Era final da tarde, e eu me encontrava vagando pelas ruas de Konoha quando fui abruptamente abordada por um pássaro mensageiro, que consigo carregava uma misteriosa mensagem em um pergaminho. Recebendo-a para enfim ler o conteúdo ali inscrito, percebia que se tratava de uma convocação para uma missão de extrema urgência, e que eu deveria me encontrar coma uma superior na academia ninja - Uma tal de Masako Fuyuki. Dando de ombros, imediatamente redirecionei os passos em direção a localização da academia, e quando por lá chegasse, perguntaria pela localização da superior. Caso obtivesse tal informação por meio de alunos ou outros senseis locais que por ali estivessem presentes, iria de encontro com a mulher. Estava grávida, observando outras crianças. Ela também fez um sinal, me chamando para que eu me aproximasse da mesma. Assim o fiz, mas não a cumprimentaria. Apenas aguardaria para ouvir o que ela tinha a dizer sobre esse tal missão de urgência. Após perceber que eu não era uma pessoa que gostava de perder temo com conversas paralelas, foi direto ao ponto, arremessando-me uma esfera de metal alaranjada - Uma que eu tentaria pegar em meio ao ar. Caso fosse capaz de fazê-lo, a  observaria, erguendo uma sobrancelha.

— "Mas o que...?" — Diria, observando o objeto esférico.

Aparentemente, de acordo com as falas da mulher, se tratava de um mecanismo utilizado por um traidor de Konohagakure - Um homem que além de cientistas, era um mestre das marionetes, que buscava uma maneira de controlar seus 'brinquedos' a distância. Como eu também era uma marionetista, acabei por me interessar por esta teoria de manipular os bonecos por meios além das linhas de chakra. Minha missão era simplesmente encontrar o esconderijo do homem e eliminá-lo. Mas antes que a conversação continuasse, uma criança remelenta interrompeu-nos, o que me fez revirar os olhos e suspirar, enquanto percebia o sorriso falso no rosto da mãe. Aquilo me dava um pouco nos nervos. Porém, quando a infante se afastou, pudemos retornar com as explicações. Outras pessoas possivelmente estariam procurando por este mesmo local, e eu deveria assassinar qualquer um que estivesse junto ao cientista/soubesse de seus planos ou que tentasse interromper o objetivo que me foi entregue, seja nukenin ou não. A mulher então levantou do banco, entregando-me um pergaminho após dizer um último comentário. Naquela inscrição, estaria  a suposta localização do esconderijo deste maldito.

— "O caminho das marionetes é um que concede habilidades e capacidades que para muitos, podem ser...Inumanas." — Diria. Eu tinha um pouco de propriedade para falar algo deste tipo, pois além de ser uma controladora de marionetes, meus pais também são. Com a esfera ainda em mãos, partiria para a localização descrita no pergaminho, na intenção de seguir todo o trajeto traçado no papiro.

Informações:

Era um verdadeiro mistério. Observando a esfera alaranjada com olhares fixos, conseguiria visualizar mensagens misteriosas em pontos específicos da mesma. Era um enigma - Para supostamente abrir uma porta. Não fazia ideia de onde isso poderia me ajudar, afinal de contas, não havia nem mesmo alcançado o local. Coloquei a esfera no interior da bolsa de armas e então prossegui com o caminho, observando meus arredores com atenção. A paisagem mudava significantemente conforme avançava e seguia a localização traçada anteriormente pelo pergaminho. Acabei por andar tanto que alcancei um dos desertos de Konohagakure no Sato, muito possivelmente estando próxima da fronteira. Explorando os locais e seguindo o caminho dentre as dunas, enfim poderia perceber uma pequena mobilização de pessoas. Quando notei a presença de outros, imediatamente me abaixei e tentei me aproximar dos mesmos silenciosamente, procurando me esconder entre as areias para visualizar o que estavam fazendo por ali. Eram quatro homens, de frente para um grande portão com uma manivela. O que aparentava ser o líder parecia confuso, ditando que havia chakra por todo o local e que haviam emcanismos incompreensíveis a ele.

— "Parece que cheguei no olho do furacão. Acho que esta esfera vai me auxiliar a abrir tal portão, mas antes irei me livrar destes merdas. Se a missão me deu permissão para matar quem tentasse interferir em meu objetivo...Acho que dessa vez eu poderei ser mim mesma...Sem restrições." — Pensaria, afiando os olhares.

Após isso, sem ditar uma única palavra, canalizaria o chakra através de selos manuais em alta velocidade, saltando do possível esconderijo onde eu me localizaria no momento. Com o braço direito envolto com a força dos ventos, realizaria um movimento diagonal único, liberando uma rajada de ventos tão poderosa que acabara por criar diversos tornados de pequena escala, que viajariam em alta velocidade na direção dos homens no objetivo de os eliminar. Meu objetivo era utilizar uma técnica que cobre uma grande área para ter mais chances de atingi-los. Não apenas isso: Mas caso tentassem se esquivar ou conseguissem escapar, realizaria mais uma sequência de selos antes de amassar o chakra no estômago e liberar uma pequena esfera de energia futon, que tinha a intenção de atingir um único ou múltiplos alvos, causando uma explosão de chakra ao impacto.

— "Espero que eles não tentem reagir e morram aí mesmo...Eu odiaria ter que lutar aqui. Seria um gasto desnecessário de energia, preciso dela para continuar na missão." — Pensei.

Caso fosse capaz de eliminar todos os homens de uma só vez com utilização das técnicas, me aproximaria do portão e visualizaria o que estaria por ali, na tentativa de compreender os mecanismos ao mesmo tempo em que tiraria a esfera da bolsa, segurando-a com as mãos com o objetivo de encontrar similaridades naquela grande porta com as frases ali inscritas. Porém, caso um ou mais adversários aina estivessem vivos, continuaria em posição de combate, como anteriormente.

Informações:

Infelizmente, as coisas eram complicadas. Mesmo com os esforços combinados de ambas as técnicas do estilo vento, não fui capaz de aniquilar o grupo de homens - Me arriscaria a dizer que não consegui matar nem um único shinobi adversário. As explosões foram violentas, e por mais que a maioria estivesse ferida, ainda sim estavam em condições de lutar. Quando percebi que uma luta contínua seria necessária, saquei um cigarro de minha bolsa e o acendi, levando-o até minha boca para tragar a fumaça. Então, afiando os olhares, preparei-me para o que viria a seguir. Julgando pelo desaparecimento do corpo de um dos homens ao ser atingido pela técnicas do ventos e também pelo fato da aparência, tinha a desconfiança de se tratar de clones das sombras - Uma técnica que eu mesma dominava, mas não a utilizaria de maneira tão deliberada. Suspirando ao perceber a aproximação de três figuras em direções diferentes com espadas em mãos, seguida por uma outra que lançara uma enorme bola de fogo, tive uma ideia traiçoeira para conseguir me safar daquela situação. Como uma assassina maligna, jogar limpo não estava em meus termos. Canalizando o chakra pelo meu corpo, rapidamente moldei uma duplicata a minha frente, pulando para trás a cerca de seis metros. Deixaria a duplicata em meu lugar, e ao contrário de um Kage Bunshin convencional, aquela era uma verdadeira armadilha. Um clone explosivo com as mesmas características de um das sombras. Caso os oponentes se aproximassem daquele clone e continuassem com o ataque, eu realizaria um único selo, ordenando para que ele explodisse em uma detonação com raio mediano, de cerca de cinco metros. Se ele realmente viesse a detonar, me aproveitaria da areia levantada pela explosão para dar a volta, ignorando o fato de ter ou não conseguido eliminar meus adversários, ao mesmo tempo em que também tentaria evitar uma colisão direta com a esfera flamejante, uma vez que minha intenção no momento era evitar o caminho daquele grupo de homens. Se o plano desse certo, eu seguiria pelo lado direito e canalizaria energia elemental do vento no palmo direito, moldando uma bola de chakra que aos poucos se esbranquiçava - O Futon: Rasengan. Então, com velocidade máxima, avançaria contra o Shinobi de olhos peculiares, na tentativa de atingi-lo diretamente com a esfera de energia destrutiva. O poder da esfera era o suficiente para causar uma grande onda de destruição a sua frente, então, caso eu não pudesse atingí-lo, ainda tentaria ao menos eliminar aqueles que estivessem feridos ao chão.

— "Por que lutar, sabendo que irão morrer? Vamos, deixem-me acabar logo com isso. Não há sentido em prolongar seu próprio sofrimento." — Diria, já de saco cheio com a luta.

