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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
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Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Nukenin A
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Relembrando a primeira mensagem :


HP: 2025/2025 - CH: 3100/3100 - ST: 00/09 - CJ: 400/400



UNIGÊNITO
PARTE PRIMEIRA

ㅤㅤTal como imaginado a atitude taciturna e tranquila dos dois não chamou a atenção dos guardas de Kirigakure, fazendo com que a fuga fosse bem sucedida e nenhum combate iniciado. Ambos atravessaram a madrugada bastante introspectivos, quem sabe medindo as consequências de seus atos inconsequentes, que por mais inocentes que parecessem ainda eram considerado alta traição e crime de lesa-pátria contra o País da Água e o senhor feudal, e principalmente contra o mizukage. Eles virão atrás de nós, cedo ou tarde virão. Tinha consciência dos perigos que iriam correr a partir daquele momento, mas havia coisas maiores acontecendo.

ㅤㅤPreocupou-se de ter envolvido Izuku em seus entraves, o que fez se lembra de Teri, o colega que havia deixado para trás e que havia tido o braço decepado por um dos seguidores de Kala. O que ele pensará do que eu fiz? Vai me entender? Me julgar...? Para seu próprio bem afastou aquele pensamento, e focou-se apenas em seu objetivo, em sua sina.

ㅤㅤFoi só quando o céu se pintou de claro que conseguiu fazer uma elocução mais clara de seus planos para o Lee, que também se mostrou bastante calado durante o trajeto. Já estavam relativamente longe de Kirigakure. Não o suficiente.

ㅤㅤ– Sabe que eles virão atrás de nós, não sabe? – Quebrou o silêncio às seis e dois da manhã, com o céu nublado sobre sua cabeça e um orvalho fino sobre seus cabelos. – Não só a Névoa, mas mercenários, contrabandistas, caçadores de recompensas, outros nukenins. Colocarão nossos nomes em listas de procurados. Terão preços sobre as nossas cabeças. – A verdade é que enquanto alertava Izuku sobre aquilo também refletia sobre sua fala, não tinha mensurado todos os efeitos posteriores à sua fuga. Será que fiz a escolha certa? Àquela altura não importava mais. Era um fugitivo, alguém que seria visto como uma ameaça, com temor ou apenas com ojeriza pelas outras pessoas. Ele nunca havia se importado com o juízo de terceiros, ou pelo menos fazia com que acreditassem nisso, mas imaginar que sua reputação seria negativamente endossada o deixou incomodado. Sou mal...? Foi o questionamento que fez, e soube responder na mesma hora. Não. Não sou. Mas do que isso adianta se todas as outras pessoas acreditarem no contrário? O que realmente importa..?

ㅤㅤSendo o Lee agora seu companheiro, e o único, cogitou contar para ele tudo o que sabia sobre Kala. Se ele vai se envolveu nisso precisa saber...

ㅤㅤ– Tenho uma história para te contar. É sobre para onde nós estamos indo. – Puxou fôlego.

Notas:
Armas lendárias:

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Nukenin A
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UNIGÊNITO
PARTE DÉCIMA

ㅤㅤOuvir Izuku comentar sobre seu clã e sua família chamou a atenção do garoto dos ossos. – E sua família, onde está? Não pensou neles quando decidiu vir comigo? – Família era algo tão complexo e difuso na cabeça do Kaguya que ele sempre rechaçava os pensamentos a respeito quando vinham. Tinha o irmão, gêmeo, semelhante a ele em muitas coisas, diferente em tantas outras, mas no fim morto. Você é que devia estar aqui... A mãe, desaparecida desde que ele havia fugido de casa aos dez anos. Nunca mais a havia visto, mas se lembrava do nome. Myrela. E por fim o pai, uma eterna incógnita. A mãe contava que o homem havia partido antes que ela mesma tivesse certeza que os gêmeos tinham sido gerados. Se estivesse vivo Eru não saberia, se estivesse morto também não.

ㅤㅤO plano de Eru foi acatado sem ressalvas por Izuku, que novamente disfarçou-se daquele a quem havia chamado de Keisuke. Ambos os ninjas não tinham em seus ninjutsus fontes tão fundamentais de poder, mas a transformação dos dois haviam sido bastante satisfatórias.

ㅤㅤ– Se perguntarem somos membros da família Murakami. – Saberia contornar quaisquer perguntas que fossem feitas a respeito dos Murakamis, além de ser a família de Akemi, ele também havia investigado a casa nobre do País da Água com afinco. – Se perguntarem somos sobrinhos de Kimiko Murakami., entendido? – Só de citar o nome da mulher seus olhos sinuosos e penetrantes perfuraram os pensamentos dele.

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ㅤㅤA gigantesca barcaça se fazia imponente diante aos dois nukenins. Eram quase duzentos metros seu tamanho e conseguia comportar tranquilamente mais de cinco mil pessoas. A primeira coisa que notariam entretanto era que a movimentação rumo ao interior do navio era menor do que a esperada. Eru averiguou novamente os documentos que Sertre havia lhe fornecido e aparentemente aquele era o lugar certo. Não pode ser... Sua desconfiança o capturou, não suficiente para que desistisse de entrar no navio mas o suficiente para coloca-lo em alerta.

ㅤㅤHavia uma rampa da areia do cais até uma das comportas da embarcação com dois seguranças em cada um dos lados. Droga... Conduziu-se para a fila do lugar com o amigo a seu lado.

ㅤㅤ– Se algo der errado, brigamos ou fugimos? – Cochichou com o parceiro. Era crucial que ele soubesse a resposta de Izuku. A fila retilínea diminuía velozmente. Aproveitou para reparar nos trajes dos outros convidados. Eram tecidos luxuosos em rústicos os que as mulheres vestiam, o que destoava da aparência um pouco mais moderna da embarcação. Os homens todos usavam quimonos acinzentados e máscaras brancas com rostos de coelhos, serpentes e cachorros talhados na madeira envernizada dos acessórios. A maioria tinha a cabeça raspada e nenhum pelo no corpo. O visual dos dois nukenins contrastava abertamente com os dos demais. Corremos ou lutamos?

ㅤㅤEnfim era a vez deles de se apresentarem.

ㅤㅤ– Boa noite. – Um dos seguranças cumprimentou-os. Usava também uma máscara e quimono cinzento, tal como seu igual ao lado. – Nomes?
ㅤㅤ– Eu sou Gina Murakami e ele é Keisuke Murakami. – Não engasgou-se ao dar os nomes mas engoliu em seco após faze-lo.
ㅤㅤ– Ah. Podem entrar. – Havia uma lista na mão do segurança, e ele sequer a viu para conferir, em vez disso já colocou os dois para dentro e os indicou para onde ir.
ㅤㅤ– Sigam reto por aqui e virem a direita no fim do vagão, encontrarão o salão principal. – A voz era distorcida pela máscara, e as feições escondidas por ela.

ㅤㅤO interior era igualmente luxuoso e refinado. Lamparinas iluminavam todo o caminho até o salão central, e afugentavam a escuridão trazida pela noite.

ㅤㅤ– Algo te pareceu estranho? – Indagou ao Lee. – Ou sou só eu sendo preocupado demais?

ㅤㅤO salão se fez para eles logo quando viraram a direta. Não estava cheio. Havia famílias espalhadas pelas mesas e cadeiras de forma despadronizadas, todas formadas por um casal apenas.

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ㅤㅤAs mulheres usavam maquiagens fortes, peles muitíssimo claras e batons vermelhos vividos, somados a cabelos bem postos e ornamentados. Cada uma era acompanhada por um par masculino, trajado de igual rigor; quimonos cinzentos e máscaras brancas com detalhes de animais. Um silêncio pacífico rondava o salão. Todos comiam e bebiam sem quaisquer estardalhaços. Silenciosos e plácidos.

ㅤㅤQuando os dois meninos se sentaram nenhum dos outros presentes fez quaisquer objeções, na verdade ambos foram completamente ignorados. Os olhos de Eru eram inquietos ao redor do recinto. Tem algo estranho...

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ㅤㅤUma gueixa veio até eles, imberbe, pálida, com cheiro de tulipa e jasmim. Foi Izuku seu foco.

ㅤㅤ– Murakami-dono, é proibido armas neste convés. Vou pedir para que o senhor se desfaça delas. – Tinha um tom aveludado naquele pedido. Ela segredou-lhe a informação com voz quase inaudível. Eru não ouviu, ao invés disso observou atento a resposta que Izuku daria a ela.

Notas:
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Tokubetsu Jonin
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Muitos se deixariam levar pelas emoções com a pergunta do Kaguya, mas mantive um largo sorriso no meu rosto antes de prosseguirmos para a embarcação. Me virei para ele, com uma resposta rápida em um tom calmo. — Bom... eles não estão mais aqui, sabe? E eu nunca fui muito unido ao restante do Clã. — Minha ligação com todo o Clã se resumia aos ensinamentos passados pelo ancião Nobu, e nada além disso, por maior que fosse meu respeito dentro da hierarquia da família. Meu pai havia se sacrificado para me salvar, tentando fazer o mesmo com a minha mãe. Naquele dia, seu brilho havia se tornado um intenso vermelho. Mas eu sabia que ele me aguardava nos salões dourados, pronto para ouvir minhas grandes historias. Seria estranho questionar os planos de Eru, havia aceito seu chamado para sairmos do vilarejo e nada seria mais desafiador do que essa decisão, por isso, confiava em cada palavra que era dita, sabia que suas intenções eram as melhores e o ajudaria na difícil caminhada pelo mundo ninja.

Graças ao rompimento da ultima barreira, minhas habilidades em Ninjutsu eram fortes o suficiente para manter o controle do meu chakra estável, e minha mente extremamente calma deixava o jutsu de transformação mais confiável. Graças ao convívio com Keisuke, não era difícil imitar seus trejeitos, suas gírias e a maneira egocêntrica de agir por cima de todo mundo. — Murakami, Murakami, Murakami... — Repeti mentalmente o nome da família, memorizando para não fugir da historia. — Sobrinhos de Kimiko Murakami... — Minhas expressões não eram idênticas a de Keisuke, mas provavelmente ninguém ali deveria conhecer o Uchiha, a menos que seu sumiço tivesse passado pela região. O luxo era gritante desde a parte de fora da embarcação, até a rampa que levava para a área do convés.

Ao sermos abordados pela segurança, Eru era rápido em se explicar e o nome sugerido aparentemente exibia uma importância grande nos ouvidos da guarda, que mesmo sem checar a lista de passageiros liberava a passagem. — Obrigado. — Agradeci ao homem de uniforme e subi para o convés, guiado por sua orientação de ir a direita. Era obvio que nos destacávamos naquele ambiente. Todos trajavam roupas luxuosas, mascaras estranhas de animais. — Virou um baile? — Pensei comigo mesmo, contendo um riso frouxo. No grande salão, o jantar estava servido, o padrão de vestimenta era idêntico aos homens, apenas se diferenciando entre as mulheres, mas não perdendo nem um pouco do luxo apresentado. Em pouco tempo, o navio zarpava do porto e o movimento das ondas se iniciava. Naturalmente, ninguém iria sentir as ondas no salão, mas algo me incomodava. Ainda que sentado na mesa, as ondas eram sentidas como se me atingissem, cada quebra nos cascos da embarcação eram refletidas em meu corpo, me obrigando a suspirar, agarrando levemente a toalha da mesa. Tentei buscar por ajuda olhando para o Kaguya, mas nem podia chamar atenção. Me sentia conectado com o mar de alguma maneira.

Interrompendo minha concentração, a gueixa me abria a oportunidade perfeita. — Mesmo? Me perdoe... — Por baixo dos panos, chutei a canela de Eru, sem tirar meus olhos da mulher. — Quer me acompanhar até meus aposentos? Não estou me sentindo muito bem para caminhar sozinho por ai... — O tom da minha voz abaixava como um sussurro nos ouvidos da mulher, meus olhos semiabertos a encaravam com ternura, e o sorriso no meu rosto era um convite. Keisuke provavelmente faria o mesmo. Me levantei com calma, e assim iria seguir até o quarto que havia sido reservado para Keisuke Murakami.

