Torū, um jovem rapaz de cabelos loiros que reluziam ao sol, caminhava com um passo calmo e sereno pelos jardins do majestoso castelo de Takeda. Em sua destra, segurava com carinho um regador humilde, cuja função era a de regar as plantas que adornavam o local. A natureza florescia exuberante em cada canto, suas pétalas se abrindo para saudar o novo dia. Torū, em sua tarefa matinal, cuidava com zelo de cada uma delas, como se fossem jóias raras a serem apreciadas. Foi então que uma das servas da casa, vestida com um kimono de seda azul e cabelos presos em um coque perfeito, chamou por ele da porta dos fundos. Torū, sempre educado, prontamente se virou em direção à mulher e caminhou em sua direção. Com um gesto delicado, retirou da frente de seus olhos uma mecha dos seus cabelos loiros, que insistia em dificultar sua visão, revelando um rosto angelical e puro —— Aconteceu alguma coisa?

A situação exigia que o jovem rapaz, cuja presença havia sido solicitada com urgência, se apresentasse imediatamente no quartel general da aldeia. Não havia espaço para procrastinação ou hesitação. Com um movimento rápido e elegante, ele verificou se a bolsa com suas armas estava firmemente presa em sua cintura. Satisfeito com o resultado, ele saltou sobre os altos muros que cercavam o terreno, como se fosse um felino ágil e decidido. Ao chegar ao local, ele foi conduzido a uma das salas por um superior, que o informou sobre um caso grave de atentado ao pudor que estava assolando a comunidade. Uma gangue local estava tentando impor seus ideais nefastos, sabotando e atacando as tecelagens do vilarejo. Os criminosos, que eram conhecidos por andarem completamente nus, representavam uma ameaça real e perigosa para todos os habitantes da aldeia. Contudo, a missão do jovem rapaz não seria fácil. Além de combater a gangue, ele teria que trabalhar em conjunto com outro genin, que já o aguardava —— É um prazer —— A expressão amistosa em seu rosto e a voz pacífica, com a qual ele se apresentou, transmitiam uma sensação de segurança e confiança. O Hatake estendeu a mão com cortesia, demonstrando que estava pronto para lutar ao lado do seu novo companheiro de batalha.


Torū; 400/400; 875/875; 0/5;

Considerações:

Bolsa de Armas:

Usados:

Com um sorriso irônico estampado no rosto, Torū fitou Sota com olhos atentos e perspicazes, examinando sua postura e expressão facial. O ar parecia carregado de tensão e desânimo, como se a simples menção da missão que tinham pela frente fosse suficiente para deixar Sota em estado de puro descontentamento. Mas Torū, determinado a transformar o desafio em algo mais agradável, estava pronto para provocar e desafiar seu colega de equipe —— Estamos estressados hoje, não é? —— Torū, com sua personalidade vibrante e extrovertida, estava completamente inclinado a conquistar a atenção e a confiança de Sota, mesmo diante da aparente frieza e distância que o companheiro de missão exalava. Ainda que pudesse parecer uma missão quase impossível, o jovem não se deixou abater e seguiu em frente, confiante em sua habilidade de estabelecer conexões com as pessoas ao seu redor. Observando atentamente os movimentos objetivos de Sota, Torū pôde notar a determinação incrustada em cada gesto do colega, que parecia focado em concluir a tarefa da maneira mais rápida e eficiente possível, sem se importar muito com a presença de outros em seu caminho. Mas isso não foi suficiente para desencorajar o jovem e impetuoso Torū.

Com sua mente aguçada e visão estratégica, o jovem de cabelos loiros percebeu que talvez pudesse contribuir com ideias que ajudariam a equipe a alcançar seu objetivo com mais facilidade. Embora corresse o risco de ser ignorado ou mesmo rejeitado por seu colega mais frio, Torū não hesitou em compartilhar suas ideias com ele. Numa observação aparentemente redundante, mas que poderia se mostrar crucial para o sucesso da missão —— Escute, talvez haja um padrão —— disse ele, com um brilho de entusiasmo em seus olhos —— Os nossos "peladões" estão focados em atacar os pontos de tecelagem da aldeia. Se pudermos identificar onde eles atacaram primeiro e onde atacaram por último, podemos antecipar o próximo alvo —— Com sua mente inquieta e espírito aventureiro, Torū decidiu que uma visão mais ampla da aldeia seria necessária para ter uma ideia mais clara da situação —— Vamos subir e olhar de cima —— Com um sorriso confiante e determinado, ele propôs que subissem em um dos prédios ao redor, tendo assim uma visão panorâmica de toda a aldeia. Sem esperar por uma resposta, ele tomou impulso e saltou contra a parede mais próxima, concentrando parte de sua energia espiritual nos pés para escalar a superfície com facilidade e agilidade surpreendentes.


