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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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O dia nascia quente no País do Vento e, consequentemente, na Vila Oculta da Areia, tal como era habitual. As primeiras movimentações da vila começaram ainda antes de eu acordar e foram aumentando conforme o passar das horas matinais; os primeiros bons dias de pessoas que se cruzavam, os comércios a abrir, veículos motorizados a circular, e, o mais importante, missões começavam a ser entregue aos shinobis.

O meu desejo por ser um dos premiados com uma missão era grande. Tanto eu como o meu irmão mal podíamos esperar por essa hora e era um comportamento comum entre os ninjas recentemente graduados: todos desejavam a sua primeira missão.

Em casa, a tomar o café da manhã com a minha família, um bater de porta se ouvia entre os vários barulhos da vila e o som da televisão ligada. O meu pai levantou-se para abrir a porta e, para espanto meu e do meu irmão, era um ninja que lhe entregava dois pergaminhos selados e pedia que fossem entregues aos dois elementos mais juniores da casa. Nervosismo e ansiedade foram os sentimentos que tomaram conta de mim quando ouvi aquilo. Cada vez se tornaram mais intensos conforme o meu pai caminhava de volta para a mesa com os pergaminhos.

Isto é para vocês, dizia ele, pousando um pergaminho à frente de cada um de nós. O selo confirmou o que nós já imaginávamos: era um pergaminho enviado pela vila. Parece que hoje era o dia em que íamos ter a nossa primeira missão. Será que seria em conjunto? Será que a faríamos juntos? O que será a missão? Será que vou lutar? Eram algumas das questões que nos passavam pela cabeça.

A partir daquele momento, não consegui comer mais nada. Limitei-me a abrir o pergaminho e a ler sobre as minhas tarefas. Enviaram-me dois pedidos simples: substituir a garota da floricultura e ajudar os construtores da vila a pintar muros e cercas ao longo da vila. Não era nada de muito complexo, de facto, mas, para alguém como eu, que não percebia nada de flores ou de pinturas, seria desafiante, mas teria de dar o melhor que eu conseguisse, mostrar que era responsável e que tinha vontade de aprender.

Saí de casa após me despedir dos meus pais com um beijo. O meu irmão foi por um lado e eu para o outro. Não estaríamos juntos nesta missão, mas poderia ser que no futuro viéssemos a estar juntos noutra. A floricultura da vila ficava numa das ruas principais, onde, a esta hora, existiria imensa confusão, para minha infelicidade. Procurei seguir o meu caminho pelas sombras criadas pelo sol intenso, porque a minha pele branca era bastante sensível aos raios solares e ficavam rapidamente vermelha.

A chave para entrar estava escondida debaixo do tapete de entrada, não foi difícil encontrá-la. A floricultura, pelo menos na entrada e receção, era um espaço fresco, parecia nem ser afetado pelo calor da vila. Ao balcão, uma lista de tarefas que eu devia executar: colocar algumas espécies de flores e plantas ao sol, enquanto outras deviam ser colocadas à sombra, mas, antes disso, verificar se não precisavam de ser mudadas para um novo recipiente e limpar qualquer tipo de ervas ou pétalas mortas que existissem na planta.

Foi nessa ordem que comecei. Procurei entre os inúmeros seres vivos que existiam ali, alojados na estufa ou no armazém, aqueles que ela tinha listado e comecei a executar as verificações necessárias. Havia algumas ervas e pétalas a retirar, mas não havia brotos a surgir que estivessem a danificar o recipiente e que indicassem que a planta precisava de um espaço maior para crescer.

Flores como o girassol foram colocadas num local onde o sol batia intensamente, mesmo que, com as movimentações do planeta, mais tarde ou mais cedo, teriam de ser mudadas para o lado oposto. Violetas e lírios-da-paz, entre outras, foram movidas para locais mais reservadas do sol, à sombra, visto serem espécies que não apreciavam tanto a luz solar. Com um regador cheio de água, reguei alguma daquelas espécies que já tinham a terra seca.

A última tarefa era apontar num formulário as temperaturas nas mais diversas zonas da estufa. Era possível ver estes valores em pequenos visores que se encontravam ao longo da estrutura. Caso algum dos valores não estivesse dentro do intervalo de valores devido, tinha de ser regulado manualmente num painel e ligado os dispositivos de ar que iriam aquecer ou arrefecer a estufa naquela zona, de forma a voltar aos valores esperados.

Esta última tarefa foi, provavelmente, a mais fácil de todas. Apontar os valores e ligar o painel para regular a temperatura em certas zonas foi bastante simples. Tinha uma interface de botões bastante intuitiva e que permitia, facilmente, perceber quais botões tinham de ser clicados para ligar os dispositivos em cada uma das partes da estrutura.

Como já passava um pouco do meio-dia e o sol já se tinha colocado no lado oposto, tive de mudar novamente as flores e plantas de sítio para lados opostos. Não foi uma tarefa difícil, mas ainda levou alguns minutos. Foi dessa forma que o meu trabalho ali foi finalizado. Saí e coloquei a chave onde a encontrei. Dirigi-me então para o centro da vila, onde devia encontrar o grupo de pintores, enquanto comia uma sandes que tinha trazido para o almoço.

No centro da vila era bem visível todas as remodelações que estavam a ser feitas. Havia várias máquinas de construções, muitas ferramentas e armários, muitos homens de capacete e com roupas sujas, entre eles, os pintores, que se distinguiam dos outros pelas suas roupas manchadas das mais diversas cores de tinta. Dirigi-me a um deles que ficou surpreso por ver uma criança tão nova a ser enviada para ajudar em obras de remodelações. O seu revirar de olhos não escondeu o que pensava.

Deu-me algumas proteções, como o capacete, um colete e algumas peças de roupa velha para que eu não me sujasse. Caminhou comigo para junto de um muro enquanto me explicava o que eu iria fazer ali. Era um muro que tinha sido restaurado e precisava de uma pintura nova em toda a sua fachada. O homem carregou os meus materiais: uma trincha, um pincel, o balde de tinta e uma ferramenta, cujo nome eu não sabia, onde despejar a tinta.

Preparou tudo para que eu pudesse começar a trabalhar, afinal de contas não era de esperar que uma criança soubesse como o fazer. Para além disso, fez-me uma pequena demonstração e partilhou algum conhecimento teórico de como o fazer. Em primeiro lugar, tinha de dar a primeira mão de tinta. Era uma fachada com cerca de seis metros de comprimento, portanto, quando terminasse, era bem possível que, do lado onde tinha começado, já estivesse seco e eu pudesse começar com a segunda mão.

Molhei a trincha na tinta e comecei com movimentos verticais, de cima para baixo. Espalhei a tinta o melhor que sabia. A escuridão do cimento ainda era visível através da cor bege da tinta, algo esperado nesta primeira mão de pintura. Ia pintando metro a metro e, conforme acabava cada um deles, pegava no pincel e pintava em baixo, junto ao chão, com delicadeza, para não sujar a calçada com tinta, embora fosse inevitável.

O meu trabalho seguiu dessa forma durante o resto da tarde. Passado algum tempo, veio a segunda mão e já quase não era possível ver a cor do cimento por trás da tinta. O homem veio verificar várias vezes o meu trabalho e se eu precisava de algo, mostrando algum ar de satisfação com o meu empenho e gabando várias vezes o meu bom trabalho.

Já perto das cinco horas da tarde, comecei a terceira mão que escondeu toda a escuridão do cimento e tudo o que agora se via era uma bela fachada bege, algo que tomou o resto do horário do trabalho a ser feito. O muro parecia novo, o que era suposto. A satisfação do pintor com o meu trabalho também era evidente, assim como o seu ar de surpreendido por ter sido uma criança a fazer aquele trabalho.

Dessa forma, dispensou-me das minhas funções, desejando-me um bom descanso e agradecendo pelo meu serviço. Tudo o que faltava agora era o caminho para casa, onde, cansado, desejava muito chegar para contar aos meus pais sobre o meu dia e ouvir sobre o do meu irmão, que esperava não ter tido muito mais ação que o meu, nem tarefas mais complicadas.


Status
Vitalidade | 475.475
Chakra | 475.475
Stamina | 0.6

Databook:

Qualidades & Defeitos:

Bolsa de Armas:
Anonymous
Folklore
Tokubetsu Jonin
[D] Jun Kaguya, Flihen EbatiW4
[D] Jun Kaguya, Flihen EbatiW4
Missões parcialmente aprovadas.
Recompensas reduzidas em 20%.
Considerações: Você não indicou em nenhum local a descrição das missões que você fez, o que é obrigatório para Missões de Rank D. Dessa forma, como é o primeiro erro que vejo, estou liberando o equivalente a uma missão Rank D -20% no valor da recompensa máxima.

_______________________

...And this stain of corruption pleases me not.
…When all has been put to rest, I must needs forge my armor anew.
.
Folklore
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86532-ficha-estinien-de-borel
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t86534-gf-estinien#710364
Convidado
Convidado

Minas Subterrâneas - Resgate
Descrição: Você sente um tremor e de repente, uma das minas desabou! Você deverá procurar e resgatar os trabalhadores que não conseguiram sair! Haja rápido e com cautela!

Biblioteca da Vila
Descrição: A faxina se estende aqui também, só não vale ficar lendo os pergaminhos ao invés de limpar!

Um dia quente substituía uma noite fria, como eram todas no deserto, na Vila Oculta da Areia. Estava um dia estranho por ali. Calor, mas não tanto como o usual, mais vento que o normal e vários alertas de possíveis tempestades de areia passavam de boca em boca. Não era algo que acontecia todos os dias, mas também não era motivo para caos, dada a regularidade com que tempestades de areia aconteciam no País do Vento.

Apesar disso, não havia tanta gente na rua. Várias pessoas fechavam as janelas das suas casas e comércios, os rostos andavam mais cobertos para evitar cortes causados pela areia no vento. Por muito habitual que fosse, a multidão mostrava sempre bastante respeito por este tipo de eventos naturais.

Eu já caminhava pela vila, procurando algum espaço sossegado, sem sol e sem vento, onde pudesse ler um dos meus livros sobre a primeira grande guerra ninja. Contudo, enquanto caminhava, apercebi-me que alguma das coisas à minha volta começaram a mexer-se e ouviam-se alguns tilintares, como se copos batessem uns nos outros. Logo após, senti um tremor no chão, uma vibração não muito forte, mas o suficiente para deitar algumas estruturas de madeira abaixo e fazerem as pessoas começaram a correr como se um terramoto se avizinhasse.

Esperei que o tremor passasse, mas, logo a seguir, um estrondo a norte da vila. O caos estava lançado. As pessoas corriam de um lado para o outro como se fugissem da morte. Na minha cabeça, possibilidades horríveis apareciam; estaria a vila a ser atacada? Teria sido o tremor e o estrondo consequência disso? Independentemente da resposta, não podia ficar ali sem saber o que estava a acontecer. Subi aos telhados e corri na direção do intenso barulho, do qual agora era possível ver bastante fumo a sair.

Não demorei muito a lá chegar no máximo da minha velocidade. Era possível ver várias pessoas a pedir ajuda e vários ninjas no local. Enquanto observava, uns dos ninjas me fez sinal com uma das mãos e chamou-me. Uma das minas desabou, precisamos de ajuda a procurar e resgatar os trabalhadores que continuam lá dentro, explicou ele. Afinal, tudo não passava de uma pequena catástrofe que tinha acontecido dentro da vila.

Claro, em que posso ajudar?, respondi, de imediato. O homem deu-me algum equipamento de proteção, como um capacete e luvas, e disse-me para ajudar os outros ninjas a remover da entrada o maior número de pedras possíveis e assim fiz. Subi a ravina até à entrada da mina num percurso dividido entre escadaria, rocha e terra e comecei imediatamente a ajudar.

Primeiro, removi algumas das pequenas pedras que seguravam pedras maiores e as travavam de cair. Isso permitia que as pedras maiores se movimentassem e talvez, com um empurrão e todos juntos, as conseguíssemos tirar de lá. Éramos cerca de dez ninjas dedicados aquela tarefa e eu, possivelmente, era o mais novo e mais pequeno.

Conforme íamos tirando as pedras, pequenas brechas iam-se abrindo entre elas, mas não eram suficientemente abertas para alguém passar, mesmo eu. Seria bom alguém conseguir passar para levar alguns kits de primeiros socorros e água aos homens presos lá dentro e esse era o objetivo, conseguir abrir espaço para alguém passar. Usar técnicas podia ser perigoso, então o melhor era mesmo executar este salvamento com cautela.

Equipas de resgate já estavam a deslocar-se para o local com grandes maquinarias, suficientemente fortes para deslocar qualquer pedra. Contudo, era importante saber a localização e o estado de cada um dos homens lá dentro. Abriram então um pequeno buraco entre as rochas e começaram a montar um plano de resgaste, que passava por mim.

Como mais pequeno que era, a ideia era passaram-me por aquela brecha com uma lanterna, água e kits de primeiros socorros, de forma que eu pudesse encontrar as vítimas e trazer mais informação sobre o seu estado de saúde e localização. Naquela situação, sentia algum medo e estava bastante nervoso. O resto da mina podia desabar e prender-me, ou até pior, ali.

Naquele momento, pus-me no lugar do meu irmão e pensei no que ele faria. Certamente, com a sua bravura e coragem, entraria sem pensar duas vezes e foi o que eu fiz. Com alguma dificuldade, passaram-me pela fenda rochosa e, de seguida, uma mochila com o essencial e uma lanterna. Caminhei com muito cuidado e delicadeza e fui chamando pelos homens o mais alto que conseguia.

Após caminhar alguns metros, podia ouvir vozes mais à frente. Talvez uns dez ou mais metros à minha frente. Continuei a avançar e vi o grupo de trabalhadores. Alguns deles estavam severamente feridos e sangravam bastante, outros apenas com ferimentos ligeiros e, em número bastante reduzido, ilesos. Forneci-lhes a água e o kit de primeiros socorros, ajudando-os a estancar e a desinfetar alguma das feridas.

