Depois de ter sido chamado pelo quartel general, Zed foi designado para derrotar alguns ursos que estavam rondando as florestas do vilarejo, as suspeitas eram de que os ursos estavam sendo de alguma maneira controlados por inimigos para atacar.

Os pormenores não importavam à Zed, a única coisa que ele tinha em mente era o objetivo de sua missão. Era uma rara oportunidade de provar seu valor e cumprir sua missão era tudo que ele precisava.

Acoplando todos os seus artefatos em sua bolsa ninja e trajando-se adequadamente, o Lee dirigiu-se para o local relatado de surgimento dos tais ursos. Estava sozinho e portanto, não poderia vacilar. Montou algo similar à um acampamento, mas era apenas uma isca, possuindo uma fogueira no centro com alguns enfeites de cenário espalhados.

Fingiu estar com a guarda baixa, cutucando algo no chão, mas mantinha sua audição excelente à postos para escutar qualquer aproximação. E não demorou muito para que surgisse o tal urso de que foi relatada. Um pedaço de madeira voou na direção de Zed, que habilmente desviou para a lateral com um salto. A fogueira foi atingida e apagou-se, e da escuridão saiu a imensa fera, possuindo algo em torno de dois metros e meio de altura e um corpo largo e gordo.

"Você deve ser bem forte, grandalhão!" Zed perto daquele ser era como Davi e Golias. Com um corpo muitas vezes menor do que o de seu antagonista, Zed deveria enfrentar e vencer a ameaça, mas sua feição não indicava medo, apenas animação pela batalha.

O primeiro movimento foi do shinobi, que pegou algumas pedras do chão e atirou na direção dos olhos do urso, que por instinto pôs a mão na frente para defender-se. Um animal esperto, mas apenas caiu na armadilha criada pelo Lee, que se aproximou no instante em que a brecha foi criada, aplicando uma rasteira no animal que o atirou no ar por alguns milésimos, suficientes para que Zed aplicasse o golpe final com a perna oposta, disparando um golpe descendente de calcanhar na cabeça do mamífero.

Não havia outro desfecho, a força e velocidade do Genin estavam fora dos parâmetros para sua classe, e um urso sem qualquer treinamento apesar da força não foi páreo para o rapaz. Ao invés de levar uma amostra de pelo para os laboratórios, Zed achou por bem trazer o urso inteiro para lá, amarrando-o firme com diversas cordas que conseguiu e entregando-o para os seus superiores.

Depois de ser analisado, ele seria solto, certamente.

utilidades e afins:

Depois de ter tido êxito em sua primeira missão, Zed foi imediatamente alocado e designado para uma segunda, onde ele deveria deslocar-se até um acampamento médico que estariam fazendo estudos de campo. Sua função era servir de guarda para os estudiosos enquanto eles pesquisavam um novo medicamento.

Entusiasmado, Zed pegou suas coisas e partiu de imediato, e como era uma missão de baixo nível, o acampamento não era muito longe, ficava apenas nos arredores do vilarejo. As suspeitas que fizeram necessário um guarda, era de que ninjas renegados (bandidos salteadores) estavam à espreita.

Não passava pela cabeça de Zed o que bandidos iriam querer com os médicos, mas protegê-los era sua função e ele a cumpriria. Não lhe fazia sentido também que ainda em classificação tão baixa fosse designado para o combate, mas talvez isso fizesse parte da política de fortalecimento do vilarejo, colocando os novatos em combate desde cedo.

Por sorte, foi um dia muito tranquilo e Zed apenas observou os estudiosos trabalharem em suas pesquisas. Sua natureza curiosa quanto à aquele mundo de investigação científica lhe fez questionar muito, e algumas de suas dúvidas foram respondidas, o que era de muito valor para o pequeno Lee.

Ele imaginava se um dia poderia criar experimentos e invenções que ajudassem-no ou trouxessem algum benefícios para os outros.

utilidades e afins:

Agora que havia obtido êxito em duas missões mais difíceis para um genin, Zed se sentia mais confiante, e seus superiores possuíam mais confiança no rapaz para testar seu potencial. Agora que ele havia quebrado a barreira do "um ninja sem ninjutsu não é ninja", poderia ser tratado como igual juntamente dos outros shinobis de sua idade.

Mas é justamente nesse ponto em que a história do nosso rapaz começa a dificultar. Ele seria designado para um missão de patrulha nos arredores do vilarejo, e entusiasmado como sempre, ele se preparou para ir. Juntou suas coisas e zarpou rumo ao seu posto de guarnição, onde manteria guarda por certo tempo.