HP: 2000/2000 | CH: 2825/2825 | ST: 00/06


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Nukenin A
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UNIGÊNITO
PARTE DÉCIMA PRIMEIRA

ㅤㅤA resposta rápida e evasiva de Izuku não escondeu sua tristeza de Eru, que até aquele momento não tinha nenhum conhecimento acerca do passado do Lee.

ㅤㅤ– Entendo. Eu também nunca tive contato com nenhum outro membro do meu clã, exceto meu irmão. O mais próximo de algo a esse respeito foi ter descoberto que Noboru Inaba possuía uma réplica de minha kekkei genkai, que ele usurpou de uma Kaguya. – Rememorar aquilo lhe fez repensar. Quando havia escutado a história do Conquistador pela primeira vez parecia que ele tinha razão em seus atos ou pelo menos assim o fez, mas a analisando de fora, friamente, já com os laços rompidos com Kirigakure, Eru sentiu-se furioso. Alguém do meu sangue foi morto para que ele conseguisse o shikotsumyaku.

ㅤㅤJá dentro do navio o clima mais irritadiço e revoltado do Kaguya se transformavam em tensão e suspeita. Todo aquele cenário pacífico e uniforme o incomodava, mas foi só quando uma das mulheres ali presentes se dirigiu ao parceiro que os detalhes desconexos começaram a ser desnudados. O solavanco na canela de Eru, dado por Izuku o deixou ainda mais atento aos próximos passos do outro nukenin, para então a gueixa findar sua curiosidade transformando-a em perigo.

ㅤㅤ– Isto é bastante apropriado, meu jovem nobre. – Mostrou-se surpresa por algum motivo. – Venha levarei-o até seus aposentos. Sua família tem uma suíte inteira ao despor de qualquer um de seus membros. – Eru, ainda transformado na fictícia Gena Murakami, só pode assistir, enquanto Izuku, agora o fictício Keisuke Murakami, se levantou e foi seguindo as orientações da jovem pálida. Idiota! O que ele ta fazendo? Tentou se mostrar indiferente a situação, mas por dentro era total inquietude.

ㅤㅤO Lee e a gueixa iriam em direção a uma escadaria que dava acesso ao vagão inferior ao salão. Antes que efetivamente descessem os degraus um homem de quimono acinzentado e máscara de coelho interceptou a jovem anfitriã.

ㅤㅤ– Hory. – Voz firme ele tinha, mas incerta, perigosa. – Leve Lin Shi com você. Ela conhece bem o segundo vagão.– Saindo detrás do corpo mais robusto do mascarado uma outra jovem fez-se vista. Era tão jovem quanto Hory, mas ainda mais bela. Possuía flores douradas adornando os cabelos e cetim vermelho decorando suas vestes. Izuku teria agora duas anfitriãs para leva-lo até seu quarto e Lin Shi se demonstraria bastante comunicativa em contraste à sua igual.
ㅤㅤ– O senhor Murakami deseja companhia para esta noite? – Praticamente se ofereceu para ele. – Sei fazer jogos, danças... posso cantar e dançar se assim o jovem nobre quiser. – Se ofereceu de fato.
ㅤㅤ– Eu sei ler poesias, Keisuke-dono. – Hory não perdeu tempo. – Sei desenhar em corpos, pinturas antigas, símbolos poderosos... Sou versada em acupuntura e outras artes milenares, se assim o jovem nobre desejar... –  O disputavam. Hory tinha um quê de exótico e seu cheiro afrodisíaco reforçava mais ainda. Izuku só precisava decidir qual das beldades - ou ambas - passariam a noite o entretendo.

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ㅤㅤDe volta ao salão, contudo, a agora Gena Murakami não passava de uma garota solitária em sua mesa. A primeira meia-hora sem o Lee foi de imutável calmaria. Eru percebia que, por estarem de máscaras, os homens das outras mesas não comiam nem bebiam, e se restringiam a conversar apenas. As mulheres comiam pouco ou quase nada e riam e concordavam com quaisquer coisas ditas por seus pares. O barco navegava ignorando toda a tensão dentro dele, rumo noite a dentro a seu objetivo final.

ㅤㅤFoi só aos trinta e nove minutos desde a partida do parceiro que o primeiro movimento suspeito foi acontecer. Tinha máscara de raposa, quimono cinza e nenhum pelo sobre a cabeça. Carregava duas taças de vinho, uma cheia e outra pela metade.

ㅤㅤ– Senhorita Murakami, qual é mesmo seu nome? – Por sorte Kaguya Eru era um garoto calmo em situações de risco.
ㅤㅤ– Gena. Gena Murakami. Boa noite. – Foi aprazível o quanto pôde.
ㅤㅤ– Aceita? – O homem sinalizou a taça de vinho arroxeado.
ㅤㅤ– Não obrigada, não estou com sede.
ㅤㅤ– Mas não lhe ofereci água. – Insistiu, pondo o cristal a frente da menina. Droga. Pensou sem saída. – Seu primo seguiu com duas cortesãs para o convés abaixo de nós. Ele é um menino arisco, pude ver. Diferente de você... – Não conseguia observar a face dele por debaixo da caricatura de coelho.
ㅤㅤ– Ele estava cansado.
ㅤㅤ– Aposto que sim. Vocês dois vieram muito longe...Qual é a desse cara...?
ㅤㅤ– Exatamente...
ㅤㅤ– Ansiosa para a chegada? – Ele começou a afunilar a conversa. – O plenilúnio desta noite será único. Sem igual. Foi o que disseram... É noite de Ilúvatar. – Novamente àquela alcunha. Já havia a escutado. Um flash brilhou em sua mente; um homem de longos cabelos enegrecidos matou um outro, proferindo para o cadáver logo em seguida: "Fui Sho Tai, depois Ham, Kala agora e apenas, e Ilúvatar para a eternidade."
ㅤㅤ– Sim, estou. – Resposta errada, percebeu logo após dizer, vaga demais. Acabara de se entregar. A máscara de coelho fixou-se tão focada em seu rosto que a qualquer momento poderia avançar sobre ele.

ㅤㅤNos aposentos Murakamis a intenção das imberbes cortesãs eram divertir e entreter o jovem Keisuke.

[ATO] UNIGÊNITO - Página 2 Fd2fc16bd9e56584d5105d647835efa6

ㅤㅤ– Sei que o jovem nobre não tem idade para bebidas alcoólicas, mas se o senhor não contar eu também não conto... – Lin Shi era ousada e dava risinhos descomedidos agora com as portas fechadas. – Há uma bebida estrangeira vinda de Sunagakure, quente e adocicada. – Ela já tinha a taça em mãos para dar a ele.

Notas:
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Acompanhado pelas belas moças, fui sendo direcionado até meus aposentos, para uma parte ainda mais luxuosa da embarcação, onde a família Murakami possuía uma reserva de belos quartos. As gueixas faziam questão de me puxar pela camisa, acelerando meus passos e vez ou outra deixando suas longas unhas chegarem na pele do meu peito, marcando-a levemente com o rastro de suas garras. A porta do quarto mal se abria e meu corpo era ''jogado'' ali para dentro. O luxuoso quarto não decepcionava. Uma cama longa e redonda, banheiras aquecidas, bebidas, comida a vontade, uma vista magnifica para o mar, dentre outros artigos de luxo que poderiam enfeitar desnecessariamente um quarto. — Vamos, Keisuke... tire suas armas... todas elas... — Uma das moças deixava sua voz mais suave, quase sussurrando nos meus ouvidos enquanto buscava cada arma presa ao meu corpo. Com um passo para trás, tive que resistir a tentação. — Todas elas? São muitas... — Respondi com o mesmo tom, dando um leve puxão no quimono das duas. Propositalmente, o puxão desamarrava o fecho das vestes das moças, criando a brecha que eu esperava para poder sair e despista-las.

— Hmm, apressado. — Outra respondia rindo. Apesar da minha mão boba, aquilo não pareceu incomodar nem um pouco. Elas estavam realmente dispostas a me manter dentro do quarto. — Tudo bem... vocês ganharam. — Meu corpo foi rapidamente tomado por um suave cortina de fumaça acinzentada. Fora dela, meus cabelos azuis vieram a tona, a jaqueta que cobria toda a parte superior do meu corpo jogada no chão, as laminas, bolsas de armas e Vita em meus punhos expostas, mas o olhar impressionado estavam direcionados em meus músculos. — A ultima arma deixarei que vocês procurem por mim... — Com a sobrancelha levantada, separei devagar as pernas, deixando minha intenção bem clara naquele quarto. Elas respondiam de forma positiva, caminhando na minha direção olhando de cima para baixo, até chegarem em seu ''alvo''. — Eu vou me arrepender tanto disso... — Suspirei e levei a mão ate uma das bolsas de arma, retirando uma pequena esfera enrolada em um tipo de tecido. Soltando-a, uma intensa fumaça tomou o quarto e saltei por cima das gueixas, indo até a porta.

— Com pressa, Nukenin? — A voz atrás de mim deixou de ser doce e sedutora, agora era pesada e ameaçadora. Olhei por cima dos ombros e a fumaça já não estava mais me ocultando, ambas as gueixas me observavam e suas unhas estavam enormes, como garras prestes a dilacerar minha carne. — Vocês entenderam mal... vamos conversar melhor, garotas. Podemos lutar na cama... hm? Parece melhor, né? — Dei alguns passos para trás e a porta estava trancada. — Merda. Eru, isso vai ficar feio. Vamos dançar então, ladys. — Bati meu pé direito com força no chão, posicionando o braço esquerdo um pouco a frente do tronco, chamando-as com a ponta do indicador.

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UNIGÊNITO
PARTE DÉCIMA SEGUNDA

ㅤㅤO grau de tensão cresceu exponencialmente depois que a resposta mal colocada de Eru veio à tona. Ambos, ele e o mascarado, já sabiam que era uma questão de tempo até que as coisas piorassem muito. Enquanto ainda de Gena, o Kaguya fez um leve reclinar de cabeça para contar quantos indivíduos semelhantes aquele à sua frente haviam no salão. Conseguiu contar dez deles, e uma quantidade igual de gueixas acompanhantes.

ㅤㅤ – A senhorita gosta de atuação?
ㅤㅤ– Não.
ㅤㅤ– Tem certeza...? Eu não sabia que era tão bom atuando até este momento. Sempre pensei que eu fosse melhor com uma espada na mão e cinco inimigos à minha frente.– Era aterrorizante ouvi-lo sem poder ver suas feições. Teria dito aquilo completamente sério ou com os lábios sorrindo de canto? Um silêncio tomou a conversa, àquela típica calmaria antes da tormenta.

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ㅤㅤO garoto dos ossos moveu seu corpo subitamente para baixo para que seu pé direito alcançasse a cadeira que o máscara de coelho estava sentado, empurrando-o para trás e o derrubando. Todos os presentes o focaram, e então a farsa foi se dissipando, tanto à sua própria quando tornou a aparência original, quanto a dos convidados antes nobres e serenos que agora se colocavam em posição de batalha.

ㅤㅤ– Tu é rápido hein. – O inimigo caído se levantava. Puxou duas adagas de prata de ambos os bolsos e pôs em posição de combate, erguendo-as na altura do peitoral de Eru. Avançou para cima sem que o púbere pudesse pensar numa esquiva adequada, deslizando uma das lâminas próximo à sua cabeça e lhe arrancando alguns fios de cabelo. Os outros mascarados não tardaram em se juntar contra ele, criando um dez versus um. As acompanhantes saíam como aparições fantasmagóricas, andando rapidamente para as laterais do convés e se colocando apenas como observadoras atônitas.

ㅤㅤNão deu tempo sequer de cogitar a respeito de Izuku, já que dez silhuetas investiam contra ele ao mesmo tempo. Tinha experiência em combates contra vários oponentes, mas aqueles eram bem treinados. A maioria possuía katanas, mas um deles apanhou uma besta de prata e esperou o momento certo para que, enquanto ocupado com os outros inimigos, acertasse Eru sem que ele percebesse, cravando o disparo no ombro direito do Kaguya. Desgraçado. Teve de saltar para o teto do convés para que tivesse um melhor panorama de sua situação. Onde ta o Izuku? Nenhum sinal do amigo.

