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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Agony
Tokubetsu Jonin
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Angels of Death


HP: 1750 / 1750 || CH: 2700 / 2700 || ST: 00 / 07

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O que é um homem, se não um escravo de ideologias alheias e crendices? Após escapar da catedral decaída em adoração a Jashin liderada por Kayneth, percebo que talvez nós realmente fôssemos nada além de peões no tabuleiro do destino. Eu fui tolo - Não pude enxergar as entrelinhas do que o loiro disse em meus momentos de ódio. Por cada um que eu matei, até hoje, eu jamais hesitei em lutar. Porém, tudo isso fora obra para um propósito maior. Vaguei por estas terras sem rumo ou destino definidos, ou mesmo ambições. Me vi preso em uma jaula de sentimentos negativos, cercado por uma barreira de ódio que cegava-me do verdadeiro conhecimento deste mundo. Quando cobri o meu corpo queimado com estas faixas, o que pensei? Em vingança. Vingança por aqueles companheiros que caíram pelas mãos de vigaristas de Sunagakure. Quando minha mãe morreu, o que jurei? Vingança contra o meu próprio pai. A trama de minha medíocre vida se resume a um ciclo de ódio e violência sem fim. Eu estou fadado a carregar este cruel destino pelo resto de meus dias...Até o momento em que percebi que poderia mudá-lo.

Eu deveria lutar pela minha própria ambição, e desta vez, o faria. Sem mais influências, eu faria escolhas por conta própria. Quando Jashin comunicou-se pela primeira vez comigo, ignorei-o. Neguei a sua existência e julguei ser loucura ou uma armadilha de meu irmão bastardo. Porém, agora vejo que ele se trata de absolvição. Um médium entre os planos vivos e mortos, o único que pode reger a vida e a morte dos mortais desta terra. A cada segundo, sentia seus braços se envolvendo ao redor de meus ombros, como se me abraçasse em estilo paterno. Mesmo quando o rejeitei, mesmo quando o julguei e fugi de sua visão, ele ainda insistia em vir até mim. A voz da escuridão jamais abandonaria os filhos que por ela foram gerados. A noite caía, e eu logo me via próximo ao Quartel General da Yakuza. Mesmo que agora eu mesmo pudesse estar sendo regido pela presença fúnebre do deus sombrio do Jashinismo, sentia um confortável clima formar-se ao redor de mim. Eu teria tudo o que queria: Mulheres, dinheiro. Os pecados capitais em minhas mãos, desde que as exigências e preços fossem cumpridos.

— "Talvez eu tenha sido tolo, afinal. O que estive pensando nestes últimos tempos? Vingança? Ódio? Eu não preciso disso. Eu não posso mais continuar sendo escravo do passado de outras pessoas. Eu preciso encontrar algo para mim. Preciso encontrar um sonho que eu possa seguir por mim mesmo!" — Pensava, correndo em direção ao QG.

Eu jamais deixaria a escuridão, e isto é fato. Porém, não poderia continuar da forma em que estava. Após a queda do Vento Áureo, ergueria um império caótico. Jashin ao meu lado, servindo como meu próprio mentor e pai. Ele - E somente ele, que poderia me dar a chance de uma nova vida. Se não fosse pela sua intervenção, eu continuaria sendo o mesmo traste de sempre. Um ser sem esperanças, que nada poderia sentir além do sabor do medo. Mas agora seria diferente. Eu derrubaria esta maldita organização de uma vez por todas, e ser livre. Sem mestres. Sem influências, pois eu não sou um escravo do destino!

E, em meio ao passos leves, me encontrava de frente a um esquadrão composto de ao menos vinte homens do Vento Áureo, posicionados logo a frente do Prédio principal. Todos eles vestiam uniformes negros com um símbolo Manji nas costas e escrituras com desenhos clássicos da Yakuza, como dragões, padrões floridos e até mesmo marcas referentes aos lendários Onis. Aproximei-me lentamente, baixando o capuz para revelar os longos cabelos negros. Quanto tempo já se fazia desde que me olhei no espelho? Por que o evitava? Agora sabia a resposta - Por vergonha, não da aparência, mas sim de descobrir que eu nunca fui eu mesmo. Eu fui, por tantos anos, uma marionetes daqueles que neste mundo já não mais pertencem.

— "Onde está o Oyabun?" — Questionei-os. — "Respondam! Se quisermos ir à guerra, é preciso repassar as informações. Eles já definiu as estratégias? Não será fácil invadir a base dos Brahman, ainda mais de noite. Será uma viagem longa, e ainda que sejamos poderosos, não é sábio subestimar o oponente. É uma tremenda idiotice querer atacá-los em um lugar que eles detêm a vantagem..." — Continuei, coçando a bochecha direita.

Informações:

| N° de Palavras: 750|

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"I Just live to Fall."

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Agony
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t89014-f-lil-mayer#736981
Agony
Tokubetsu Jonin
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HP: 1750 / 1750 || CH: 2700 / 2700 || ST: 00 / 07

— "Youjomaru, nós estamos aqui justamente porque ele desapareceu. Não fazemos ideia do que o Oyabun está fazendo, mas creio que esteja em algum lugar no QG. Ele parece ter perdido a razão, os homens estão temendo pelo pior. Como você é um guarda-costas dele, provavelmente deve ter uma chance maior de não enfurecê-lo com sua presença. Vamos continuar por aqui, os membros do Vento Áureo já estão se preparando para esta guerra há muito tempo." — O Maior entre os homens ditou.

Na sequência, desviei o olhar para a entrada secreta do prédio descaracterizado e avancei em sua direção, com a única finalidade de encontrar-me com o líder da Yakuza de Sunagakure. Subi por escadas, atravessei andares inteiros a procura do dito homem e fui incapaz de achá-lo. Mesmo no subsolo, não estava presente. O que diabos ele havia feito? Foi então, que no terraço, acabei me deparando com sua figura. Ele estava de pé na ponta do edifício, observando fixamente o horizonte, sem produzir um único ruído sequer.

Com um cigarro aceso entre os dedos de sua mão direita, solitário ele se encontrava. A brisa gélida da noite caiu sobre nós, em conjunto com uma forte ventania que vos empurrava contra a corrente. Porém, decidi me aproximar mesmo assim. Ele não demonstrou reação alguma, e ao contrário do que se esperava, o mascarado largou o cigarro, deixando que fosse levado pelos fortes ventos em direção ao desconhecido.

— "E-ei..." — Chamei sua atenção. — "Os homens estão preocupados contigo lá embaixo. O senhor não acha prudente darmos um tempo nessa guerra? É muito arriscado tentar investir da forma em que você planejou. Além disso, onde está Aysha? Não a vi por perto, por acaso saiu em uma missão de reconhecimento?" — Questionei-o.

— "Prudente dar tempo desta guerra? Você é idiota, por acaso? Apenas obedeça as minhas ordens e tome suas posições. Quanto a Aysha, eu não sei onde ela está. Não apareceu na reunião de hoje mais cedo, assim como você. O que estava fazendo durante todo esse tempo, hein? Você por acaso é um espião dos Brahman, Youjomaru?!" — Ele rebatia o questionamento, de maneira agressiva.

— "É claro que não! Apenas estive preocupado com nossa situação atual. Além disso, entendo a situação. Perder alguém importante não é fácil de se lidar. De qualquer forma, alguma ordem?" —

— "Sim." — Ele deu uma breve pausa. — "Diga aos homens que iniciem a investida. Não perderemos tempo. Deveremos invadir a costa leste de Uzushiogakure imediatamente, antes que nosso rivais tenham sequer a chance de se defender." — Ele ordenou.

Aquilo me deu um frio da espinha repentino. A Maldita guerra era uma realidade, eu não esperava que ele realmente fosse tomar essa decisão de maneira tão precipitado. Meu plano poderia ter acabado de ir por água abaixo, mas eu deveria adaptar-me a situação. Apenas acenei a cabeça e deixei as proximidades do local, para me reencontrar com os homens no primeiro andar. Há dez minutos atrás, eram vinte homens. Agora, já passam dos trinta. Todas as filiais e bases da Yakuza haviam sido alertadas e colocadas de prontidão. Seria a primeira e última guerra - Um genocídio de proporções colossais para pôr um fim definitivo a toda a criminalidade existente em Sunagakure e Uzushiogakure simultaneamente. Ambas as organizações absorveriam grupos terroristas e criminosos de menor proporção, apenas para fortalecer o seu próprio.

Não havia honra ou princípios, apenas um desejo macabro de acabar com aqueles que consideram indignos de se viver.  Deveríamos avisar a todos que hoje a noite haveria uma chacina. Não apenas isso - Carnificina.

Carnificina Absoluta.

Informações:

| N° de Palavras: 614|

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Talvez Jashin aprovasse, por debaixo dos panos, as intenções do Oyabun. Além disso, eu tinha a consciência de que toda essa desgraça estaria atribuída a mim. Fui eu quem iniciou esta guerra, e portanto, eu era o único que possuía o direito de terminá-la. Ainda envolvido pelo manto invisível da escuridão, juntei-me ao grupo de prontidão logo a frente do quartel da Yakuza, enquanto observava o horizonte longínquo, banhado pelo esplendor prateado da lua cheia daquela noite. Sem estrelas ao céu e com nuvens carregadas visíveis, sabíamos que o início da tempestade marcaria o início da guerra para acabar com todas as guerras. Então, após o breve momento de contemplação, me vi fitando a silhueta distante de uma figura que se aproximava. Não se passou muito tempo até que se revelasse a verdade - Aysha havia acabado de vos alcançar, acompanhada de quinze homens do Vento Áureo e vestida como uma ninja de Sunagakure no Sato.

— "Senhora Aysha? O que - " — Todos se questionavam, perplexos. — "O que diabos aconteceu com você?!" —

— "Não há tempo para explicar, precisamos agir. Por mais que minhas feridas sejam profundas, não colocam minha vida em risco. Alguns dos nossos acabaram caindo, a Brahman já tem ciência do que vai ocorrer. Há um traidor entre nós, mas talvez já seja tarde demais para encontrá-lo." — Ela tossiu um pouco de sangue, pousando a mão destra sobre um corte no abdome — "Onde está o Conselheiro? O Kinsei já não deveria estar aqui?" — Ela finalizou.

Naquele momento, senti minha cabeça balançar. Kinsei?! Aquele desgraçado no fim possuía o segundo cargo mais alto de toda a Yakuza? Eu nunca imaginei que um mero fugitivo como ele tivesse tamanho poder em mãos. Além disso, com a influência que possui, não me impressionaria em descobrir que ele fosse o traidor. Porém, apenas me mantive em silêncio, enquanto os observava calmamente, com a única certeza de que esta seria uma investida suicida. Porém, eu não tinha planos de ajudar o Vento Áureo - Muito pelo contrário. Minha única ambição era destruí-la e monopolizar o narcotráfico nas redondezas da Areia.

— "Além disso, suspeito de que estejamos sendo observados por alguma outra coisa. Com o Kanchi, percebi a existência de uma assinatura de chakra ilegível. Sua cor era completamente negra, e quase passou despercebido pelos meus sensores. É melhor tomarmos cuidado. Há uma chance de sofrermos uma emboscada ainda em território da Areia." — Ela complementou.

— "Kinsei, heh? Você confia naquele patife, Aysha? Saiba que ele não é o que pensas. Um homem sujo, não me surpreenderia desmascará-lo como traidor." — Ergui a voz. — "Os demais que tentarem interferir são irrelevantes. Por enquanto, tente pensar em seu próprio nariz do que ficar planejando tramas sem propósito. Se avançarmos, não haverão problemas." — Finalizei, em uma forma de provocação.

Ela preferiu manter o silêncio. Sabia que havia tocado em uma ferida da mesma - Kinsei parecia ser uma pessoa importante para ela, a julgar pela reação que mesclava do incômodo à raiva. Me mantive encostado na parede, enquanto mais forças do exército pessoal da Yakuza chegavam ao ponto de encontro. É uma pena, não é? Homens e mulheres tão jovens, com um futuro promissor...Serem jogados no lixo por causa de algo que eu próprio fiz. Não é um belo espetáculo?

