Era um domingo a noite, quando Nathaniel resolveu que iria para o campo de treinamento continuar praticando sua habilidade em Ninjutsu. Recentemente, tinha aprendido a controlar melhor o seu Plasma, mas sentia que havia algo mais a ser aprendido, algo que poderia ajudá-lo num futuro não muito distante. Ele buscava aprimorar o uso do Plasma Eyes sem o uso de selos de mão, o que viria a ser muito útil em diversos momentos da sua carreira ninja. O Grey mirava em uma árvore, acertando-a. De repente, Ryuuzaki saiu da mata no meio da escuridão, mantendo um sorriso animado no rosto e as duas mãos dentro do bolso. ― Oi, oi, oi. ― acenou com a mão direita, chamando a atenção de Nathaniel. ― Então é aqui que vem treinar ou bater uma? Bem mais prático mesmo, longe de todo mundo. ― falou com uma certa ironia. ― Você não veio aqui só para acompanhar o meu treinamento, não é? Presumo que você tenha algumas informações importantes para me dar. ― questionou, olhando para frente.

― Você é sempre direto, hein? Bom, o Zé Bunda que você jogou pela janela lá na fábrica abriu o bico molinho. Disse que quem está trazendo essas drogas para Konoha é um empresário, ou é assim que ele gosta de se denominar. Ele é só um filhinho de papai de uma das famílias mais tradicionais do País do Fogo, o que quer dizer que entramos num território totalmente diferente. Não falamos mais de clãs ninjas, mas dos detentores do ouro e da prata. Esse cara se chama Tsukumo Takafumi, um puta de um Zé Bunda, mas um Zé Bunda de uma família de fazendeiros ricos pra caralho, o que quer dizer que não vai ser fácil simplesmente prendê-lo ou fazê-lo falar, o que quer dizer que vamos ter que nos infiltrar. É por isso que o B.A, Kimiko e River estão trabalhando como seguranças do grupo musical que ele está empresariando para um evento aí. ― comentou, deixando Nathaniel um pouco apreensivo. Conhecia o mundo o suficiente para saber que gente assim não era punida facilmente, e matá-lo poderia gerar consequências desastrosas.

― Tudo bem, mas agora preciso treinar e garantir que estarei pronto quando a chapa esquentar. Quando a minha vez de agir chegar, eu vou estar preparado. ― disse o Grey, deixando Ryuuzaki orgulhoso da sua determinação. ― Pelo pouquinho que eu vi, você parece muito bom em Ninjutsu, mas acredito que falta algo a mais, algo que vai te tornar o cara do Ninjutsu. Não foi exatamente por isso que eu vim para cá, mas agora que estou aqui, eu vou te contar alguns dos meus grandes truques, pra te deixar beeeeeeeeeem afiado. ― sorriu para o jovem, que não entendeu muito bem o que ele queria dizer.

A verdade é que Nathaniel só viu Ryuuzaki lutando uma única vez, e foi no Taijutsu, contra um oponente que parecia ser muito mais fraco do que ele. Não sabia muito bem se o ruivo era tão forte daquele jeito que ele fazia parecer, porém pela atitude que ele tinha, Nathaniel só tinha que dar um voto de confiança para o mesmo. ― Então, fala aí para mim o que você tem para me ensinar. ― disse para ele, mantendo as duas mãos nos bolsos da manga. ― Bom, quando eu estava mais na ativa, não tinha ninguém que me vencia no Ninjutsu. Quer dizer, talvez um ou outro. Mas eu era capaz de usar técnicas de maneira que outras pessoas não conseguiam, e era exatamente por isso que eu era convocado paras as missões mais difíceis, onde haviam a certeza de combate. Eu aprendi tudo com o meu sensei durante a grande guerra contra o Yamanaka otário lá. Observe. ― ele colocou o dedo um pouco abaixo do olho, dizendo que Nathaniel deveria prestar atenção em seu movimento.