Não havia muito mais do que fazer ali. O melhor que eu tinha a fazer agora era voltar com as informações que tinha recolhido – quantos eram, quantos estavam feridos gravemente, quantos conseguiam caminhar pelo próprio pé e a que distância estavam da entrada. O percurso de volta não era difícil, apenas era perigoso dada toda a situação, mas não havia como eu hesitar agora, pois toda a equipa de resgaste dependia de mim para socorrer aqueles homens.

São dezoito homens, sete são feridos graves e incapazes de caminhar, seis são feridos, mas apenas dois conseguem caminhar e o resto escapou sem ferimentos, informei, enquanto a equipa de resgate me tirava pelo buraco existente entre a derrocada. Estão a cerca de vinte e cinco metros da entrada, continuei, enquanto me desequipava e limpava alguma sujidade da minha roupa.

Com aquelas informações, os socorristas podiam, agora, tomar uma decisão melhor sobre como seriam resgatadas e os meios e métodos que utilizariam. Era possível ver as máquinas a avançar e a remover as rochas da entrada. Alguns homens preparavam-se para entrar e socorrer as vítimas. O meu trabalho ali estava feito, pelo menos eu pensava que sim.

Posso ajudar em algo mais?, perguntei a um dos ninjas no local, num tom mediano, de forma que os responsáveis pelo salvamento pudessem ouvir e pedir ajuda caso fosse necessário. O tremor causou alguns danos na biblioteca da vila, vá até lá e veja o que precisam, disse um dos shinobis no local, de patente bastante superior à minha e que estava a orientar os outros ninjas desde o início.

Os meus serviços tinham sido dispensados dali. Não acredito que pudesse fazer muito mais ali e, brevemente, os trabalhadores começariam a sair. Desci da ravina pelo mesmo caminho onde tinha subido, embora agora bem mais ocupado por outros ninjas e socorristas. Passei entre todos eles e entre as dezenas de pessoas que observavam tudo aquilo, seguindo o meu caminho em direção à biblioteca da vila.

Foram cerca de quinze minutos até à biblioteca. A vila estava deserta. As pessoas estavam dentro de casa ou a norte, a observar todo o processo de resgate e a esperar boas novas. Já eu tinha outras coisas para fazer. Do lado de fora da biblioteca já era possível ver o desaire. Estantes caídas, livros espalhados pelo chão, alguns vidros partidos, entre outras coisas.

Já algumas pessoas se encontravam ali a tentar ajudar, entre elas alguns ninjas, mas pareciam desorientados e confusos sobre como arrumar toda aquela confusão. Eu entrei e pedi à responsável para colocar alguma ordem, sugerindo começar por apanharmos todos os livros do chão e agrupá-los por categoria, tal como estavam nas prateleiras. Os livros eram o bem de maior valor ali e não se podiam deixar estragar.

Assim foi. Limpamos um dos cantos das bibliotecas e agrupamos todos os livros lá. Eram centenas, talvez milhares, de livros e, por esse motivo, mesmo com toda aquela gente, ainda demorou quase uma hora a agrupá-los todos direitinhos e a formar montes que não caíssem. O segundo passo era remover tudo o que estava partido e tivesse de ser substituído, como estantes, cadeiras, mesas ou prateleiras. O espaço começou a ficar maior e muito mais limpo.

O seguinte passo era tirar para fora tudo o que estivesse bom e fosse para usar de novo, dessa forma ficaríamos com todo o espaço livre para varrer e limpar o chão, sem nada que estorvasse. Eu fazia parte da equipa que iria varrer o espaço, então peguei numa vassoura e numa pá do lixo e começou a dar a primeira limpeza ao lugar, colocando todo o lixo para um saco. A segunda equipa entrou a seguir, com o balde e a esfregona, para limpar todo o espaço.

Por fim, era a hora de colocar tudo no sítio novamente. Voltemos a colocar as estantes dentro da biblioteca, nos lugares sugeridos pela responsável. Antes de colocarmos os livros, passamos um pano para limpar o pó e as etiquetas com a categoria dos livros que estariam presentes naquela estante. Após isso, foi só recolher os livros respetivos do canto e colocá-lo no devido lugar.

Era já final da tarde quando acabamos a faxina na biblioteca. Nem tinha almoçado e a minha barriga já roncava bastante. A biblioteca estaria como nova se não fossem os livros que não tinham agora um lugar para ficar até que novas estantes ou prateleiras fossem adquiridas. Colocamos tudo o que estava partido no lixo e cada um dos ajudantes, incluindo eu, seguiu o seu caminho para casa.

Para primeiros dias como Genin, não poderia pedir mais intensidade. Acho que já tinha dado algumas provas do meu valor, mas certamente ainda mais seriam necessárias para que pudesse chegar a patamares mais elevados. Neste momento, eu só pensava no regresso a casa; em poder contar aos meus pais e ao meu irmão as minhas aventuras de hoje, mas, acima de tudo, em poder comer.

Status
Vitalidade | 475.475
Chakra | 475.475
Stamina | 0.6

Databook:

Qualidades & Defeitos:

Bolsa de Armas:
Anonymous
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[D] Jun Kaguya, Flihen 76139df0c00970d1b7071220d0743c2a
[D] Jun Kaguya, Flihen 76139df0c00970d1b7071220d0743c2a

Situação: Aprovado
Considerações: Vou pedir para que você adiciona um espaço "Considerações/Notas" no fim de seus posts, e que coloque nele os objetivos que você está realizando, nesse caso por exemplo, você colocaria: "Objetivos: 2 Missões Rank-D". É importante.
Recompensas: 2 Missões Rank-D & 30.000 RY.
Bloodlad
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
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Proteja a entrega
Descrição: Você deve levar uma encomenda de uma vila aliada saindo da nossa vila, tenha cuidado muitos ninjas querem o conteúdo da entrega, garanta que ela chegue a salvo e sem nenhum dano até a outra vila.

Calçamento das ruas
Descrição: Algumas ruas estão sem calçamento, estão somente no barro, ajude alguns trabalhadores na estrada ao norte da vila.


Já fazia quase uma semana que me tinha graduado. Até agora estava a ser uma experiência interessante. Já tinha ajudado nas reformas, na floricultura e na biblioteca da vila e, inclusive, participado no resgate de alguns trabalhadores quando uma mina desabou. Não tinha tido muita ação, é um facto, mas entre treinamentos e as missões, pouco tempo tinha sobrado para o resto.

Por agora, tinha pensado em dedicar o meu dia às leituras e descansar um pouco, contudo os meus planos podiam mudar a qualquer momento caso fosse chamado para alguma missão, o que ainda podia acontecer dado que os relógios ainda só marcavam as oito e meia da manhã. O nervosismo e a ansiedade com as missões já tinham passado um pouco, embora ainda não tivesse realizado muitas, já sentia como se fosse algo que se fosse tornar normal.

Caminhava entre as poucas pessoas que já circulavam pela vila, com o objetivo de chegar ao telhado onde eu gostava de estar a ler ou, simplesmente, a descansar. Contudo, ouvia atrás de mim uma voz grossa e adulta que pronunciava o meu nome. Jun! Jun!, ouviu-se duas vezes. Olhei para trás e era um homem de grande porte quem chamava por mim.

