Taiga estava de cócoras em frente à sua casa com olhar fixado em um caminho de formigas, quando olha para o formigueiro observa um lindo e grande dandelion, sei olhos brilharam e não pensou duas vezes em pegar para fazer o seu desejo:

Com a chegada do outono temos um evento bem animador para Taiga, pois com ele chega seu aniversário, enfim os sei 16 anos, quais aventuras estão lhe esperando?

Minho seu pai, sempre lhe prepara algo especial a sua amada e animada filha, sabendo do seu apreço pela natureza, especialmente flores e plantas, já sabia exatamente o que dar.

— Ah, não poderia ser outra coisa – Pensou o senhor ao passar pelos corredores da biblioteca. Pegou um grande livro, com uma capa de camurça e uma linda árvore ao centro, semelhante a árvore da vida.

Não pensou duas vezes, pegou o livro da estante e sorridente, pagou e pediu para embrulhar para presente.

Ao chegar em casa foi ao quarto de Taiga, bateu levemente na porta em forma de avisar que estava ali, abriu e colocou apenas a cabeça para dentro e viu que a menina estava dormindo, devido ao último trabalho, ela estava mais cansada do que se imaginava, calmamente o pai fechou a porta e foi a cozinha preparar uma deliciosa sopa, mesmo morando em uma vila com temperaturas quentes, Taiga ama sopas.

Após acordar se esticar, Taiga sai em direção ao banheiro, toma seu banho matinal, enrola seus cabelos em dois coques laterais, dá um sorriso ao espelho e sai em direção a cozinha, pois está subindo um cheiro maravilhoso, carinho, amor, água quente e temperada, batatas, cenouras e... Uma flor para cada ano, Tagetes e amores perfeitos, uma sopa linda e colorida, para agradar a jovem moça.

— AAAAAAAAAAH QUE DELÍCIA DE LINDO PAPA – Foi correndo e gritando para abraçar seu pai em agradecimento

— Não precisava... – ao abraçar ficou emocionada e seus olhos encheram de água

— Ora, pra, não podemos não fazer nada em uma época tão especial, — soltou um sorriso onde foi possível ver todas as linhas de expressão.

Ambos foram comer e no meio de conversas e risos Minho se levanta e pega uma caixa com enfeites e entrega a Taiga.

— Feliz aniversário minha filha – Disse Minho, todo orgulhoso de sua filha.

— Que amor, obrigada papa!

A menina recebe a caixa, coloca sobre a mesa, retira o laço e as amarrações e ao levantar a tampa da caixa, os olhos de Taiga brilhavam como estrelas no céu, a boca entreaberta, olhava para o pai, olhava para dentro de caixa, olhava para o pai, olhava para a caixa e isso se repetiu até ela falar

— É ele?! É ele mesmo?! – falava enquanto pegava o livro e o abraçava – Que lindo, que textura incrível. EU TENHO O MELHOR PAPA DO MUNDO.

A menina deu mais um beijo de agradecimento, pegou seu guarda-chuva e saiu para fora para ler o seu livro de botânica, foi correndo para cima das montanhas, onde o clima é mais agradável e começou a folhear o seu livro e se depara com as ervas medicinais, onde se apaixona; imagina o tanto de gente que poderei ajudar com essas informações.

Taiga passou os dias consecutivos se dedicando aos seus estudos sobre botânica, quem imaginaria que dente-de-leão era rico em vitaminas e antioxidantes? Ela imaginava que era apenas para assoprar e sim o vento levaria suas várias pétalas flutuantes a pessoa amada.

Para o primeiro dia, se dedicou a introdução, afinal, ninguém pode começar algo pelo final – pensou a garota com um humor questionável –, foi onde também separou o conteúdo por tópicos para melhor estudá-los.

O segundo dia foi destinado à morfologia, estava animada em saber como finalmente funcionava as estruturas de seres tão delicados como flores e tão complexos como uma tal de Sequoia que consegue atingir alturas inimagináveis—Será que um ninja consegue pular alto assim? – pessoa a menina enquanto arregalava os olhos —, ou então uma tal de Bulok, que é uma das mais duras registradas – Uau, deve servir pra fazer uma bela armadura que guerra –.

O terceiro dia foi de plantas medicinais e era o de maior interesse, afinal, “ajudar alguém sem olhar a quem” era algo que Taiga levava consigo.

— Nossa que incrível, dá para ajudar muita gente com isso, ela serve para quase tudo – alegrou-se Taiga ao ler sobre Artemísia.

Leu sobre a incrível calêndula, importante para ajudar a tratar os seus colegas que vão para missões perigosas e precisam de cuidados com os ferimentos. Haviam tantas plantas medicinais que Taiga escreveu durante toda a tarde daquele dia, separando minuciosamente cada sintoma com cada planta.

O quarto dia foi dedicado a como se defender, ora, ninguém pode aceitar ser ferido o tempo inteiro.

— Quero saber como matar meu futuro marido caso ele me traia — procurando intensamente por uma planta com um veneno mortal. Foi então que descobriu a Nerium Oleander.

— Uau, nossa que medo, perfeita amei – disse a jovem brincando com seus pensamentos, afinal não tem coragem de matar uma formiga se quer, a planta que lia sobre agia diretamente no coração, causando em seguida paralisa nos músculos e levando a pessoa a óbito.

Taiga teve medo, pois assim como existem uma infinidade de plantas que curam, a mesma quantidade fazem mal a seres humanos, e ficando aflita com medo de alguém encostar em tais perigos belos.

Sempre há muito o que estudar e aprender sobre tantas flores e plantas, Taiga teve um inimigo cruel que lhe venceu facilmente em uma noite de estudos, Taiga foi pega dormindo sobre o livro por seu pai, Minho pegou uma manta e pôs sobre a menina e assim se encerrou o quarto dia consecutivo de estudo.