De repente, ele fez selos manuais rapidamente, então lançou uma grande bola de fogo em direção ao céu, deixando o Grey impressionado. Conhecia aquela técnica, era o jutsu Goukakyuu, só que numa potência muito maior e muito mais poderosa. Imaginou que se Ryuuzaki lançasse essa bola de fogo contra as árvores, poderia causar um grande incêndio. ― Uau... Isso foi bem maneiro. ― o Grey bateu palmas com uma pequena alegria. ― Quando você domina plenamente o Ninjutsu, suas técnicas se tornam mais poderosas, elas duram mais tempo e você consegue se impor contra outros usuários mais fracos. Vamos ver quanto tempo você consegue usar esse seu jutsu aí. ― Ryuuzaki o desafiou, e então Nathaniel deu dois passos para frente, mirando em uma das árvores que estava a 30 metros de distância. Fechou os olhos por alguns segundos, e então os abriu, lançando um raio de plasma contra ela. Ele conseguiu sustentar o jutsu por apenas alguns segundos, fechando os olhos quando eles começaram a doer devido ao uso prolongado, levando as mãos ao rosto. ― Eu estou bem, eu estou bem. ― disse, abrindo os olhos devagar.

― Você está cansado, rapaz. Passou um tempão treinando. Que tal assim: vamos ver como estão os garotos agora, e amanhã voltamos aqui e eu te ensino mais algumas coisas, ok? Talvez você goste do que eles estão fazendo? ― sugeriu Ryuuzaki. Nathaniel, visivelmente cansado, aceitou a oferta, e assim a dupla se dirigiu para uma casa no centro da vila, onde uma dúzia de jovens se reuniam para assistir o ensaio de uma banda, que acontecia nos fundos da casa. B.A, River e Kimiko ficavam próximos, apenas assistindo. ― Porr favorr, eu só querer que esse inferrno acabe. ― disse River, olhando para o vocalista do grupo.

A banda tinha uma música agressiva e melancólica, e apesar da melodia ser contagiante, o vocalista parecia não fazer jus ao seu posto: cantava com a voz desafinada e desgastada, o que fazia com que o grupo parasse de tocar. Nathaniel e Ryuuzaki ficaram perto dos outros membros do grupo secreto deles, vendo o ensaio. ― Porra, assim não dá! Você não acerta o tempo da música. ― bradou o guitarrista. ― Nós só temos dois dias para o festival, e você não está ajudando em nada enchendo a cara e se drogando o dia todo. ― reclamou, enquanto o vocalista tomava um gole de sakê. ― Olha aqui, eu sou um artista completo! Eu não preciso ficar ensaiando que nem um amador. Quando chegar na hora, eu vou fazer um show que ninguém vai esquecer! ― avisou. Nathaniel viu aquilo e achou toda a cena patética, até que notou Kimiko fazendo sinais com as mãos.

― O que ela disse? ― perguntou Ryuuzaki para River. ― Que o cara cantarr como um ganso afogado, e que não ter nenhuma expresson. ― falou rindo, o que fez com que a garota de cabelo azul risse também. Ao ouvir os risos, o vocalista rapidamente mirou na direção deles. ― O que é que vocês tão falando aí? Estão perdendo a noção do perigo? ― num ato de fúria, ele arremessou a garrafa no chão.

O vocalista do grupo mostrou uma grande ira ao perceber que estavam rindo dele, se aproximando de River e Kimiko, ficando a dois metros deles. ― Vocês não estão aqui para opinar, mas para ficarem de olho no lugar, pra não deixar nenhum idiota entrar aqui. O que vocês entendem de música? São um bando de desonrados que tem sorte de arrumarem missões desse nível. ― falou com uma grande arrogância, mantendo os olhos semicerrados. River, Kimiko e B.A nada diziam, e Nathaniel logo olhou para Ryuuzaki, que logo tratou de se desculpar. ― Perdoe os dois, eles as vezes não controlam a própria língua. Eles vão cumprir a missão, conforme tratamos com o seu chefe. ― disse, deixando Nathaniel indignado, e curioso sobre a parte do "desonrado". ― Acho bom mesmo. Aí, garota esquisita. Quando for falar, use a boca, tá ouvindo? ― ordenou o vocalista, fazendo River cerrar o punho, enquanto B.A olhou para ele e balançou a cabeça negativamente, mas quando não ouviu nenhuma resposta, se aproximou. ― Oh, esquisita, estou falando com você! E você, loirinho? Por que está com a mão fechada? FECHA ESSA MÃO! ― ele tentou intimidar a moça e River, mas Nathaniel logo entrou na frente.

― Aí, idiota, vai para trás. Você não tem o direito de destratar ninguém desse jeito. Não é porque eles estão em missão, que eles tem que ouvir você falando merda. Então é melhor poupar a sua energia e a sua voz deprimente para tentar parecer um cantor de verdade. ― disse com a voz firme, mas mesmo assim o vocalista do grupo não se intimidou. ― Quem você pensa que é para falar comigo? ― antes que ele falasse mais alguma coisa, os olhos de Nathaniel brilharam numa cor roxa, tudo porque ele concentrava chakra nos olhos, pronto para jogar o garoto longe, deixando o rapaz com medo. ― Ei, Nate, pega leve. ― Ryuuzaki apareceu do lado do Grey, o incentivando a se afastar. Logo os seus olhos voltaram ao normal. ― O Elfo não pode se irritar com alguém que já quer jogar laser nele. ― B.A cochichou com River e Kimiko, que concordaram balançando a cabeça. ― Vamos embora, garoto. Precisamos acordar cedo para treinarmos. ― sussurrou, e assim os dois foram embora, enquanto o vocalista ficava gritando como um idiota. Os dois caminharam pelas ruas de Konoha, e não demorou muito para que a curiosidade de Nathaniel falasse mais alto.

― O que foi aquilo lá atrás? Por que não defendeu os três?Eles são seus amigos ou não são? ― questionou Nathaniel, deixando Ryuuzaki desconfortável para tratar daquele assunto tão delicado. O ruivo pigarreou por uns segundos, e então soltou a verdade. ― A verdade, garoto, é que não podemos sair por aí fazendo o que bem entendermos. Somos ninjas desonrados. Coisas do passado: muitas tretas, explosões, mortes, uma rixa diplomática, enfim, uma aventura diabólica. ― disse com honestidade. ― É por isso que os outros não gostam de mim? Por que eu não sou um ninja desonrado? E por que não me contou isso antes? ― eram tantas perguntas na mente de Nate que ele nem sabia por onde começar. ― Você sai contando por aí as merdas da sua vida? ― o ruivo deu um sorriso sombrio. ― Eles são desconfiados com todo mundo, principalmente depois do que o idiota do Soichiro fez. Aquele merda fodeu a nossa vida. Mas pelo que vi hoje, você pode ter conquistado um ou dois pontos com a galera. ― sussurrou, se afastando de Nathaniel e indo para a sua casa. ― Não se apegue demais a essas coisas. Amanhã voltaremos a treinar. ― aconselhou Ryuuzaki, deixando Nathaniel no meio da rua, com mais perguntas na cabeça do que respostas.

No dia seguinte, já no campo de treinamento, durante uma manhã calma, Nathaniel era instruído por Ryuuzaki a manter-se em estado de meditação, com os joelhos flexionados, os olhos fechados e a respiração equilibrada, enquanto o ruivo ia guiando o garoto Grey no que ele deveria manter em sua mente. ― Sinta o seu chakra, sinta ele se expandindo conforme ele te guia para realizar grandes coisas. Imagine-se usando o seu Ninjutsu com grande magnitude. ― sussurrou Ryuuzaki, enquanto Nathaniel buscava se concentrar da melhor forma possível. Depois de uns dez minutos sendo guiado pelo seu "mestre", ele abriu o olho direito. ― Aí, você acha que essa porra funciona mesmo? ― perguntou com a sobrancelha erguida, achando estranho o Ryuuzaki agindo daquela forma tão suave. Não demorou muito para que o ruivo voltasse para a sua forma normal de agir e ser. ― Sinceramente? Porra nenhuma, mas foi assim que o meu sensei me ensinou, e é desse jeito que estou tentando passar. Ele sempre tinha uma postura suave e moralista, mas não passava de um assediador sexual depravado. Que bom que consegui matá-lo antes dele fugir da vila. Mas foda-se, pelo menos o método dele funciona. Vai, fica imaginando essas lorotas aí que eu falei. ― falou no seu estilo, fazendo Nathaniel rir.