Os primeiros momentos de patrulha foram quietos, mas não tardou até que algumas ameaças se colocassem na frente de Zed. - Quem está aí?! - Exclamou o rapaz. Por detrás das árvores um grupo de salteadores mostrou suas caras e ameaçou o garoto. - Saia correndo agora antes que nós o matemos, finja que não viu nada e deixamos você ir, moleque! - gritaram os bandidos.

Zed, por outro lado, não se intimidou, apenas abriu um sorriso confiante, como quem sabia qual seria o desfecho daquele encontro. Cerrando seus punhos e armando sua postura de combate, Zed disparou na direção do grupo de salteadores e acoplou uma série de golpes sucessivos na cabeça, um para cada homem que se revelou das árvores, nocauteando em sequência cada um deles.

Ao todo seis homens caíram, neutralizando a ameaça vigente. Antes que se desse por conta, o período de patrulha se encerrou e Zed pôde voltar para o vilarejo, entregando os homens para as autoridades e relatando o ocorrido.

[276 PALAVRAS]
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Dessa vez um chamado de emergência foi o que alertou Zed de sua nova missão. Um grupo de bandidos que estava agindo muito ultimamente tinha se revelado outra vez, e Zed foi designado a pará-los. Ele, por sua vez, preparou-se para o encontro e se equipou adequadamente.

Então, o rapaz foi para uma das ruas do vilarejo com maior presença de lojas, um centro comercial famoso. Ali, a aparição do grupo era mais provável pelo alto número de possíveis presas para eles. Sentou-se em um banquinho de praça, tomando um suco de caixa com um dos braços sobre o encosto do banco enquanto aguardava.

- Socorro! Bandidos! - O alerta soou antes que Zed terminasse seu lanche, e ele iimediatamente disparou na direção da voz. Sua ágil movimentação lhe permitiu surgir antes mesmo que o rastro dos homens sumisse, dando tempo de vê-los dobrando a esquina.

- Se acalme! Eu irei capturá-los! - Ele exclamou, zarpando contra as ameaças. Zed saltou entre telhados e terraços, perseguindo em alta velocidade os membros da trupe de ladrões, e graças à sua velocidade, não demorou muito para que os alcançasse.

Caindo dos céus como um míssil, o genin agarrou dois dos bandidos pelo pescoço e enterrou suas faces no chão com violência. Sobravam dois bandidos então, e com as pernas livres o jovem Lee rodopiou de ponta-cabeça e acertou simultaneamente ambos com chutes na nuca, assim exterminando o grupo de bandidos.

- Resolvido! - depois disso, bastou que esperasse as autoridades surgirem para levar presos os bandidos para que Zed ficasse livre para perambular novamente por aí, depois de entregar seu relatório e receber a recompensa.

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utilidades e afins:

Outro dia se iniciava, e outra vez Zed era requisitado para uma missão de baixo escalão. Dessa vez, ele seria a escolta de um carregamento para uma vila vizinha — bem próxima de Konoha. Como sua única opção era aceitar, a fim de provar seu valor como ninja, ele foi.

Encontraram-se no ponto de encontro, isto é, nos portões na vila, e lá Zed apresentou-se para os demais integrantes da caravana. — Fala aí, sou o Zed! — exclamou o baixinho. Ao verem o anão que os escoltaria, não deu para disfarçar a cara que todos fizeram, um misto de desconfiança e um pensamento de "vai ficar tudo bem mesmo?". Zed estava acostumado, então nem deu bola.

— Então, vamos indo! — o anão saiu na frente, enquanto os demais exitaram mas o seguiram logo atrás. As primeiras horas foram tranquilas, mas na metade do percurso um ruído chamou a atenção dos ouvidos apurados de Zed, e imediatamente o baixinho ergueu sua mão e fez um sinal de "pare". Assim a caravana inteira parou.

Alguns momentos concentrando ouvindo e Zed podia sentir a aproximação de três indivíduos pelos lados, então fez um sinal de "três" com os dedos e apontou a direção de cada um para os membros da caravana. Eles imediatamente ficaram em alerta, mas como não tinham armas, tudo que podia fazer era confiar no baixinho.

— Fazer o quê, né?! — em um momento todos viam Zed, e ao piscar os olhos, o baixinho não estava mais lá, apenas uma pequena nuvem de poeira abaixo de onde estavam seus pés.

A próxima vez que viram ele foi regressando das árvores foram da estrada, limpando as mãos e com um sorriso no rosto. — Pronto, podemos ir! — e assim eles continuaram, meio confusos com a situação. O resto da viagem não houve problemas, e Zed concluiu a missão a tempo de voltar para o almoço.

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