Espero que haja uma grande audiência para acompanhar este meu ato final. Será inesquecível, como uma guerra santa.
A Conta de mortos? Ah, quem se importa? São apenas casualidades do destino.

Informações:

| N° de Palavras: 586|

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Como em uma Inquisição antiga, as bandeiras da Yakuza eram hasteadas ao longo do mapa do País do Vento. Todas as bases orgulhavam-se de seu poderio, mas todo este orgulho e arrogância não os levaria a nada. Uma coisa que pude perceber - E aprender comigo mesmo, é que o ser humano é incapaz de conviver com seu próprio fracasso. Desta forma, já seria esperado que uma resposta deste calibre viesse em razão da morte do tão querido filho do Oyabun. Mais meia hora passou-se, e quando, às 23hrs, o sino da catedral de Sunagakure tocou, o mascarado deu a ordem para que o início de nossa investida final fosse iniciada.

Sem hesitação, os homens bem vestidos do Vento Áureo - Cerca de trezentos deles, se juntaram em uma formação de batalha formidável, enquanto seguiam os comandos de seu líder sem rosto. Aysha estava logo ao seu lado, e atrás de ambos, eu e seus demais guarda-costas. A marcha infernal dos encapuzados soava como uma verdadeira passeata demoníaca que cruzava os desertos áridos. Muitos dos homens carregavam tochas consigo, mas nenhum ousava ditar uma sequer palavra. Talvez por honra? Um ritual? - Não, apenas total submissão aos comandos de seu mestre. Demoraríamos cerca de quatro horas para alcançar as fronteiras através dos atalhos do Oyabun, então teria certeza de que não seria um trajeto tão longínquo, ao menos.

Enquanto o tempo passava, conseguia sentir uma estranha sensação percorrer todo o meu corpo. É como se meu chakra ressoasse com alguém próximo, apesar de eu não dizer onde e o porquê de tal sentimento. Preferi ignorá-lo, ao menos por enquanto. Talvez eu estivesse apenas nervoso, mesmo que não fosse capaz de perceber a alteração de humor em minha pessoa. Por tantas horas andei através dos desertos, que me desfoquei do que perseguia anteriormente. Chegávamos até uma pequena vila local, a mesma onde se iniciou a minha jornada. Foi naqueles becos imundos que recebi minhas primeiras missões de nível D, e onde fui introduzido às maravilhas do caótico mundo da marginalidade. Tudo pareciam correr bem, até que o velho que anteriormente fora um contratante de minha pessoa abordou o gigantesco grupo de Yakuzas.

— "O Vento Áureo, não é? Então você deve ser o tal do Oyabun." — Ele disse, acendendo um cigarro. — "Saibam que vocês não são os únicos hoje a passarem por aqui. E se quiserem brigar, que seja em outro lugar. Não vou admitir danos às minhas proprie-" — E então, calou-se para sempre.

Sem dar resposta ou mesmo respeitar o direito de fala do homem, o líder mascarado da Yakuza decepou-o com um único movimento de uma kunai. Na sequência, diversos pilares e estacas cristalinas foram criados em um raio de cento e cinquenta metros, destruindo a grande maioria das casas e alterando permanentemente a paisagem. Os arcos de cristal haviam sido banhados em sangue, enquanto membros destroçados e partidos caíam dos céus, na forma de uma chuva grotesca. Os homens da Yakuza estavam aterrorizados - Muitos mal conseguiram segurar o próprio vômito, temendo e repudiando o poder de seu próprio líder.

— "Lembrem-se de quem nós somos. Não estamos aqui em busca de justiça ou bondade, apenas vingança. Já não me importa mais se estou fazendo o bem ou mal, se é certo ou errado - Apenas almejo destroçar qualquer um que entre no caminho. Somos como anjos da morte, que demonstram clemência apenas nos momentos finais de tudo o que vivo. Não paguem de heróis, ou eu mesmo rasgarei suas gargantas." — Ele ditou, pisando sobre a cabeça arrancada do velho, imediatamente a reduzindo a uma poça de sangue. — "Esse é o preço por tudo o que fizeram. Quantos mais vão morrer até que entendam de uma vez por todas o que viemos fazer aqui?" — Finalizou, seguindo caminho.

Ao ver tal cena, nem mesmo Aysha impediu-se de virar o rosto e fechar os olhos. A grande maioria dos soldados leais daquele resplendoroso líder agora o viam como um demônio. O que diabos estava acontecendo, afinal?

Informações:

| N° de Palavras: 677|

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Ele não parecia disposto a desperdiçar nem um único segundo. Ao olhar para os lados, notava os rostos completamente aterrorizados de meus companheiros. Nenhum deles esperava por este conflito - Muito menos haviam se preparado para os horrores da guerra. A grande maioria era composta por bandidos locais que mal tinham culhões para cometer um assassinato, difícil de se pensar que o Oyabun enviaria até os seus piores homens para tentar cumprir a sua jura de morte. Enquanto toda o vilarejo ao nosso redor sucumbia diante da tenacidade assassina do mascarado, as poças de sangue continuavam a se espalhar. Porém, sem hesitação, ordenou-nos para continuar o avanço. O Sangue que respingava das pilastras cristalinas era igualmente cristalizado, criando uma chuva gélida de respingos mortais daqueles que um dia viveram naquele lugar.

Foi então que, após tantas horas de viagem - Acabávamos por alcançar o destino almejado: O porto nas fronteiras externas de Sunagakure. Era um atalho turbulento, porém eficaz. E antes que alguém questionasse-o quanto a qualidade das embarcações utilizadas para a travessia, o Oyabun calou-os. Ninguém havia o direito de fala naquele lugar se não ele próprio, e sabendo de seu poder e influência em meio àqueles guerreiros que sacrificavam-se pela sua vontade, optou por um último comentário, antes de retornar às profundezas de sua embarcação solitária.

— "Não há honra na morte. Para os destinados a cair, o que fazer se não desprezá-los pela própria fraqueza?" — Ditou, descendo a escadaria.

Todos os que estavam na mesma embarcação que o mascarado demonstraram notória confusão em seus rostos. Talvez o Yakuza estivesse realmente louco. Para os membros do Vento Áureo, honrar os mortos é uma tradição. Eles prestavam suas homenagens em lembrança da honra de seus companheiros caídos, e ver o seu próprio líder desprendendo-se de suas antigas crenças em prol de um massacre sanguinário os deixava verdadeiramente perturbados. Nesta mesma linha, nem mesmo eu acreditava no quão longe aquele homem poderia ir para cumprir alguma de suas ambições. Aquela personalidade fiel e respeitosa, nada fora além de uma máscara para ocultar o demônio suprimido do interior de seu espírito?

Virei-me em direção ao mar escuro, iluminado levemente pela lua cheia. Com o corpo recostado no topo do mastro principal, aproveitava meus últimos momentos de paz - Contemplação? Não. Um juramento ali fora firmado, uma promessa tanto com Jashin como comigo mesmo: Que eu não terminasse aquela noite como comecei este dia. E em meio aos pensamentos reflexivos, Aysha abordava-me. Pousando a destra sobre minhas costas, ela interrompia minha sessão de meditação pessoal - Porém, com um pesar visível em seu olhar. O que diabos ela queria desta vez?

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| N° de Palavras: 445|

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— "O Que há desta vez, hein? Não me diga que vieste aqui somente para atrapalhar-me por mais uma vez." — Questionei-a.

— "Você ainda não percebeu a gravidade da situação, Youjomaru? O Oyabun perdeu a cabeça! Ele não está mais em condições de liderar a Yakuza. Todos esses homens morrerão em vão, este objetivo sem pé nem cabeça dele vai causar um extermínio em massa de inocentes também, sabia?! Nós precisamos pará-lo, não há como vencermos essa guerra! Vamos morrer por nada! E se isso continuar, eu irei desertar da organização e fugir. Eu não pretendo ser engolida pelo sonho daquele maníaco!" — Ela exclamava, em desabafo.

— "Isso é peculiar, vindo de ti. Sempre que a vejo, está ao lado do Oyabun como se fora devota ao mesmo. Por que tanto nutria de respeito a ele? Além disso, o que a faz abandonar seu credo? Mesmo que os seus objetivos sejam egoístas, você não iria deixá-lo por nada. O Oyabun não parece ser um qualquer em sua vida." — Continuei, questionando as motivações da de cabelos negros.

— "Sou sim grata por tudo o que ele fez a mim no passado. Eu fui a primeira membra da organização após ele fundá-la. Eu ainda era uma adolescente, vivia como uma escrava em um vilarejo próximo de Sunagakure. Aquele homem decidiu me salvar, e até hoje não sei o motivo. Ele fez questão de assassinar a todos daquele lugar, para que eu pudesse me sentir bem. Ele faria de tudo por mim, se fosse para ver-me feliz. Me tornei devota a sua causa por acreditar que ele seria um herói, mas ao longo dos anos, vi sua mente deteriorar. Pensei que ele pudesse retornar ao que era antes, mas estive enganada. Ele já está perdido há muito tempo, e fui uma tola em não perceber que apenas servi de degrau para que ele pudesse alcançar seus objetivos. Mas eu me recuso a continuar nesse caminho. O que mudei da minha infância até aqui? Eu não passo de uma escrava dos desejos dos outros." — Ela ditava, com lágrimas nos olhos.

Ao menos, por algum tempo, optei por manter o silêncio. Pensei que Aysha fosse somente mais uma marginal aleatória que deu a sorte de ascender em um determinado círculo social, mas não - Ela realmente tinha um passado bastante similar ao meu. Porém, a sua escravidão não era somente psicológica. Ouvir aquelas palavras me fez ver a mim mesmo na imagem refletida da garota, como se fôssemos gêmeos de espírito. E mesmo sem saber o por que, nutria do desejo de libertá-la destas correntes. Eu, que sempre desprezei sonhos e ambições, estaria disposto a auxiliar alguém a alcançá-los? Agora mesmo, eu tentava destruir estas poderosas correntes que se enrolavam ao redor de minha alma, apenas para que tivesse a chance de ver o sol nascer belo novamente. Naquele momento percebi que existiam pessoas iguais a mim, e que eu não poderia simplesmente ignorá-las. Fosse por vontade de Jashin ou não, sentia que aquilo era o certo a se fazer. Mesmo não demonstrando quaisquer sentimentos através de minhas expressões faciais, poderia ter certeza de que o coração bateu um pouco mais rápido por pelo menos um instante. Um esforço mínimo para alcançar a humanidade que nunca possuí. Um suspiro de empatia que ainda restava nesta carcaça de amargura.

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| N° de Palavras: 567|

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Ela parecia genuinamente arrependida de ter cegamente seguido as ordens que aquele homem a deu. Ingênua - Quanto tempo se passou até que enfim percebesse que nada foi além de uma mera ferramenta para os sonhos ambiciosos de um maldito traidor? Não existe justiça ou bondade neste mundo, e aqueles que tentam se pagar de heróis nada são além de farsas malditas tão podres quanto os que se auto denominam algozes da luz. Porém, antes mesmo que eu pudesse respondê-la, um grande tremor acometeu as três embarcações pelas quais estávamos viajando através do mar. Todo o barco pareceu tremer como se um terremoto houvesse ocorrido logo abaixo de nós, mas a realidade era ainda mais aterrorizante: Havíamos sido emboscados por um cruzador inimigo. A Julgar que a própria Brahman era uma gangue originária de Uzushiogakure, uma ilha cercada por nada além de grandes oceanos, era possível imaginar que eles também possuíssem uma frota marítima em serviço de seu próprio líder. Porém, ao invés de enviar diversos deles, optaram por um único navio de ataque.

— "ESTAMOS SOB ATAQUE INIMIGO! VAMOS, VIRE O BARCO PARA A ESQUERDA, OU VAMOS BATER NAQUELA ENCOSTA, PORRA! PREPAREM OS CANHÕES, PRECISAMOS ACABAR COM AQUELES DESGRAÇADOS ANTES QUE CONSIGAM SE APROXIMAR! VAI, VAI!!!" — Um dos corsários exclamava.

Naquele instante, tanto eu como Aysha saltamos do topo do mastro, observando o que se aproximava de nós. O objetivo dos Brahman não era afundar nosso barco principal, e sim enfraquecê-lo para então poder nos abordar, como em uma invasão pirata. Eles estavam a cerca de 300 metros de distância de nós, e sua embarcação era possivelmente equivalente a nossas três combinadas. Muito maior, e com armas ainda mais destrutivas. Afiando os olhares, anda poderia fazer além de aguardar pelo desfecho da guerra no mar.

Disparos eram feitos de ambos os lados - Dezenas de esferas maciças de aço eram disparadas tanto pelas embarcações da Yakuza como pela dos Brahman, cruzando os céus em um espetáculo ígneo mortal. Por infortúnio, um de nossos barcos acabou sendo incapacitado pela força dos disparos do cruzador, o que o forçou a recuar para que pudesse ser consertado. Enquanto isso, o grande navio da gangue rival avançou contra nossa posição. Eles lançariam sua cartada final: Uma invasão. Seria impossível escapar de uma colisão frontal direta, então nada podíamos fazer além de aguardar pela carnificina. No fim daquela batalha, perderíamos muitos, mas caso conseguíssemos sobrepujar a emboscada inimiga, poderíamos utilizar seu cruzador colossal como uma arma a nosso favor.

Que Jashin estivesse conosco. Não há sorte, honra ou felicidade em uma guerra.
Somente morte e dores.

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| N° de Palavras: 433|

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E Então - O Impacto se sucedeu com quase a destruição completa de nosso navio principal. Partido ao meio com a força do cruzador da Brahman, os homens da gangue rival saltavam do convés de seu próprio navio, que carregava consigo o símbolo de Kirigakure, denotando que haviam roubado, de alguma forma, aquele poderoso navio da frota principal da Névoa. Eram cerca de cinquenta homens, sendo que a maioria permaneceu à borda do convés ao lado do restante da tripulação, protegidos de nossos homens em uma altura de cerca de trinta metros acima de nós. Porém, ao contrário do que se imaginava, o líder dos tripulantes logo saltou de seu esconderijo fortificado, com um largo sorriso no rosto. Carregando um longo capote azulado com padrões de listras brancas que formavam o desenho de uma flor de Sakura em suas costas, parecia determinado em suas atitudes.

— "É Melhor que vocês façam valer a pena todo o trabalho que deu roubar esse navio. Vocês tem noção de quantos dos nossos tiveram que morrer para que pudéssemos colocar a mão nessa belezinha?  Pois é. Deem uma boa olhada nela - Não é perfeita? Uma pena que não posso dizer o mesmo dessa tralha em que estou pisando, seus traidores desgraçados." — Ele ditou. — "E por sinal, meu nome é Michael. Não precisam se lembrar dele, já que vão estar mortos." — Finalizou, gargalhando.

— "Desgraça. Aqueles caras conseguiram até mesmo enganar as forças da Névoa? Quer dizer que possuem um grande poder em mãos. Aysha, recue. Creio que eu possa dar cabo deste patife antes que as coisas saiam do controle. É melhor que dê apoio aos outros navios." — Ditei.

E assim como disse, Aysha concordou e imediatamente disparou na direção do terceiro navio da fila, que se encontrava levemente avariado pelas balas disparadas pelo cruzador de Kirigakure. Enquanto isso, o Oyabun, ainda mascarado e arrumando o seu terno, saía das escadarias carbonizadas do andar inferior do navio, demonstrando pouca preocupação e praticamente desdém em relação a emboscada surpresa da Brahman. E ao contrário do tagarela general da elite rival, não hesitou em demonstrar seu poder cristalino ao criar uma quantidade formidável de enormes pilastras pontiagudas curvadas, em conjunto com um piso cristalizado que estendeu-se em um raio de cinquenta metros. Apesar disso, poucos dos Brahman foram pegos pela investida inicial do Senhor da Yakuza, não havendo sequer uma única baixa para o lado inimigo.

— "Vamos, tentem continuar se esquivando. Podem até mesmo tentar fugir. Eu farei questão de torturar cada um de vocês até o ponto de perderem a sanidade - Não tirando a vida, seria chato não mais poder ouvir seus gritos de desespero. Já faz tempo que não me sinto tão incomodado por pestes inferiores como vocês." — O Mascarado disse, em tom sério.

— "Olhe como fala, seu filho da puta. Fala demais pra quem tá prestes a morrer!" — Michael retrucou, com deboche.

E em meio às chamas que se espalhavam pelo navio, saltei das sombras, parando a pouco mais do que três metros do Oyabun. Em conjunto, outros homens que permaneceram na embarcação se juntaram à resistência, para afastar as destrutivas forças da Brahma. Sabíamos que seria impossível continuar, mesmo que vencêssemos a batalha. Nós deveríamos priorizar um único objetivo: O Roubo do cruzador de Kirigakure. Sem ele, eles ficariam presos no oceano. E além disso, poderíamos alcançar o local destinado muito mais rapidamente. Só nos restava saber...Se algum de nós estaria vivo para completar este plano.

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| N° de Palavras: 588|

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Foi questão de apenas um segundo - Um único segundo, para que o fim de tudo enfim se iniciasse. Em meio a tantos inimigos, eu sabia que seria imprudente avançar de maneira descuidada ou mesmo direta. Portanto, não hesitei em fugir para a direita quando o primeiro movimento do Oyabun fora feito. Saltando para o casco do navio, me pendurei entre os destroços, enquanto ouvia a colisão de forças entre os dois representantes das gangues. Através de tábuas carbonizadas e fumaça negra tóxica, me deslocava na tentativa de alcançar a posição mais próxima do cruzador de Kirigakure.

Porém, não fui o único a realizar uma empreitada. Do outro lado, o navio que fora forçado a recuar acabou sendo emboscado por forças da Brahman especializadas em Suiton, que formaram enormes dragões de água para destruir a embarcação, enquanto homens saltavam do oceano até o convés. Já o barco em que Aysha se posicionou deu meia-volta e buscou tomar uma distância considerável de nossa posição, na intenção de fornecer cobertura ao disparar balas contra nossos oponentes.

— "Merda, essa luta não tem ponto. Aqueles idiotas vão ficar no convés lutando enquanto a resposta para a fuga se encontra aqui? Estamos tão perto de Uzushiogakure, uma emboscada como essa não deve ser nada comparado ao que veremos em terra. Se eu tomar o controle do navio e assassinar seu capitão e guarda-costas, terei o controle total deste campo de batalha." — Pensava, enquanto saltava de destroço em destroço. — "Essa embarcação vai sucumbir em breve. Os cristais do Oyabun estão se espalhando, e além disso...A força de Michael não deve ser subestimada. Ele controla o vento, pelo que vejo." — Finalizei.

Então, me impulsei do casco de madeira destruído até a base do cruzador inimigo. Neste tempo, foi o suficiente para que eu me esquivasse por muito pouco de ser pego por um enorme ciclone que consumiu mais da metade do navio de ataque de nossa frota. Uma técnica destrutiva utilizada por Michael, mas que provou-se ineficaz frente às defesas cristalinas do líder da Yakuza. Com um suspiro, subi através do casco do cruzador, buscando me infiltrar pela extrema lateral esquerda, a qual acabei me deparando com a parte traseira da cabine do capitão. Porém, a única maneira de m infiltrar naquele lugar seria pela parte da frente. Eu teria um longo caminho pela frente, e além de tudo, tomar cuidado para não acabar sendo detectado em meio a esse caos seria ainda mais complicado. Só me restava saber o quão fortes e habilidosos eram estes homens. De qualquer forma, eu não tinha tempo a perder. Eu não poderia permitir a derrota do Vento Áureo - Não enquanto nossos inimigos em comum estivessem de pé.

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| N° de Palavras: 466|

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HP: 1750 / 1750 || CH: 2600 / 2700 || ST: 01 / 07

Ao subir no convés refinado do cruzador marítimo, percebia uma grande movimentação vinda a cerca de cem metros de distância. Não hesitando em avançar, retirei os pesos de minhas canelas antes de seguir através das sombras, a fim de revelar os segredos por trás do navio da Brahman. Oculto na escuridão, pude cruzar a distância em menos de cinco segundos, o suficiente para praticamente conseguir ficar meus olhos, na íntegra, em relação aos acontecimentos mais recentes.

— "Deem um aviso quanto a situação lá embaixo. Eu tenho sim noção de Michael, sem suporte, não será capaz de vencer o líder do Vento  Áureo, mas fornecerei suporte assim que o sinal for dado. O capitão e seus guarda-costas estão na cabine principal, já estão com um protocolo de fuga preparado. A vitória da Yakuza é impossível, podemos acabar com eles aqui e agora." — Um dos corsários ditava. — "Inclusive, parece que temos um visitante a bordo." — Gargalhou.

E então, virou-se em minha direção. Como fui idiota - Me esqueci da existência de habilidades sensoriais. Portando o Kanchi, o homem não teve dificuldade alguma em revelar a minha posição, e por conta disso, as forças que permaneceram no barco prontamente me cercaram, como se já esperassem por uma possível infiltração. Ele próprio vestia uma espécie de armadura que relembrava um Samurai, com placas leves, porém resistentes, com desenhos que simbolizavam o Yin-Yang. Arregalando os olhos, não muito pude fazer além de deixar o esconderijo em meio as sombras e me revelar de frente ao corsário. Suspirando profundamente, tentava prever quais seriam seus possíveis movimentos.

— "Não se preocupe, será rápido - Porém dolorido. Porém, do que importa? Morrer queimado, afogado, partido ao meio...Você morre no final, não é? Hah...Foi um erro ter subestimado a nossa força, moleque. A Traição da Yakuza não será tolerada!" — Ele exclamou.

Ainda que eu tentasse manter as aparências, era difícil não demonstrar o nervosismo em meio ao cerco de inimigos. Porém, o que mais me impressionou foi o avanço imediato de uma dupla de membros da Brahman. Sem qualquer estratégia prévia e equipados somente com Tõkens em punho, eles as imbuíram com poder de chakra elemental e dispararam em uma velocidade considerável. Porém, no momento em que notei a movimentação anormal, moldei, a partir das partículas no ar, um humanoide que relembrava o próprio ceifador, porém com uma máscara de palhaço - Um semblante aterrorizante que se sucedeu com um corte giratório único, poderoso o suficiente para rasgar entre os corpos daqueles que tentaram contra a minha pessoa. O sangue banhava o convés do navio, e naquele momento, o conflito se daria início.

— "Impressionante velocidade de reação, garoto. Creio já ter ouvido falado de ti - O Fugitivo mais poderoso de Sunagakure, eles dizem. Vamos tirar a prova real se você é realmente tudo o que falam ou nada além de um covarde que se esconde atrás de criaturas elementais. Saiba bem que minha habilidade vai além de tudo o que já viste antes." — Ele ditou, antes de cerrar os punhos.

E ao posicionar-se, flexionou todos os músculos enquanto uma aura grandiosa de chakra deixava seu corpo, expandindo-se para cerca de três metros. A pressão do chakra daquele homem e a quantidade de energia liberada era assustadora - Não pude conter o susto que levei, saltando para cerca de cinco metros, me afastando do potencial raio de efetividade do poder excessivo daquele em minha frente.

— "Que tipo de técnica é essa? Eu nunca vi ninguém liberar o próprio chakra dessa maneira. Nesse ritmo, qualquer humano normal morreria pela energia liberada de maneira desproporcional. Porém...Ele está ficando mais forte! Quem diabos é esse homem?" — Me questionava, alterando a expressão para surpresa enquanto me preparava para erguer mais elementais de terra.

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| N° de Palavras: 635|

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HP: 1750 / 1750 || CH: 2450 / 2700 || ST: 02 / 07

E exatamente como eu esperava - O poder que aquele homem recebeu também era anormal. Em uma fração de segundo, cruzou uma distância equivalente a 30 metros, o que deixou poucas brechas para que o próprio Death pudesse defender-se. Ao se colocar em minha frente e esticar parcialmente seus braços para posicionar a foice de maneira a repelir o ataque do oponente, o punho coberto por chakra do corsário se provou superior - Destroçando metade do corpo do ceifador apenas com a pressão do golpe dado no ar, sem nem ao menos tocar o golem erguido por mim. Porém, por ser feito de terra, Death fora capaz de reconstituir-se, mesmo que sua durabilidade geral estivesse severamente danificada.