ㅤㅤAproveitando-se de sua posição agora, ordenou que seus osteoblastos e osteoclastos fizessem sair de sua caixa torácica dorsal e frontal uma saraivada de vinte projéteis calcificados. Os arremessou em trezentos e sessenta graus na intenção de pegar a maioria dos inimigos. Teve sucesso em atingir dois deles, mas não de derruba-los. Outros seis conseguiram desviar e seu algoz principal, aquele com quem havia conversado, foi bom o suficiente para rebater os ossos da shikotsumyaku. Que armas são essas? Parecia fluir uma energia azulada semelhante a chakra das duas adagas do oponente.

Qual o envolvimento de vocês com Kala? – Indagou ainda de ponta-cabeça com os pés presos sobre o teto do salão.

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As gueixas me observavam com suas garras afiadas alongadas, concordando com o meu convite para dançar. A mais próxima de mim lambia seus próprios dedos, demonstrando uma língua estranhamente longa. Meus pensamentos viajaram entre muitas imagens, me deixando levemente corado mesmo diante de uma situação perigosa. — Podemos... deixar a luta pra mais tarde? — Sussurrei para a mesma moça, notando bem como seu semblante se enfurecia com um comentário sujo naquele momento. — Vai se arrepender, moleque! — A voz desfigurada da mulher era como uma navalha em meus ouvidos e seu corpo rapidamente se moveu. A velocidade era surpreendente, a curta distancia entre nossos corpos dificultou todos meus movimentos defensivos e meu preparo para a batalha não bastou para evitar o primeiro golpe da mulher. Ainda que não tivesse utilizado seus garras, a palma direita de sua mão encontrou meu corpo, atingindo meu peito, curvando-o para cima. — Aaah! — Reclamei em uma careta de dor, sentindo meu peso ser retirado do chão e sem esforço lançado alguns andares acima. Minhas costas rompiam diversos pisos de madeira, até o ultimo onde chegávamos no convés. Por sorte não cai no mar. A lua iluminava meu corpo caído no chão e os ventos do oceano sopravam, esfriando meu corpo e intensificando a dor. O tempo de me levantar, com certa dificuldade, foi o mesmo das duas mulheres saltarem pelos buracos que haviam criado, até se aproximarem cerca de vinte metros de mim. — Hm, eu esperava mais. Mas... você até que tem força, garota... se consegue me bater tão forte assim... imagina a força da sent... esquece isso, Izuku! — Dei um tapa no meu próprio rosto e me levantei completamente.

— Você fala demais para um criminoso de Kirigakure. Você e seu outro amiguinho não vão deixar esse navio com vida. — A segunda gueixa revelava, de dentro de seu vestido, inúmeras facas, agulhas, dentre muitos artigos cortantes. — Wow, tinha tudo isso ai?? — Brinquei mais uma vez e minha provocação a atingia em cheio. Sacando duas adagas, suas mãos se moveram rapidamente arremessando-as em minha direção. Mas minha atenção estava redobrada e apenas ergui ambas as mãos, interceptando o arremesso, soltando-as no chão. — Agora é a minha vez, garotas? — Deslizei minhas mãos para a bolsa de armas, retirando dali um par de luvas douradas. Alonguei meu corpo e elas aguardavam toda a conclusão do ''preparado'' exagerado. De súbito, interrompi os alongamentos e avancei com toda minha velocidade para cima das gueixas. Saltei, girando meu corpo de forma a deixa-lo deitado horizontalmente no ar, girando novamente para me erguer enquanto minha perna direita visava atingir ambas de uma só vez. De olhos rápidos e corpo esguio, as gueixas curvavam suas costas para trás, evitando o meu primeiro ataque com facilidade. Pousei alguns metros atrás, de costas e as observando por cima dos ombros. — O que? — Já não estavam mais na mesma posição.

Ambas surgiam dos céus, cobrindo a lua com sua silhueta. As garras vinham até mim visando meu peito mais uma vez, e com certeza iriam perfura-lo se fosse atingido. Com um pulo para trás, senti um ardor intenso atingir minha bochecha. Era um corte fino, deixando apenas um mero filete de sangue escorrer, mas o ardor incomodava. — Vamos terminar isso logo, meninas. Agora me digam, vocês querem devagarzinho... ou tudo de uma vez? — Com um sorriso perverso no rosto, meu corpo foi inundando repentinamente por uma intensa aura esverdeada, estremecendo a estrutura do navio com a abertura do quarto portão de chakra.

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Nukenin A
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UNIGÊNITO
PARTE DÉCIMA TERCEIRA

ㅤㅤNão houve resposta para sua pergunta, ao invés disso dois mascarados ergueram-se até o teto para lhe atacarem, de alguma forma parecia que estavam mais rápidos naquela ação. Shunshin!? E de fato era o que parecia. Conseguiu defender-se do que veio pela sua frontal, porém à suas costas a katana do outro mascarado lhe cortou o braço esquerdo. Por ter sua genética e estrutura corporal diferenciada dos demais tanto o dano quanto a dor sentida foram menores. Soltou o outro homem e impulsionou-se para baixo com o auxílio do elemento vento advindo de sua Hajime no Mai, e cortando o salão até a parte descoberta do convés ficando de cara para o mar do País da Água.

ㅤㅤFoi seguido pelos adversários e cercado, de forma que defronte a ele os dez se punham em ofensiva e detrás apenas a proa da embarcação e o oceano ansiando por engoli-lo. Não ter notícias de Izuku também o deixava ainda mais apreensivo, já que normalmente o amigo era barulhento em batalha e até aquele momento nenhum sinal sonoro relevante havia emanado do andar inferior. Seus algozes tornaram a avançar contra ele. Uma formação diferente foi feita, com dois deles embainhando as katanas e pondo as mãos nos bolsos dos quimonos. Hã? Os que ainda possuíam as lâminas em riste avançaram com movimentos leves e acrobáticos, por cima, por baixo e pelos lados. Eram ataques demais para desviar e por isso o Kaguya fez mais uma vez o uso de sua kekkei genkai. O Karamatsu no Mai rebateu quatro espadas simultaneamente, demonstrando a defesa poderosa que sua linhagem lhe conferia. Para sua surpresa, porém, os dois que haviam se desfeito de suas kunais saltaram sobre ele, e mesmo sendo igualmente parados pela Dança do Lariço o que veio a seguir não poderia ter sido previsto por Eru em hipótese alguma.

ㅤㅤUm calor seguido de duas explosões a queima roupa expeliu o garoto dos ossos e os dois homem bomba para as laterais do convés. MAIS O QUE- Ele, escoriado e com queimaduras de primeiro grau por boa parte do peitoral, além de sangramentos na testa, os outros dois mortos. O impacto da explosão abriu um rombo no solo do andar tornando o inferior visível.

ㅤㅤ– Imaginou que fossemos mercenários espadachins? – Fez troça com o nukenin, agora ferido e ofegante. – Nossa missão aqui sempre foi só uma: matar. – A lua cheia pairava perfeitamente alinhada sobre eles, como se o universo a quisesse exatamente ali. – A nós mesmos.O que!? Mais um deles pôs as mãos no interior dos quimonos e correu na direção do Kaguya.
ㅤㅤ– ILÚVATAR VIVERÁ MAIS UMA VEZ! KALA-SAMA RETORNARÁ! – E foi consumido imediatamente pelos dois explosivos que carregava, que não só despedaçaram seu corpo como ricochetearam também no de Eru.


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A abertura do quarto portão estremeceu a estrutura do convés, criando fissuras pelo solo que tornavam nosso sustento um pouco mais sensível. As mulheres não pareciam se impressionar com a intensa aura que era emitida de meu corpo, pelo contrario, elas pareciam ainda mais animadas para rasgar minha carne em busca de diversão. — Huhu que bonitinho. — Rindo, ambas reagiam com a mesma fala, em uma sincronia até bizarra. Mostravam seus pescoços, expondo uma marca atípica na região, marca está que ardia em uma coloração alaranjada, beirando a cor das chamas. O corpo das moças se tornava um painel para as linhas escuras que as cobriam, e uma energia escura parecia sair de seus poros. Aquilo chegou até mim de uma forma estranha, revirando meu estomago como se aquela energia estivesse sendo sentida diretamente em meu corpo. — Isso de novo... m-merda... — Por um momento, a aura do Hachimon fraquejou, como se meu controle da abertura da tenketsu tivesse sido abalada por alguma interferência externa. A mera falha foi a abertura perfeita para as gueixas investirem, atingindo tanto o meu peito quanto meu rosto com seus punhos e unhas. Meu corpo foi lançado alguns metros, arrebentando algumas cabines do convés, cadeiras, mesas, e um bar próximo da piscina, me deixando sentado com as costas jogadas na beirada. — Ah... — Gaguejei com a vista completamente turva. O sangue escorria do canto dos meus lábios, suficiente para que eu levasse meu polegar até a região. Tecendo alguns selos, minha palma encontrou o chão ao lado, emitindo meu chakra e trazendo a fumaça a tona. — P-Pina... — A pequena dragão voou com meu chamado, observando a situação dos céus com sua técnica de sensoriamento. — Izuku.. isso é chakra natural... aiaiaiai mal dia. — A pequena pousou em meu ombro enquanto me levantei com dificuldade. — Seu corpo de alguma forma está conseguindo sentir a energia natural das coisas... e aquilo no pescoço delas é uma tentativa muito ruim de ter essa energia. Alias... elas estão vindo... vou tentar ganhar tempo! — A invocação alcançou os céus e com sua velocidade partiu para cima das gueixas.

— Ahh! Criatura irritante. — Pina sobrevoava com cuidado a cabeça das vilãs, tratando de atrasa-las enquanto eu me recuperava. A dor em meu corpo era grande, me obrigando a utilizar da forma medicinal de meu equipamento. O gás amarelado foi descontado em sua totalidade em meu corpo, regenerando parcialmente os dados causados naquela batalha. Minha mente se erguia junto, retirando a sensação estranha de mim. O Hachimon se mantinha estável. Parti com toda a minha força, explodindo em um salto a beirada da piscina. Graças ao sensoriamento de Pina, ela se afastava em tempo hábil para evitar meu próximo movimento. — Aaaaahhh!! Guillotine!! — Minha perna canhota se ergueu na altura do rosto da primeira gueixa, e , distraída por Pina, não teve tempo suficiente para reagir. O topo de sua cabeça era atingido em cheio e seu corpo lançado para os andares inferiores. Por sorte, nem todo o navio foi atravessado, caindo sem consciência no salão de festas onde Eru batalha sem eu saber... até aquele momento. A explosão no salão fez todo o navio tremer enquanto a fumaça do abalo era sugada pelo rombo no convés. — ERU!! — Meu rosto foi tomado por um semblante impiedoso e até mesmo a dragão azulada se assustava. — CHEEEGAAA!!! —

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Meu corpo explodiu em uma mistura de auras, azul, verde, amarela, as cores se juntavam em uma forma intensa de poder. — Shichi Tenkoho KAI! — Nem sequer um segundo foi necessário para meus braços estarem no pescoço da ultima gueixa, atingindo-a com minha força descomunal, com seu pescoço travado em meu bíceps direito. — RARIATO!! — Seu corpo foi lançado para além do navio, mas com certeza não estava morta ou derrotada. Saltei para dentro do buraco onde a fumaça estava. A explosão havia feito um grande estrago naquele local. — Eru?! — Chamei por meu amigo, esperando que se juntasse a minha voz. — Pina! Venha até aqui e encontre ele, por favor! Temos que sair o quanto antes. — A Dragão desceu ao salão, procurando pelo chakra do Kaguya.

