Estamos quase lá

O grupo da HYDRA chegou à ilha, a primeira percepção foi notar o navio que trouxe o grupo convidado.
- Vejam, isso pode ser útil. – disse um dos soldados da HYDRA.
O Vermelho deu as costas e entrou.
- Devemos continuar. – Disse ele enquanto entrava.

O grupo encontrou seu primeiro desafio na entrada com a porta trancada, o Vermelho deu espaço para que o grupo de hackers assumisse, foram poucos segundos para que a porta da recepção fosse aberta. O grupo entrou e obvio que a ausência de pessoas ali incomodou.
- Não tem ninguém nessa porra? – Disse um dos soldados da HYDRA.
- Eu não consigo sentir nada aqui próximo, sinto como se algo... Vamos. – Disse o vermelho.
O grupo ficou confuso, mas seguiu as ordens.

Mais uma porta é novamente aberta pelo grupo, novamente o grupo inconformado pela ausência de pessoas, mas o grande tubo a seguir chamou a atenção do Vermelho que se aproximou.
- Era isso que estava me incomodando, eu sinto minha energia misturada nessa coisa. –
Ele ficou ali olhando pra aquela coisa de cor amarela, enquanto isso o grupo abriu a próxima porta a ala de robótica e próteses.
- Capuz! – Disse um deles. – O que foi? – Respondia o capuz ainda perplexo com toda aquela Vita.
- Vem ver isso aqui. –
Mais do que depressa ele entrou na sala e se deparou com vários feridos.
- O que faremos com esse povo todo aqui? –
- Libera essa gente, estamos de máscara, ninguém acreditaria na história deles. –
O grupo abriu as portas liberando todos aqueles deficientes de guerra, o Vermelho se aproximou.
- Deem o fora daqui! – Disse ele em tom ameaçador.

Os libertos apenas saíram dali mais do que depressa, o grupo seguiu tentando abrir a próxima porta, no entanto dessa vez a equipe de hackers notou uma dificuldade maior, o Vermelho líder do esquadrão divagou uma vez mais olhando para aquelas salas, onde os demais estavam, ele via uma espécie de prótese ocular para quem perdeu o olho em combate, ela tinha a capacidade de reproduzir o olho perdido perfeitamente, por algum motivo ele olhava aquilo, como se tivesse algo incompleto, por algum motivo ele pensava em duas crianças feridas nos olhos em Suna, mas não conseguia lembrar o porquê ele pensava nessas crianças.

O grupo sentia uma grande dificuldade naquela porta, era obvio que tinha algo ali que alguém não quisesse que fosse vista, quando o grupo começou a abrir o Vermelho despertou de suas memorias e gritou.
- ESPEREM! –
Ele sentiu a água, a porta se abriu e uma pressão gigantesca de água com o sangue dos mortos foi jogada contra o grupo, o Vermelho entrou na frente com suas duas mãos apontadas contra a água, tentando segurar com sua natureza de Suiton.
- AFASTEM! –
Deu a ordem para que o grupo saísse do raio da água, assim que saíssem ele mexia os dedos, juntava suas mãos e cuspia uma chama azulada contra a água a congelando, terminando de congelar acertou uma lâmina materializada de raiton contra a água congelada fazendo um caminho para o grupo que adentrou em toda aquela água avermelhada.

[...]


O local reservado para recuperação dos reféns e feridos estava agitado desde que os grupos foram separados, muitas perguntas e nenhuma resposta, ainda assim estavam atentos com possíveis ataques, que dizer... quase atentos. Um bastão de metal lançado contra a parede, sua parte superior acertou a parede sendo redirecionada acertando a mandíbula de um dos guardas o nocauteando. Do buraco onde a água se encerrou saiu uma figura vermelha que agarrou no ar o bastão ricocheteado desde que acertou a mandíbula do primeiro soldado,  ele o jogou contra o chão que uma vez mais ricocheteou e foi na direção do segundo guarda que ouviu o ataque e se preparou para o combate, mas o movimento rápido do bastão e sua mudança de direção o confundiu a ponto de não notar o mesmo vindo em direção de sua cabeça o derrubando, O Vermelho o recebeu uma vez mais de rebote, o grupo de guardas tentou o cercar, mas foram surpreendidos por mais quatro figuras que saíram também do mesmo buraco os atacando pelas costas com shurikens e os matando. O combate se encerrou o medo nos reféns e os médicos que só queriam curar os feridos só aumentava ao olhar para a imagem daqueles homens.

- Você não matou nenhum deles. – Disse um dos soldados da HYDRA.
- Não são do meu interesse. – Disse o Vermelho.

O vermelho reuniu o grupo de reféns e médicos de joelhos e deu algumas instruções.
- Vou fazer uma pergunta e dar uma ordem a vocês, aquilo que não me deixar satisfeito meus companheiros aqui vão eliminar um por um. – Disse ele em tom ameaçador, mas ainda assim levemente gentil. – Primeira pergunta, onde estão os Kages? –
- Duas portas se abriram e eles foram separados de nós, ainda não sabemos. –
- Certo, a próxima é a seguinte, não é do meu interesse matar nenhum de vocês, então entrem por aquele buraco e saiam daqui imediatamente, esse lugar vai explodir em minutos. –

O grupo que acompanhava o vermelho começou a espalhar selos de papeis pelas paredes.
- Quanto tempo senhor? – Questionaram o vermelho.
- Coloca aí dez minutos, mais do que suficiente pra gente limpar esse lugar e cumprir o objetivo. –

O local foi completamente marcado com selos que possuía o Ura Shisō Fūinjutsu, em dez minutos toda a estrutura e o que estiver dentro seria sugado.

- Qual porta? – perguntava o soldado.
- Vamos na direção de Overhaul! -