O ninja mais idiota da vila da folha ataca novamente - Parte 1
A conclusão mais lógica para todo aquele caso parecia estar se desenrolando. Sem mais nutrir esperanças tolas, ainda mantinha os passos que já não cessava a algum tempo – desde de que decidi mergulhar de cabeça naquela empreitada.
–
Parece que é isso... – Sussurrava.
Tomando ciência do meu mais recente fracasso, decidia então a tomar o rumo de casa.
Durante aquela pequena caminhada, já nem fazia mais questão de esconder a tristeza que me acometia. Qualquer um que me conhecesse facilmente seria capaz de ver isso, mesmo estando a quilômetros de distância. Cruzando com alguns vizinhos que moravam no mesmo quarteirão que o meu, lhes dava, no máximo, um “Oi” seguido de um aceno de mãos, que era totalmente desprovido que qualquer emoção, servindo apenas como uma mera formalidade.
Não muito tempo depois, me deparava com aquela estrutura que a muito me era familiar. Pegando o molho de chaves que carregava comigo, abri a porta, tirei os sapatos, e sem nem mesmo pensar em comer algo, fui em direção ao meu quarto e, por fim, me deitei sobre a cama.
Já no dia seguinte, deixando boa parte daqueles problemas para trás (ou pelo menos era no que preferia acreditar), começava a minha rotina matinal que afazeres. Após tomar um longo banho, escovar os dentes, tomar uma xicara de chá e comer um pouco de arroz, finalmente estava pronto para seguir com a minha vida, mesmo que ainda não soubesse exatamente o que isso queria dizer.
Uma coisa que sabia, com toda a certeza do mundo, era que não conseguiria ficar parado em casa, não hoje. Por algum motivo misterioso (ou nem tanto), sentia um excesso de energia percorrendo o meu corpo, e também sentia que iria ficar louco se não desse um jeito de extravasar. Então, pegando os meus aparatos ninja, iria até um dos campos de treinamentos que tinha na vila.
Diferente da noite passada, as minhas feições eram agora um pouco mais amistosas, tanto que era até capaz de dirigir uma meia dúzia de sorrisos, levemente forçados, para alguns vizinhos e conhecidos de longa data.
...
Fazendo com que meus pés tocassem aquele gramado alto e verde, que era característico do lugar, via uma enorme extensão de campo aberto se apresentar diante dos meus olhos. Se percebesse mais atentamente, apesar do horário, já poderia ver alguns shinobis, e até mesmo aspirantes, utilizando o local. Sem mais delongas... trataria de fazer o mesmo, mas diferente deles, tomaria o cuidado de procurar um lugar mais afastado para que pudesse dar início às minhas atividades.
Enquanto andava em uma velocidade infinitamente inferior ao que poderia atingir (6 m/s), admirava aquele bela paisagem. Embora não fosse a primeira vez que estivesse ali, não conseguia deixar de ficar encantado com aquilo que via.
Depois de andar por aproximadamente 7 minutos, enfim encontrava um lugar que era do meu agrado.
Debaixo daquele sol, que não era tão incomodo, mas sim reconfortante, a ponto de apaziguar aquela sensação de frio que sentia, começaria a treinar. Dando um singelo soco no ar, daria início ao... treino?
–
Que isso?! – Quase que ao mesmo tempo em que dava aquele primeiro golpe, também seria capaz de ouvir um estrondo, que soava como pedras/rochas rolando e indo de encontro ao chão.
A princípio, não estava nem um pouco interessado em saber o que tinha acontecido, mas imaginando que alguém poderia ter se ferido, não consegui resistir. Usando toda a velocidade que tinha (26 m/s), ia, novamente, tentar ajudar algum desconhecido. Porém, me atentando ao fato de que não sabia com exatidão da onde tinha vindo aquele som, simplesmente resolvi “chutar” que o barulho devia ter vindo da minha esquerda (não me pergunte o porquê disso, nem mesmo eu sei).
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Não brinca comigo – Depois de passar por uma infinidade de árvores, chegava em um lugar que era totalmente diferente da maioria dos lugares que tinham na vila, pois, ao invés de ter aquele verde característico que cercava toda a vila, esse lugar era composto de um chão rochoso, com uma enorme parede de pedra no centro, que parecia mais ser um penhasco –
Isso... Isso só pode ser uma brincadeira de mau gosto – Não conseguindo deixar aquela cara de espanto de lado, encarava aquela figura, que naquele momento, tentava escalar o paredão. A figura que havia me causado tamanho espanto, era ninguém mais, ninguém menos do que aquele velho, aquele mesmo velho que havia me roubado na noite anterior.
