O prelúdio dessa noite, mesmo que tão noturno quanto todas as noites deveriam, pareceu alvorecer. A noite mais escura havia tido seu fim, mas sua chegada era sentida. As flâmulas daquele campo ensanguentado, o travar da batalha contra aqueles que empunhavam um estandarte que outrora representava o progresso, a Jashinkyō fez seu nome na história shinobi. Eu não costumo admirar cicatrizes, acredito que elas representem fraquezas, e não quero tê-las em mim, mas o que não ostento em meu corpo, acumulo em minha mente. Meu passado, minhas vivências e minha sina como Tokubetsu Jōnin, a responsabilidade de servir e lutar por minha pátria, apesar de não me causar dores que podem ser vistas, ainda posso sentí-las e talvez somente eu possa. É como lançar-se em meio a chamas que não queimam, mas ardem, e ter de continuar entregando-se até que seja consumido. As queimaduras ainda estão aqui, não importa o quanto as cubras. Eu estou pegando fogo.
Só havia uma forma de lidar com esse fogo, e era extinguí-lo. Mas não é um fogo visível, ele não pode ser morto com água. Vê-lo era possível apenas a mim, e como tal, somente eu poderia apagá-lo. Vendo como estou sendo devastado por ele, é a única forma de deixar que o dia novamente faça caminho pela lúgubre noite, deixá-lo nascer. Pensando a respeito, me questiono o que poderia fazer para sanar minhas dores. Divago o que uma pessoa como eu precisa. A resposta que daria a qualquer um seria que bastaria que atentasse-se as melodias que componho, um musicista precisa de um ouvinte para acalentar tal qual um romancista precisa do amor para escrever. Mas naquele momento estava apenas em companhia de minha própria consciência, a mim e a mim próprio. Um bom começo seria sair do meu quarto. Eu me levanto de minha cama já franzida com minha silhueta, visto meu quimono e guardo meu shamisém em seu estojo. Partindo de minha casa, andejo pelos arredores de Kumogakure naquela manhã de outono. Para aquele que não tem rumo, qualquer caminho pode sê-lo.
Quando era mais novo, eu roubei esse instrumento que levo comigo de uma gueixa. A mulher nunca deve ter dado falta do shamisém. Me lembro vagamente de onde, e da mesma forma, o lugar pode ter mudado com o passar do tempo. Encontrá-lo hoje não seria o mesmo, mas a intenção era sentí-lo mais do que contemplá-lo. Hoje, o meu instrumento é como parte de quem eu sou, um coração que está além do meu corpo, pulsante, tal qual suas cordas, que vibram e dão vida as músicas que dedilho. Talvez deixar minha inspiração fluir pelas memórias que levo comigo possa fazer com que essa noite tão interminável quanto soturna acabe. Após algumas horas, visitando algumas lojas e apreciando apresentações artísticas de rua, eu não poderia estar mais insatisfeito. O tilintar dos sinos acima das portas das lojas pareciam transfixar meus ouvidos, enquanto que as vozes uníssonas dos transeutes lembravam-me dos brados das crianças que choravam, desamparadas em meio a calamidade que em Amegakure foi acometida. Mesmo o mais talentoso violinista reverberava sons que mais assemelhavam-se a espadas degladiando-se. Não seria com o habitual que eu me recuperaria desse trauma.