— "Isso são os portões de chakra, moleque. Mesmo sem tocar este seu golem, fui capaz de praticamente destroçá-lo. Se fosse um impacto direto, eu não só o atravessaria, mas também te levaria junto. Entenda de uma vez por todas a diferença de poder entre nós dois! Existem oito portões...E eu estou apenas no quinto!" — Ele sorria, enquanto sua pele se tornava vermelha e os olhos perdiam a cor.

Naquele mesmo instante em que sua fala cessou, ativei o Réquiem Carmesim - Além de dar vida ao Rainbow Dragon. Percebia que o corsário desconhecido se preparava para uma nova investida direta, e por conta de tal, ordenei que o Dragão iniciasse sua própria ofensiva. Em uma velocidade que superava a do próprio homem, ele abriu sua boca e revelou enormes dentes serrados, usados para triturá-lo com uma única mordida. Porém isso era apenas uma distração.

O Corsário segurou o réptil alado de lendas antigas com apenas a força bruta de seus braços, não percebendo que os braços do Réquiem lhe envolviam pela cintura. Por conta da velocidade de minhas técnicas, ele não apenas se provou incapaz de perceber a ação, como também não poderoso o suficiente para sustentar o poder do dragão por muito tempo, o que o fez aumentar ainda mais a liberação de seu poder. Com a pressão de seus dedos, o corpo inteiro do Dragão Arco-Íris rachava, e por um breve momento me vi sendo jogado no próprio inferno. Por conta deste susto, com o instinto assassino de auto preservação que reside em mim, fechei o punho direito, ordenando que a execução chegasse. Death então se aproximou, com o Réquiem pressionando a coluna do homem a ponto de entortá-la conta os dentes do dragão, que rompiam a sua defesa e infiltravam-se em seus músculos, deixando o guerreiro à mercê de minha pessoa. Porém, sem quaisquer resquícios de empatia ou compaixão, o ceifador mascarado rasgou o corsário ao meio com um movimento único, fazendo com que os restos mortais fossem completamente consumidos pelo dragão.

— "Mas que droga. Aquele cara era forte demais - Mesmo para um usuário de taijutsu extremamente bem treinado. Se eu não houvesse sido rápido naquela situação, o Rainbow Dragon, meus golems e eu estaríamos em pedaços. Além disso, a força que tive que exercer para forçar a mordida do Rainbow Dragon..." — Olhava para minha mão, que sangrava por conta do esforço feito para fechá-la. — "Tensionou meus nervos e músculos ao limite. Mal consigo senti-la." — Finalizava.

 Mas eu não havia tempo a perder. Logo após a breve "comemoração" da vitória sobre o corsário, explosões podiam ser ouvidas - O mastro do navio da Yakuza e sua bandeira caíam, tudo estava prestes a colapsar. Enquanto isso, colunas de cristais se erguiam e fogo aliado da embarcação comandada por Aysha vinha do horizonte, chovendo aço sobre aliados e inimigos. Porém, não ficaria para observar o resultado daquele embate; Muito pelo contrário, afinal de contas, eu ainda precisava tomar este navio para mim. Com passos velozes enquanto era acompanhado pelos meus seguidores elementais, visava alcançar a cabine do cpaitão, para confrontá-lo de uma vez por todas e pôr fim a esta guerra marítima.

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| N° de Palavras: 664|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2550 / 2700 || ST: 03 / 07

Com a mão destra ferida e praticamente adormecida por conta da pressão anterior, sabia que não conseguiria utilizar algumas de minhas técnicas até que tudo retornasse ao normal. Com a queda do corsário, me desloquei rapidamente até o ponto de convergência final, logo na entrada da cabine do capitão. E, me usufruindo da força bruta do Dragão Arco-Íris, pude facilmente derrubar as paredes reforçadas do local, arremessando detritos para todos os lados e cobrindo toda a cabine com poeira e cacos de vidro, que potencialmente poderiam ferir quem ali estivesse. Mas, ao olhar através do corpo do dragão, percebi que já não haviam mais pessoas no local.

— "Fugiu?" — Me perguntei, olhando ao redor. — "Droga, tem algo de errado. Estavam falando com o capitão há pouco tempo, e com o distúrbio criado na minha batalha contra aquele corsário, com certeza o capitão deve ter armado algo para me pegar nesta sala. Mas não importa, eu vou acabar com isso antes mesmo que possa ter a chance de pôr seu plano em prática." — Ditei.

Então, ao afiar os olhares, abri um largo sorriso e estalei os dedos da mão esquerda. Sem nem mesmo proferir uma palavra, os humanoides conscientes ao meu redor começaram a destruir tudo ao seu redor - Não deixando sobrar nem mesmo os comandos de bordo principais. A selvageria imposta em seus ataques furiosos era tanta que até mesmo o teto de andares inferiores do navio colapsavam, espalhando o caos dentro de um raio de vinte metros. Explosões eram ouvidas - E gritos abafados também. Quem eu havia atingido? O Capitão? Sabia que tinha desarmado quaisquer armadilhas no lugar e ultrapassado sua armadilha, mas não era o fim.

— "Como eu suspeitava, você é impulsivo. Parabéns, invocador. Você perdeu a chance de tomar este navio - Não haviam armadilhas. A única armadilha foi fazer você pensar na existência delas." — O Capitão disse, logo atrás de mim. — "Raikiri!" —

Ele criou uma quantidade massiva de energia elétrica em sua mão direita, e avançou, buscando perfurar as minhas costas. Porém, ao amontoar os três golems um a frente do outro, fui capaz de conter a sua ofensiva. Eu não tinha velocidade o suficiente para evitá-la, então preferi me manter completamente parado e confiar nas criaturas disformes. Uma, duas - Dois deles caíram. O Dragão Carmesim e o Ceifador foram derrubados, mas a defesa do Réquiem enfim impôs um limite à ofensiva do marinheiro.

— "Tsc, não foi o bastante? Que seja." — Ele suspirou. — "Percebo que luta sem sujar suas mãos. Vamos ver até quando sua feição permanecerá desta forma." — Ele me provocava, como se me chamasse de covarde.

Porém, sem dar tempo para uma segunda ofensiva, em um raio de vinte metros criei uma grande poça de lama sem ao menos realizar selos manuais. E desta poça que alcançava os tornozelos do homem, diversas lanças elementais surgiam, com o objetivo de empalá-lo enquanto os movimentos eram restringidos. Mas como era de se esperava, o poder do Raiton superava a defesa de minhas rochas. Com uma armadura elétrica, liberou um campo de energia poderoso o suficiente para afastar boa parte da terra, saltando em direção a um dos escombros altos do cruzador de Kirigakure. Não me movi, nem mesmo o rosto para observá-lo diretamente.

— "Essa passou perto." — Ele disse, com um leve corte no rosto.

— "Você também não é tão ruim." — O Respondi, mostrando um corte superficial em diagonal de um lado ao outro em minha face.

No momento em que ele saltou, também atacou. Porém, o Réquiem fora veloz o suficiente para desviar a trajetória principal do ataque do capitão. Talvez eu houvesse finalmente encontrado um oponente verdadeiramente poderoso. Porém, ainda me restava saber o desfecho da batalha no navio da Yakuza. O tempo era curto - E a julgar pelas chamas que se espalhavam, não demoraria muito para que o navio roubado da Brahman também tivesse um incêndio de grandes porporções.

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| N° de Palavras: 668|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2650 / 2700 || ST: 04 / 07

O Capitão parecia ser um homem confiante, e esta muito provavelmente seria a sua ruína. Por conta da superconfiança em suas habilidades elétricas, eu poderia me aproveitar de um momento oportuno para surpreendê-lo, uma vez que minhas habilidades envolvendo o elemento da terra se provariam ineficazes frente uma miríade eletrizante. Com um leve suspiro, aguardei pelo seu próximo ataque. Assim como previsto, ele nem mesmo levantou a possibilidade de que eu poderia sequer reagir ao seu ímpeto trovejante. Com a armadura relâmpago e ambos os punhos cobertos por energia pulsante, disparou em tamanha velocidade e força que o local onde o mesmo estava simplesmente explodiu em centenas de lascas menores pela pressão imposta.

E por mais que eu não possuísse sequer tempo para reagir a sua velocidade, o Réquiem é quem deveria realizar o trabalho sujo. Antes mesmo que ele se aproximasse para além de um metro de meu corpo, o humanoide de chakra transformou a parte inferior de sua pernas em raízes que penetraram pelo solo e dispararam contra um espaço vazio entre mim e o homem, a fim de prevê-lo. E assim como feito, a antecipação não apenas causou danos ao capitão, como impediu o término do ataque. Na sequência, tão rápido fora seu avanço como a queda. Um falcão que bate as asas e se prepara para o mergulho final, agora coberto por sangue e lamentações. O corpo foi perfurado dezenas de vezes pela fúria sangrenta do Réquiem. Ele gritou - Uma única vez, o seu esforço final não pôde acompanhar o destino.

— "O que diabos aconteceu?" — Me perguntei. Tudo foi tão rápido que mal tive tempo de sequer piscar uma vez. — "Ele foi derrotado? Não posso acreditar....Eu mal consegui vê-lo saindo do lugar. O Réquiem sempre teve a fama de ser extremamente veloz, mas a este ponto? Me pergunto se mesmo com o Earthen Body eu conseguiria manter uma velocidade como essa." — Finalizei.

Os olhos estavam secos e vidrados no ocorrido, mas antes que pensamentos a mais fossem formulados, as chamas do inferno consumiram o convés do cruzador de Kirigakure, em conjunto com uma saraivada de lanças cristalizadas. Fagulhas reluzentes choveram do céu, e como um instinto assassino que prezava pela minha própria sobrevivência, busquei saltar através das lanças cravadas no casco reforçado do navio, atravessando o espaço de vinte metros do navio da Brahman até o que restava do nosso com um único salto. Porém, o resultado já havia sido decidido: Envolto por cristais e sem uma das pernas, Michael vomitava sangue, completamente subjugado. Tudo se encerrou, e por mais que seja difícil de se acreditar - Tão rápido, uma batalha que mal durou cinco minutos.

Porém, agora, ao menos, poderíamos ter um momento único de descanso. Dois de nossos navios haviam perecido, mas um conseguiu deixar a zona de guerra antes que pudesse sucumbir frente ao levante inimigo. Oyabun então aproximou-se de Michael, erguendo o rosto do homem com sua própria mão, forçando-o a encarar sua máscara sorridente. O Interrogatório ali começaria, e eu, desativando o Réquiem, já sabia que o que nos esperava após este inferno....Era um outro inferno.

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| N° de Palavras: 527|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2700 / 2700 || ST: 04 / 07

Completamente derrotado e humilhado pelo seu próprio fracasso, Michael apresentava choque e completa desesperança em suas voz e grunhidos. Coberto por seu sangue e com o casaco em pedaços da Brahman ainda em seu corpo, se via impotente frente ao poder do líder mascarado da Yakuza. Felizmente, as forças da gangue rival haviam sido completamente sobrepujadas, apesar do custo de algumas vidas dos nossos. Havia sido uma investida ousada, mas não tão prejudicial à Brahman. Eram meros peões, e muito provavelmente seus líderes em Uzushiogakure tinham boa noção disso.

— "Vá para o inferno." — Michael ditou, seguindo com gargalhadas. — "Eu me recuso a ceder sequer uma informação. Só tenha certeza de que não vá chorar. A Minha morte não significa nada. Quando eu cair, eles virão atrás de vocês. Eu vim até aqui sabendo que era suicídio, mas não será em vão. Encontrarei você no inferno, desgraçado." — Finalizou.

E na sequência, ele propulsionou os músculos de seu pescoço com o chakra, girando-o para a direita tão bruscamente que as vértebras foram completamente deslocadas, efetivamente decepando-o internamente, mesmo sem causar danos externos visíveis. Com o pescoço quebrado e olhos ainda abertos, a morte havia chegado para o peão da organização criminosa da névoa. E infelizmente, não poderíamos obter informações sobre os procedimentos da Brahman, ao menos por enquanto. De qualquer forma, o Oyabun permaneceu em silêncio e acendeu um cigarro após a morte do homem, desfazendo seus cristais enquanto se virava em direção ao navio que ali se aproximava.