Estas serão as suas tarefas de hoje, disse ele, entregando-me com a mão direita dois pergaminhos e com a outra uma mochila. Agradeci com um sorriso dócil e não tardou até que visse o homem continuar a correr em direção ao centro da vila. Não percebi muito bem o porquê da mochila, mas certamente tudo seria explicado nos pergaminhos que não tardei em abrir, após colocar a mochila aos ombros.

A primeira escritura já explicava o porquê daquela bagagem. Devia entregar aquela mochila numa vila aliada, dentro do País do Vento, e tinha de garantir que ela chegava a salvo e sem nenhum dano ao destino. Não devia espreitar o seu conteúdo e devia ter cuidado durante o caminho, pois podia haver outros shinobis interessados na embalagem. Era uma missão nível D, mas podia, facilmente, tornar-se uma missão de nível superior, dado o perigo a que podia estar sujeito.

A segunda escritura era uma tarefa que devia executar quando voltasse à vila. Tal como aconteceu anteriormente com as reformas da vila, desta vez, devia ajudar os trabalhadores a colocar o calçamento nas ruas a norte da vila. Era uma tarefa simples em que daria suporte às remodelações que estavam a acontecer na vila, mais uma vez.

Porém, primeiro devia entregar a encomenda. Pelo mapa que estava no pergaminho, seria um percurso de uma hora pelo deserto, algo que era bastante perigoso visto que era um espaço totalmente aberto. Saí pelo portão oeste da vila, depois de apresentar o pergaminho com a descrição da missão aos ninjas que estavam de guarda.

Passo a passo seguia o meu caminho até à vila. Usava algumas pedras que iam aparecendo ao longo do caminho para não ficar tão exposto a possíveis emboscadas. Se fossem ladrões comuns, não tinha nada a temer, pois acho que seria bem capaz de os enfrentar. Caso fossem ninjas, seria algo mais complicado, pois podiam ter mais experiência em combates que eu.

Seguia o meu caminho para oeste do País do Vento, onde ficava a pequena vila onde devia entregar a encomenda. Desconfiava cada vez que alguém passava por mim, mas, na sua maioria, eram só comerciantes e alguns ninjas que voltavam de missões. Contudo, entre as poeiras e os ventos do deserto, duas silhuetas juntas apareciam e falavam, parecendo dirigem-se a mim.

Inacreditável que mandaram uma criança fazer a entrega, disse um dos homens, dirigindo-se para o seu companheiro enquanto ambos se riam. Eu parei e fiquei a observar a direção em que eles caminhavam. A cada passo que dava se aproximavam mais de mim. Esta será uma tarefa bastante fácil, respondeu o outro homem, num tom arrogante.

Pararam a cerca de três metros de mim. Rostos tapados, sem qualquer bandana equipada. As suas roupas eram escuras. Pareciam ninjas, algo que eu pude apurar pela bolsa de armas que traziam na perna, mas não pretendiam identificar a vila da qual faziam parte, se é que faziam parte de alguma e não fossem ninjas fugitivos.

Entregue a mochila que traz consigo e poderá voltar pelo mesmo caminho de onde veio, criança, declarou um dos homens. Eles pareciam perto da idade adulta ou já lá estariam. Não dava para perceber por causa dos seus rostos cobertos, onde, apenas, eram visíveis os olhos. Não cederia às ameaças, pois, como ninja, eu tinha de cumprir a minha missão.

Terão de tirá-la de mim, respondi convicto, mas, por dentro, sentimentos de medo e de nervosismo tomavam conta de mim. Seria a minha primeira batalha caso eles decidissem avançar para uma luta e porque não o fariam? Afinal de contas, eu era apenas uma criança. Nunca magoei uma criança, Ken, mas parece que há uma primeira vez para tudo, afirmou um dos indivíduos ali, revelando o nome do seu companheiro e partindo na minha direção.

Demasiado lento, provoquei. Consegui facilmente ver os movimentos dele. Abaixei-me e passei a minha mão pela areia, agarrando alguma e atirando na direção dos olhos descobertos daquele que se dirigia a mim. De seguida, fiz um movimento circular com a minha perna esquerda e rasteirei-o. Sem grande dificuldade para mim, coloquei aquela criatura humana no chão.

Naquele momento, o outro já se dirigia a mim. Certamente ele já não cairia no mesmo truque. Aproveitei que estava abaixado e, dando impulso com as pernas, saltei na direção da barriga dele, procurando-o acertar com a minha cabeça. Com o golpe acertado com sucesso, rebolei e levantei-me o mais rápido que pude. Procurei pontapeá-lo na garganta, de forma a mantê-lo no chão queixoso. Depois disso, corri dali na direção que eu pretendia e a que já estava a seguir anteriormente.

Talvez tivesse tido alguma sorte de principiante ou, simplesmente, podiam ter-me subestimado e achado que, mesmo sendo uma criança, não conseguiria magoá-los com tanta força. Olhei para trás e pude ver que o primeiro já estava de pé, ainda a esfregar os olhos, então apressei-me com o objetivo de desaparecer entre os ventos de poeira do deserto. Eu tinha crescido ali, conhecia os arredores e, a não ser que eles fossem da região, não tinham como conhecer a região melhor que um nativo dela.

Corri por bastante tempo, até conseguir ver o destino ao longe. Alguns habitantes viram a minha aproximação e começaram a vir na minha direção, tentando perceber quem eu era e as minhas intenções. Sendo aliado e trazendo as ordens para entregar a mochila ali, não tardaram em chamar o líder daquela gente para que eu contasse os acontecimentos da viagem.

Os dois homens que me abordaram eram ninjas forasteiros que tinham ficado ali abrigados durante uns meses até arrumarem confusão. Eram procurados em muitos lugares no País do Vento por diversas tentativas de roubo e assaltos, mas como eram pouco inteligentes, nunca tinham grande sucesso nos seus crimes e lutas. Já tinham sido facilmente derrotados várias vezes até por pessoas sem habilidades de luta e que só decidiram defender-se.

Contudo, por precaução, o líder enviou dois homens para me acompanhar no caminho de regresso, como forma de agradecimento e compensação pelo meu serviço. Naturalmente não disse que não, sentia-me muito mais seguro assim e, certamente, não seria abordado pelos mesmos dois elementos estando em vantagem numérica.

O caminho de regresso foi calmo, sem lutas. Os meus dois acompanhantes conversaram o caminho todo e contaram diversas piadas. Foi uma hora interessante e muito mais pacífica que a hora de ida. Deixaram-me na vila e regressaram pelo mesmo caminho de onde vieram. Foi uma manhã bastante ocupada e a fome apertava. Segui o meu caminho para norte da vila com uma paragem numa lanchonete para comprar algo para comer.

Já no norte da vila e de estômago mais aconchegado, não foi difícil perceber onde podia ajudar. Na sua maioria, os calçamentos eram feitos de barro. Havia vários homens por ali, mas havia um deles que parecia já saber que alguém os iria ajudar. É você o garoto que a vila mandou para nos ajudar? Falaram muito de bem de você, venha aqui, abordou-me um dos trabalhadores ali. Um senhor na casa dos sessenta anos, com uma cabelos e barba branca.