Se não a música, restavam-me poucas opções. Me debruçando em um banco público, me levo a crer que não havia muito que pudesse ser feito para me trazer novamente a sensação de tranquilidade. A quietude se fazia ausente, mesmo em silêncio é como se eu pudesse escutar aquela monstruosidade celestial vociferando a todos, uma divindade em nossa terra. Eu estou em um cárcere paradoxal, onde qualquer tentativa de fugir dele é um esforço retrógrado. É em meio a esse sonho desperto que vejo algo puxar-me pela manga do meu yukata. Eu me viro para ver, e percebo que uma criança tentava me chamar. Ela parecia deprimida, com os olhos marejados: —
Fala comigo pivete, o que você quer? — Entoo. Não sou respondido, ele apenas se aproxima e coloca sua cabeça em meu peito: —
Ei, aquieta. Não tô no pique de lidar com criança agora. — Asperejo, afastando-o. É nesse momento que vejo um grupo a distância se aproximar. Eram três. Talvez a mesma idade do garoto. O grupo, ao vê-lo ao meu lado, esboçaram espanto, mas então, começaram a caçoar dele. As palavras que usavam me lembravam de um garoto em Amegakure, apesar de não carregarem uma foice. Um deles levanta a destra e tenta arremessar uma pedra em sua direção, ao qual eu aparo: —
Qual foi seus merdinhas! Cabô a putaria, vazem agora porra! — Vocifero, irado não somente pela forma como agiam, mas também pelo trauma. Eles recuaram para meu agrado.
—
Que saco, agora além de agressor eu também vou ficar mal na fita como agressor de crianças. — Continuo. O garoto por sua vez novamente se põe ao meu lado, agarrando-me pela calça: —
Garoto, não me dá nos nervos agora, tô mais que ocupado. Cadê teus pais? — Pergunto. Ele não responde: —
Cê tem problema de audição ou tá querendo me deixar irritado? — Prossigo, afastando-o novamente, mas com um simples empurrão ele se debruça no chão. Eu não sou alguém forte, então não esperava que conseguiria derrubá-lo tão facilmente: —
Ei, opa. Foi mal, não queria derrubá-lo. Cê tá legal? — Questiono-o, me agachando e estendendo a mão para ajudá-lo a se levantar. Ele, por sua vez, se levanta rapidamente e começa a correr para longe: —
Cace... E-Ei, volta aqui! Foi mal, não queria te derrubar! Ai que merda... — Exclamo, preocupado em tê-lo afugentado com minha postura. Eu começo a perseguí-lo, até que o vejo tropeçando entre algumas pedras no caminho de um beco entre as casas: —
Cuidado garot- Ai, caralho... Ei! Cê não sabe andar não? Cuidado cara, aqui é cheio de coisas para esbarrar e cair de maduro. — Acautelo, novamente me pondo a ajudá-lo a se levantar. Ele cobre seu rosto enquanto deitado no chão: —
Assim você machuca meus sentimentos. Eu não vou te machucar. Vem logo, me ajuda a te ajudar e para de correr que tá me dando náusea. — Alerto-o. Ele abre passagem para seus olhos por entre seus braços, e então, aceita minha ajuda: —
Vamos. Me aponta pra onde é tua casa ou seja lá onde você estava antes de me dar problemas, o encrenqueiro. — Termino.
Partimos juntos para a direção ao qual ele me apontava. Conforme seguiamos, algumas vezes ele demonstrava certo receio, hesitanto em dar continuidade a caminhada. Ao fim, chegamos na academia ninja: —
É aqui que você estava? — Pergunto. Ele assente com a cabeça: —
... Quer companhia até lá dentro? — Novamente. Ele também assente. Eu lhe dou a mão, e ambos adentramos. Sua sala era no fim do corredor. Batendo na porta, o instrutor me permite entrar. Lá, todos riam de sua chegada. O Tokubetsu, o professor da turma, criticava sua postura e pedia para que ele se desculpasse com a sala pelo que havia feito. Eu permaneço lá, para o lisonjeio de alguns e o desgrado de todas as alunas. Eu poderia dar-lhes o dedo do meio, mas não era o momento para esse tipo de atitude: —
Que que ele fez cara? — Questiono ao professor, sussurrando em seu ouvido. Ele me diz que foi pedido a ele que demonstrasse uma técnica ninja, o Henge no Jutsu, ao qual ele parecia ser incapaz de tal. O garoto permaneceu tentando, concentrando-se. Era nítida sua dificuldade, e todos respondiam caçoando de sua inabilidade. Eu suspiro: —
Entendi... Não sabia que você estava ensinando ESSA técnica para ele. Na verdade eu ensinei uma outra quando a gente se encontrou, é uma técnica de transformação múltipla, muito mais difícil que essa. Por isso ele está tendo dificuldade. Querem ver? — Digo. Nesse momento, eu ativo dōjutsu Akagan, e gesticulando com os braços dele, eu exerco uma ilusão em todos os alunos, fazendo-os verem três fantasmas iguais de mim a um metro de distância dele e do fantasma mais próximo: —
Se ele tivesse explicado direito, teria entendido. Achei que era o Tajū Henge no Jutsu. Bom, acho que ele aprende até a próxima aula. Estão liberados todos. Vazem. — Termino. Todos os alunos se impressionam com a técnica, ao qual o garoto e o instrutor permanecem inertes ao genjutsu. Mesmo que em desaprovação do professor, os alunos se retiram da sala: —
Até amanhã amigo. Beijos. — Dspeço-me.
No caminho de retorno, o garoto novamente se agarra a minha calça. Eu paro, me viro para ele e me agacho: —
Não fiz essa para limpar tua barra. Tem alguém te esperando em casa? — Pergunto. Ele assente em indagação: —
Vamos até lá, e você vai dizer para essa pessoa que Yukikitsune Kaonashi vai te ensinar o maldito Henge no Jutsu até seu próximo dia de aula. Agora anda e anda que nem gente, parece meu cão guia, todo grudado em mim.Ao levá-lo para casa, sua mãe é quem recebe o meu pedido. Eu o aguardo na porta de sua casa, e vejo-a saindo para me receber. Eu me desculpo pela incoveniência, mas pedia encarecidamente pela oportunida de ensinar a seu filho a técnica ao qual ele tinha dificuldade. Também nego cordialmente sua tentativa de me receber em sua residência. Ela permite, contanto que eu o traga de volta antes da meia noite: —
Combinado madame. Aliás, qual o nome do garoto? — Pergunto, reverenciando-a. Ela me diz que ele se chama
Haku. Ele se despede de sua mãe e ambos partimos para o campo de treinamento do vilarejo. Eu tinha quatro horas para ensinar a ele uma técnica ninja básica. A dificuldade dependeria de sua devoção ao aprendizado e de sua proficiência com ninjutsus. Ao chegarmos, eu peço para que ele se sente de forma confortável, e assim ele faz: —
Tá, Haku. O lance é o seguinte. Eu quero me tente controlar adequadamente seu chakra. Tente fluí-lo da forma como preferir, por onde preferir. Faça até selos se quiser. Apenas faça. — Instruo-o. Ele acata ao pedido, e assim que começa, eu ativo meu Akagan. Através do poder ocular, poderia ver seu sistema circulatório de chakra e perceber seu percurso por cada um de seus tenketsus. Não demorou para que eu percebesse o problema, ele era completamente inábil com ninjutsus: —
... Isso vai me dar um trabalho do cac... Caramba. — Corrijo.
As horas que despendemos foi uma tentativa infrutífera de fazê-lo aprender a dominar a arte do ninjutsu. Sua inabilidade era tamanha que pude ensiná-lo técnicas ainda mais avançadas, como a controlar seu chakra para caminhar pela água. Naquele ponto, fazê-lo aprender a técnica tornou-se impossível, e meu tempo havia se esgotado: —
Olha, pelo lado bom, eu na sua idade era péssimo com Taijutsu e ainda assim me graduei. É normal, a gente sempre tem um ponto fraco. Você vai se acostumar a falhar eventualmente. — Tento encourajá-lo a não desistir. Em um ponto, sua frustação começa a fazê-lo novamente chorar. Naquele ponto, era subentendível o porquê os garotos caçoavam dele. Eu me sento a seu lado e deixo-o despejar as tristezas para fora. Não havia o que ser feito.
Não havia o que ser feito era o que eu repetia no trajeto para sua casa.
Não havia o que ser feito.
Não.
Não, eu não vou permitir que isso fique assim.
—
Isso não vai ficar assim não, caralho! — Brado. Eu me viro para Haku ofegante, quase que como se tivesse acabado de despertar de um pesadelo: —
Garoto, me fala que você sabe qualquer coisa sobre Genjutsus.No dia seguinte eu mesmo o busco em sua casa. Não havia conseguido dormir. Haku havia desperto um sentimento que até então, havia me esquecido, o sentimento de solidão. Estar entre muitos e não ser como nenhum. Olhar para todos e vê-los como estranhos, sentir-se em desamparo, alienado. Já havia muito tempo que eu não me sentia sozinho, e eu não vou deixá-lo se sentir como eu. A mãe de Haku, que descobri chamar-se
Chihiro, agradeçe por ajudá-la com a ida de seu filho a academia. Chegamos antes de todos.
Eu peço para que todos se sentem, e assim fazem. O instrutor, diferente de outrora, me pede para sair e parar de interrompê-lo em sua responsabilidade. Eu digo que faria como hava dito que faria, e que
Haku tinha algo para demonstrar. Se posicionando de frente para todos, ele se concentra. Respirando fundo e tecendo um sele único, ele grita.
Nada acontece.
Todos olham surpresos, mas
Haku estava satisfeito. Ninguém entende o que havia acontecido. O professor suspira, e se aproximando de seu aluno, ele pede para que ele se sente, já havia feito o bastante e que teria tempo para aprender a técnica: —
Ei, eu tava de boa antes, mas já tá me incomodando você ficar me encostando assim. — Entoo. A surpresa de todos vêem ao perceberem que a minha voz vinha do corpo de
Haku: —
Poxa, ceis são mais lerdinhos do que eu esperava. — Termino, e com um
Genjutsu: Kai, desfaço a ilusão mas não sem antes lançar uma Kemuridama no chão. O genjutsu é desfeito, e ambos retornamos para nossas antigas aparências. Eu era
Haku, e o garoto era
Kaonashi.
Na continuidade da aula os alunos começavam a respondê-lo de forma mais educada, inclusive elogiando a execução perfeita da técnica. O professor se desculpa pelo tratamento, mas eu digo que ele não era o primeiro e não sera o último a me julgar erroneamente.
Haku parecia feliz, e isso bastava. Retornamos para casa, e o mancebo fez questão de abraçar sua mãe com um sorriso em seu rosto. Ele diz que eu o ajudei a ser um exímio ninja, mas em meio a suas palavras, ele começa a me balançar. Eu não resisto, mas o balanço repentino não me fez bem. Como ameaçei anteriormente, a náusea retorna, e com a liscença de ambos, eu vomito no lado de fora da casa. A mãe me pergunta o porque do enjôo: —
Queria eu ter alguma ideia. Foi algo... Bom, digamos que gárgulas voadoras injetaram veneno no meu corpo e deu nisso, se é que você entende a metáfora. — Respondo-a, constrangido. Ela diz que a muito tempo, trabalhou como Iryō-nin da divisão médica de Kumogakure, e que poderia tentar me ajudar. Eu aceito de prontidão, aquilo era incômodo demais para recusar.
Com alguns medicamentos e exercícios, eu consegui me recuperar em alguns dias. Ela me receitou-os, e pediu para que eu retornasse caso os sintomas voltassem. Ao fim do último dia, eu faço caminho para casa em mais uma noite.
Inspirar, espirar, jamais sentir-se como estando lá.
Meu eu fraqueja perante a lástima de aqui estar.
O augúrio fadado a mim é me deixar aflingir.
Não sei como parar de chorar.
Mas se aqui é onde devo estar.
Saiba que não me quero lá.
Não posso voltar, não me aguarde.
Eterno seja aquele que escolhe sofrer.
Pois o melhor que há é se sacrificar.
Diga que não voltarei até lá.
Há muito aqui que me resta.
É aqui que meu coração reverbera.
Esse pulsar me faz querer ficar.
- Considerações:
━
Número de palavras: 2445.
- Considerações narrativas:
━ Objetivos: Superação do defeito Estresse Pós-Traumático e Enjôo & Desenvolvimento narrativo para mudança de arquétipo de Individualista para Ajudante.
━ Técnicas usadas: 25 pontos de chakra pela ativação do Dōjutsu Akagan e 10 pontos pelo Chakra Ghost Technique.
- Aparência:
Kaonashi possui longos cabelos escuros, presos com um coque e com mechas soltas que completam o penteado, tendo uma franja no lado esquerdo do rosto. Veste-se com um kasaya de tonalidade dourada sobre um yukata preto, finalizando com meias tabi e sandálias zori. Em suas orelhas, tem um alargador de doze milímetros. Sua bandana shinobi é costurada na faixa em sua cintura, que prende o quimono.
- Considerações adicionais:
- Atributos primários:
Ninjutsu: 5, Habilidade em Ninjutsu.
Taijutsu: 0.
Genjutsu: 6, Habilidade em Genjutsu.
Inteligência: 5, Inteligência Aguçada.
Força: 0.
Velocidade: 3.
Stamina: 4.;
Selos de Mão: 4.
- Atributos secundários:
Regeneração: 6.
Recuperação: 10.
Sensoriamento: 0.
Shurikenjutsu: 0.
Cura: 0.
Absorção: 0.
Ninshu: 10.
Ilusão: 10.
- Regeneração & Recuperação:
━ 31 pontos de vida recuperados através do atributo secundário Regeneração.
━ 292 pontos de chakras recuperados através do secundário Recuperação.
━ 200 pontos de chakra da Bijū Saiken recuperados vide regra Bijūs & Jinchūrikis.
- Técnicas usadas:
- Técnicas ofensivas (0/2):
- Técnicas defensivas (0/3):
- Jutsus armadilha ou curinga (0/1):
- Jutsus em preparo (0/1):
- Jutsus passivos (2/2):
AkaganDescrição: Este dōjutsu concede ao portador muitas habilidades que incluem uma visão penetrante, a perturbação dos outros dōjutsu e cura única através da manipulação de energia vital.
Com a sua Kekkei Genkai, Ranmaru tem a habilidade de ver e ouvir coisas à longas distâncias. Com essa habilidade, Ranmaru conseguiu ver através das paredes de sua cabana para visualizar o mundo exterior, embora o alcance de sua kekkei genkai é similar ao intervalo do Byakugan, que realmente tem a capacidade para combater e anular essa característica. Suas habilidades também lhe permitem executar um genjutsu irresistível, o que pode enganar até mesmo o Byakugan que tudo vê. A visão de Ranmaru também lhe permite localizar e rastrear os outros ao sentir chakra, pegando o chakra de longas distâncias, e notando mudanças no chakra de um indivíduo.
Chakra Ghost Technique
Rank: -
Requerimentos: Dōjutsu: Akagan
Descrição: Com seu dōjutsu, Akagan é capaz de lançar uma ilusão que consiste em criar silhuetas ou seres ilusórios como meio de distração. As entidades possuem sistema circulatório de chakra próprio, podendo confundir até mesmo usuários do famoso Byakugan que tudo vê. Sempre que uma sombra é atacada, ela automaticamente desaparece como se fosse um fantasma e depois retorna de volta à realidade.
- Manipulações (0/2):
- Jutsus Ativos (0/ ):
- Bolsa de armas:
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Item: Shamisen, da Habilidade secundária: Oto (Som).
Descrição: Shamisen (三味線): Instrumento de corda japones de três cordas, cuja caixa de ressonância tem um tampo de pele animal. Uso requerido pela habilidade secundária Oto (Som).
- Code:
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- Código:
— [color=#1d4bbf]Kaonashi's voice.[/color] —
— [color=#507e8a]Saiken's voice.[/color] —