— "Michael, Raphael, Gabriel, Uriel, Samael." — Oyabun disse, em sequência. — "São títulos dados aos membros mais poderosos da Brahman, liderados por Aszarel. Creio que muitos saibam desta casta, mas agora as coisas irão se complicar. Eles estão todos em terra, aguardando. Prevejo que todos os nossos cairão nessa batalha...Não há como escapar da morte. Mas eu não pretendo recuar." — Finalizou, saltando em direção ao convés do navio.

— "Eles utilizam nomes de anjos como apelidos. É irônico pensar que Kinsei também possuía o codinome de 'Anjo Caído' após tornar-se um renegado. Me pergunto se ele e a Brahman possuem alguma relação. Além de tudo, ele traiu a Yakuza, não é mesmo? Estou começando a ver que o grande espectro das coisas é ainda maior do que se poderia pensar. Isso não vai acabar tão cedo, afinal." — Pensei, refletindo sobre possibilidades remotas. Não apenas Kinsei, mas meu próprio pai e irmão poderiam estar envolvidos nesta calamidade generalizada. Só me restava esperar pelo desfecho sombrio que vos aguardava após tamanha tempestade.

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| N° de Palavras: 435|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2700 / 2700 || ST: 03 / 07

Ao embarcarmos no navio restante de nossa frota dizimada, nos afastamos do campo de batalha à medida que as chamas consumiam por completo os restos de tudo o que ali estava presente, enterrando de vez as evidências daquela batalha, ao menos por enquanto. Enquanto os cruzadores lentamente afundavam nas sombrias águas do oceano de Uzushiogakure, seguíamos caminho em direção ao pequeno país ilhado. Muitos dos nossos homens estavam feridos, e isso era refletido no convés do navio - Dezenas deles cobertos de sangue, com partes ou membros inteiro faltando. Olhos perdidos, até mesmo com fraturas expostas e outras feridas horrendas. Porém, havia algo de comum entre eles: Não gritavam de dor, pois estavam em choque. O choque de saberem o que é uma guerra de verdade. O Oyabun arrastou aqueles jovens para a morte certa, apenas os utilizando como peões em seu tabuleiro vingativo.

— "É horrível, não é, Senki?" — Aysha aproximou-se. — "Estes homens estão lutando sem um motivo. Muitos deles nem mesmo sabem o motivo de estarem aqui. Não consigo acreditar que acabaremos por terminar desta forma. Eu acompanhei a jornada do Oyabun, e percebo que nunca fui considerada como amiga. Estes rapazes aqui...Não são como amigos para ele. E sim meros peões, tropas substituíveis. Ele não se importa com nada além de seus próprios desejos." — Ela ditou, completamente entristecida.

— "Está bastante preocupada com isto, pelo que vejo. Esqueça, não pense em nada além de seguir em frente, ao menos por enquanto. Você não renderá frutos a partir de um pensamento tão miserável como esse em uma guerra. Se foque em sobreviver, e não em lamentações passadas, Aysha." — A Respondi, me afastando.

Talvez houvesse sido o posicionamento correto. Ela preferiu não responder à minha fala, e era bastante justificável o motivo para tal. Eu havia acabado de afrontar a sua visão mediante o Oyabun, e por mais que eu nutrisse de tanto ódio em relação ao desgraçado como ela, não tínhamos os mesmos objetivos. Estávamos no mesmo plano, mas em caminhos opostos. Ela desejava libertar seus camaradas da opressão do mascarado, enquanto eu tinha o desejo de tomar a força a Yakuza, mesmo que isso significasse pisar em cima de meus companheiros. Eu nunca me importei de fazê-lo, mas passei a reconsiderar os métodos a partir do momento em que conheci esta mulher.

Ela me lembra alguém de muito tempo atrás, alguém que eu preferia ter esquecido. A primeiro e única que amei - Ichika. Não me esqueço de seus olhos azulados e longos cabelos loiros. Ela era hipnotizante, como uma sereia. Não me esqueço de tua voz, muito menos de teus cantos noturnos. Uma donzela rara mesmo entre as mais abençoadas, que tive o prazer de passar dois anos ao lado, antes de tua morte. Reduzida a cinzas, um corpo desfigurado, uma sombra do que já foi. E me aproximar de Aysha me lembrava disso. Ela com certeza pagaria por se aproximar de mim, mas será que eu me importava com isso? Muitos já morreram enquanto me seguiam, muitos já sofreram pelas minhas escolhas, e nada fiz para muar esta situação. Porém...Por que eu sinto algo diferente por esta garota? Não é amor ou atração. Admiração, talvez? Não fazia ideia.. Mas estávamos laçados, como se fora obra do próprio destino para que nossas almas se cruzassem através de um único objetivo, dois caminhos opostos que se encontrariam na luz...Ou talvez, na escuridão.

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| N° de Palavras: 573|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2700 / 2700 || ST: 03 / 07

Loucura? Minha mente sempre esteve perdida em uma mar de confusão, mas parece que enfim pude me reencontrar com a verdade quando o fúnebre véu de meu passado fora destruído pela conciliação de minha existência com a devoção à Jashin. Sentia que eu era único, uma pessoa liberta dos estigmas do mundo shinobi - Verdadeiramente livre, apenas para destruir todos os inimigos daquele que me concedeu a revelação final. Porém, no atual momento, eu tinha mais o que fazer além de agradecê-lo por ter a chance de recomeçar a partir deste ponto. Porém, algo que percebi é que eu não parava de refletir sobre isso. Sobre quem eu fui, quem sou e quem serei. Sobre minhas histórias antigas, e os planos para o futuro.

— "Percebo que estou ainda mais perdido após me libertar. Irônico." — Penseei, enquanto olhava para o mar.

Mas não permaneci ali por muito tempo. Ao invés disso, dei as costas e me desloquei até o andar inferior da embarcação, buscando um canto em que eu pudesse recostar e ali ficar até a nossa chegada à Uzushiogakure. Se eu não estivesse enganado, o ponto de início com a batalha do cruzador de Kirigakure se deu início quando estávamos a cerca de 30% do trajeto principal para alcançar a ilha. Deveríamos esperar pelo menos por mais cinco horas de viagem, e por conta disso, não tive escolha a não ser descansar. Com os olhos fechados, busquei relaxar a mente para dormir ao menos um pouco.

E a julgar pelo que o Oyabun havia anteriormente dito, o que se daria a seguir era muito mais do que nossas tropas poderiam aguentar. Estávamos cercados de inimigos por todos os lados, e além disso, os mais poderosos se encontravam reclusos em sua base oculta nas terras da névoa. A batalha marítima havia sido somente uma pequena demonstração do inferno em que estávamos entrando, e portanto, não havia mais opção a não ser continuar avançando. Havíamos chegado tão longe apenas para acabar desta forma? Eu me recusava a terminar a jornada de maneira tão patética. Meus deveres ainda mal havia começado, era inadmissível.

Porém, não sou eu quem controla o meu destino ou o das outras pessoas ao meu redor. E mesmo que eu pudesse ter grande relevância, o final seria único: A minha vitória ou morte. Não me importava quantos teriam que morrer ou quais se derramariam nas lágrimas de seus entes caídos, desde que a máscara do líder da Yakuza enfim caísse, não para revelar seus crimes, e sim para enterrá-los junto a eles. O que ele fez ou deixou de fazer não era de relevância. Eu não tinha tempo par aouvir lamentações inúteis de seres fracos, apenas anseio de poder.

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| N° de Palavras: 456|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2700 / 2700 || ST: 02 / 07

E enfim, o esperado: Antes mesmo que pudesse ter a oportunidade de me considerar verdadeiramente descansado após as turbulências marítimas que constantemente me expulsavam do fictício mundo dos sonhos, o corsário acima do mastro gritava com o todo o ar que lhe fora concedido através da inspiração que havia uma terra à vista. Sem pensar duas vezes, todos os membros do Vento Áureo nas proximidades pararam o que estavam fazendo para dar uma olhada no que vos esperava além da cortina de névoa que cobria os oceanos da região. Não poderia deixar de lado tal momento, e como todos os outros tripulantes, retornei ao convés.

Lá estava nosso destino final: Uzushiogakure. Apesar de muitos estarem sorrindo, sabiam que no fundo, aquela seria uma viagem sem volta. Muitos morreriam, ainda mais que estávamos em uma desvantagem considerável em relação às verdadeiras forças ocultas da Brahman. A seguir pelo que fora dito pelo Oyabun, nossos próximos grandes inimigos seriam Raphael e Gabriel. Codinomes divinos para seres tão vis quanto o próprio líder mascarado de nossa Yakuza. Baixando o capuz da jaqueta, observava fixamente o horizonte durante alguns segundos.

— "A Jornada está quase alcançando o clímax..." — Pensei, juntando as mãos. — "Pela primeira em minha vida, eu imploro aos deuses. Pela primeira vez, Jashin, estou em suas mãos, meu senhor." — Finalizei.

E naquele momento, era perceptível que eu havia mudado. Mesmo nos momentos mais difíceis e destrutivos de minha vida, nunca hesitei em seguir em frente. Eu estava cego por ganância e ódio, mas agora, a chuva reveladora trazida pelo abraço fúnebre de Jashin havia me purificado de tais sentimentos irrelevantes. É por isso que agora eu era capaz de sentir algo irracional e intrínseco de todos os seres vivos: Medo.

No passado, debochava dos deuses. Os considerava nada além de uma peça para enganar os tolos, e realmente ainda acredito nisso. E mesmo que Jashin houvesse provado não apenas a sua existência mas também amor e consideração por teus filhos, sabia que ele havia seus escolhidos. Eu não tinha controle sobre o destino e nada poderia mudá-lo. Desta forma, com minha alma mortal e mentalidade humana, nada poderia fazer além de prestar respeito ao que é superior. Humanos se sentem acuados e completamente confusos diante daquilo que é inexplicável ou que não possam entender. E o medo é algo que eu não compreendia, assim como o amor.

— "Que tua magnificência instaure o terror em meio àqueles que ousarem impedir o meu dever como arauto de tuas palavras. Imploro-te: Que me faça algo além do humano. A Carne é fraca, e para cumprir teus anseios, sangue deve ser derramado. Proteja-me, para que teu banquete seja servido ao fim do dia." — Finalizei o pensamento, baixando as mãos.

Estávamos rapidamente nos aproximando de Uzushiogakure, e, portanto, não nos restava muito tempo de felicidade. A partir do instante em que pisássemos nas encostas da ilha, já não haveria mais volta.  Era uma missão suicida....Para condenar nossas almas pela eternidade.

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| N° de Palavras: 511|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2700 / 2700 || ST: 03 / 07

E Então, o navio atracou - E o momento da verdade chegara. Com os pés em terra firme, a brisa gélida do término daquela longa madrugada anunciava o alvorecer sangrento do próximo dia. Com um suspiro, dei os primeiros passos em direção ao norte, e após me afastar para cerca de dez metros dos demais homens, me virei. O que  vi? Horror, hesitação. Eles tinham medo de até mesmo pisar nas terras anárquicas de Uzushiogakure, e não os culpava. Eram homens de mente fraca, destinados a serem nada além de peões. Aysha via humanidade naqueles rapazes e possibilidades para contornar essa situação, porém eu não os enxergava da mesma forma, e tampouco era meu objetivo ajudá-los.

— "Vamos prosseguir pelo norte, sei onde se encontram. Enquanto a mente de Michael estava fraca, pude momentaneamente acessar suas memórias através da técnica de manipulação da mente com esta pequena agulha." — O Oyabun a mostrava. — "É como uma fortaleza subterrânea, sem uma entrada verdadeira. Precisaremos utilizar um dispositivo de teleporte na vila principal de Uzushio ou simplesmente invadir a base através de força bruta. Iremos pela segunda opção, que esteja avisado." — Finalizou.

— "Nós vamos morrer...Estamos perdidos! Não dá, eu não aguento mais! Por favor, vamos voltar para casa!!!" — Um homem  gritou da multidão, chorando.