Torū; 400/400; 875/875; 0/5;

Considerações:

Bolsa de Armas:

Usados:

A filosofia de Torū era uma mistura ponderada de pragmatismo com uma pitada de pessimismo. Ele acreditava que, muitas vezes, as coisas poderiam piorar antes de melhorar e essa crença foi reforçada quando subiu no topo daquele fatídico prédio e acabou testemunhando uma cena bastante embaraçosa. O que Torū presenciou ao longe por seus olhos era difícil de descrever com precisão, ou pelos menos devia ser evitado de ser feito. Cinco homens completamente despidos tentavam tirar à força as roupas de outras pessoas, que lutavam bravamente para resistir. Era uma cena bizarra e incomum, mas Torū sabia que precisava agir rapidamente e com cautela. Ele sequer deu-se ao trabalho de avisar o seu companheiro Sato, que optou por não acompanhá-lo no topo do prédio, ciente de que o mesmo iria de encontro com a situação assim que ouvisse o som do conflito. Torū simplesmente balançou a cabeça em negação, imaginando o que o seu colega de missão faria. Ele sabia que, dada a sua disposição irascível naquele dia, Sato poderia acabar tentando resolver a situação da maneira mais equivocada possível, abusando de sua força física.

Assim, carregando uma expressão de desagrado para consigo e todo o universo, Torū desceu do telhado e caminhou em direção à rua onde a balbúrdia estava acontecendo. Ele chegou a tempo de ouvir um dos homens nus tentando persuadir Sato a se juntar ao grupo nudista e libertar-se, o que lhe provocou um sorriso inconsciente. A situação era tão peculiar que a ironia não pôde deixar de tocar seu rosto com uma gargalhada breve. Seu sorriso logo desapareceu quando viu Sato perder a paciência e agarrar um dos homens pelo pescoço, esganando-o lentamente. Torū sabia que precisava agir rapidamente antes que a situação ficasse completamente fora de controle. Ele dividiu seu chakra em cinco partes e criou quatro clones idênticos, saltando junto com eles para a luta. Com movimentos graciosos e sincronizados, eles imobilizaram os indivíduos despidos por trás, efetuando uma esgrima que visava impedir qualquer movimento que pudessem cogitar fazer. Enquanto seus clones executavam a imobilização, o verdadeiro Torū se aproximou de Sato cuidadosamente, este que ainda segurava o homem pelo pescoço. Torū ponderou sobre as palavras que usaria para convencer seu colega a não matar o homem, mas entregá-lo às autoridades competentes —— Faz de conta que não é minha voz que você ta ouvindo. Tenta se lembrar que esses malucos são só um bando de desajustados babuínos bobocas balbuciando em bando. Não tem que parar de esganar esse cara só porquê ele ta ficando roxo. Tem que parar de esganar ele porquê você tem que comer pra sobreviver. Pra comer precisa de dinheiro. Pra ter dinheiro tem que concluir as missões do jeito certo ou vai acabar tendo que vender suas roupas pra comer e aí vai entrar pro clube dos largados e pelados. O que você acha de soltar nosso amigo que provavelmente já ta quase inconsciente, olha ai o lábio dele, parece uma ameixa, e ir receber uma recompensa bem gorda por essas cinco cabeças de vento?


Torū; 400/400; 163/875; 1/5;
Clone 1; 163/163;
Clone 2; 163/163;
Clone 3; 163/163;
Clone 4; 163/163;

Considerações:

Bolsa de Armas:

Usados:

Ao ser impelido com aquele empurrão, Torū experimentou uma sensação momentânea de desequilíbrio. Com sua capacidade eloquente, utilizou todo o seu repertório verbal para persuadir seu companheiro de missão a soltar o peladão que estava sendo estrangulado. Para sua surpresa, Sota acedeu prontamente ao pedido de Torū, não sem deixar transparecer seu descontentamento. Todavia, a situação não tardou a mudar. O pelado que havia sido asfixiado, visivelmente ainda combalido, reuniu forças e com um soco impetuoso libertou de um dos clones de Torū o seu aliado, dando início a uma fuga desenfreada com o resgate. Torū sentiu-se algo frustrado com a constatação de que, em certa medida, Sota tinha razão. Embora não compartilhasse da ideia de que matar alguém por mera vontade de ficar nu ou ser enfático com seus ideais fosse justificável, ainda que passasse a considerar que infligir-lhes dor seria uma opção até certo ponto aceitável.