Pensando na melhor forma de lidar com aquela situação tão... peculiar, não era capaz de achar uma solução sequer para tal. Foi então que ele desceu de lá de cima – dando um salto de fé. Quando aquele velhinho pousou bem do meu lado, o chão foi levemente deformado, além de levantar uma pequena cortina de fumaça.
–
Olá, meu jovem. Um bom treino pra você – Quase como se não ligasse pra minha presença, ele passava do meu lado. E se não tivesse o parado, provavelmente ele continuaria seguindo em frente.
–
Ei! Por acaso você tá tirando uma com a minha cara? Você só vai dizer um “Oi” e depois vai embora?–
Hã?! – Aquele sujeito parecia não estar entendendo nada do que estava acontecendo.
–
Como assim você não sabe do que estou falando?! Será que já se esqueceu do otário que você roubou ontem à noite? – Sem nem ao menos dar algum tempo para que ele pudesse se explicar, continuei. –
Quer saber, nem era isso que queria falar com você. Então, eu sei que isso pode parecer um pouco estranho, mas... queria saber se você pode me ensinar aquilo que você fez ontem? Sabe, aquilo de simplesmente desaparecer da vista. Sério, assim que percebi o que havia acontecido eu pensei comigo mesmo: “Nossa! Se eu aprendesse a fazer isso, certamente poderia evitar um montão de problemas e chateações”. Mas então, o que me diz?–
Entendo... Então você quer que eu devolva o seu dinheiro?–
Não!! Dane-se o dinheiro. O que eu quero mesmo é aprender aquilo. E antes que pense em recusar, saiba que agora você me deve e, a partir de agora, nunca mais vou te deixar em paz.–
Hmm... Quer dizer que se eu não te pagar agora... Você vai me bater?–
Cê tá brincando comigo? Tá bom, vou te explicar pela última vez. EU – Apontaria pra mim –
Quero que VOCÊ – Apontaria pra ele –
Me ensine a fazer aquela parada que você fez ontem.–
Então eu tenho que te dar o seu dinheiro de volta? – Dando uma risada escandalosa, ele enxugava as lagrimas que escorriam dos seus olhos –
Tá bom, acho que já entendi o que você quer, e a reposta é: NÃO! Além de não te conhecer, também não sei se você é digno de ser o aluno do grande Mestre Iroh. Mas... Caso você aceite ser testado por mim, aí já é outra história.–
Acho que agora tô começando a entender o porquê daqueles caras quererem te bater – diria –
mas se eu realmente preciso passar por isso, pode vir então – Arregaçando as mangas, me preparava para um possível combate.
–
Ei, o que você acha tá fazendo? Eu nunca disse que iriamos lutar. Na verdade, isso é algo muito mais simples do que uma luta. A única coisa que você precisa fazer aqui é escalar esse paredão – Apontou para cima.
–
Ahh... Meio que você sabe que sou um ninja, não é? Tipo, pra alguém como eu, isso não é nada!–
Posso terminar de falar?–
Claro, claro.–
Então, mas tem algumas regras, ou melhor dizendo, algumas condições que você vai ter que cumprir. Vejamos... Primeiro, você só pode usar as suas capacidades físicas, ou seja, nada de jutsus. E além disso, durante a escalada, você só pode usar uma das mãos. Por último, e não menos importante, o seu objetivo não é só subir até lá em cima, muito pelo contrário, tudo isso vai servir unicamente para destravar um “cadeado” que limita o fluxo de chakra que passa pelo seu corpo. Caso consiga essa proeza, eu te ensinarei a merda que você quiser – Dando um sorriso de poucos dentes, cessaria a sua fala.
–
Calma aí, isso foi toda a explicação? – Vendo que o velho começava a ir embora, faria um último questionamento. –
Você realmente espera que eu consiga fazer esse “troço”... só com isso? Você tá achando que eu sou quem? Hein?!–
Ok, ok... Vou fazer uma pequena demonstração pra você, mas depois disso, não me enche – Curvando os joelhos, fechando os olhos e respirando profundamente, ele parecia estar tentando liberar aquele “cadeado” que havia acabado de mencionar. Quando parecia que ele tinha finalmente acabado de se concentrar, o mesmo apenas seguiu em direção àquela enorme parede de pedra.
Mal sendo capaz de acompanhar e absorver a performance do mais velho, ficava encantado com aquilo que via. Em apenas uma meia dúzia de movimentos, era visível a diferença na forma como ele se movia, parecia que aquele homem era outra pessoa. –
Pronto, agora é com você! – Gritava.
Após subir aquele paredão até a metade, ele simplesmente se jogou de lá, e antes que pudesse vê-lo pousando no chão, percebia que ele já não estava mais ali.
Dia 1No primeiro dia, tudo aquilo ainda era novidade pra mim. Sendo deixado ali, naquele campo de treinamento, só me restava uma coisa a se fazer, começar. No entanto, antes de realmente o fazer, tentava compreender, nem que fosse de maneira superficial, todos aqueles conceitos que me foram apresentados. Feito isso, enfrentaria de frente aquele desafio.
Dia 2É verdade que ainda não tinha me recuperado totalmente do esforço feito no dia anterior, mas se de fato planejava dominar aquilo, sabia muito bem que teria de ir muito aquém do meu limite. Então, indo até aquele mesmo lugar, dava início a mais um dia de treinamento, se assim pudesse chamá-lo.
Dia 3Naquela altura, a queimação nos músculos que me acompanhou nos outros dias não se fazia mais tão presente assim. O maior inimigo que enfrentava ali era justamente o clima, que era severo e impiedoso.
Dia 4A partir desse dia, aquilo já havia se tornado algo rotineiro. Primeiro, me levantava, comia algo, trocava de roupas e ia para o campo de treinamento. Diferente de ontem, já não era mais tão castigado assim pelas altas temperaturas. Quanto ao meu desgaste físico, esse já se tornará um amigo de longa data, se fazendo sempre presente, mas só que agora não tendo mais tanto impacto assim no meu desempenho.
Dia 5Confesso que nesse ponto as coisas ficaram um pouco mais... complicadas, pois, apesar de todos os esforços que desprendia dia após dia, ainda não era capaz de liberar aquele tal cadeado que limitava o meu fluxo de chakra. Como já fazia quase 1 semana que não ficava na presença do velho, não tinha a quem recorrer. A única coisa que me restava então era continuar com aquilo, e quem sabe algum dia seria capaz de manifestar tal liberação.
Dia 6Foi nesse dia que finalmente consegui realizar aquela liberação. No ápice da minha frustração, e com um pouco de raiva de mim mesmo, enfim conseguia liberar aquele limitador.
Já devia fazer umas duas horas que estava ali, seguindo a mesma rotina; primeiro tentava subir, depois descia de lá e descansava um pouco. Foi então que, durante uma pausa que fazia, me deixei levar pelas minhas emoções. Ao contrário daquele velho, que parecia sereno ao ativar aquela técnica, o meu despertar foi algo muito mais caótico e frenético. Cansado daquela dinâmica de treino que não dava nenhum resultado, num último esforço, gritei, gritei o mais alto que pude. Não sabia ao certo se tinha sido aquele grito ou os dias de treinamento que desencadearam aquela reação, mas independente disso, o fato era que sentia como se fosse invencível
Com toda aquela adrenalina, corri – com toda a velocidade (26 m/s) e vontade que tinha – até aquele paredão. E então, de forma animalesca, voltava a escalar aquele monumento. Contudo, semelhante ao que o velho havia feito, em vez de subir até o topo, escalei apenas até a metade, e após isso saltei. Levantando um pouco de poeira, pousava no chão. Depois de tudo aquilo que havia passado, e após ter conseguido o que tanto queria, não pretendia voltar ali nunca mais.
HP: 1275/1275 | CH: 1650/1650 | ST: 01/10 | CJ: 300/300 | Yonbi: 3000/3000
- Considerações:
Objetivo: Hachimon Tonkō - 1º portão
Posts: 05/05
Intervalo de tempo entre os posts: 3 horas (Rank A)
Força: 4 (Antes de abrir o primeiro portão) | 5 (Depois de abrir o primeiro portão)
Velocidade: 6
Número de Palavras: 2036
Redutor de tempo de Quest: aquiPedido de adição do redutor (o redutor não constava no pedido original do Role-Play): aquiSolicitação do Role-Play: aquiAparência:Sakata Gintoki, Gintama:
link;
Bolsa de Armas equipada na coxa direita;
A bainha da Hakkō Chakura Tō está presa do lado esquerdo da minha cintura.