O Líder mascarado da Yakuza simplesmente ignorou os lamentos de seu subordinado, que nada poderia fazer além de se manter ali, ajoelhado, sem forças para sequer se levantar. Assim como todos os outros, ele era um covarde - Mas ao menos tinha culhões o suficiente para demonstrar seus verdadeiros sentimentos frente seu odioso mestre. Então, todo o nosso grupo seguiu as ordens do Oyabun como o próprio ditou, seguindo através das florestas inundadas do norte, para alcançarmos o perímetro onde a base da Brahman se encontrava.

Pelo caminho, poderíamos enxergar corpos mutilados e até mesmo decompostos por toda a extensão a floresta. Alguns utilizavam uniformes já putrefatos da Brahman, e outros pertenciam a diversas gangues diferentes. Um cenário sombrio que anunciava a calamidade futura. Porém, assim como anteriormente, Aysha por mais uma vez aproximou-se de mim.

— "Essa floresta, sei das lendas que circulam por ela. Tome cuidado, dizem que o espírito vingativo de um shinobi caído vaga através desta névoa. Porém, creio que seja um dos "Anjos" da Brahman. Se formos surpreendidos, será o fim. Compreende isso, não é? Ficarei por perto, é só questão de tempo até que eles anunciem as boas vindas." — Ela alertou, visivelmente nervosa.

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| N° de Palavras: 419|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2700 / 2700 || ST: 00 / 07

Se seríamos emboscados em território inimigo? Aquilo era tão óbvio que eu não me surpreenderia de acontecer neste exato momento. O Fato de que a organização adversária possui muito mais poder e números do que a nossa praticamente confirmava a existência de usuários não apenas do Kanchi, mas com certeza de Iryon-Ninjutsu e outros tipos de técnicas capazes de fornecer suporte. Seria um inferno confrontá-los, ainda mais que com certeza estarão patrulhando a área em grupos.

 E Necessitou apenas de um instante. Passando-se dez minutos desde o alerta de Aysha, o solo rompeu-se e uma quantidade incontável de serpentes brancas deixou a terra. Imediatamente a reação de todos os presentes foi simplesmente se afastar, mas seria inútil: As serpentes se juntavam em versões maiores de si mesmas, com grande velocidade e potência destrutiva, mas sem mirar exclusivamente contra nós. Elas perfuravam o solo e levantavam enormes nuvens de poeira. Ao final de cada investida, seus corpos explodiam em ondas de choque capazes de enviar-nos para distâncias consideráveis. E, ao ser atingido por uma dessas ondas, me senti envolvido por uma enorme mandíbula.

Fui arrastado para longe, assim como outras dezenas de membros do Vento Áureo. Para um local extremamente distante, além das fronteiras da floresta. Meu corpo havia sido paralisado pelo mínimo contato com os dentes venenosos daquela serpente, o que me deixou praticamente impotente, apesar de que eu ainda poderia convocar alguns golems. Porém, julguei que poderia ser melhor cair na jogada surpresa da Brahman. Com a luz solar impedida pelas nuvens carregadas no céu, fui levado até uma espécie de caverna subterrânea, iluminada por nada além de tochas. Não apenas eu, mas serpentes de todos os lados se conglomeravam naquele local, nos arremessando contra um grande vão de cerca de vinte e cinco metros de altura, onde colidíamos em um solo de folhas secas, em uma enorme sala.

— "Cinco, dez, treze...." — Uma voz masculina rompeu o silêncio. — "Exatamente como eu havia previsto, vocês estão agindo de maneira completamente imatura. Por acaso vieram aqui sem planos prévios, escória Áurea?" — Ele continuou.

— "Mate-os, irmão! Estes lixos pagarão pelo que ousaram fazer com nossa soberania. Não aceitaremos que ninguém deste mundo tente contra nossa honra!" — Um segundo homem ditou.

Eram dois dos Anjos, mas quais? A Julgar pela voz, era possível perceber que se tratavam de jovens, talvez um pouco mais velhos do que eu. Eles discutiam seus próprios ideais através das sombras, uma vez que não havia quaisquer vestígios de iluminação naquele vão. Além disso, as tochas foram apagadas pelas serpentes no andar superior, selando também a entrada do local com um grande deslizamento de terra. Haviam treze de nós naquele buraco fétido, e Aysha não estava entre eles. Eu tive sorte de me manter consciente durante todo o tempo, e com o efeito do veneno que gradulamente se esvaía, poderia pensar em uma maneira de enfrentá-los.

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| N° de Palavras: 493|

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— "Te acalmas, Uriel! Não ouviste dizer da morte de Michael? Se o Vento Áureo chegou até estas terras intermediárias, é porque ele caiu. Não sejamos precipitados, sim? Além disso, nutro do desejo de fazê-los sofrer lentamente pelo que causaram ao vosso iniciado. Ele possuía potencial, mas tua impulsividade lhe fez descumprir as ordens e tomar o navio para si próprio. Não seguiremos pelo mesmo caminho." — Ele ditou.

— "E ainda tens coragem de me chamar de irmão, Raphael? Te lembras que sou superior a ti, não pensas que está sob controle só por conta da idade. Também  sei lidar com isso, sabia? Agora, que  vejamos o estado de nossos convidados." — O Mais novo respondeu, visivelmente nervoso.

E com um suspiro de desdém, Uriel arrastava o que parecia soar como uma enorme lâmina pelo solo coberto de pedregulhos e folhas. E, com um único movimento horizontal ao atacar com a lâmina em direção ao nada, criou um sigilo ígneo que vos forneceu tanto iluminação arcaica como calor. Levantei minha cabeça de maneira sutil, abrindo parcialmente o olho direito para observar quem eles eram. O mais velho - Raphael, não possuía um dos braços e seus olhos haviam sido cobertos por faixas ensanguentadas. Já Uriel, possuía longos cabelos brancos, trajado com um Haori azulado. Porém, seu corpo era franzino e magro, tornando-lhe extremamente frágil.

Uma combinação de poder e mente - Uma estratégia bastante peculiar vindo do que supostamente deveria ser só mais uma gangue do mundo. A Brahman agia como uma religião, e agora eu percebia. Enquanto a Yakuza trata de negócios envolvidos ao narcotráfico e outros âmbitos do mercado negro, a Brahman atua como uma disseminadora e intermediária de um culto, com seus "Anjos" sendo mensageiros. Era uma organização extremamente complexa, que me lembrava bastante a maneira que os Jashinistas e Valhalla se portavam. Porém, o tempo para discernir era curto. Sem hesitação, Raphael avançara com sua enorme lâmina serrada, partindo ao meio um dos Yakuza caído com um único golpe, preciso e rápido o suficiente para sequer surtir efeito nas folhas ao redor. Apenas uma explosão de sangue, e tudo havia sido terminado.

O próximo alvo? Eu. Ele era cego, o justiceiro - Ele não precisava enxergar suas vítimas, apenas cumprir as tarefas que lhe são impostas. E, ao erguer as mãos para um corte transversal, imediatamente saltei da posição em que e estava na direção do rosto do Brahman, desferindo um chute que lhe forçou a recuar levemente, também cancelando o ataque. Ele se manteve calado, mas o outro, com olhos arregalados, parecia extremamente surpreso e irritado pelo acontecido.

— "Desgraçado, ainda se mantém consciente? Não importa, tua morte já está traçada! Eu, que sou aquele que porta os milagres desta terra, em combinação com a justiça divina de Raphael, jamais permitiremos que um maldito impuro como ti pise novamente em Uzushiogakure pelo resto de sua miserável existência! Morra, pelas mãos de minha graça!" — Uriel exclamou, enquanto uma camada de fogo azulado cobria todo o seu corpo.

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| N° de Palavras: 493|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2425 / 2700 || ST: 01 / 07

As chamas azuis emitiam um calor confortável - Como se não possuíssem as mesmas propriedades do fogo convencional. Ao contrário, o ambiente ao seu redor em um pequeno raio de dois metros parecia se congelar. Era um truque? Chamas que congelavam? Parecia ser obra de ficção, mas a julgar pelas habilidades que já conheci pela extensão deste mundo, não duvidaria da existência de tal poder. Porém, enquanto Uriel demonstrava bravura e impulsividade, Raphael mantinha-se calmo e em silêncio, sem revelar suas verdadeiras habilidades.

E se eles não fossem tomar a iniciativa, então eu iria. Com o Jet Booster Jump formado em minhas costas graças a linhagem dos Juugo, disparei diretamente contra Uriel, mas meu movimento fora interceptado pelo deslocamento equivalente do cego, que moveu-se no mesmo instante que eu. E sabendo que ele se preparava para um contra ataque, fintei-o ao fingir que dispararia em um golpe direto. Esta finta fez com que o justiceiro rapidamente realizasse um ataque vertical ascendente com sua enorme espada ensanguentada, o qual fui capaz de - Por pouco, evitar. E manipulando a terra ao meu redor, reforcei minhas próprias mãos, as pondo contra a lateral esquerda da lâmina da espada no momento do avanço, para garantir que não seria pego pelo golpe. Seguindo o plano, levei o punho coberto de chakra sólido contra o estômago de meu adversário, mas a ação se provou inútil. Em uma velocidade tremenda, Raphael saltou de onde estava e reapareceu em minhas costas, acertando a região de meu omoplata esquerdo com a empunhadura de sua espada, o que me enviou na direção de Uriel.

O ataque fora avassalador - Mas não o suficiente para quebrar os meus ossos. Reprimindo a dor, foquei-me totalmente no que vinha a seguir. O mais novo estava com as mãos juntas e braços completamente esticados, enquanto sorria. Ele preparava uma técnica especial - E quando as primeiras faíscas de suas chamas azuis brilharam ao centro dos palmos conectados, percebi que tinha pouco tempo para conseguir evitar a morte certa. Porém, eu ainda não havia me recuperado totalmente para fazê-lo.

— "O Sangue Hattori queima em minhas veias! Para compensar o meu corpo fraco, fui abençoado com uma habilidade incomparável no Ninjutsu. Agora, impuro, caia perante minhas chamas congelantes! Esse é o poder de meu clã!" — Ele gritou, em sinal de orgulho.

E Então, um enorme feixe surgiu. Mas eu já esperava por aquele ataque. Antes que o rapaz pudesse perceber, um de meus golems já havia sido posto em campo. Por debaixo da terra, o Crocodilian saltou e envolveu-me com sua enorme boca, retornando para o interior do solo após me engolir. Fora rápido o bastante para evitar a técnica de Uriel, porém ainda mais importante do que isso, emergiu logo atrás do rapaz. Sua técnica havia sido poderosa o suficiente para criar um gigantesco túnel em chamas através das paredes daquele salão, que fora quase completamente destruído pelo seu poder.

Ao emergir, o Crocodilian serviu como distração, pois ao revelar-se ao lado de Uriel enquanto me cuspia para trás, Raphael avançou sem hesitação, banhando sua lâmina longa com o próprio sangue para desferir uma sequência de golpes selvagens poderosos o suficiente para reduzir o invocado a nada. Mas esta breve distração custaria caro: Com o Réquiem Carmesim, o Emerald Splash fora disparado, e com a velocidade e distância dos projéteis, Uriel não teria chance de reação.

E assim como previsto - O Corpo frágil do jovem não fora difícil de se perfurar. Ainda que sua proteção de chamas tenha derretido parte dos projéteis, aqueles que puderam tocá-lo o feriram consideravelmente, fazendo-o gritar de dor e se ajoelhar por alguns instantes no chão. Mesmo que eles juntos fossem mais poderoso do que eu, não eram mais inteligentes ou versáteis.

— "Este seu orgulho é que trará sua derrota, Uriel. Você é forte, mas não mais do que eu. É uma pena que tenham me capturado - Acabaram de me colocar onde mais quero." — Ditei, sorrindo.

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| N° de Palavras: 668|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2398 / 2700 || ST: 02 / 07

Fosse por orgulho ou somente impulsividade, o dito "anjo" não pôde conter-se frente a provocação. Mesmo com os avisos de seu próprio irmão, deixou que as emoções negativas o consumissem, colocando-o em um estado de Frenesi. Talvez ele se visse acima de todos, e portanto, não permitiria que ninguém lhe subestimasse ou se colocasse acima de seu ego e honra. Com o estado descontrolado, ele lançou uma sequência de feixes congelantes para todos os lados. Ao contato com a matéria, causava destruição notável.

Devido a estar em uma posição de desvantagem, pensei em algo para conseguir contornar aquela situação - Mas exigiria bastante de meu corpo. Quando a consciência de Uriel retornou, ele não hesitou um segundo sequer em lançar toda a energia concentrada pelo seu corpo em minha direção por mais uma vez, com o único intuito de reduzir-me a átomos. Porém, eu já tinha um plano em mente. Com os pés tocando o chão, manipulei o terreno local de modo a formar uma espécie de rampa, que redirecionou as chamas congelantes em direção ao teto, mesmo que aquilo tivesse destruído a proteção que por mim fora criada.

O Impacto devastador abriu uma enorme ruptura que provavelmente ocasionaria no desabamento daquele salão. Por isso, saltei, logo seguido pelo próprio Uriel e Raphael. Algo que notei é que o espadachim cego muito provavelmente se guiava somente através do som, uma vez que o intervalo entre seus ataques era considerável, a menos que eu estivesse em movimento. Sabendo isso, buscaria um meio de derrotá-los simultaneamente. Com um leve sorriso no rosto e observando a escuridão que ali se punha na entrada da caverna devido ao deslizamento de terra, tomei a iniciativa do ataque.

Desfazendo todos os golens ali antes invocados - Até mesmo o próprio Réquiem, concentrei-me de maneira a ativar o Earthen Body Technique, transformando-me em um com o elemento da terra. Com a mudança na cor de minha pele e trajados, havia me tornado imune a tudo o que era físico, mas a verdadeira intenção era uma carta armadilha para que ousasse se aproximar. Além disso, ainda manipulando a terra ao redor, enviei o meu chakra através do solo até as paredes das laterais, onde se formaram diversas estacas elementais, prontas para disparo.

E então, em uma velocidade que superava até mesmo a do próprio Raphael, disparei, mirando contra o espadachim cego. Ao ouvir o som de meu avanço, ele não hesitou em brandir sua enorme lâmina para um corte diagonal descendente na intenção de interceptar-me. Sua lâmina, banhada com seu próprio sangue e fortificada por uma estranha camada negra emitia uma energia macabra, mas com uso do Earthen Shield, aparei o ataque em direção a direita, fazendo-o perder a postura momentaneamente. Porém, no instante seguinte, ele girou ao redor de si mesmo enquanto saltava para trás em meio a um contra-ataque que decepou o meu braço esquerdo. Graças ao Earthen Body, eu poderia facilmente substituir estes falsos membros perdidos, uma vez que haviam se transformado em terra, e não eram meu corpo verdadeiro.

Já que o espadachim não esperava por tal reação, pude agarrá-lo pelo pescoço com minha mão destra, levando-o até o extremo da caverna, onde colidiu com força. Uriel até tentou intervir, mas fora surpreendido pela chuva de estacas na parede, que forçou-o a tomar uma medida defensiva. Então, prossegui a investida ao desferir diversos golpes diretos contra o corpo do espadachim: Garganta, mandíbula, peito, braços. Cada uma dessas partes havia sofrido danos graves. Sua mandíbula estava pendurada, sua garganta destroçada e os braços praticamente arrancados, segurados por estranhos pedaços negros. Porém, o que me chamou atenção foi o fato de que ele não sangrava, e não esboçava qualquer reação mediante os golpes. Foi então que percebi uma coisa:

— "Espere, isso não é carne. Fios? Que merda é essa? Esse cara é como um boneco, seu corpo está totalmente remendado!" — Pensei, afastando-me imediatamente.

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| N° de Palavras: 663|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2521 / 2700 || ST: 03 / 07

E Então, em meio a risadas, Raphael se levantou. As partes rasgadas de seu corpo se juntavam rapidamente - Os fios negros que compunham a sua carne rapidamente se reestruturavam para curar por completo os danos que a seu corpo foram infligidos. Não apenas isso, mas as vendas de seus olhos caíram, revelando duas cavidades completamente vazias, negras como a escuridão de um abismo. Desprovido de globos oculares e com um sorriso sádico que chegava a até mesmo rasgar a sua pele artificial, ele se explicava:

— "Achou mesmo que isso poderia me matar? Saiba que sou imortal, seu lixo. O Que está presenciado é o próprio Jiongu, uma habilidade proibida - Considerada profana e herética pelos sábios da vila que a ocultavam. Eles não tiveram muito tempo para se desesperarem, já que suas mortes foram mais rápidas do que os olhos poderiam acompanhar." — Deu uma leve pausa. — "Não importa o dano, eu sou capaz de repará-lo. Vamos, eu quero testá-lo. Se é digno ao menos de receber um corte de minha espada." — Ele me provocava.

Porém, me mantive em silêncio. Aquele homem possuía, assim como Kayneth, a dádiva da imortalidade. Porém, ao contrário de meu irmão bastardo, ele não parecia ter dificuldades para se recompor. Não possuindo sangue, órgãos e quaisquer resquícios de humanidade, era difícil até mesmo definir se ele possuía um ponto fraco, algo que eu não julguei impossível. Mas, naquele momento, sentia que algo a mais estava por vir. Por isso, não hesitei em resgatar o falso braço perdido, acoplando-o novamente em meu corpo elemental para que se fizesse completo novamente. Do braço faltante de Raphael, uma amálgama de fios se juntou, se entrelaçando uns aos outros para formarem um novo braço - E então, ele segurou firmemente a empunhadura de sua espada.

Com um movimento rápido o suficiente até mesmo para me surpreender naquele estado, desferiu um corte imbuído de chakra na horizontal. Porém, com meus reflexos e percepção equiparados ao do próprio Raphael, fui capaz de evitá-lo. A mera onda de impacto daquele golpe falho fora poderosa o suficiente para destroçar por completo boa aprte do teto da caverna, enviando pedregulhos gigantescos ao ar e abrindo caminho para a luz solar.

— "Raphael, não faça isso! Você está chamando atenção demais, seu tolo! Quer que toda a Yakuza venha atrás de nós, por acaso?!" — Uriel ditou, mas ficando sem resposta.

— "Não sou capaz de vencê-lo. Merda, merda, merda, merda! O que é que eu faço?" — Pensei rapidamente.

Porém, antes mesmo que pudesse finalizar os meus questionamentos mentais, o cego avançou para uma nova sequência de ataques. Eles eram tão velozes que acabaram por me cortar em diversos pontos do corpo elemental - Era impossível me esquivar tantos golpes simultaneamente sem sofrer danos, mas aqueles eram facilmente recuperáveis. A parte ruim é que...Ele continuaria me pressionando até não sobrar muito deste corpo. Se ele pudesse incapacitar a minha forma elemental, não teria mais o que ser feito. Meus braços foram quase arrancados, vários de meus dedo estavam faltando e a cintura foi parcialmente separada do restante do corpo, mas tudo isso foi regenerado em instantes.

— "Espere, eu tive uma ideia." — Pensei, então levantando a voz novamente. — "Então venha, Raphael. Sem truques - Irei confrontá-lo diretamente. Provarei que o poder de minha espada é muito superior ao teu! Não importa o que faças, saiba que a derrota é inevitável para ti." — Provoquei-o.

Só existia uma maneira de vencer. Ela era suja, porém....Desde quando meu coração é puro para que eu descartasse essa possibilidade?

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| N° de Palavras: 661|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2544 / 2700 || ST: 04 / 07

O Plano era deveras arriscado e eu com certeza me arrependeria da decisão que estava prestes a tomar, mas eu não tinha opção. Naquela situação, vencê-lo por meios convencionais se provava completamente impossível. Dessa forma, a fim de ao menos projetar uma única fagulha reluzente de vitória frente a dupla de escolhidos da Brahman, permiti o avanço repentino de Raphael, seguido por um dragão flamejante moldado a partir das chamas congelantes do Hattori juvenil. Com a espada firme em mãos, ao se aproximar para uma distância mínima de um metro de distância de minha pessoa, o cego imortal criou uma quantidade massiva de relâmpagos ao redor de seu corpo, concentrando-os então através de seus braços, até alcançar a lâmina. Porém, antes mesmo que pudesse me tocar, manipulei o meu corpo de forma a criar um terceiro braço - Este que possuía uma mão muito maior do que a de um humano comum, bem como garras.

O Objetivo? Redirecionar a força do ataque. Quando tocou no braço criado, o movi com força total de de palma aberta contra a lateral de sua espada, a fim de mandá-la para a direita. E assim como previ - O corpo de Raphael não resistia ao seu próprio ímpeto. A força imbuída ao ataque fora tanta que a mudança repentina de duração fez com que ele desviasse toda a potência do ataque contra a técnica de seu companheiro, além de rasgar os seus próprios a ponto de deixá-los em pedaços. Os relâmpagos negros se espalharam por toda a caverna, rasgando através do solo de pedra e das paredes sólidas como se nao fossem nada além de folhas de árvore.

A Descarga vos paralisou por completo - E o mero som produzido pela técnica deixava claro que um toque era o suficiente para causar a morte de qualquer ser vivo que ousasse desafiá-lo. E isso também se aplicava aos seus companheiros: A força redirecionada do ataque fez com que as ondas elétricas atingissem em cheio Uriel, que fora reduzido a um cadáver carbonizado e parcialmente congelado pelas suas próprias habilidades. Mesmo não conseguindo vê-lo, Raphael pôde sentir o chakra do rapaz desaparecendo, o que o deixou completamente imóvel. Com os braços em processo de recuperação e desarmado, aproveitei da situação para avançar novamente, canalizando o The Devil.

A Lança viva então criou olhos por toda a sua extensão, e com um único golpe em horizontal - Sem produzir sons, separei a cabeça do imortal de seu corpo, em seguida arremessando a lança contra sua testa, cravando o crânio na parede enquanto o corpo caía. Mesmo ainda vivo, ele não poderia agir até que a técnica houvesse sido desfeita. Ele, portanto, não havia nem mesmo tentado reagir. Em silêncio e grunhindo, parecia estar em choque por ter sido o responsável pela morte de seu próprio irmão. Mas eu sabia que este estado de descrença não duraria muito. Quando sua fúria explodisse, eu deveria estar preparado para o pior. Porém, ao menos por enquanto, eu estava no controle da situação.

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| N° de Palavras: 504|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2700 / 2700 || ST: 05 / 07

Em muitas situações - Um combate que chegasse a este ponto estaria definitivamente acabado, mas o infortúnio parecia me perseguir, mesmo em meus momentos de glória. Antes que eu pudesse dar um suspiro de alívio, senti que o mundo a minha volta houvesse distorcido. As cores se inverteram totalmente para o preto e branco durante uma fração de segundo, para no instante seguinte, ter em vista a silhueta de um desconhecida. Minha espinha gelou, e as gotas de suor dadas por conta do nervosismo não poderiam ser contidas. Quem era aquele homem? Eu me sentia impotente - Como se não houvesse esperança diante sua presença.

— "Desde quando ele está aqui? Eu desativei as minhas técnicas inconscientemente, por um momento me vi em um plano alternativo....Será que estou delirando?! Não - Têm algo de errado...Mas não consigo nem mesmo me mover. Meus instintos estão lutando contra a minha vontade!" — Pensei.

O Homem então se virou, fitando o corpo carbonizado de Uriel - E ao lado, a cabeça decepada porém ainda viva do justiceiro cego. Ele não esboçou quaisquer emoções, e ao invés disso, pisou sobre o crânio deformado do que se encontrava já sem vida, desprezando-o e então seguindo em frente, até ficar a exatamente três metros de distância. Com um olhar calmo e leve sorriso no rosto, ele trajava roupas negras e aparentava ser formal.

— "Senti que a energia de Uriel esvaiu-se. É uma pena, não é? Quando teus homens caem, é sempre difícil os repor. Permita-me me apresentar, Youjomaru. Sou Aszarel, líder da Brahman. Sei que és a razão pela desgraça de teu bando, e portanto, aquele que me trouxe a glória. Por mais que não seja um momento adequado, é com gratidão que digo que tomaste uma sábia decisão." — Ele ditou. — "Não estou nervoso pela morte deles - Não, não. A verdade é que fico muito feliz em saber que podes superar a força dos anjos. Sendo assim, me acompanhe. Você é uma pessoa intrigante, e há alguém que quer encontrá-lo formalmente em meu salão. Quanto a Raphael...Ele já não mais possui este título. Deixe que morra." — Finalizou.


{Crônica} — Angels of Death. Dem6cjr-fc6a33e0-5154-4772-82b4-80e8e337f502.jpg?token=eyJ0eXAiOiJKV1QiLCJhbGciOiJIUzI1NiJ9.eyJzdWIiOiJ1cm46YXBwOjdlMGQxODg5ODIyNjQzNzNhNWYwZDQxNWVhMGQyNmUwIiwiaXNzIjoidXJuOmFwcDo3ZTBkMTg4OTgyMjY0MzczYTVmMGQ0MTVlYTBkMjZlMCIsIm9iaiI6W1t7InBhdGgiOiJcL2ZcL2VlYjczY2E0LWYzMjQtNDFmYy04ODFkLTFmYjUyYWExMWVhZVwvZGVtNmNqci1mYzZhMzNlMC01MTU0LTQ3NzItODJiNC04MGU4ZTMzN2Y1MDIuanBnIn1dXSwiYXVkIjpbInVybjpzZXJ2aWNlOmZpbGUuZG93bmxvYWQiXX0

— "A Yakuza invade o teu covil e ainda os agradece? Teus homens estão mortos, e o que fazes em relação a isso? Ries? Te causa alegria contemplar o sofrimento daqueles seus seguidores? Heh, isso é bom de se ouvir." — O Respondi.

— "Os anjos...Eles são excelentes tropas, mas nada além disso. São peões descartáveis. Se morrem, então os substituirei. Eu não tenho motivos para me prender a fútil existência humana. É preciso transcendê-la para se tornar digno de um olhar superior, Youjomaru. Agora, venha. Ele está aguardando pela tua chegada." — Ele seguiu, apontando para uma marca no chão.

Ao me aproximar da marca e tocá-la, percebi que se tratava de um material físico similar ao ferro. Porém, antes que pudesse questionar sobre a origem daquela estranha marcação, tanto eu como o líder da Brahman fomos sugados através do espaço-tempo, como se um zíper houvesse sido aberto. No final das contas, era uma técnica de teleporte, assim como o próprio Hiraishin. Porém...Qual seria a motivação que Aszarel vira por trás de mim?

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| N° de Palavras: 566|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2700 / 2700 || ST: 04 / 07

A Habilidade de deslocamento através do espaço-tempo dominada pelas mãos de Aszarel fez com que nós fôssemos sair por uma outra destas fendas dimensionais metálicas, mais especificamente no interior do que mais se assemelhava a uma espécie de ruína abandonada. Eram diversos pilares em uma estética antiga similar a dos povos gregos, com estátuas quebradas que representavam seus deuses e representantes. No subsolo - Iluminada por nada além do que tochas e finos raios de sol, as ruínas da eterna cidade subterrânea eram parte da sede principal da Brahman. Os sons do ambiente sinistro demonstravam sua fragilidade - A água permeava através das rochas, causando goteiras. Ratos e outros animais menores se misturavam à pilha cadavérica espalhada por todo o local, junto as plantas que mal conseguiam se manter esverdeadas. Às margens de um rio há muito tempo já esquecido, os pilares que sustentavam aquele monumento histórico estavam à beira do colapso.

— "O Que é este lugar? É aqui onde vocês vêm se escondendo? Bem - Não acha inconveniente levar alguém que poderia lhe trair a qualquer momento para o coração de seu covil, Aszarel?" — O Questionei.

— "Esta é Norkron. A Chamo carinhosamente de 'Cidade Eterna'. A encontramos há alguns anos através por meio de escavações clandestinas, e acabamos por tomar o seu perímetro para nossa base. Suas paredes são revestidas por um material estranho que parece repelir o chakra, e portanto é impossível nos rastrear sem adentrar diretamente aqui. Já quanto ao seu último comentário ~ Bem, é realmente estranho, não é? Mas não é como se eu não estivesse pronto pra isso." — Respondeu, com um leve sorriso em seu rosto.

Então, enfim chegávamos a um grande lago - Com estruturas caídas submersas e diversas árvores mortas que se misturavam à podridão de cadáveres enforcados em seus galhos. E, ao fundo, sobre o mais alto entre os pilares, uma figura humanoide esguia se encontrava, fixamente observando a luz emitida através de uma pequena fenda ao topo da caverna. Não demorou muito até que o homem desaparecesse de sua posição inicial, se pondo a cinco metros de nós. Com grandes olhos azulados, um par de brincos que representavam o amanhecer e cabelos acizentados, tive enfim a certeza de que a traição se fazia presente.

— "Kinsei. Por que não estou surpreso com isso? ~ Você parece mais novo que eu sem aquela máscara, seu merda." — Ditei.

— "Oras, isso é jeito de receber seu velho amigo, Youjomaru? Eu tenho idade o suficiente para ser a porra do seu pai." — Ele respondeu, com expressão alegre.

{Crônica} — Angels of Death. E_hoLDTWEAIWMWg

Mesmo que eu já esperasse que ele fosse trair a Yakuza, me surpreendi ao ver sua aparência. Assim como os outros, ele não era normal. Seu rosto jovial parecia ter parado de envelhecer no máximo aos quinze anos. E a julgar pelos imortais que já encontrei pelo caminho, não era difícil imaginar que Kinsei se utilizava de um método obscuro para manter-se em seu auge. Além de tudo, ele era um velho conhecido de meu pai...E mesmo se recusando a contrar qualquer coisa sobre ele, prometeu que no dia em que eu lhe vencesse, enfim, em um duelo, entregaria o jogo. Era a minha chance de matar dois coelhos com uma cajadada só - Apagar a Yakuza do mapa, e ainda ter a minha vingança, de uma vez por todas.

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| N° de Palavras: 570|

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HP: 1720 / 1750 || CH: 2700 / 2700 || ST: 03 / 07

Kinsei olhou de um lado e para o outro - Como se estivesse pensativo. Levando uma das mãos até o queixo, ele se manteve completamente imóvel durante um período de exatos nove segundos. Então, estalou os dedos de sua mão esquerda, levantando a voz para revelar o que havia em mente. O de cabelos alvos fixou-se em meu rosto, tendo em  vista que nossos destinos estavam intrinsicamente interligados por uma linha moldada pela casualidade das ocasiões.

— "E Bem, você ainda deve estar com aquele plano de acabar com o Vento Áureo, não é? Ouvi você falar disso quando foi emboscado pelo Kayneth naquela seita falsa." — Ele deu uma breve risada. — "Por falar nisso, talvez aquele bastardo tenha vindo atrás de você, Youjomaru. Eles fizeram as revistas nos navios da Yakuza? Pode ser que um convidado indesejado estivesse a bordo." — Finalizou.

— "O que...? Você esteve me seguindo durante todo esse tempo, maldito? E ainda tens a coragem de dizer que estou prestes a ser emboscado por ele? Não me faça rir, eu já o venci uma vez, fazê-lo novamente não seria uma tarefa árdua, Kinsei. Além disso, o que diabos você pretende fazer com essas informações? Tentar me parar, é?" — Debochei.

— "Pelo contrário ~ Estou aqui para ofertar a você a possibilidade de se juntar a Brahman. Veja, esse papo de organização é só uma fachada para escondermos nossos reais objetivos. Os anjos e o exército não passam de distrações, a verdadeira Brahman é composta somente por mim, Aszarel e Renna. Venha conosco, nossa ambição não é tão simples como dominação - Queremos influência por debaixo dos panos, e agir como o Jashinismo. Vamos alertar as pessoas sobre nossa existência, e assim controlá-los em prol de um benefício e objetivo em comum. Não irão se opor  a nós se tivermos o apoio popular." — Ele explicava.

— "Ideia de maluco." — Respondi, com sinceridade.

— "Tsc, era esperado vindo de você, Youjomaru. Eu não estava contando com uma resposta doce, de qualquer forma. Não há problema, mas você não terá a oportunidade de reinar sobre aqueles que você tanto odeia. Vai continuar vivendo como um plebeu rastejante, um verme sujo, pobre, sem relevância nem para a própria existência. É isso o que quer? Ser esquecido e morrer destinado à obscuridade?" — Ele me provocava.

As provocações de Kinsei eram infundadas e a maioria das pessoas provavelmente não levariam aquilo nem um pouco a sério, mas ele sabia me atingir em pontos fracos. Eu sempre sonhei com a ideia de ser grandioso - Alguém que pudesse ser reconhecido do norte ao sul, proprietário de uma terra sombria. Ele me reduzia a nada além de um mero acaso da existência, destinado a nada além de sonhar e morrer em meio aos fracassos e pequenas feridas de meu ser. Aquilo eu jamais poderia permitir. Dessa forma, com a mente convoluta graças ao comportamente insensato de Kinsei, me via obrigado a concordar com a aliança. Não por espontânea vontade - E sim pela pressão e necessidade de proteger o meu orgulho.

Informações:

| N° de Palavras: 513|

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"I Just live to Fall."

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Tokubetsu Jonin
{Crônica} — Angels of Death. 23943565e61a12f6169c76985d001a89
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Angels of Death


HP: 1720 / 1750 || CH: 2700 / 2700 || ST: 02 / 07

— "Hah! Assim como imaginei, Youjomaru! Você é orgulhoso demais para não aceitar tuas fraquezas, não é? Pois que assim seja - Mesmo que não possa ver, saiba que as linhas do destino já estão a se juntar. Se quer remover os empecilhos para alcançar o que tanto desejas, escutai-me: A Máscara do maldito Oyabun deve cair. Apague-o do mapa, e então traga seu corpo até nós. Faça isso antes que Kayneth lhe alcança, e estará seguro." — Kinsei ditou, desaparecendo nas sombras junto a Aszarel.

Na sequência, um vácuo gerado por uma das marcas metálicas de teletransporte forçadamente me sugou para seu interior, retornando minha posição até a caverna onde ocorrera a derrota de Uriel e Raphael. Porém, enquanto o corpo completamente carbonizado do mais novo ainda se encontrava esfumaçando no chão, o imortal moldado por fios negros havia escapado. Eu já previa que o mesmo provavelmente não poderia ser parado mesmo com a destruição completa de sua cabeça, mas a prova agora havia sido tirada. De qualquer forma, deixei o local antes que mais interferências pudessem ser feitas, percebendo grandes focos de incêndio por todo o horizonte da floresta local.

A Névoa se misturava à fumaça negra, e corpos mutilados no chão eram vistos através dos campos pútridos de batalha. Pulando pelos galhos queimados e frágeis, agilmente me desloquei até que enfim alcancei o campo de batalha central - Um pequeno vilarejo local, infestado pelas forças falsas da Brahman, que colidiam ferozmente com o exército da Yakuza. Pilares cristalinos advindos do poder do Oyabun surgiam e destruíam prédios, empalando incontáveis homens. Em retaliação, um dos anjos criara um enorme martelo reluzente em suas mãos, desferindo um golpe tão poderoso que um clarão cobriu toda a área, enviando vários membros do Vento Áureo aos ares, com partes de seus corpos carbonizados pela força da luz.

Não havia brecha para me esgueirar naquela situação - Eu seria obrigado a cair de cabeça na luta, fosse contra a Yakuza e a Brahman ao mesmo tempo. Não tinha importância: O Meu único objetivo era me aproveitar do caos para esmagar o coração daquele o qual tanto sonhei em derrubar nos últimos tempos. Então, inciei a minha jogada: Me lancei diretamente contra o foco da batalha, percebendo a grande quantidade de corpos no chão, em conjunto com os gritos de horror e dor de todos ali presentes. Aysha ainda não podia ser vista pelo local, e o Oyabun estava enfrentando dois dos anjos simultaneamente, estes que já estavam moderadamente cansados por conta da luta prolongada. Era nítido que aquele vilarejo seria completamente destruído, e com o Oyabun ainda tendo forças de sobra, não poderia simplesmente avançar de maneira impensada. Eu precisaria aguardar um momento - Por menor que fosse, para que todos os olhares se voltassem para mim.

Informações:

| N° de Palavras: 463|

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