Felizmente, sua retórica foi mais eficiente do que sua confusão interna, o que o levou a exclamar —— Que matar o que? —— Indagou Torū com ênfase —— Vocês três, levem os outros membros do clube dos sem cueca pro quartel general e assim que o tiverem feito estão dispensados. Mas é pra tomar cuidado e ficar atento, viu? Eles estão pelados mas podem estar escondendo alguma coisa —— Sua fala foi direcionada aos clones sobreviventes, ao passo que, agora, virando-se para Sota, proferiu —— E a gente vai conversar baixinho com nossos pelados fujões —— Dizendo isso, Torū saltou agilmente para o topo de um dos edifícios próximos, determinado a alcançar a dupla de pelados que havia escapado. Ele sabia que a busca não seria muito longa, pois, por estarem nus, sua passagem certamente despertaria comentários, e um deles ainda estava claramente debilitado, tendo sido estrangulado por Sato por um período considerável.


Torū; 400/400; 326/875; 2/5;
Clone 1; 163/163;
Clone 2; 163/163;
Clone 3; 163/163;

Considerações:

Bolsa de Armas:

Usados:

A missão em que Torū estava envolvido parecia uma verdadeira performance circense, com seus adversários agindo de forma tão extravagante que às vezes era difícil para ele conter o riso. Apesar do estresse e da raiva que seu parceiro de missão demonstrava, Torū conseguia encontrar uma leveza cômica em cada gesto ou palavra do sujeito. A maneira desajeitada como ele se portava era especialmente hilária, pois quanto mais irritado ficava, mais engraçado se tornava. Talvez Torū estivesse certo em não permitir que o humor o dominasse naquela situação, até para não constranger Sota, mas perseguir indivíduos nus e tão próximos uns dos outros tornava difícil manter a seriedade exigida pelo trabalho.

Quando seu companheiro lhe disse que ele teria que lidar com o último indivíduo, Torū parou no telhado em que estava e colocou as mãos nos bolsos para enfim descer, realizando com destreza uma técnica que restringiu os movimentos do último homem em pé, deixando-o paralisado no mesmo local. Em seguida, ele saltou do telhado e pousou próximo do companheiro, que mantinha o pé no pescoço de um dos pelados, imobilizando-o completamente. Com um toque de humor, Torū brincou —— Você já ouviu falar em ioga? —— enquanto caminhava em direção ao inimigo paralisado. Ao mesmo tempo, seus clones haviam concluído sua parte da missão, entregando os outros três indivíduos no quartel general e se dissipando em seguida, deixando Torū com as reservas de energia totalmente reabastecidas.


Torū; 400/400; 800/875; 2/5;

Considerações:

Bolsa de Armas:

Usados:

Durante a trajetória que se desenrolou na jornada de retorno ao quartel general por parte da dupla, que escoltava os dois indivíduos desnudos sob custódia, Torū procurou manter-se em um estado de silêncio ensurdecedor. Contudo, sua tentativa foi completamente em vão, pois logo nos primeiros minutos de caminhada, sua língua inquieta e ávida por companhia, iniciou um diálogo sussurrante com o pelado que lhe fora designado para escoltar, o mesmo que havia sido estrangulado por Sota há algum tempo atrás. A natureza insensata e desprovida de sentido da ideologia que motivava aqueles indivíduos a andar despidos, era o assunto de sua conversa. Todavia, o verdadeiro objetivo de Torū era manipular a mente do seu companheiro de missão, Sota, de modo que ele pudesse sentir que estavam falando sobre ele.

Torū encontrava-se verdadeiramente imerso em uma aura de divertimento, embora logo tivessem chegado ao alvo, concluindo a missão com êxito ao entregar os membros da gangue nudista que desonrava a população com seus ideais vis. A cena em que Sota derrubou um dos dois integrantes pelados, anunciando a entrega dos mesmos, fez com que Torū soltasse uma gargalhada —— Quem poderia imaginar que ao fim do dia você teria a carteira assinada como entregador de homens nus de meia-idade? —— brincou o jovem em tom jocoso. O comentário mordaz que Sota direcionou ao rapaz foi correspondido com um sorriso, seguido pelo comentar com um oficial próximo —— Espero que isso não seja amor reprimido —— O Hatake, então, tomou o rumo de sua casa, onde ainda havia trabalho a ser feito - precisava regar suas queridas amigas do jardim, com todo o cuidado que elas mereciam.


Torū; 400/400; 800/875; 1/5;

Considerações:

Bolsa de Armas:

Usados: