Calçamento das ruas
Rank: D
Descrição: Algumas ruas estão sem calçamento, estão somente no barro, ajude alguns trabalhadores na estrada ao norte da vila.

Um ninja tem como dever prestar todo e qualquer tipo de serviço para o bem de sua vila sem contestar. Isso era claro para qualquer pessoa formada numa Academia Ninja. Ainda assim, para o jovem Batsuki, alguns serviços tinham menos importância do que outros; calçamento de ruas não era exatamente algo que esperava fazer como ninja. Após receber a solicitação escrita dentro de um pergaminho selado com a letra “D”, se dirigiu até o local para dar inicio à missão arrastando os pés e mordendo os lábios — se fosse permitido ele teria explodido tudo com certeza.

Com olhos apertados e lábios dobrados, o garoto encontrou um senhor com cabelos em falta cercado de materiais de construção. Homens mais jovens passavam recolhendo vários materiais e levando para continuar as obras. Batsuki sentiu-se ainda mais frustrado, mas não com a missão; consigo. Começou a ajudá-lo a carregar os materiais pesados e entregá-los aos funcionários da empreiteira. A missão era mesmo simples, não parecia com o trabalho de um ninja, mas fazia sentido existir. Ser um ninja também era compreender as dificuldades alheias, ajudá-los e tornar a vida de todos muito mais fácil.

Batsuki colocava os sacos de cimento e areia nos ombros. Os funcionários, com essa ajuda, puderam se focar em ir reconstruindo a região. Todos ficavam cada vez mais sujos. Manchas cinzas coloriam as bochechas pálidas do garoto e areia molhada grudava em várias partes da roupa preta do menino. O cansaço começava a abatê-lo, os músculos doíam. O serviço se aproximava do fim. Duas horas depois, ele já não estava mais usando seu casaco de gola alta, apenas uma regata preta que mostravam os braços revelando veias a cada novo esforço. Cada vez mais suado, ele continuou, notando um sorriso gentil vindo do velho contratante. Revirou os olhos, procurando ignorar o sentimento de valor dado àquele momento e resmungou um palavrão que se tornou em vários e quando se deu conta, estava xingando alto a situação toda com vários operários segurando risadas.

A manhã se findou e na pausa para o almoço todos olharam impressionados. O serviço havia terminado! A ajuda do garoto fez a diferença. Batsuki deu de ombros colocando o casaco sobre um dos ombros. —— Só preciso de um carimbo nesse pedaço de papel —— resmungou na frente do velho. Recebeu o solicitado com um agradecimento singelo que ele fez questão de fingir não gostar. —— É meu trabalho, não preciso disso —— falou se afastando dos funcionários.

De costas, ele sorriu escondido. Ninguém precisava saber que havia gostado ajudar os outros.

Reformas da Vila
Rank: D
Descrição: Desde o último ataque, a vila está sendo reconstruída, e você como um jovem ninja deve colaborar! Sua missão é pintar muros e cercas por toda a vila!

Batsuki via o cansaço no rosto dos trabalhadores da vila. Sua mãe costumava falar ser culpa da crise política que permeava a aldeia, ele não entendia muito sobre essas coisas. Havia sido criado para ser um soldado, alguém capaz de colocar a necessidade dos outros frente a sua, não um diplomata enfrentando debates mentais e estratégias políticas. Isso era coisa daqueles nerds da Academia Ninja.

A segunda missão do dia também envolvia reformas — algumas inacabadas desde a gestão do Kage anterior. Precisava ajudar a pintar alguns muros em outro ponto do vilarejo. Havia falta de pessoal para isso, pois a empreiteira não tinha dinheiro suficiente para cobrir tantas pessoas. Valia mais investir em ninjas de baixa patente cujo trabalho era equivalente a dois ou três trabalhadores braçais, com custo menor. Até mesmo uma criança como ele entendia isso.

Com baldes de tinta e pincéis em mãos, ele começou o trabalho. Precisava cuidar para não exagerar na tinta, pois o gasto podia ser descontado de sua recompensa final. —— Filha da puta! —— resmungou quando uma enorme mancha de tinta branca coloriu seu casaco preto. Tirou a roupa para evitar mais sujeira, a mãe o mataria se voltasse com o casaco preto todo esbranquiçado. Então, os próximos respingos caíram no rosto, camiseta, calças, botas...

—— PUTA QUE PARIU CARALHO! —— o pincel quebrou com a força exercida contra a parede. Precisou de muito autocontrole para não exalar o chakra explosivo e estourar aqueles muros. Viu alguns trabalhadores o encarando e apenas se virou devolvendo com um olhar assassino. Eles desviaram a atenção voltando aos seus afazeres como se não tivessem visto nada. Caralho, porra, buceta..., os xingamentos continuavam na sua cabeça enquanto ele tomava outro pincel e voltava ao trabalho. Pelo menos era menos cansativo do que ajudar a colocar concreto no chão.

Levaram algumas horas, mas ele terminou com o saldo de dois pincéis quebrados, muitas manchas de tinta no corpo e uma vontade absurda de explodir o mundo inteiro.

Considerações:

Bolsa de Armas (20/20):

Jutsus Usados: