que os outros dois. Por que eu tinha ficado com medo de enfrentá-los antes?

“Que porra é essa, chefe!? Ficou maluco!?”, ele questionava, claramente não tenho compreendido que eu estava sob efeito de uma técnica de transformação e que aquele que via não era seu líder. E então, ele tentou me desferir um soco, um movimento que foi rápido, mas não o suficiente para superar a minha velocidade, um aspecto físico que venho treinando desde a minha saída do Jardim. O seu jab perdeu-se no vazio, e com a abertura, vi-me apto a devolver na mesma moeda: um soco no queixo, forte e possante como um tiro de canhão. Ele caiu, num baque, e logo, todos os três haviam sido derrotados, desfalecidos. Mesmo com a minha baixa competência em taijutsu, aqueles caras eram tão ruins quanto eu, o que por si só já era algo impressionante. Bastava, agora, o mais forte dentre os três, o meu algoz: o líder do bando. Desfazendo a transformação, comecei a andar em direção à casa em que ele se encontrava, sentindo a tremedeira voltar ao meu corpo. Mas por que isso acontecia? Talvez pelo medo de eu ser superado... ou talvez apenas pela minha ansiedade em derrotá-lo.

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Vida: 260/275. Chakra: 275/275.
Estamina: 01/04. Tique: 01/02. Sakki: 00/50.

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Ablon

Genin

Sex 22 Set - 20:32

Instintivamente, enquanto eu subia as escadas daquela casa luxuosa, minha mão foi de encontro ao meu óculos, tremendo freneticamente. Consegui ajeitá-lo depois de alguns segundos, segundos que me custaram tempo até eu finalmente ver que o meu adversário já estava em minha frente, preparado para me atacar. “Eu estava vendo o que você fez com meus garotos, moleque. Até que você é bom de briga”, a voz do líder ressoou no recinto. Me encontrava em um salão grande, no segundo andar da casa. Aquele mesmo senhor de antes, que havia sido derrubado no chão da plantação, estava escorado no canto de uma das paredes, com os olhos repletos de lágrimas e com o semblante coberto de desespero. “Obrigado pelo elogio”, fui sincero, mas pode ser que a frase tenha saído como uma quê ironia, pois a face do líder dos saqueadores logo mudou. Ele cerrou os punhos, e vi os músculos de seu antebraço se enrijecerem; ele estava pronto para atacar. E foi exatamente o que ele fez. Depois de alguns segundos de troca de olhares, ele investiu contra mim com grande força, levando seu punho em direção ao meu rosto. Eu sequer consegui ver, tudo o que me coube foi usar do meu reflexo apurado para esquivar, movendo meu torso para trás e deixando seu punho monstruoso se perder entre o vazio e minha cabeça. Pude ouvir o som do ar se movendo com a pressão, o que foi o suficiente para que eu continuasse o meu movimento e voltasse a aumentar a distância entre nós com um único salto, temendo o pior.

Resfolegando, com os olhos arregalados, encarei o meu algoz. “Merda. Quase fui acertado de novo”, pensava, tentando fazer um diagnóstico de mim mesmo. O que estava acontecendo comigo? “Estou vacilando... indeciso... mas por que?”, as palavras se juntavam nos pensamentos. “Está pensando de mais, moleque, venha logo pra cima!”, gritou o líder, e como uma luz se acendendo no escuro, aquelas palavras me atentaram para algo. “É isso! Deixe de pensar e aja! Comporte-se como um ninja!”, eu corrigia a mim mesmo nos pensamentos, liberando-me de todo as ideias desnecessárias àquela luta. Eu tinha que agir, apenas assim eu poderia derrotar aquele homem. Num instante, eu corro de encontro ao adversário, abusando de toda a minha velocidade para investir contra ele com um soco em seu queixo. No entanto, ele se esquiva, e aproveitando a fluidez do seu próprio movimento, ele desfere um chute contra mim, me obrigando a bloquear com os braços e me lançando longe, contra a parede. A dor de outrora é revivida no mesmo momento, me fazendo ranger os dentes numa careta odiosa. O velho, que continuava no canto do salão, olha para mim em súplica, me pedindo para que eu não perdesse. “Olha onde fui me meter”, digo em voz alta, e então, me levanto com dificuldade. O meu adversário ri, com escárnio, enquanto eu saco uma kunai de minha bolsa e teço um par de selos, me preparando. “Mais uma vez essa faquinha? Não acha que...”, ele não conseguiu concluir as palavras, já que, através do Shunshin, eu o alcancei num ínfimo instante, o que me possibilitou fazer um corte limpo em seu peito numa fração de segundos.

O homem gritou, esperneou e, enfim, caiu, desfalecendo com o sangue jorrando de seu busto. “Acabou”, disse, resfolegando ainda mais. O sol começava a aparecer, a noite abrindo espaço para a luz. Nesse ponto, ouvi vozes vindo do lado de fora da casa, ninjas que haviam sidos mandados para me procurar. No percurso, acharam os outros três saqueadores desfalecidos, e além disso, subindo até o segundo andar daquela casa, acharam o líder deles, com o corte profundo em seu peito. Assim que me viram, agradeceram e deixaram que eu retornasse até a central de distribuição, onde receberia minha recompensa e a computação da missão realizada. Eles assumiriam dali, com os quatro saqueadores aprisionados e levados à justiça. Eu faria da forma que eles haviam dito, sendo agradecido pelo velho que se encontrava naquela casa e, ainda, de alguns outros moradores daquele aldeado. Tive de conter meu sorriso em ver o quão gratificante era isso; e então, continuei meu andar de volta ao vilarejo.