Ironicamente, depois das palavras de Ryuuzaki, Nathaniel concentrou-se melhor em seu treinamento, conectando-se com o seu chakra e o sentindo fluir de maneira mais intensa, ainda que não fizesse muito esforço. Lembrou das palavras da sua mãe sobre deixar as coisas fluirem naturalmente. Sua respiração se tornava fluída, e ele sentiu uma confiança absurda em sua capacidade. ― Estou sentindo o chakra fluir com grande perfeição pelo meu corpo. ― sussurrou, tentando manter a concentração que tinha adquirido, deixando Ryuuzaki contente. ― Você não precisa sentir isso somente agora, mas durante os combates. Tudo começa na mente, obviamente, mas você deve sentir isso também em seu corpo, elevando-se aos mais altos níveis de poder em Ninjutsu. Você conseguira até mesmo aumentar a distância da sua técnica, podendo derrotar mais inimigos em um período menor de tempo. Imagina o quão foda você vai ficar. ― sugeriu Ryuuzaki, alimentando a mente de Nathaniel com diversas informações e pensamentos que se fixavam em seu subconsciente.

- Vamos, levante-se e faça uso daquilo que eu te ensinei. Mire naquela árvore ali. - disse Ryuuzaki em um tom claro de desafio, apontando para uma árvore que estava a 50 metros de distância. Ele estendeu a mão para o garoto Grey e o ajudou a se levantar, para que Nate desse dois passos para frente e fechasse os olhos por alguns segundos, concentrando o seu chakra elemental em suas órbes. Sabia que poderia usar bem a força do ninjutsu, que tinha o talento necessário para aprender mais sobre, e que precisaria treinar mais um pouco para chegar a um nível que ninguém que ele tinha conhecido (além de Ryuuzaki) chegou antes, mas precisava se dedicar. De repente, Nathaniel abriu os olhos e lançou um raio de plasma em direção a árvore, cortando-a ao meio em poucos segundos, observando-a se desfazer e cair no chão.

― Isso foi... Bem intenso! ― comentou Nathaniel, demonstrando um certo cansaço. ― Mas eu pude sentir a minha energia se elevar de uma maneira que eu nunca tinha sentido antes. Acho que isso que é o verdadeiro poder. ― comentou com o líder da "gangue", vendo que o mesmo parecia orgulhoso de passar os seus conhecimentos adiante. ― Você precisa praticar muito ainda, garoto. Venha, vamos dar uma última volta. ― o chamou, para que assim fossem para a biblioteca. Logo quando chegou, o dono do local olhou assustado para Nathaniel, lembrando-se da vez em que ele torceu o seu braço, depois do cara tentar fazê-lo trabalhar mais do que tinha sido combinado. ― Você assustou o cara. ― comentou Ryuuzaki, e assim eles foram para a sessão de "Especialidades Ninja", onde o ruivo achou um livro que só falava de Ninjutsu, entregando para Nate e se virando para ir embora. ― Ué, você não vai ficar? ― perguntou o Grey, fazendo Ryuuzaki rir, dizendo para ele encontrá-lo em três horas no local onde a banda estava ensaiando.