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UNIGÊNITO
PARTE DÉCIMA QUARTA

ㅤㅤO corpo foi lançado em direção a proa e se não fosse as grades de segurança teria avançado para o fundo do oceano. Tossiu ofegante, expulsando fuligem dos pulmões. A dor do braço esquerdo era grande, uma queimadura de segunda grau que avermelhou sua pele. Aguenta. Aguenta firme...Estimulava-se a se levantar enquanto suas pupilas tentavam acompanhar a formação inimiga à sua frente, obstruída agora pela fumaça da explosão. Conseguiu se por de pé e até mesmo fazer seu úmero deslizar por seu ombro à fora para lhe conceder uma espada óssea. Teve medo, é verdade. Desejou que Izuku estivesse ali, e curiosamente, talvez por uma ação do destino, o amigo ouviu aquele pedido, surgindo como um cometa radiante e imensamente poderoso. A energia que emanava do corpo do Lee era tão massiva que mais se assemelhava a uma estrela sugando a orbita de tudo em seu entorno.

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ㅤㅤ– Izuku... – Um mesclar de emoções o pegou. Sentia-se feliz em ter o parceiro ali, já que agora sua vida corria menos risco. Sentiu-se enciumado também, pois o Lee era como um herói diante a ele, grandioso, invencível. Sua insegurança não venceu seu orgulho entretanto, e mesmo lânguido e ferido pôs-se ereto e em atitude ofensiva. Rasgou a parte superior de suas vestimentas que haviam sido chamuscadas pela explosão e as atirou para o lado. – Eles vão todos se explodir independente do que façamos. Alguma ideia? – Saltou alinhando suas costas nas de Izuku de forma a cobrir sua retaguarda e vice-versa. – Se você for rápido o suficiente para desama-los vai em fren- – Não teve tempo nem mesmo de finalizar a frase. Um dos homens-bomba saltou na direção deles e ativou seu explosivos.
ㅤㅤ– ILÚVATA RENASCERÁ! – Repetiu dizeres semelhantes aos dos anteriores antes que a explosão atingisse os dois nukenins em cheio.

ㅤㅤO Kaguya colocou os dois braços transversalmente na frente da face e então sua marca amaldiçoada se apossou de seu corpo. O aumento exponencial de sua força manteve seu corpo firme onde estava. A mudança repentina de sua assinatura de chakra, agora frio e obscuro era palpável, formando uma contraste entre ele e Izuku.

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ㅤㅤMoldou o chakra Futon na espada óssea em sua destra aumentando o alcance do corte, demonstrando uma aptidão considerável em seu ninjutsu, que era sempre uma área ignorada por ele, afinal sua kekkei genkai já lhe proporcionava tudo o que precisava. Avançou com o Tsubaki no Mai, uma de suas danças mais velozes e acrobáticas.
ㅤㅤ– Não me deixa morrer. – Avisou para o amigo antes de ir para cima. Havia muito mais naquela frase do que parecia.

Um estrondo gigantesco emanou dos andares inferiores, era mais duas explosões. O navio começou a se inclinar. Um, dois, três, quatro graus, e continuou...


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O toque em minhas costas foi o mais reconfortante possível naquele momento. Meus olhos se encheram de emoções ao notar que o Kaguya estava vivo, apesar de ter sofrido alguns ferimentos durante sua batalha. — Essa não era a ideia de navio luxuoso que eu tinha em mente, Eru. — Sorri, olhando levemente para o Kaguya por cima de meus ombros. — Tudo o que podemos fazer é manter a distancia. Precisamos sair desse navio! — Não tínhamos tempo para criar uma estratégia, nem mesmo tínhamos tempo para salvar aqueles homens do suicídio eminente. Qual o tamanho da força de Kala para submeter homens e mulheres a tamanha humilhação? Sacrificar a própria vida com explosivos atrelados ao corpo. — Covardes! — Meu semblante heroico já havia sumido a muito tempo. Graças ao acumulo de força em nossos corpos, a explosão mal fazia cocegas, mantendo meu olhar fixo em todos aqueles que nos cercavam. Olhei ligeiramente para cima, indicando que Pina podia deixar o local, e por mais que a mesma resistisse, o brilho em seus olhos compreendia a situação, aquele era o verdadeiro poder do Clã Lee e do Clã Kaguya. A pequena dragão retornou ao seu local de origem.

As marcas no corpo do Kaguya eram semelhantes as marcas que tomaram conta dos corpos das gueixas. Tudo começava a se conectar. Aquela sensação estranha aparecia novamente em meu corpo, mas era diferente com Eru. — Eu te vejo logo, meu amigo... — Completei, desviando meus olhos para a dezena de inimigos que me observavam. Todos eram suicidas e de alguma forma precisaria lidar com eles a distancia. Parti para cima, rompendo levemente os pisos de madeira do chão. Meus punhos se moviam a uma velocidade incrível, superando a capacidade do ar de resistir ao atrito dos golpes, forçando-o a ser disparado em forma de rajadas comprimidas na direção de meus oponentes. Os golpes diretos eram direcionados ao queixo de cada oponente, na intenção de incapacita-los e intervir na ativação dos explosivos. Por serem alvos fáceis, minhas investidas derrubavam um após o outro, até o estrondo me fazer recuar. — Merda... — A inclinação do navio entregava as suspeitas, estávamos afundando em alto mar. Pelas janelas era possível notar que a altura das ondas já chegava até nosso andar, e naquele ritmo estaríamos no fundo do mar rapidamente. Voltei meu olhar ao Kaguya, e tentei agir. Senti meus pés pesados, presos. — Aonde... vai... Nukenin? — Aquela voz me arrepiava. A face desfigurada da gueixa me fazia refletir sobre o poder que a consumia. Seu nariz era um vazio total, seu corpo acinzentado, asas. Meu corpo foi puxado e arremessado andares para baixo no navio, arrebentando novas estruturas e acelerando o processo de inundação. Minha nuca atingia uma das maquinas do andar, minha consciência aos poucos deixava meu corpo naquele instante. A água lentamente entrava em minhas narinas. Minha aura desaparecia. Meu corpo não reagia, apenas começava a afundar.

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UNIGÊNITO
PARTE DÉCIMA QUINTA

ㅤㅤNão havia outra explicação para aquele ranger que o navio fizera, de fato estava afundando. Droga! O convés antes plano agora inclinava-se como uma rampa deslocando tudo o que não estivesse fixo em direção à sua popa. Não havia mais duvidas aquela embarcação gigantesca naufragaria.

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ㅤㅤAs explosões não cessaram e a fumaça subsequente impediu que Eru enxergasse Izuku com clareza, ouvindo apenas os sons de suas ações. Um momento de indecisão o pegou quando se viu entre tentar se agarrar ao barco ou se jogar no oceano, escuro e profundo. Haviam tantas coisas acontecendo simultaneamente que ele não pôde notar que a algumas milhas de distâncias a sombra de uma ilha já podia ser vista. A ilha que estava procurando desde o inicio, bem a vista, e ele não teve tempo de percebe-la.

ㅤㅤUm dos suicidas acabou solucionando a difícil decisão para ele quando se arremessou em sua direção, e quando se deu conta o corpo já estava em rota de colisão com o oceano, perdendo a consciência rumo a escuridão. A água congelante o envolveu como um abraço, como já havia feito tantas outras vezes. Desacordado não pode vislumbra o horror que àquelas águas eram naquele momento. Corpos despedaçados boiavam para todos os lados,  tanto sangue tinha sido despejado naquele atentado que era possível ver de cima uma mancha escura no mar. A lua redonda como um anel reluzia como uma lâmpada, bem onde ela deveria estar, no centro da cena.

ㅤㅤO navio fez então sua ultima aparição na superfície, afundando definitivamente e puxando o corpo de Izuku consigo para o abismo. O corpo do garoto dos ossos foi também puxado para baixo, porém seguiu em direção a porção de terra mais próxima, talvez por força do destino ou do acaso.

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ㅤㅤO plenilúnio servia de pano de fundo para o homem das sombras, que ele soube no mesmo instante ser Kala. Apenas o par de olhos era visível, olhos de ambição, de morte, contrastando com a escuridão, luzindo como a lua por detrás. Porém àquela figura que via lembrava-o de algo, de alguém... Isso sou eu...? Era impossível saber. Os mesmos cabelos, a mesma estatura, mesmas vestes, porém uma energia diferente. Quem era, Kala ou Eru? Havia um cheiro de sangue naquele lugar, odor forte impregnante. As três coisas necessárias para o ritual eram presentes, a lua, o sangue e o receptáculo e por isso ela foi tão vivida, tão real... a realidade esbarrando no lúdico, e o lúdico esbarrando no real.

ㅤㅤO corpo moribundo e desacordado foi levado pelas ondas sem mostrar resistência, levado em direção ao único lugar possível. As areias do arquipélago arrastavam Eru como uma mão, cravando suas unhas para não solta-lo de forma alguma. Ele não podia ir para outro lugar, mesmo que quisesse. Precisava estar lá. Tinha que.

Tal como um naufrago aportou desacordado na areia cinzenta da ilha e uma voz esperava por ele.

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ㅤㅤ– Nosso Ilúvatar chegou. – Era feminina, doce, misteriosa. – As tábuas prometeram e elas se cumpriram. Cento e um olhos observaram-no se transformar pela primeira vez há alguns meses. Cento e um testemunharão o nascimento do Ilúvatar... – À suas costas uma centena de sombras eram como corujas fitando o corpo caído de Eru, tal cena era como a testificação do divino para aquelas pessoas. A recompensa por suas devoções.

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— Izuku... o que pensa que está fazendo? — Os olhos do azulado se arregalaram quando a voz potente de seu pai chegou por trás de seus ouvidos. O corpo do garoto ficou estático por alguns segundos, enquanto observava em seu espelho a figura loira parada atrás de si. Em meio a um olhar decepcionado de choro, o jovem garoto tecia selos de mão, na intenção de conseguir algum progresso nos treinamentos de ninjutsu da academia, abalado o suficiente para estremecer os dedos a cada nova tentativa, falhando miseravelmente sem nem um sinal de que estava progredindo. — Eu... eu não consigo papai. Estão zombando de mim... me chamando de aberração, de fraco... eu.. eu não sou fraco, sou? — Os fios arrepiados e azulados do garoto foram tocados pelas mãos de seu pai, bagunçando os fios com um sorriso sincero e largo no rosto. Na porta, escondida, a mulher de fios igualmente azuis, observava a conversa dos dois com os olhos marejados. — Fraco, Izuku? Hahaha, você é o mais forte de todos nós, afinal você é o meu filho, não? — O homem se abaixou, igualando sua altura com o filho e ambos se observavam no espelho. Apesar da nítida diferença em sua aparência, Izuku tinha os fortes traços de seu pai na forma de sorrir. — Você vai superar esses desafios, meu filho. Lembre-se de uma coisa, Izuku... nunca se esqueça, o trabalho duro vence o dom natural! Você vai provar para o mundo inteiro que a sua força de vontade te transformará no maior ninja que todos já viram. — O tom de voz sequer estremeceu, mesmo que por dentro a figura paterna estivesse ansiosa. — Esse é o seu jeito ninja. — Com um leve soco nos ombros do filho, o loiro se levantou sorrindo mais uma vez. Izuku se espelhava naquele homem, sorrindo de volta, erguendo seus braços demonstrando sua força. — Eu vou me tornar forte igual o senhor, papai! — Meu sorriso brilhou na imensidão escura que se formava a cada metro que meu corpo afundava. Minha mente mantinha meus pensamentos iluminados, felizes, era como se ela soubesse que aqueles eram meus últimos segundos... e me preparava para uma passagem pacifica.

— Você é retardado por acaso??!! — Aquela voz invadiu minha mente e fez meus olhos se arregalarem. Seu punho direito acertou minha face e me fez despertar. Os olhos escarlates daquele garoto me observavam fixamente, invadiam minha alma, aquecendo o frio que começava a consumi-la. — Kei... Keisuke? — Indaguei, com a visão turva. — E quem mais seria? Fracote. Olhe só para você, acha que isso é digno de um membro da Valhalla? Sua sorte que o Yuji não está vendo essa vergonha. Tsc... e por um momento achei que você fosse o mais forte entre nós, Lee. — A maneira como o garoto expressava sua preocupação era única, me retirava um sorriso tremulo, sentindo que minha mandíbula não suportava os sentimentos que aquilo me trazia. — Keisuke... onde... você esteve todo esse tempo? Eu e o Yuji... precisamos de você. — Meu tempo estava acabando, Keisuke era apenas um borrão na minha mente. — Eu estive o tempo todo aqui... — Senti seu toque na região esquerda do meu peito e entendi sua mensagem.

De repente, era como se mãos me tocassem nas costas, empurrando meu peso para cima. Alguns toques eram reconhecíveis. Eru, Yuji, Keisuke, Pai, Mãe, Jyu, Nobu, e por fim, eu mesmo. A água ao meu redor aquecia exponencialmente, com suas borbulhas surgindo em instantes. Meu corpo foi consumido por uma aura azulada, evaporando tanto a água como meu próprio suor. Meus olhos se abriram completamente, e as trevas do gélido oceano foram consumidas pela luz dos Oito Portões. — KAAI!!!!! —. Todo o navio foi consumido em uma explosão de energia, rompendo as barreiras da água, abrindo parte do mar em um circulo. Havia força para apenas um movimento, saltar, atingindo a superfície e novamente cair nas ondas, jogado até a praia onde meu corpo aguardava inconsciente.

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UNIGÊNITO
PARTE DÉCIMA SEXTA


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ㅤㅤCento e um olhos aguardavam por ele naquela ilha, ansiosos, desejosos pelo cumprimento do fadário derradeiro. Kaguya Eru ali era um estorvo carregado nos ombros por um dos partidários de Kala, com silhueta avantajada e dois metros de altura. Eles se juntaram ao grande rebanho com louros de adoração e devoção religiosa, grunhidos ininteligíveis e vozes destoantes. As sombras rodopiavam exultante com sua presença.

ㅤㅤ– ILÚVATAR! – Um mais lunático bradava. – FIZEMOS DE TUDO PARA LHE TRAZER NOVAMENTE, ILÚVATAR! LEMBRE-SE DE NÓS QUANDO TORNAR A TERRA! – Era para o corpo de Eru que ele proferia aquelas palavras.
ㅤㅤ– Ele está desmaiado, não pode te ouvir. – A voz da garota era plácida e segura.
ㅤㅤ– MAS KALA-SAMA NUNCA DORME, ELE SIM PODE ME OUVIR!– Este bradava em alto e bom tom, de forma que sua voz ecoava pelos quatro cantos da ilha. Os cem seguidores rumavam para a única estrutura de concreto que havia naquele arquipélago.

[ATO] UNIGÊNITO - Página 2 Aaa010

ㅤㅤO templo, com duas grandes gandharvas guardando sua entrada, era alteroso e exalava um ar ritualístico por todos os seus ângulos. Algo aconteceria ali. A jovem garota que conduzia os arautos de Kala empurrou a aldraba num súbito e abriu o portal do templo, e os santos a acompanharam. O tilintar das horas cada vez mais aproximava-os do grande evento. Eles puseram o corpo de Eru numa mesa de pedra redonda, polida e asséptica, mas excessivamente fria.

[ATO] UNIGÊNITO - Página 2 Kanda.Yuu.full.800051

ㅤㅤ... Era frio debaixo oceano. Entre as várias vezes que esteve afogado em seus sonhos, devaneios e crises, cada uma delas tinha alguma coisa para lhe dizer, para lhe revelar.

ㅤㅤ– É hora de acordar, Ilúvatar. – Era a voz do irmão já morto. Quando deu-se por si estava sentado sobre o cume da montanha, aquela recorrente em suas visões. Estava acontecendo uma batalha grandiosa, porém de apenas dois homens. À esquerda o primeiro combatente vestia uma armadura inteiramente negra e escamada, obscura. Sua face era escuridão. À direita seu adversário era o completo oposto, armadura de pedra branca, alva, reluzente. Sua face resplandecia. Ao que tudo indicava estavam naquele confronto por gerações, milênios, e ansiavam por um fim. Quando os dois cavaleiros correram para encerrar o duelo Eru relutou, relutou em ver mais claramente a face da figura de armadura negra. Era ele...

ㅤㅤA energia colossal causada pelo choque daqueles dois empurrou-o para fora daquela cena, fazendo-o mergulhar em uma outra. Nessa era como se sobrevoasse o mar, como a lua o faz. Lá de cima era possível ver uma ilha remota no meio daquela imensidão, as águas em seu entorno eram avermelhadas. Sangue, soube na hora. Virou-se para cima e um plenilúnio completo era alinhado com justeza acima de sua cabeça. Sentiu uma dor latente lhe tomar o peito esquerdo, bem onde sua marca da maldição residia. O incomodo escalou a ponto de não conseguir se manter no ar, caindo.

ㅤㅤA queda irreversível e dura trouxe-o de volta a consciência.

ㅤㅤ– A A AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Sentiu como se um milhão de aguilhoadas lhe tivessem sido feitas ao mesmo tempo. Ali naquela mesa de pedra, Kaguya Eru gritou desejando sua própria morte.

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As ondas vermelhas jogavam meu corpo para a praia, e este sequer emitia um sinal de vida. Nem mesmo minha mente funcionava para me fazer transitar entre memorias, tudo era um breu completo após o fechamento do Sétimo Portão de Chakra. Após longas horas, tudo o que consegui fazer foi abrir meus olhos, e mesmo com a visão turva, o céu limpo trazia o forte reflexo do luar e das infinitas estrelas que transformavam o céu em um oceano de luzes. — Ah... merda... — Dessa vez Yuji não estava presente para me ajudar a levantar. Meu corpo estava completamente inchado, como se meus músculos estivessem maiores, mas ao mesmo tempo completamente rompidos. A dor era suportável se eu me mantivesse completamente parado. Olhei ligeiramente para baixo, na direção do mar, e tudo o que pude ver foi o que sobrou daquela batalha. Corpos, ou melhor, pedaços de corpos, o sangue manchando a areia branca e o cheiro de ferro cada vez mais forte invadindo minhas narinas. — M-maldito Akuma... ele estava certo. — Tossi antes de completar minha fala e meu peito ardia em uma dor intensa, me obrigando segurar um grito. Observando os lados, eu não conseguia encontrar nenhum sinal de que Eru estava vivo, a única conclusão era que apenas eu havia sobrevivo ao incidente. — É... impossível... ele não ter sobrevivido. — Meu corpo estremeceu quando flexionei os joelhos, empurrando a areia com o pé e me arrastando com muito custo para cima. Não era nem um pouco rápido, me arrastava alguns centímetros e descansava minutos, e em algumas tentativas conseguia deixar a areia até uma região com grama, agarrando as raízes de um coqueiro para ao menos conseguir me sentar, apoiando as costas na árvore. — E.. estou sem carga. — Olhei para as Vita em meu pulso e sua carga amarelada estava vazia.

Minha visão aos poucos retornava ao normal, deixando de estar turva. Isso me permitia enxergar algumas sombras se movendo entre os arbustos, que surgiam encapuzadas na praia. Era tarde para tentar me esconder. Meu rastejar havia deixado um grande rastro na areia e bastou aqueles seres seguirem a trilha para me encontrar largado na árvore. — Este é aquele que estava com o garoto... — A voz masculina deixava a mascara que um deles vestia, enquanto se abaixava para me olhar. — Heh... então ele está vivo. Se me derem algumas horinhas... eu converso melhor com vocês... aah.. — Respondi forçando um sorriso tremulo no canto dos lábios. — Leve ele também... — Rapidamente, o segundo homem retirou um pedaço de pano de seu bolso, colocando-o próximo de meu nariz e boca, me impedindo de respirar o ar puro, levando a substancia de molhava o tecido para dentro do meu corpo e rapidamente me apagando. Tudo ficou escuro novamente.

Era impossível saber quanto tempo havia se passado, mas o melhorar das minhas dores era um bom indicativo. Não conseguia me mover com facilidade, mas ao acordar já não sentia a dor insuportável de antes. O grito de Eru me despertou do sono causado pela substancia. — Eru! — Gritei, suportando as dores no musculo do pescoço. Forcei meu corpo a ir para frente, mas meus braços e pernas estavam acorrentados a um pilar de pedra naquele templo. — Seus.... covardes... eu vou matar todos vocês... — As veias de meu rosto saltavam, as veias dos meus olhos tornavam a esclera do meu olho avermelhada.

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UNIGÊNITO
PARTE DÉCIMA SÉTIMA


ㅤㅤO grito reverberante e agonizante correu por toda a ilha. A dor que sentia o relembrou da vez havia sido selado com a marca de Kala em seu peito, dor lancinante, terminal. Precisou de muito controle pessoal para não bradar de aflição mais uma vez. Quase desmaiando, deu um relance com os olhos para o lugar onde estava. Abaixo dele uma mesa de pedra, fria como se fosse inteira feita de gelo. As mãos estavam presas nas extremidades por algemas acopladas a correntes no piso do templo. À sua volta muitas sombras e silhuetas mascaradas observavam, circundantes e curiosas. Uma escuridão sinistra tomava aquele lugar, mas o brilho da lua cheia entrava por uma fresta arredondada no topo do telhado da catedral criando uma penumbra.

ㅤㅤUma voz se dirigiu a ele, e ela era inconfundível.

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ㅤㅤ– Este apoteótico fadário nos uniu de novo, garoto Kaguya. Kala nos uniu. – Era Merki, mesmo com um traje que lhe cobria completamente Eru não teve dúvidas. – A dor que sente agora é passageira, espero eu. Pois decidimos desafiar tua vida para trazer nosso Designado de volta mais rápido, então não nos decepcione. Tu tem o sangue e a linhagem certa para realizar o que te é proposto, o que te é destinado. – Falava como se estivesse com seus pés na garganta do mundo, sufocando-o, e talvez estivesse. O garoto tinha conhecimento da estirpe e do poder político e econômico dos membros da seita de Kala, mas Merki era muito mais do que eles... algo mais profundo, macabro. Uma pessoa comum teria pesadelos e enlouqueceria se tentasse imaginar o que se passava na cabeça daquele homem. Seria mesmo ele apenas um homem?

ㅤㅤO estado combalido e deteriorado de Eru não lhe permitiu questionar ou protestar, se atendo apenas a se manter consciente naquela tragédia, mesmo que não valesse a pena. Sentia a energia da marca pulsar e se alastrar em suas veias como uma torrente, muito mais incessante do que jamais fora. Era como se o próprio Kala lhe tivesse tomando o corpo a força. Não. Me deixe em paz, demônio. Em sua mente tentava afugentar e inibir aquele domínio aparentemente irreversível da entidade, enquanto do lado de fora Merki continuava a falar.


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ㅤㅤ– Tu não tens ideia de onde vens não é, Kaguya Eru? O lugar de onde esta tua linhagem descende remonta os primórdios deste mundo... Sangue raro, vindo das estrelas... – Recitava mais uma de suas bizarrices religiosas, provavelmente um mito fundador daquela seita. – O sangue em teu clã é mais puro do que em outros, e isto se deve pois teus antepassados se isolaram e praticaram a cruza genética apenas entre seus iguais. Tua mãe sabia disso... – Mesmo contorcido de dor sobre a mesa de pedra, o garoto dos ossos olhou para a máscara sem feição de Merki, assustado pela citação de sua progenitora. – Quando houve a derrocada da sua linhagem e Kirigakure passou-os no fio da espada, algumas mulheres mais inteligentes conseguiram escapar para as regiões interioranas do País da Água e lá ficaram. O sangue foi conservado. Kala encontrou um dos remanescentes Kaguyas há muito tempo atrás, tal como você, e ficou fascinado com as capacidades naturais de seus corpos. Entende...? Ele já havia te desejado há muitas décadas antes de teu nascimento, e agora ele o terá.

ㅤㅤA última fala de Merki serviu para evocar Kala com força total, e o desafio divino foi iniciado. Quem teria o corpo de Kaguya Eru ao final do Armagedom?  Izuku... Chamou pelo amigo antes que a escuridão viesse até ele novamente. A marca acendeu flamejante e dolorosa em seu peitoral.


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Meu corpo mal respondia ao meus comandos, tão pouco conseguia resistir a dor que estava inundando cada fibra dos meus músculos. Assistir a tudo aquilo me corroía por dentro, era ainda mais doloroso do que todo o sofrimento físico que me atingia nesse momento. Todas as historias que o Kaguya havia contado sobre a Kala não se comparava ao terror real que aqueles seres conseguiam causar. Era como se todo o brilho do mundo estivesse sendo consumido por sua presença. Por mais que eu forçasse meus braços, não tinha um pingo de força para romper aquelas correntes sozinho... e por algum motivo meu corpo estava fraquejando para acessar as tenketsus do Hachimon. — Isso não é bom... desse jeito nós vamos... não. — Uma ânsia repentina subiu pelo meu estomago, me forçando a conter o instinto de vomitar. Minha visão turvava mais uma vez enquanto aquela voz invadia meus ouvidos, e mesmo sendo totalmente direcionada ao Kaguya, ela me assombrava igualmente. Meus olhos pesaram e se fecharam mais uma vez. — Izuku... — A voz de meu pai surgia uma segunda vez em minha mente. Havia retornado aos salões dourados onde o mesmo repousava em uma grande mesa de ouro, farta em comida e bebida. — Veio me visitar novamente, meu filho? Hahaha, estou vendo que está aprontando muito! — Ele se levantou e veio até mim, dando alguns tapas em minhas costas. — Está se alimentando direito? Parece que não come a dias. — Brincalhão, me puxou até a mesa. — Pai, eu não... eu não posso ficar, meu amigo precisa de mim. — Por mais que eu quisesse conversar, minha mente não conseguia se livrar da cena dentro do templo.

O brilho nos olhos de meu pai e seu grandioso sorriso branco era o verdadeiro símbolo de paz que meu coração precisava naquele momento. — Sempre preocupado com seus amigos, não é meu filho? — Toshinori se sentava, pegando um pedaço de carne e levando até a boca com ferocidade. — Sente-se. — Puxou uma cadeira para mim. Me sentei com receio, apenas o olhando. — Pai, me ensine... a forma vermelha... — Abaixei o olhar. O sorriso no rosto de Toshinori não mudou. — A forma vermelha? Você não precisa dela... o velho Nobu não te mostrou nada? Tsc, aquele velhote já teve tempos melhores. — Com um grande gole na bebida, o loiro bateu o copo na mesa saciado. — Você é Izuku Lee, o Guerreiro dos Oito Portões... ou o Guerreiro de Aura Azulada? Os Oito Portões são apenas uma extensão de sua força, você não precisa deles para ser um herói. — Ele se levantou, e sua imagem ficou estática por algum tempo. — Seu tempo aqui acabou, meu filho. — O homem elevou suas sobrancelhas grossas e seu sorriso, estufando o peito. — Vá além, garoto. — Sua imagem evaporou, todo o brilho dourado foi se tornando escuro. Meus olhos se abriram com força quando a voz de Eru venho até mim pela segunda vez. — Eru... — Minhas cordas vocais ardiam, eu mal conseguia responde-lo naquele instante.

O brilho da marca do Kaguya chegava em meus olhos, assim como a figura que estava próxima dele. A energia que era emitida da marca me afetava, como se eu fosse capaz de senti-la, mesmo que levemente. — Energia Natural... — Me lembrei das falas de Pina, mesmo sem entender realmente o que era aquilo. De alguma forma meu corpo se tornava capaz de sentir aquilo. Meus braços tremeram, enquanto minhas pernas resistiam a intensa dor. As correntes não suportavam minha força de vontade e se rompiam, enquanto um brilho amarelado, como chamas que saiam da minha pele, era emitido. — Vá Além.... Shichi Tenkoho! — Minha pele se tornou avermelhada, meus olhos completamente esbranquiçados, estourando as correntes e me mantendo de pé, cambaleando levemente. — Nem que custe meu ultimo suspiro.... — Um dos homens de Kala disparou contra mim, visando me atingir com uma adaga no peito. Tudo o que seu corpo sentiu foi o reflexo de meus punhos, agarrando-o pelo pescoço e jogando para a direita, onde sua coluna se partiu ao meio contra uma pilastra de mármore. — Eu vou matar cada um de vocês. — Naquele momento, abdiquei da minha própria paz... para salvar um amigo.

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UNIGÊNITO
PARTE DÉCIMA OITAVA


ㅤㅤApós a escuridão; fogo, sangue e ossos. Pela primeira vez Kaguya Eru enxergou Kala, frente a frente, com toda sua majestade o encarando. Havia um trono e estava assentado sobre ele como um imperador. A semelhança visual entre os dois não podiam ser ignorada, era quase como uma versão adulta do garoto Kaguya, com longos cabelos escuros, traços tesos e finos e olhos de uma ambição insaciável.

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ㅤㅤContrariando sua imaginação, o garoto dos ossos não se intimidou perante a entidade, que ali se portava e se vestia como um alto sacerdote ou quiçá um rei coroado, com caveiras e ossadas decorando seu domínio.

ㅤㅤ– Finalmente nos encontramos... – Constatou o fato.
ㅤㅤ– De certa forma. Sim. – Voz grandiosa e imensamente segura, como se conhecesse todos os segredos do universo.
ㅤㅤ– Não terá este corpo. Nunca. – Direto como sempre.
ㅤㅤ– Já o tenho, Eru. Quer você queira ou não, você e eu já estamos unidos. Nós nos tornamos um esta noite, não vê?
ㅤㅤ– Do que está falando, demônio? – Nomeou-o mesmo que naquele momento Kala aparentasse ser tudo menos um demônio. Um anjo da morte talvez ou até mesmo um deus.
ㅤㅤ– Uma parte minha já vivia em você quando foste marcado a primeira vez. Foste marcado uma segunda agora, e esta lutando para sobreviver a ela neste exato momento. Nós seremos um ao encerrar deste ato. – Kala'ham estava certo e também não estava. A simbiose ocorrida com a infusão de seu chakra no corpo de Eru lhe dava uma influência maior sobre a mente do jovem, mas isso só ocorria em momentos de estresse ou de extrema exaustão, tal como agora, quando o Kaguya não conseguia conter o avanço do poderoso chakra da entidade. – Você traçou seu destino até aqui por poder e eu o estou lhe oferecendo. Poder, Eru, para que nossos planos sejam concluídos. Seus planos. – Tentador... vil e extremamente sedutor. – Ora, tu ficarás exatamente onde estás sem mim. Morrerá como um fugitivo sem nada concluído, nenhum objetivo concretizado. Um Fracasso. Um fracassado. – O selo no peito do menino apertava-o como correntes efervescidas dando nós em seu corpo. Ele nada disse em resposta as proposições do tentador, que continuou: – Há tantas coisas para lhe contar... futuros vindouros, passados nevoentos e presentes insidiosos que você nem mesmo pode conceber em imaginação. – A cabeça do garoto dos ossos era virada para o chão a todo momento, as falácias esotéricas e fatiloquentes de Kala não o atraíam. Poder porém, sim.

[ATO] UNIGÊNITO - Página 2 Trono3

ㅤㅤDeu então os passos derradeiros, os últimos. Kala o olhou se aproximar subindo os degraus de seu soberbo trono de ossos, erguido com o sonho de seus seguidores.

ㅤㅤCada degrau uma falha, furando sua carne, lembrando-lhe quem é. A morte do irmão. A tragédia com Teri. A derrota em Otogakure. A humilhação sofrida para Asahi de Prata. As chamas de sua casa, deixada para trás em sua fuga do vilarejo. Viu-se caído no chão tantas vezes, ensaguentado, abatido. Àquela era sua caminhada da vergonha, todas as suas derrotas o saudavam ansiosas, desejando sua queda. Até que o rosto de Akemi, talvez o maior erro de todos, surgiu à sua frente. Era o último degrau. Estavam face a face agora.

[ATO] UNIGÊNITO - Página 2 013_6

ㅤㅤ– Está feito. – Deu um saque rápido em sua espada e cortou a entidade ao meio, que se desfez em sombra e ossos, sendo a última parte a desaparecer seu sorriso, satisfeito. A cena se desfez de forma apocalíptica. Todos os esqueletos tornaram-se pó, o trono de Kala; pó, Kaguya Eru; pó.

ㅤㅤSentiu a mesa de pedra tocar suas costas, gelada como um sopro de inverno. Bastou que forçasse as amarras para que estivesse livre. Prisão alguma poderia encarcerar seus objetivos agora. Seu poder.

[ATO] UNIGÊNITO - Página 2 016_7

ㅤㅤIzuku foi a primeira coisa que notou quando despertou. Estava vivo, sim, mas furioso também. Um ódio que Eru nunca tinha presenciado antes no Lee. O quanto daquilo era culpa dele? Era uma dúvida cara anteriormente, mas naquele instante ele a afastou, haviam coisas maiores para lidar. Merki, a despeito de todos os outros seguidores da seita, era um corpo imóvel e destemido fitando o Kaguya em seu segundo estágio da marca. Não tinha medo e sim fascínio, um fascínio doentio.

ㅤㅤ– Quem vive neste corpo agora...? – Indagou atrás de sua máscara.
ㅤㅤ– Venha descobrir. – Foi audacioso em resposta. A batalha final se iniciaria...

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O Kaguya se erguia contra as forças do inimigo e contra a própria marca em seu corpo. Aquele era o sinal de que eu precisava para ter a plena certeza de que iriamos vencer. Mesmo que meu corpo estivesse fraco, cambaleando, próximo da eminente queda, minha determinação me mantinha de pé com o que restava de minhas forças. Eru estava atento ao homem que parecia liderar naquele momento, enquanto alguns membros inferiores da Kala surgiam pelas sombras do templo me observando. Não conseguia contar quantos eram exatamente, talvez dez, quinze, mas todos carregavam em suas mãos alguma arma cortante. O único, aquele que se diferenciava até mesmo nas vestimentas, que apenas analisava a situação, era quem me chamava mais atenção. — Eru, eu vou me vingar do que esse monstro fez com você! — Meus punhos se elevavam, carregando a luva dourada. — Meu dever é acabar com vocês! — Chamei a todos para a luta final.

Cinco dos homens de Kala partiam em minha direção, visando um movimento conjunto para que minha atenção precisasse ser dividida. O primeiro ocultava os movimentos do segundo, este que tentava uma estocada frontal com sua longa adaga, enquanto o segundo sairia pulando de suas costas, visando minha garganta horizontalmente. Os braços do primeiro homem foram agarrados pela minha canhota, torcidos com toda a minha força, ouvindo apenas seu grito e o estalar de seus ossos. Dessa forma, o retirei da altura do solo, desestabilizando o movimento do segundo, que errava minha garganta por poucos centímetros. Soltando o braço do inimigo, saltei jogando o peso do corpo para trás, elevando as pernas em um chute de baixo para cima no estomago do segundo, lançando-o contra o teto do templo. Tocando o solo com minhas mãos, me afastei alguns metros do outros três que avançavam. Faziam um movimento combinado para me cercar. Meu sangue guerreiro fervia em meio ao combate, claramente demonstrando que tudo teria acabado facilmente se estivesse em plena condição física.

As três adagas restantes vinham em minha direção, e por puro reflexo de batalha, minhas pernas se levantaram novamente, utilizando de uma acrobacia sem padrões para gira-las em todas as direções, ao mesmo tempo que meu corpo retornava a posição ereta em pleno ar, descendo com os joelhos no peito de um dos homens, sentindo o romper de suas costelas com a força da queda. Meu punho se fechou e mirou seu rosto, mas algo me conteve naquele momento, eu sabia que se continuasse certamente estaria tirando a vida daquele homem no golpe. — F-Filho da puta maldito... — Ele já estava apagado no chão, e mesmo assim me tremia para finaliza-lo. Os outros atingidos pelo meu chute não conseguiam mais se levantar. — Saiam do meu caminho. — A voz marcante daquele que se manteve afastado me chamava a atenção. Sai de cima do oponente caído e o observei se aproximar. — Finalmente, alguém para me fazer suar. — Sorri, ignorando o fato da aura do Shichi Tenkoho estar instável em meu corpo, beirando a falha.

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UNIGÊNITO
PARTE DÉCIMA NONA


ㅤㅤMerki era como o último arauto de Kala a ser derrubado, ali deslumbrado com a atual forma do Kaguya. Mesmo o entorno sendo o completo caos, com Izuku enfrentando os outros partidários da seita, o mascarado desabotoou seu traje e seus rosto foi revelado. Não havia mudado uma ruga sequer desde a última vez que haviam se visto. As pupilas negras e dilatadas demonstravam seu êxtase.

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ㅤㅤ– Kaguya Eru... Não. Kala-sama... és tu, mestre? – Indagou ao corpo defronte a ele. Eru nada disse em resposta a Merki, ao amigo contudo, lhe proferiu uma pedido.
ㅤㅤ– Izuku, a ponta de minha lança deve por fim a este ritual. Há de ser assim. – Fala austera e irresoluto. Kaguya Eru havia tomado uma decisão. – Cuide da minha retaguarda amigo. Confio em você. – A segunda frase, diferente da anterior foi afável mas profundamente madura. Algo havia crescido dentro dele.

ㅤㅤNão deu sorte ao azar e com um ímpeto poderoso lançou-se contra o corpo de Merki com a destra cerrada num poderoso soco encaixado entre a caixa torácica do assecla de Kala e seu pescoço. O homem voou na direção em que foi pressionado com força suficiente para cruzar o salão do templo por inteiro até a parede final. Não morreu contudo, e levantou-se com certo entusiasmo.

ㅤㅤ– Eu senti Kala e senti você, Eru. Ilúvatar reviveu como estava escrito. – Afastou os destroços de sua túnica negra com as mãos, se limpando. – Confesso que esperava algo diferente. Talvez minha interpretação da profecia tenha sido equivocada. Eu esperava que Kala-sama fosse lhe tomar o corpo e ressurgir através de você, mas ao que parece... Kala ressurgiu com você. – Deslacrou o fecho de sua vestimenta e seu corpo, já amadurecido e passado da meia idade, revelava um selo amaldiçoado; três tomoes circundado-se no centro do peito. – Quando pensamos em lhe marcar uma segunda vez, precisávamos ter um plano reserva para o caso de você não resistir. – Tal como a marca de Eru, a de Merki também foi ativa. Sua aparência foi mudando drasticamente. – Que honra seria para mim ser escolhido por Kala-sama como seu hospedeiro. – Os cabelos antes escuros e ralos, agora desbotavam-se e se amontoavam em sua cabeça. O corpo já magro agora era ainda mais. Olhos enegrecidos e profundos. Chifres como de uma besta. Asas como de um dragão.

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ㅤㅤ– Vê...? Também fui tocado por Kala-sama. – A cena era aterradora. A aura emanada por Merki era fria e desesperadora. Nem mesmo os outros devotos a Kala foram capazes de ficar imunes, com alguns indo aos joelhos com a intensa liberação de poder. – Faltam exatamente uma hora para que o plenilúnio desapareça do céu, o que significa que o ritual ainda está ocorrendo. – Abriu toda a musculatura de sua boca num ângulo humanamente impossível. Um gás roxo foi expelido logo em seguida, e inundou a o salão do templo.

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ㅤㅤ– Izuku, cuidado! – O Kaguya bradou, revestindo-se com sua segunda pele e ativando suas respirações do paraíso. Daquela forma, com a couraça completamente intransponível e o Shichi Tenkoho quadruplicando a capacidade de seus pulmões anularia a ação do gás inimigo, que ele julgava ser nocivo e provavelmente venenoso.

ㅤㅤNão conseguia enxergar absolutamente nada, apenas ouvir, e teria que achar maneiras de se manter em combate naquelas circunstâncias.

ㅤㅤ– Me dá a localização dele se conseguir e acha um jeito de lidar com esse gás. Cuidado com o próximo ataque. – Ditava em alerta para que o Lee não fosse atingido por sua próxima ação. Ossos de sua caixa torácica foram arremessados aos montes num ângulo de 360° intentando achar Merki, mesmo sem enxerga-lo completamente assim como aos outros inimigos.

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A transformação do Kaguya não poderia ser menos surpreendente. Era impossível medir toda a extensão de seu poder, e eu nunca sabia quando Eru estava em seu limite... havia sempre algo a mais vindo de suas habilidades. Aquela aura que emanava de seu corpo, mesmo revestido pelo sem maravilhoso dom, era devastadora, brilhante, pela primeira vez via aquele brilho intenso vindo de Eru. — Aquele é... o Shichi Tenkoho? Eru... seu safado. Yoshaa!! Vamos mostrar para eles o que é a determinação de verdade, Eru! — O brilho azulado retornou aos meus olhos uma vez que o Kaguya estava de pé novamente e pronto para combater o pesadelo de Kala. O homem que se mostrou a frente de todos os outros membros inferiores da organização, se colocou entre mim e o Kaguya, que lidava com a criatura encarnada na forma bizarra de um monstro. — Sua batalha é comigo, heroízinho. — O homem apenas deixou um riso debochado escapar de sua mascara e avançou em minha direção com sua velocidade. Meus olhos falharam em acompanha-lo naquele momento, meu corpo sofria com um acerto repentino no estomago, ao mesmo tempo que tudo começava a ser coberto por um gás roxo. Como se a intensa dor que atingisse meu corpo não fosse o suficiente para retirar o ar de meu peito, dos punhos daquele homem, um brilho azulado era retirado de meu corpo, como se uma porção do meu chakra estivesse sendo extraída. — Chakra?! — O cansaço me atingiu, mas houve tempo para desviar do ataque de Eru, saltando para que suas estacas apenas atravessassem o salão e atingissem os alvos. Mas o mascarado me copiava, e logo estava na minha frente novamente, me golpeando com as mãos fechadas, de cima para baixo em meu peito, arremessando meu corpo contra o solo. — Aah! — Uma porção de sangue deixou minha garganta e uma segunda quantia de chakra deixou meu peito. — E-Eru... doze horas de você... — Era tudo o que minhas forças conseguiam entregar para o Kaguya naquele momento.

O gás estava se aproximando, e o mascarado não se importava. Provavelmente seu equipamento fácil o protegeria daquilo. O mesmo pousava a alguns metros de distancia de mim, caminhando enquanto eu me arrastava, lutando para manter o poder do Paraiso emanando em meu corpo. Precisava criar uma rota de fuga para o ar do templo, e me rastejando lentamente consegui me aproximar ao menos dez metros. O simples despertar do primeiro portão de chakra me gerou forças o suficiente para apontar o médio contido pelo polegar até a parede. — B-Burst! — Um disparo potente de ar atingiu a parede, rompendo sua estrutura que desmoronou metade do templo com o tremor. Um segundo disparo foi utilizado para que a corrente de ar fosse levemente alterada, assim, o gás tomaria a direção visada. O mascarado ria de meus esforços, apesar de bem sucedido. — Huhu, ganhará apenas um pouco de tempo. — Brincou já bem próximo de mim. Olhei em sua direção e depois para Eru. — Quatorze... horas! — Indicava novamente a mudança de posição do oponente do Kaguya. Com forças o suficiente, eu poderia invocar Pina para ajuda-lo, mas nas condições atuais seria impossível. — Levante-se! — Um chute atingiu minha barriga e me ergueu do chão a uma altura o suficiente para a mão direita do homem atingir meu pescoço, me mantendo levantado. — Ob...obrigado. — Com a voz contida pelos dedos do homem, deixei um sorriso escapar em meio ao sangue que escorria dos meus lábios.

Meu chakra começava a ser sugado rapidamente, me trazendo uma fadiga intensa no corpo. Mas logo o inimigo perceberia que sua aproximação apenas foi vantajosa para mim, afinal, eu mesmo não poderia me aproximar tão rápido para atingi-lo. Meus dedos iam rapidamente no lado esquerdo de seu peito, abertos, com o ataque de uma polegada sendo disparado no mesmo instante. A força do golpe fez o homem ser jogado para trás, com seu peito atingido no coração, desestabilizando completamente sua postura, respiração e consciência. — Seu maldito ninja! Não, maldito Nukenin! — O homem agarrou o próprio manto e o puxou, revelando um corpo monstruoso por baixo do tecido, completamente lotado de músculos devido ao chakra absorvido. — Eu prefiro... Guerreiro de Aura Azul. — Suspirei, acalmando meu corpo e mente, sobrepondo minha vontade acima da dor, do cansaço. Aquele era o momento final, vida ou morte. — Terceiro Estagio... Kai.... — Minha voz estava serena, libertando o ultimo estagio do Paraiso. Mas aquilo não bastava. — Shoumon... Kai.... — A aura verde se misturou com a amarelada novamente, elevando meu nível. Meu primeiro passo quase cedeu ao fracasso, cambaleando, mas o segundo retomou minha postura e me fez seguir em frente.

— Entendo. A fraca chama ainda resiste. Resistindo desesperadamente para continuar. Inútil! — O inimigo atacou mais uma vez com seus punhos. Elevei minha mão parando o ataque, gerando uma intensa corrente de ar nos arredores. — Para conseguir resistir por tanto tempo nessas condições... eu calculei mal... — Pude ver a mudança em seu tom de voz. Enfraqueci o punho, forçando-o a ir levemente para frente, mudando a angulação do meu corpo para, com a destra, deixar um soco em seu ombro, desestabilizando a postura do oponente. — Até que eu cumpra meus objetivos... até que a paz seja alcançada... EU NAO POSSO MORRER! — Minha canhota se elevou rapidamente para o alto, fechando o punho, sorrindo. — É a sua vez agora, Izuku... — A voz de meu pai chegou em meus pensamentos. — Plus Ultra, KOOOOOHAAI!! — Meu punho atingiu o rosto do inimigo, girando meu corpo para distribuir toda a força e o peso do ataque em um único ponto, lançando-o contra o solo com uma magnitude extrema. A mascara se quebrava e os ossos da face do oponente também. Os arredores explodiam com força, levantando uma cortina intensa de poeira. Ao abaixar, meu corpo estava em pé, calmo, com todas as auras apagadas. Meu cabelo azulado caia sobre meu corpo e eu me mantive estático. — E-eu... venci? — Tudo estava turvo.

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UNIGÊNITO
PARTE VIGÉSIMA


ㅤㅤ– O que está fazendo, Merki!? – Seus próprios partidários desconheciam suas intenções.
ㅤㅤ– Fomos fiéis a Kala, fiéis a você! – Protestavam vendo o gás púrpura inundar o centro da catedral.

ㅤㅤMais da metade do rebanho de seguidores se movia em direção ao portão principal do templo, desesperados, aglutinando-se na estreita saída, enquanto Izuku e Eru lidavam contra os dois maiores arautos da seita. O Kaguya queria ter podido impedir àquela fuga em massa, mas não teve brechas para tal, já que Merki havia se transmutado naquele demônio aterrador à sua frente e intentava ceifar sua vida para findar o ritual com êxito.

ㅤㅤO miasma venenoso tomou o recinto em segundos e agora o monstro cadavérico tinha seu cenário perfeito. Kaguya Eru, encouraçado como um cavaleiro, ali era como um estátua branca, rígida e completamente cega. Terei que usar meus ouvidos. Sua audição não era nada especial, mas ele teria que faze-la ser se quisesse encerrar aquele ato.

ㅤㅤSaltou às cegas para lançar mais uma enxurrada de ossos, era seu melhor ataque numa situação como àquela, já que não podia visualizar seu alvo para orientar suas investidas. Os projéteis viajaram com a máxima precisão possível, e conseguiram não só cravar a coxa esquerda de Merki, como dois de seus fanáticos.

ㅤㅤEm sua mente ouviu Kala vibrar com seu ataque bem sucedido, era um contentamento a cada ação acertada de Eru. Mas por quê?

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ㅤㅤ– Ilúvatar, estes são os ossos que erguerão teu grande trono! – Bradava ufanista para Kala, mas era aos ossos de Eru que se referia, porém talvez não só a eles. Descravou a estaca calcificada da perna e a jogou para o lado. O som do osso deu ao Kaguya uma noção aproximada de sua localização, fazendo-o avançar com o punho em riste. Errou é claro, ficando a um metro e meio de distância do adversário.

ㅤㅤOs dois tinham suas cartadas ocultas contudo, e as usaram ao mesmo tempo. Merki o contra-atacou com a asa direita e o púbere foi lançado na direção desejada pelo vil, mas não sem antes que seus ossos fossem arremessados mais uma vez para corpo do oponente, agora furando ambas as asas e o centro do abdômen do demônio. O corpo de Eru chocou-se em uma das pilastras do templo, amortecido por sua armadura.

ㅤㅤ– Derramarás quanto sangue até que o sacrifício seja finalizado, Ilúvatar!? – Tinha perfurações o fazendo sangrar em várias partes, mas não aparentava estar com medo, pelo contrário, era como se estivesse fazendo tudo exatamente como tinha que ser, quase como destino. O garoto dos ossos ouvia toda as suas frases, mas não respondeu a nenhuma. Escutava também os sons de seu amigo batalhando contra alguém, alguém poderoso, a ponto de o fazer liberar seus oito portões. Sobreviva... e foi como se o aliado houvesse-o escutado e respondido.

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ㅤㅤUm enorme estrondo ecoou pelo salão e uma pressão de ar avassaladora levou o corpo de Eru de volta a parede, o mantendo lá por alguns segundos. Izuku? Aquilo parecia obra do amigo. Os alicerces da catedral não foram suficientemente firmes para que resistissem, e ruíram. A igreja de Kala então começou a desmoronar.

ㅤㅤPartes e mais partes do telhado caíram em cima do corpo de Eru, que mesmo revestido por sua armadura sentia a potência dos impactos. Supôs que o gás deveria ter se dissipado com tudo aquilo, o que o fez abrir duas fissuras na região dos olhos para que pudesse enxergar. Estava certo, não havia mais veneno, apenas poeira. Com a estrutura prestes a ruir, quase que como um milagre, encontrou Izuku Lee caído ao chão, seu oponente de outrora tinha o rosto completamente desfigurado e estava a poucos metros de distância. Droga!

ㅤㅤCorreu como se sua vida dependesse daquilo ao ver que uma parte do cume da igreja cairia sobre o Lee. Chegou a tempo apenas de se colocar entre o concreto e o desfalecido amigo, reforçando a armadura para tentar resistir ao soterramento. Todo o perímetro daquele lugar veio abaixo logo em seguida.

ㅤㅤFez-se um silêncio de morte após a balburdia da destruição...

ㅤㅤUm cotovelada rente a vertical e retirou sobre si os escombros. O parceiro ainda continuava fraco e desacordado.

ㅤㅤ– Acorda, acorda, Izuku![ – O sonho que tinha tido com o garoto acertou sua mente como uma flecha. Havia o visto vivo, morto e depois vivo. Vivo... A última coisa que eu vi foi isso! Você vivo! Acorda!
ㅤㅤ– Ele foi o último sacrifício... – A voz de Merki emergiu da desolação. Sobrevivera, mas completamente irreconhecível, com sangramento por todo o corpo e ferimentos fatais lhe agarrando para o abismo.
ㅤㅤ– Cala a boca, verme! Você também morrerá!
ㅤㅤ– Eu sei... e para onde irei tu também irás. Esperarei por você lá. – Gargalhou vil. Aquilo enfureceu o Kaguya como nunca antes.  "Sim" Ouviu Kala transbordando de contentamento. "Sim". Recostou o corpo de Izuku e se levantou. A lua já estava desaparecendo conforme o céu ficava mais claro. O orvalho caía como flocos de neve no inverno. Esse é o fim... Esse é o começo!

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ㅤㅤ– Até hoje eu nunca tirei a vida de uma única pessoa. A morte do meu irmão me fez ter aversão a isso, a ceifar a vida de outrem. Isto de certa forma me trouxe até aqui, pois poupei algumas que não deveria, sei disso. Mas é o preço a se pagar por seguir tal caminho. – Um passo de cada vez e a distância entre ele e Merki diminuía. – Minha consciência me cobra quando a contrario e por isso não o faço. Posso fugir de todos os meus inimigos mas não posso fugir de mim mesmo. – De sua destra seus ossos formaram em volta de seu braço um objeto pontiagudo, entre uma lança e uma broca. – Mas aqui, depois de tudo o que aconteceu... – Pausou e observou o ambiente à sua volta. Estava no fim do mundo, apenas o oceano rodeava àquela ilha. Milhas e milhas o separava de terra firme. Merki o vislumbrava com feição dúbia, ora devoto ora amedrontado. – Quando a ponta dessa lança lhe atravessar será o fim... ou o começo."Sim, faça" Kala sussurrou e Eru ouviu-o, mas não se importou.

ㅤㅤDesapareceu como um rastro de fumaça numa tempestade, parando só quando a ponta do osso já havia sido cravada no ventre do demônio.

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ㅤㅤ– Está consumado. – Plenamente resoluto, agora era ele que falava como se conhecesse todos os segredos do universo. Merki cambaleou para trás e foi de face ao solo, mas de alguma forma satisfeito. Havia cumprido seu fadário.


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Devido ao meu estado, minha mente e meus sentidos não eram capazes de assimilar nenhuma informação dos arredores. A força do meu golpe havia abalado a estrutura de igreja e meu corpo encontrado o chão. Se não fosse pelo Kaguya, acabaria enterrado com os restos de alguns membros da Kala. Mas graças a sua força, eu havia sido salvo sem sequer saber disso. Todo o confronto contra o inimigo durou enquanto minha consciência resistia para manter minhas funções vitais funcionando, meu pulmão ainda se enchia de ar, apesar da dificuldade e meu coração bombeava sangue para o corpo. Quando tudo pareceu chegar ao fim, meus olhos se abriram, enxergando nada além do vazio. — Estou cego? — Levei minha mão até os olhos, limpando toda a poeira e alguns pedaços da parede que tapavam meu rosto, e agora sim conseguia ao menos ver o brilho no céu, indicando o amanhecer. — E-Eru? — Tentei chamar em voz alta, meu corpo me alertava que quanto maior meu esforço, pior seria minha dor e as consequências. Toda aquela destruição e eu era o responsável. Os corpos dos membros da Kala que eu havia derrubado... todos soterrados e provavelmente mortos, assim com o inimigo que me fez chegar neste estado. — Akuma... — A imagem do avermelhado veio até mim, assim como suas falas. Ele estava certo, mas eu queria que não estivesse. O peso de retirar vidas era superior a qualquer outro, e eu não tinha o direito de carregar essa escolha em minhas mãos. Mas era isso... ou a minha vida e a vida de um amigo. Com muita luta, apoiei minhas mãos em algumas pedras e consegui me sentar. Finalmente consegui ver o Kaguya. — V-vamos... tira-los daqui. Já é tarde para pensarmos em sermos corretos, podemos vende-los, entrega-los a troco de alguma recompensa... mas devemos deixar o País da Água. — Suspirei pausando entre as palavras. — M-me ajuda a andar? — Reclamei.

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UNIGÊNITO
EPÍLOGO


ㅤㅤA lua se foi, findando o ritual a despeito dos interesses de seus envolvidos. Havia acabado.

ㅤㅤO céu claro, mesmo que nublado, pairava sobre sua cabeça como um observador de seus atos, de suas decisões. O corpo do opositor caiu moribundo sobre seus pés, tinha sido vitorioso no fim, mas não sentia-se como um. Pôs a mão na cabeça quando a sentiu latejar, uma punição pelo ato transgressor que acabara de cometer.

ㅤㅤO orvalho antes tênue agora transformava-se numa chuva de outono, nem fraca nem forte. Os cabelos tornaram a cor original quando reteve a marca amaldiçoada, deixando o tom esbranquiçado para trás.

ㅤㅤNão havia horizontes naquela ilha, só uma névoa densa esfumaçando a vista. Olhou para o céu de volta e ambos se encararam, fechou os olhos e elevou sua mente, era como se a água da chuva estivesse o batizando. Trovões runfaram quase cerimoniais.

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ㅤㅤOuviu a voz lânguida do amigo o chamar, som afável, aliviante. Obrigado... Fitou-o caído, tão frágil e abatido como nunca antes havia visto. Foi até ele, mas dessa vez os papéis haviam se invertido e era o Kaguya o herói agora, resoluto e vitorioso.

ㅤㅤ– Consegue se levantar? – Ajoelhou próximo ao Lee. Envolveu-o com o braço para tentar içar ao menos a parte superior de seu corpo. Conseguia ver os machucados e os cortes sobre a pele do amigo. Seus músculos davam a ele uma aparência tão forte e segura que era incomum vê-lo ou imagina-lo naquela situação. – Vários deles conseguiram fugir da ilha enquanto lutávamos, muitos morreram soterrados também. – Rasgou uma parte da vestimenta inferior que havia lhe restado para um torniquete, que iria para um corte no braço esquerdo do Lee. – Você devia tomar mais cuidado, idiota, e se tivesse perdido o braço? – Estancou a hemorragia e atou bem o nó, parando o sangramento. Deu mais um corte, esse para o abdômen perfurado do menino. – Sem gritar... – Disse em seu tom sério, mas com um fundo de escárnio.

ㅤㅤÀ sua volta não conseguia ver nada senão a neblina sobre a ilha.

ㅤㅤ– Eles devem ter algum tipo de bote, barco ou balsa por aqui. Vamos procurar. – Era muito provável que estivesse certo, afinal estavam no meio do nada e àquelas pessoas precisariam de meios para se locomoverem do arquipélago para o continente sem que dependessem dos grandes navios.

ㅤㅤSentiu a marca ferroar seu peito. Argh. Uma dor diferente contudo, muito mais mental do que física. A chuva não sessou e continuou castigando a ilha intensamente.

ㅤㅤ– Vende-los..? – Não pareceu tão adepto aquilo.

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Contive um grito ao morder o lábio, notando minha visão turvar com o procedimento improvisado que Eru realizava em meu braço. — Huu.... S-se eu perdesse esse braço, ainda teria o outro para lutar, bobão. — Brinquei, me levantando com sua ajuda. — Sim, vende-los... usa-los de alguma forma... temos que sobreviver... Akuma estava certo esse tempo inteiro. Vai ser difícil manter um caminho integro o tempo inteiro, precisamos nos virar da maneira que der, Eru. — Suspirei dando o primeiro passo, com a chuva alagando a região. — Não deu tempo de aproveitar o luxo do navio, heh. Aqui, me ajude com esse cara... — Retirei um pouco dos fios de aço da bolsa de armas e pedi para o Kaguya amarrar nos pés do primeiro homem, aquele que lutou contra mim. Por fim, faríamos o mesmo com o homem que Eru havia derrotado. — Qualquer lugar longe daqui vai servir... — Meus olhos mostravam o quão serio eu estava falando naquele momento. Não era hora de fraquejar ou pensar no que seria ético a se fazer. Caminhando pela chuva e arrastando os homens com certa facilidade pela terra molhada, chegávamos a costa da ilha, com alguns barcos resistentes atracados na areia. — Deve servir... — Reclamei, já que podiam ser maiores. Prepararíamos a embarcação com os corpos e enfim montaríamos nela, empurrando para as ondas. Havia uma pequena cabine para nos esconder da chuva e a vela em bom estado. Com a ancora levantada, os ventos da chuva sopravam a vela e nosso destino era incerto... estávamos fadados a aceitar a direção do Vento.

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@Solo aprovada

@AKCL:
2 Missões Rank-S
Qualidade Centro de Energia Natural (3)

@staz blood:
2 Missões Rank-S
Qualidade Força Avantajada (2) & Habilidade em Ninjutsu (2)

Corpos Incomuns com Kanchi & Chakra Kyuin obtidos

Recompensa das missões: 1.500.000 RY cada

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[ATO] UNIGÊNITO - Página 2 Kashimo-jjk
Gesso
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Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t84938-gf-kashimo-hajime#693473
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