Enquanto me dava os equipamentos, foi-me explicando como eu podia ajudar. Deu-me umas luvas, um capacete e algumas ferramentas. Eu iria carregar todas as pedras para a calçada aos trabalhadores e, eventualmente, ajudar a espalhar o cimento e a colocar a calçada. Ouvindo tudo na teoria parecia simples, mas cansativo, pois obrigava-me a abaixar muitas vezes e até a andar de joelhos.

Fui com um homem para uma das ruas ali à volta. Era uma rua com cerca de cinquenta metros e toda a calçada tinha de ficar feita hoje. Doze pessoas, incluindo eu, estariam dedicadas aquela tarefa. Peguei num carrinho de mão que lá estava e comecei a carregar as pedras lá para dentro. Tentei colocá-las o mais organizado possível, de forma a poder transportar mais pedras de cada vez.

Caminhei pela rua até ao último homem para deixar pedras onde era preciso. O carro ficou vazio e estava na hora de trazer a segunda remessa de pedras. Fiz o caminho de volta e voltei a carregar o carro da melhor forma que consegui. Distribuías de forma equitativa por todos eles e voltei para trás, encostando o carro onde o encontrei.

Aquando da distribuição anterior, vários homens se tinham queixado que estavam a ficar sem cimento. Então, peguei noutro carrinho de mão e dirigi-me para a betoneira, onde despejei o cimento que se encontravam lá dentro para o meio que o usaria para o transportar e ainda sobrava para mais uma remessa. Fiz o percurso de distribuição todo novamente, mas, desta vez, com a intenção de encher os baldes de cimento dos homens para que pudessem calcetar as ruas sem parar.

Por uns momentos nenhum dos homens precisou de mim, então aproveitar para ajudá-los na pavimentação. Peguei num balde de cimento e despejei numa zona da calçada. Com uma talocha, espalhei o cimento para ficar liso. Após isso, vinha o processo de colocação da calçada. Com muito cuidado, fui colocando cada uma das pedras de forma organizada e com alguns centímetros entre elas. Foi, dessa forma e seguindo o ritmo, que consegui ajudar com a pavimentação de cerca de três metros.

Mais pedras e mais cimento acabaram por ser precisas e eu era o moço ali. Parei o que estava a fazer e carreguei, inicialmente, pedras no carrinho de mão. Logo após, noutro carro, levei o cimento a cada um dos calceteiros. As horas foram passando e, com a minha ajuda, todos os trinta metros de estrada ficaram prontos. Segundo o chefe deles, tinha sido um esforço excelente e todos podiam ir orgulhosos para casa.

A mim simplesmente agradeceu-me, informando que reencaminharia os pagamentos para a vila e depois ela acertaria as contas comigo. Desequipei-me e segui caminho para casa, exausto, pois tinha sido um dia cansativo e, da parte da manhã, com algumas emoções que eu não estava à espera. Para a primeira semana como ninja, já tinha algumas histórias para contar.

Status
Vitalidade | 475.475
Chakra | 475.475
Stamina | 0.6

Objetivos
— 2 missões rank D

Databook:

Qualidades & Defeitos:

Bolsa de Armas:
Anonymous
Bloodlad
[D] Jun Kaguya, Flihen 76139df0c00970d1b7071220d0743c2a
[D] Jun Kaguya, Flihen 76139df0c00970d1b7071220d0743c2a
Situação: Aprovado
Considerações: Cuidado com a mistura de plots entre as missões, os plots precisam não podem se misturar. E sugiro que leia minha consideração na avaliação anterior.
Recompensas: 2 Missões Rank-D & 30.000 RY.
Bloodlad
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado

Pílulas do Soldado
Descrição: Vá até o laboratório da vila, e encontre a ninja responsável pela produção de pílulas do soldado, você será solicitado a recolher produtos raros por toda a vila (florestas, montanhas, minas etc).

Fazendas da Vila
Descrição: Alguns animais estão atacando as plantações da Vila. Sua missão é aniquilar estes animais.

Acordei de manhã com o barulho de alguém a bater à porta. Era demasiado cedo, quem seria a esta hora? Bom, não era tarefa para mim. Ouvi o meu pai a levantar-se e ir até lá para averiguar o que se passava. Trocaram, em voz baixa, algumas palavras e, passado alguns segundos, ouvi a porta a fechar-se. Não consegui perceber o que se passava, mas não parecia nada de grave ou já teríamos notado.

Passado alguns segundos, senti o meu pai a entrar no meu quarto e pousar algo na minha cabeceira. Ainda não estava totalmente acordado, portanto não liguei e continuei a dormir. Ele saiu do quarto e eu dormitei por mais uns minutos, até que o despertador tocasse. Sentei-me na cama ainda sonolento e reparei no que ele tinha pousado. Era um pergaminho selado com o selo da vila, possivelmente era uma missão para a qual eu tinha sido chamado.

Abri-o ainda com os olhos meios fechados e comecei a ler. O pergaminho trazia indicações para me dirigir ao laboratório da vila e perguntar pelo ninja responsável. Ele me daria uma lista de produtos a ser recolhidos por todo o País do Vento. Era, novamente, uma missão nível D, algo que me tinha deixado um pouco dececionado, pois acreditava ser capaz de algo superior; mas enfim, era meu trabalho cumprir esta missão como fiz com qualquer outra.

Cumpri a minha rotina matinal sem pressas e sem exaltações, tudo foi como era costume. Saí de casa e assumi o meu caminho até ao laboratório da vila, que ficava bem perto do centro, mas um bocadinho deslocado para oeste. Não demoraria mais que uns dez minutos a lá chegar dando o máximo de velocidade que eu conseguia.

O laboratório era um edifício com um aspeto novo e moderno, com muitos vidros e portas automáticas. Não hesitei em entrar e dirigir-me à receção, onde apresentei a escritura e pedi que chamassem o responsável. A senhora que lá estava pediu-me para aguardar uns minutos e disse-me para me sentar enquanto esperava. Não sabia o porquê de um laboratório precisar de uma sala de espera até aquele momento.

Em poucos minutos, um senhor de bata e totalmente livre de cabelo e de pêlo facial apresentou-se a mim. Introduziu-se e explicou o que era esperado de mim e da missão. Passou-me uma lista com todos os produtos que ele precisava e onde os podia encontrar. Deu-me também uma bolsa com diversos equipamentos onde devia guardar cada um dos produtos.

O primeiro produto tratava-se de uma planta que só crescia nas montanhas a norte do País do Vento. Devia apanhar uma e espremer o líquido que sai do seu caule para dentro de um recipiente. Se fosse possível, devia recolher mais que uma para o caso de alguma coisa de errado acontecer durante o fabrico. A lista era uma série de papéis que continham até algumas imagens sobre a planta, o que era bom para alguém que pouco percebia daqueles seres vivos.

Sem demoras tomei o meu caminho de uma missão que se avizinhava longa. Chegar às montanhas ainda demoraria cerca de duas horas, portanto eu aproveitaria o tempo da viagem para planear o resto do meu itinerário, pois se houvesse alguma perto que eu pudesse recolher pelo caminho, seria o que eu faria.

No portão norte da vila, apresentei o pergaminho para que me deixassem sair e segui o meu caminho, passo seguido de outro passo. Pelo caminho, fui esfolheando aquele conjunto de folhas para verificar todos os produtos que precisava de recolher. Sorte a minha que outro dos produtos ficavam nas minas das montanhas onde eu ia recolher o líquido da primeira planta. Precisava de recolher água que escorresse de estalactites e de estalagmites.

O último ingrediente era o que ficava mais distante. Devia dirigir-me para este do País do Vento, uma zona mais florestal, para apanhar aquelas flores. Tinha de recolher partes do centro da flor para que pudessem ser espremidas e convertidas em líquido. Todas eram fáceis de recolher, o maior problema era, de facto, a viagem.

Caminhei por duas horas sem parar. Á minha frente já tinha todo o relevo montanhoso onde precisava de colher o produto. Havia alguns caminhos que permitiam a subida da montanha, uns mais perigosos outros menos. Optei pelo trajeto menos perigoso se queria chegar a casa intacto. Tive de subir, escalar e saltar para conseguir subir aquela grande estrutura rochosa.

No trajeto, conseguia ver já alguma flora, mas nada se assemelhava ao que eu precisava, até que, após uma curva, vejo uma zona com muitos arbustos, árvores, flores, enfim, esse tipo de seres vivos. Pelas indicações que estavam no mapa, era ali que se encontrava aquela espécie. Fui caminhando por todo aquele matagal, picando e arranhando as minhas pernas diversas vezes em alguns daqueles árbutos.

Ao fim de alguns minutos, encontrei o que precisava. Havia imensas plantas daquele tipo por ali. Peguei em três frascos. Parti 3 daquelas plantas pelo caule, o mais junto ao solo possível e fui espremendo todo o líquido que existia no seu suporte para dentro daqueles frascos. Curiosamente, e ao contrário do que eu esperava, estes seres vivos tinham bastante substância líquida dentro deles e foi o suficiente para encher três frascos.

Regressei ao trajeto à procura da entrada para alguma das minas que lá existissem. Segundo o que estava no mapa, ficava um pouco mais à frente, então simplesmente continuei. Ao longe, comecei a ver alguma maquinaria, armários e equipamentos. Deviam ser os equipamentos dos homens que trabalhavam ali, embora ninguém lá estivesse. Coloquei um capacete e um colete e entrei mina adentro.

Para alguém que já tinha estado dentro de uma mina, aquilo não era estranho, mas precisei de caminhar bastante até que encontrasse o que precisava. Era uma zona bastante rochosa onde não faltavam estalactites e estalagmites. Estalactites eram formações que saíam do teto e estalagmites eram formação que surgiam do chão.

Ambas as duas formações tinham água a escorrer. Peguei em três frascos e colhi o máximo de água das estalactites possível. De seguida, com mais três recipientes, fiz o mesmo para as estalagmites. O meu trabalho ali estava feito. Só me restava encontrar o caminho de volta para a entrada e descer a montanha, para poder seguir o meu caminho. Mas não sem antes me assegurar de que tudo o que eu já tinha recolhido estava seguro dentro da bolsa e sem risco de se partir ou estragar.

A descida da montanha foi um pouco mais complicada que a subida. Escorreguei algumas vezes e quase caí muitas outras, mas cheguei ao fundo ileso, embora com alguma sorte. Tinha, agora, um caminho de quatro horas até à floresta onde precisava de encontrar as flores que forneceriam o último ingrediente. Eram onze e meia da manhã, o que faria que eu chegasse lá por volta das três e meia da tarde. Contudo, se me apressasse, talvez conseguisse ganhar algum tempo.

Sem hesitar, comecei a correr com algum cuidado e olhando sempre para onde pisava. Dando o máximo que eu podia, aproveitando também a minha resistência física, consegui chegar meia hora mais cedo que o previsto. O meu estômago chamava por comida com bastante intensidade e, sorte a minha, tinha levado alguns snacks. Antes de iniciar a buscar, sentei-me a descansar um pouco, a comer algumas barras de cereais e chocolates, de forma a revitalizar os nutrientes corporais que tinha perdido.

Era uma floresta imensa que ligava o País do Vento ao país vizinho. O responsável do laboratório assegurou-me que não precisaria de sair do país para encontrar qualquer um dos ingredientes, embora eles existissem em diversos lugares pelo mundo fora. Durante alguns minutos percorri toda a área até encontrar a flor e, frente a frente com diversas delas, com uma pinça, fui recolhendo algumas partes da sua zona central e colocando para dentro de um frasco.

Tal como tinha acontecido com os outros dois produtos recolhidos, enchi três frascos. Tudo o que eu precisaria agora era de regressar para a vila. Já estava cansado, mas ainda me esperavam duas horas de viagem. Sem muitos pensamentos e sem rodeios, iniciei o trajeto de volta, com esperança de que não tivesse de fazer viagens tão longas assim tão cedo novamente.

Foi um regresso calmo, onde me perdi a escutar os sons da natureza. A vila continuava no mesmo sítio, tal como seria esperado, só uma catástrofe poderia fazer com que ele não estivesse mais ali. A passagem do portão não foi complicada, embora os guardas já tivessem mudado. Mais uns minutos de caminho e estaria no laboratório da vila onde concluiria finalmente a minha missão, algo que eu já desejava há várias horas.

Por pouco não apanhei o laboratório fechado. A senhora que trabalhava lá já estava a arrumar tudo para sair e todos os cientistas já tinham deixado o espaço. Guardou a bolsa num espaço apropriado e dispensou-me, informando-me que, no dia seguinte, informaria o responsável sobre a minha chegada e entrega e processaria o pagamento pela missão.

Tudo o que eu queria agora era regressar a casa e descansar depois de um dia longo. Porém, antes sequer de conseguir ter caminhado mais que cinco metros, ouço alguém a chamar por mim. Jun!, dizia uma voz feminina pouco atrás de mim enquanto corria na minha direção. Tinha sido uma das minhas professoras na academia, mas parecia aflita e preocupada com algo, algo que pude assumir pela sua voz e expressão facial.

Vários animais estão a atacar as fazendas da vila e você foi chamado para ir ajudar, assim como outros Genins, explicou. O cansaço era visível no meu rosto, mas também era minha obrigação ir. Certamente não levaria muito tempo até conseguirmos expulsar ou abater aqueles animais. Corri para o sul da vila, onde eram as fazendas, aproveitando os muros e telhados para me deslocar mais rapidamente.

Quanto mais para sul me aproximava, mais gritos e confusão ouvia e via. Pessoas já corriam para fugir e se esconder. Contudo, o terror era mesmo no local do incidente. Havia pessoas e ninjas feridos, bastante sangue espalhado, pessoas a correr de um lado para o outro a fugir e muitos animais. Estavam diversos ninias já no local, a maioria eram jovens e, pelas vestes, possivelmente Genins. Viam-se bastantes armas básicas a voar de um lado para o outro, assim como alguns ninjas a usarem as técnicas que conheciam.

Quanto aos animais, havia um pouco de tudo, mas todos de grande porte. Havia touros, bois, vacas, addaxes, entre outros. A loucura estava montada, mas, para sorte da vila, todos eles eram herbívoros e não comeriam as pessoas, quando muito poderiam magoá-las em autodefesa. Saltei para o chão e vários animais começaram a correr na minha direção.

Não conseguia imaginar o que aqueles chifres podiam fazer caso me tocassem, porém decidi enfrentá-los. Coloquei as minhas mãos apontando para a frente e, dos meus dedos, ossos saíam como balas na direção do focinho daqueles animais. Alguns dos seres vivos que vinham à frente começavam a tombar atingidos pelas balas, os que vinham na segunda linha e nas restantes começaram a tropeçar sobre os mortos e a cair também.

Mesmo com todas aquelas quedas, a luta não tinha acabado ali. Muitos levantaram-se e vieram na minha direção. Dei três saltos acrobáticos para trás para ganhar espaço e voltei a posicionar as minhas mãos na frente do meu corpo. Balas saíram dos meus dedos como se fosse uma munição de uma arma, atingindo mais uma série de criaturas.

Todos os animais começaram a tomar o caminho na minha direção como trajeto, o que era bom, pois estavam todos concentrados no meu lugar e agora seria mais fácil de lidar com eles. Os outros ninjas começaram a aproximar-se e atingi-los através dos telhados e das casas. Um a um começaram a tombar antes de conseguirem chegar perto de mim, muitos outros iam acabando por tropeçar e tombar, sem se conseguir levantar.

Era uma pena ver todos aqueles animais mortos. Porém, eventualmente, seria o destino deles. Mortos e cortados para serem servidos em restaurantes e em grandes banquetes. Certamente, com toda aquela carne, muitas refeições seriam feitas, contudo, não deixava de ser uma catástrofe. Os que ainda estavam vivos, mesmo que feridos, foram presos de novo pelos seus donos ou ninjas da vila. Os restantes foram enviados para matadouros para que a carne fosse tratada e vendida.

Quanto a mim, não fiquei ali para ajudar a limpar o espaço O meu dia tinha sido longo e cansativo. Era quase hora de jantar e tudo o que eu queria era deitar-me na cama a descansar. A minha cabeça doía de cansaço e os meus olhos, já esfregados dezenas de vezes, pediam para que os fechasse. Sentia todo meu corpo queixoso de cansaço e ainda teria uns longos minutos a percorrer até casa.

Status
Vitalidade | 475.475
Chakra | 400.475
Stamina | 0.6

Objetivos
— 2 missões rank D

Databook:

Qualidades & Defeitos:

Bolsa de Armas:

Técnicas utilizadas:
Anonymous
Convidado
Convidado

Flor Púrpura
Descrição: O Esquadrão Médico de sua vila esta desenvolvendo um novo remédio e precisa de uma flor rara só encontrada em uma montanha muito distante, sua missão é ir buscar essa flor para que a produção do novo medicamento seja iniciada.

Acampamento Médico
Descrição: Existe um acampamento médico muito próximo de nossa vila, eles estão fazendo estudos de campo, para encontrar novos medicamentos, vá até lá e auxilie-os na defesa do acampamento, pois há suspeitas de Ninjas Renegados nos arredores.

O dia anterior tinha sido cansativo. Uma viagem muito longa e, ao final tarde, participar numa missão de abate de animais tinham deixado o meu corpo e a minha mente tão exaustos que dormiram treze horas. O cansaço que eu sentia era tão notório que os meus pais e o meu irmão até me tinham deixado dormir. O silêncio que existia na minha casa indicava que eles já tinham saído.

Após alguns minutos no quarto a preparar-me, dirigi-me para a cozinha onde fui tomar o café da manhã. Na mesa, para além de toda a comida pronta, tinha um pergaminho. Não precisava sequer olhar em pormenor que já sabia quem era o seu remetente. Enquanto me sentei a comer, abri o pergaminho e fui lendo sobre qual seria a minha tarefa para hoje.

Mais uma vez, uma longa viagem. Deveria deslocar-me às montanhas para onde tinha ido ontem e colher uma série de flores púrpuras que seriam usados para o fabrico do novo medicamento. Devia entregá-las no hospital, onde se encontrava o esquadrão médico que estava a desenvolver o medicamento. Começava a acreditar que a vila gostava de me manter longe: dois dias, duas grandes viagens.

Aquilo deixou-me um pouco indignado e sem fome, mas era meu dever honrar o meu compromisso como ninja e executar aquela missão. Pelo que sabia, o meu irmão já tinha sido chamado para algumas missões de nível superior e a mim ainda me mantinham no nível mais básico. Não sabia muito bem a razão, mas talvez tudo o que eu tinha feito até agora não tivesse sido suficiente.

Sem tardar muito saí de casa e pus as pernas ao caminho. Tal como tinha feito ontem, saí pelo portão norte da vila com a permissão de saída para uma missão. Algumas partes do meu corpo ainda estavam cansadas de ontem, portanto teria de evitar a corrida e simplesmente caminhar, num ritmo médio, o mais rápido que eu conseguia, pelo menos até que os músculos aquecessem e o coração acelerasse um pouco.

Assim como no dia anterior, duas horas foram o tempo que demorei a fazer o percurso até à parte inferior da região montanhosa. A flor púrpura ficava um pouco mais acima do que o que eu tinha subido, mas o trilho até lá não deveria ser mais complicado do que o que era no restante caminho. Um pouco de escalada, alguns saltos e caminhada foi o que eu precisei para chegar ao nível que eu tinha chegado e esperava que fosse mais do mesmo.

Subi e a chegada revelou-se surpreendente. Aquela altura, a vista era incrível. Podia ver um pouco de tudo; deserto, água, floresta, entre outras coisas, e sempre com o sol como painel de fundo. Gravaria aquela vista nas minhas memórias durante muito tempo, mas não estava ali para apreciar aquela imagem.

Naquele lugar existia uma pequena zona florestal, sem árvores, maioritariamente arbustos e flores. A flor púrpura, dada a sua cor, distinguia-se bem das restantes. Tinha trazido uma embalagem adequada para o transporte das flores. Podia colocá-las numa posição vertical e a sua ponta inferior ficaria um pouco abaixo do nível da água. Era um recipiente de plástico que a minha usava quando trazia flores do exterior.

Seis foi o número que trouxe daquela espécie, pois era o espaço suportado por aquela embalagem. Mesmo na escritura presente no pergaminho só especificar a necessidade de uma, levar a mais não seria dramático, pois, com o calor, poderiam estragar-se pelo caminho.

Fui segurando com uma mão de cada lado aquela caixa, pousando-a várias vezes para poder descer da montanha com cuidado e sem cair. Não demorei muito a chegar ao fundo da enxurrada, pois o facto de estar habituado ajudava-me. Comecei então a dirigir-me para a vila outra vez, onde um percurso de mais duas horas me esperava. Pelos meus cálculos, conseguiria chegar na hora de almoço, o que permitiria concluir a missão na parte da manhã e ficar com a tarde livre para o que bem entendesse.

Bom dia, disse eu, enquanto pousava a caixa das flores em cima do balcão do hospital. Entreguei o pergaminho à mulher que lá estava e resumi. Lerá aí que fiquei encarregue de recolher esta flor para o esquadrão médico e entregá-la aqui para o desenvolvimento de um novo medicamento, expliquei enquanto a mulher abria e lia o pergaminho.

Chamarei o responsável, aguarde aqui, por favor, respondeu ela. Levantando-se e dirigindo-se para perto de um telefone, através do qual, assumi eu, chamaria o líder do esquadrão médico para vir recolher aquelas flores. Esperei cerca de dez minutos até que um jovem aparecesse. Era alto, com óculos, e um aspeto bastante intelectual.

Todo o esquadrão médico agradece pela sua ajuda, jovem Jun, agradeceu ele, depois de me ter cumprimentado e se apresentado. Contudo, seria bom contar com os seus serviços para esta tarde, mais uma vez, se for possível, continuou. Aquelas palavras levaram-me a desconfiar do que vinha a seguir, mas, para piorar, levou-me logo a concluir que a minha tarde já não seria tão livre quanto eu gostaria.

Temos uma equipa de ninjas médico a fazer estudos de campo para que seja possível criar novos medicamentos, começou. Estão próximos daqui, a este da vila, seria bom se se pudesse juntar aos guardas na defesa do acampamento, prosseguiu, mas ainda sem ter explicado o porquê da necessidade da minha ajuda. Pois ouvimos boatos que alguns ninjas renegados estão nos arredores e não queremos que sejam atacados, finalizou.

Aquele desafio deu-me uma animosidade muito maior para o dia. Era algo muito mais importante e que exigia uma responsabilidade muito maior. Não tinha como rejeitar, então a minha resposta foi quase imediata. A frase que usou para agradecer foi a mesma que anteriormente e despediu-se, motivando-me com as palavras que entoou, revelando que esperava ouvir boas coisas de mim pronunciadas pelos colegas.

Não tinha dúvidas que ia dar o meu melhor, pois eu estava demasiado empolgado para que isso não acontecesse. Saí com pressa do hospital, passei em casa para pegar alguma comida para o caminho, que seria o meu almoço, e, sem demoras, dirigi-me para o portão este da vila, onde os guardas me indicariam onde era o acampamento e me deveria apresentar.

O bivaque ficava a cerca de vinte minutos dali, numa direção específica que me tinham indicado. Era num terreno um pouco aberto, mas onde existiam algumas rochas e até árvores, por muito estranho que fosse elas existirem no deserto, portanto havia um enorme espaço para vigiar e diversos sítios onde possíveis inimigos se podiam esconder.

Quando lá cheguei, pude ver várias tendas e várias pessoas a circular entre elas. Á volta do espaço, algo semelhante a um perímetro de defesa. Havia cerca de dez guardas, na sua maioria Genins que, possivelmente, tinham também sido enviados como eu. Conforme me aproximava, a minha presença era cada vez mais notada. Reparei que um dos guardas saiu do seu posto para informar a chegada de alguém.

Em menos de um minuto, um homem, que eu assumir ser quem estava a gerir a defesa do acampamento, veio ter comigo. Deu-me algumas orientações e assignou-me um posto junto a um Chūnin. Colocar Genins com um ninja de cargo superior permitia uma melhor gestão de um possível conflito e um guia a que fosse possível recorrer caso alguma dúvida surgisse.

O Chūnin era jovem, mas mais velho que eu. Parecia ter uns catorze ou quinze anos, não mais que isso. Não conversamos muito pois tínhamos um trabalho a fazer. A nossa responsabilidade era controlar o noroeste do acampamento num local próprio para vigia, com algumas proteções e defesas altas. Não havia vento a levantar área, o que era bom, pois dava-nos total visibilidade do que podia acontecer.

Ficamos ali por horas a observar tudo o que se passava naquela direção. Não arreamos pé até que dois novos ninjas chegassem para ocupar o nosso lugar. Nenhuma alma viva passou por ali enquanto observávamos. O nosso trabalho ali tinha acabado. Fazer seis horas de vigia não era algo que eu quisesse repetir, pois tudo o que eu ganhei foi dores nas pernas e nas costas.

Sorte a minha que a viagem de volta para a vila era curta. Cerca de vinte minutos era o tempo que nos separava. Chegarei bem a tempo da hora de jantar e de conviver um pouco com a minha família, que era algo que não tinha feito muito nos últimos dias. Com calma, regressei a casa, acompanhado por todos os outros membros dos quadros ninja da Vila Oculta da Areia. Não havia mais sítio nenhum onde eu desejasse ter chegado naquele momento. Faltava agora chegar ao destino final: casa.

Status
Vitalidade | 475.475
Chakra | 475.475
Stamina | 0.6

Objetivos
— 2 missões rank D

Databook:

Qualidades & Defeitos:

Bolsa de Armas:
Anonymous
Luna
Meishu Mizukage
[D] Jun Kaguya, Flihen 3026d08ad16326db2dc9f1fc16d558d6
[D] Jun Kaguya, Flihen 3026d08ad16326db2dc9f1fc16d558d6
Situação: Parcialmente aprovado
Considerações: Vamos lá, em primeiro lugar gostaria de dizer que a sua narrativa e construção de enredo são ótimas, tornando a experiência da leitura e entendimento bastante agradáveis. Entretanto, ainda que seja permitido a realização de até duas missões de rank-D por dia, é necessário que se aguarde a avaliação de uma atividade antes que outra seja iniciada, visto que um personagem não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo (salvo em casos específicos onde é feita a utilização de técnicas de clonagem, seguindo suas regras próprias). Sendo assim, as duas primeiras missões estão aprovadas, mas as duas do post seguinte, realizado hoje, infelizmente sofrem reprovação automática. Caso deseje refazê-las após essa avaliação apenas se lembre que é igualmente contra as regras copiar e colar o post exatamente como foi feito da primeira vez, ainda que se possa usar o mesmo plot geral.
Ademais, mais uma vez parabéns pela qualidade dos posts ^^  
Recompensa: 2x missões rank-D

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I could show you incredible things

Busquem comer cimento
GFFichaMod-Ag
Sangue em Einchenwald
Proteja Einchenwald do insano Kenpachi
Herói da Vila
Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.
Eu Sou Kage!
Torne-se Meishu Kage.
Conquistando o Mundo
Conclua seu primeiro evento mundial.
Reconhecido por Todos
Chegue aos 100 pontos de fama geral.
Hospedeiro
Torne-se um jinchūriki.
Golpe Final
Dê o "último golpe" em um NPC adversário durante um evento
Guardião da Vida
Salve um aliado da morte durante um evento mundial.
Protagonista
Destaque-se em um evento mundial.
Eu Sou Inevitável
Seja uma grande fonte de dano do grupo durante um evento mundial.
Eu Sou Sensei!
Forme uma equipe ou seja designado para ser sensei de uma equipe.
Boletos e Mais Boletos...
Alcance o nível máximo em sua profissão.
Mestre Elemental
Torne-se um mestre elemental.
Melhorias ao Meu Arsenal
Receba um transplante ou realize-o em seu próprio personagem.
Luna
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