Legendas:FalasPensamentosYonbiIrohFigurantesResumo: - Jutsus Utilizados:
Gake Nobori no Gyō
Rank: E
Descrição: Este é um método de treinamento que envolve escalar um penhasco íngreme alta ou usando apenas um braço. Ele se destina a melhorar a sua força e disciplina.
Hachimon [1/5 Turnos]
Requerimentos: Habilidade em Taijutsu, Inabilidade em Ninjutsus & Inabilidade em Genjutsu ou Habilidade em Taijutsu — neste caso, porém, limita-se a obter até o segundo portão.
Descrição: O corpo possui oito portões que controlam o fluxo de chakra, deixando-o limitado. Com o treinamento de controle de chakra e taijutsu, pode-se abrir alguns desses portões, facilitando maior uso e força desse chakra. Porém, tal ação impõe tensão nos músculos, e os efeitos colaterais são tão fortes que a abertura de dois portões beira o suicídio. Porém devido ao surpreendente treinamento de resistência, Rock Lee e Maito Gai podem abrir mais de dois portões sem beirarem o suicídio, onde Maito Gai pode abrir até o sétimo portão. O poder proporcionado pelo Hachimon Tonkou vai muito alem de qualquer velocidade e força e de qualquer técnica. Quanto mais portões abertos maior a força, mas o resultado disso é a imobilidade do usuário, através do despedaçamento das fibras musculares. Abrir todos os portões garante ao usuário um poder dez vezes maior, uma força temporária maior do que a de um Kage, mas depois essa pessoa irá morrer. Os Oito Portões Celestiais são:
O Portão da Abertura (開門, Kaimon): Localizado no cérebro. Remove as limitações do cérebro. Liberar esse Portão é necessário para o uso do Omote Renge.
- Jutsus Ativos:
- Itens & Bolsa de Armas:
Hakkō Chakura Tō
Rank: A
Descrição: O Sabre de Chakra da Luz Branca foi um Tantō que originalmente pertencia a Sakumo Hatake, que passou para seu filho, Kakashi. Foi um tantō que possuía uma lâmina reta com um pequeno circulo à guarda mão. Ele exalava um traço branco de chakra, quando era balançado, dando assim a Sakumo o título de "Presa Branca da Folha" (木ノ葉の白い牙, Konoha no Shiroi Kiba). Esta lâmina foi destruída durante a Terceira Guerra Mundial Shinobi, durante a luta de Kakashi contra Kakkō. No anime, mais tarde foi mostrado que a arma foi reparada e que Kakashi ainda a usava em missões.
Bolsa Shinobi Personalizada [15/100]
Kunai (5)
Shuriken (5)
Kemuridama (2)
Kibaku Fūda (4)
Fios de Aço (10 m)
- Atributos & Qualidades:
Inteligência 03 — Armadilhas Colocadas/Percebidas: 1 a cada três turnos.
Força 05 — Arremesso: 35m & 24m/s | Danos Adicionais: +60HP | Danos Reduzidos: –50HP
Stamina 03 — Cansaço: 5 Posts
Velocidade 06 — 26 m/s
Selos 01 — 2 s/s
Combate 10 — Danos Adicionais: +200HP
Grande Controle de Chakra [ 02 ]
Bonificações: Redução de todos os consumos de Chakra em 25%; arredonda-se em números quebrados para o maior valor.
Agilidade Aguçada [ 02 ]
Bonificações: Acréscimo de 1 Ponto em Velocidade & Capacidade de desviar por reflexo de movimentos com até dois pontos superiores, porém não é capaz de enxerga-los.
Versátil & Hábil [ 00 ]
Bonificações: Iniciam com 8 pontos iniciais invés de sete e podem ultrapassar em 1 ponto o limite de graduação.
Habilidade em Taijutsu [ 00 ]
Bonificações: Acréscimo de 1 Ponto em Taijutsu & Redução dos custos de taijutsu que envolvam chakra em vinte pontos. (Nintaijutsu incluso)
- Cálculos:
Danos & Resistências--
Ganhos & Gastos+ Sasaki:Primeiro Portão: +1 Força & +40 de dano em Taijutsus
+ Yonbi:--