Nathaniel não tinha nenhum problema em ler um livro. De fato, ele passou as próximas horas absorvendo cada conhecimento que tinha ali, sobre como fazer do Ninjutsu a sua força-motriz, acima de tudo aquilo que ele já tinha aprendido antes. Ali haviam ensinamentos, exercícios que ele poderia fazer para aprimorar mais os seus conhecimentos, além de dicas de como usar ninjutsu em campo de batalha, até mesmo como criar as suas próprias técnicas. ― Isso aqui vai me ajudar muito para eu criar minhas novas técnicas. ― pensou, indo para o caixa e comprando o livro, para que assim pudesse usá-lo toda vez que precisasse se consultar sobre criar uma técnica nova ou estudar as que visse em sua carreira ninja. Antes que fosse para casa, o Grey se encontrou com Ryuuzaki no local indicado, no momento em que ele vinha cruzando a rua. ― E aí, Elfo. Parece que comprou o livro que indiquei. Você é um desses garotos que gostam de ficar lendo, não é? Que desperdício de tempo. ― zombou, quando ouviu uma gritaria vindo da casa. Os dois se olharam e foram correndo para o lado de dentro, onde chegaram na sala de estar e viram alguns jovens em pânico, enquanto ouvia um homem gritando.

― COMO VOCÊS DEIXARAM ISSO ACONTECER, PORRA? E AGORA, O QUE A GENTE FAZ COM ELE!? PUTA QUE PARIU, EU VOU ACABAR COM A VIDA DE TODOS VOCÊS, TÁ OUVINDO? COMEÇANDO POR ESSE TRIO DE BABACAS QUE SE CHAMAM DE SHINOBIS! ― era a voz de um homem adulto, gritando na porta do banheiro. Seu nome era Tsukumo Takafumi, a última pessoa que eles gostariam de ver irritada. River e Kimiko ficavam no corredor tentando se explicar, mas nada parecia sair de suas bocas. Ryuuzaki foi diretamente até B.A pedindo por explicações, mas tudo o que saiu da sua boca foi as seguintes palavras: ― Estamos fodidos. O garoto passou dessa pra melhor, ou pior. ― revelou, e assim Nathaniel e Ryuuzaki foram até o banheiro, onde viram o garoto caído no chão, envolvido em uma poça de vômito, totalmente gelado. ― Caralho... ― Nathaniel falou com a voz baixa, coçando a cabeça, olhando diretamente para Ryuuzaki. ― Bom... Não dá pra ressuscitar o garoto, não é? Bom, até dá, mas para que desperdiçar tanto chakra e energia com um drogadinho desafinado de merda, né? ― falou com ironia, mas logo ficou mudo diante do riquinho estourado.

― Esse merda tinha que se encher de droga e bebida! Nem pra morrer depois do grande festival. Como é que a gente faz agora, hein? Só temos três dias! ― dizia indo para a sala, onde Nathaniel notou que as pessoas ali não pareciam muito tristes com a morte do rapaz. Parecia que o problema ali era outro. ― Temos três dias para o festival e a banda está sem um vocalista! Isso é culpa sua, Ryuuzaki! Você quem arrumou essa equipe de bosta pra tomar conta dessa cambada de idiotas! Agora vou perder a minha aposta! Mas isso não vai ficar assim não! Se a reputação de vocês já estava ruim, mal podem esperar para verem o que vou fazer com vocês. ― ameaçou, deixando todo mundo ali tenso, inclusive Nathaniel, que nada tinha a ver com a história. Ryuuzaki caminhou até Takafumi, que ao contrário das outras pessoas, não tinha medo do ruivo, afinal seu ego e sua arrogância o fazia achar que era melhor que todo mundo. ― Calminha aí, Takafumi-san, eu tenho uma solução para o problema de vocês, uma que vai sair melhor do que a encomenda. Vamos combinar que o vocalista de vocês só era um garoto bonitinho que sabe xavecar as menininhas, mas vamos ser honestos: ele é um péssimo cantor, e não tem nenhum talento. Pra sua sorte, eu conheço alguém que é muito melhor do que o seu garotinho. ― sussurrou, passando o braço pelo ombro do filho do fazendeiro. ― E quem seria essa pessoa? ― questionou o auto-declarado empresário.

― Ele! ― ele apontou o dedo para Nathaniel, que ficou boquiaberto, assim como todo mundo ali.