Além disso, não me manteria de guarda baixa. Caso o outro viesse a esquivar-se da técnica ou sobreviventes do clone explosivo voltassem a atacar-me de surpresa, canalizaria o chakra no topo de minha cabeça, acelerando o metabolismo do cabelo para que crescesse a níveis excessivos, então moldando os fios negros no formato de uma grande boca de leão, na intenção de afastar todos aqueles que tentassem se aproximar. Caso a estratégia defensiva fosse um sucesso, imediatamente me afastaria para cerca de sete metros de meus algozes, observando-os com atenção para a próxima atitude que pudessem tomar.

Informações:

Estava tentando não me entediar com aquele combate inútil. Estava gastando minhas energias a toa com um grupo de vermes, seres tão baixo que nem mesmo mereciam meus olhares. De qualquer forma, me frustrei ao perceber que minhas ações haviam, por mais uma vez, sido dissipadas. Com movimentação limitada e uma grande bola de fogo vindo em minha direção, pensava em um meio mais eficaz de lidar com a situação. Minha alternativa para defender-me da parede ígnea foi utilizar-me do Kebari Senbon, canalizando o chakra nos cabelos para arremessar uma quantidade incontável de agulhas que viajariam em alta velocidade contra as chamas, na tentativa de enfraquecê-la. Logo após isso, com o Ranjishigami no Jutsu, mais uma vez moldei algo similar a uma mandíbula dentada de leão, na intenção de desfazer a parede ao sobrepujá-la com o poder dos cabelos fundidos ao chakra. Caso viesse a ser um sucesso, desfaria a técnica de alongamento dos fios capilares e bateria ambas as mãos, com o Reppusho no Jutsu que criou um vendaval poderoso a minha frente, que tinha como intenção desfazer o terreno lamacento que estava a me atrapalhar, além de também ir em direção ao homem que estava caído ao chão, com o objetivo de ao menos nocauteá-lo. Se fosse capaz de escapar daquela infame armadilha, saltaria para cerca de seis metros ao ar realizando selos manuais, concentrando o chakra no espaço circular entre as mãos após aproximá-las, disparando um vórtice de vento que teria como alvo aquele que disparou a maldita parede de fogo, na tentativa de neutralizá-lo com a força esmagadora da técnica.

— "Morra logo de uma vez, está começando a encher o saco..." — Diria.

Informações:

Como esperado, os resultados de meus esforços combinados davam frutos. A grande maioria dos oponentes já haviam sido neutralizados no campo, restando somente o homem portador de um estranhíssimo par de olhos. Mesmo assim, não me deixei intimidar. Realizando selos manuais rapidamente, logo perceberia a aproximação repentina do mesmo, enquanto ditava uma rápida frase. Quando notei que estava em minha frente, sem hesitar pularia para o alto a cerca de cinco metros de altura, onde amassaria o chakra no estômago e utilizaria tanto do vento com partículas de areia, cusparando um feixe cinzento de chakra contra o inimigo restante. Meu plano não era somente causar danos a ele, como também tinha esperanças de obscurecer sua visão, ao menos durante algum tempo. Caso pudesse fazer a técnica ao menos entrar em contato com ele ou uma defesa que o mesmo utilizasse, me aproveitaria do momento do espalhar das cinzas para utilizar o Shunshin no Jutsu e me movimentar de maneira ainda mais veloz na tentativa de alcançar as costas de meu algoz, moldando um Futon: Rasengan em meu palmo esquerdo. Caso ele estivesse distraído e exposto no momento da investida surpresa, levaria o Rasengan até as costas do sujeito, com intenção de eliminá-lo de uma vez por todas com todo o poder da técnica do estilo vento. Não havia maneiras de eu combatê-lo de perto, pois não era hábil em técnicas corporais, então deveria apelar para um jogo sujo.

Informações:

O Alvo havia sido prontamente destruído com o impacto devastador do Futon: Rasengan. O corpo sem vida ao chão destacava a incapacidade tanto intelectual como bélica daquele esquadrão de vagabundos, que apenas me fizeram perder tempo. Não ganhei nada ao abatê-los, só perdi energias. Suspirando, saquei um cigarro da bolsa e o acendi, levando-o até a boca para tragá-lo. Me aproximei do corpo do homem caído ao chão, pisando em cima do mesmo algumas vezes apenas para verificar se havia algum sinal de vida. Caso fosse confirmada a sua baixa, daria as costas e voltaria todas as minhas atenções ao portão principal do laboratório. Verificava as escrituras, lembrando-me da esfera que carregava dentro da bolsa de armas.  Havia um espaço para a mesma ser encaixada, apesar disso, a imagem do demônio engolindo uma pessoa me intrigava. Talvez fosse uma armadilha - Ou até mesmo um sacrifício de sangue para que a porta fosse aberta. Para garantir que eu mesma não fosse esse sacrifício, decidi me prevenir. Fui até um dos homens caídos ( Não-mortos ), com intenção de agarrá-los, levando-os até a frente do portão. Caso pudesse fazer isso com um deles, sacaria a esfera da bolsa de armas e a posicionaria no local indicado no portão misterioso. Após isso, apagando o cigarro e o jogando para longe após expelir toda a fumaça de meus pulmões, me afastaria rapidamente para cerca de dez metros do portão, observando o que iria acontecer. Talvez exigisse um sacríficio de alguém vivo, ou talvez pudesse ser apenas uma loucura da minha mente.

— "Talvez eu esteja viajando, mas existe uma pequena possibilidade daquela imagem não ser somente decoração. Melhor prevenir do que remediar. Vamos ver o que irá ocorrer...Se aquilo abrir e nada sair do chão ou de algum outro lugar, estarei segura. Porém...Não posso contar com a sorte nesse lugar. Baixar a guarda é aceitar a morte." — Diria a mim mesma, com olhares afiados ao portão.

Informações:

Minhas suspeitas acabaram por se confirmar, afinal de contas. Com o sacrifício de sangue do cadáver que ali fora posto, parte do enigma havia sido resolvido. Apesar disso, ainda haviam outras duas partes a serem solucionadas, sendo que desta vez, o espírito era a segunda.  Com uma agulha surgindo da esfera metálica com um desenho grafado de similaridade a uma criança demoníaca implorando por alimentos, tive duas ideias: Um segundo sacrifício de sangue, ou transferência de chakra. Seguindo pela lógica, como a primeira parte envolveu sangue - Vitalidade, a segunda deveria seguir a energia espiritual que todos possuíam dentro de si, ao analisar com mais cuidado os significados de 'espírito' e 'azul'. Com essa teoria em mente, lentamente levei o palmo direito até a agulha, segurando-a com dois dedos e concentrando o chakra. Com auxílio do Nagashi, iria transferir uma pequena quantidade de energia para o objeto, sendo talvez este o sacrifício de chakra necessário para desbloquear a próxima etapa do mistério dos portões daquele maldito laboratório. Porém, caso isso não fosse a resposta, pressionaria a ponta do dedo indicador esquerdo contra a agulha, para efetuar um pequeno furo. Com ele, deixaria que algumas gotas de sangue escorressem, para testar o meu segundo pensamento, o qual envolvia um segundo - Porém consideravelmente menor ritual de sangue. De qualquer forma, após fazer um dos dois ( Ou ambos ), prontamente me afastaria, temendo uma possível armadilha do local. Dando certo ou não, observaria de longe.

— "Que lugar mais bizarro...Será que esse cara realmente está aí dentro? Não tenho certeza, mas fazer o que, né? Sou obrigada a cumprir essa merda de missão..." — Pensaria, em meio a um suspiro de tédio.

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Até aquele momento, tudo parecia estar andando relativamente como planejado. As teorias que por mim foram apresentadas tiveram resultados bastante satisfatórios, sendo que a última tentativa com o sacrifício de chakra foi a chave para a abertura do portão. Com um sorriso maléfico de canto em meu rosto, lentamente me aproximei da segunda camada de rochas sobrepostas que simbolizavam a última barreira, desta vez - Força. Eu deveria ter o poder necessário para conseguir atravessar aquelas camadas de minério fortificado, e sabendo que minha aptidão física era pífia, rapidamente desconsiderei qualquer método marcial corpo-a-corpo para a resolução daquele último obstáculo. Por isso, sem hesitar, concentrei o chakra em ambas as mãos, formando duas esferas elementais do vento. Uma para cada palmo, os duplos Futon: Rasengan nasciam a partir de minha força de vontade. Após isso, afiei os olhares e firmei as pernas a frente do paredão de rochas, então levando ambos os braços a frente, na intenção de colidir os rasengans tempestuosos contra as muralhas de rocha que se faziam a minha frente. Tinha confiança de que o poder daquelas técnicas devastadoras seria o suficiente, visto a destruição que apenas uma destas esferas é capaz de causar. Com forças combinadas, tentaria derrubar todos os obstáculos a minha frente com a dualidade elemental, para que o caminho enfim fosse aberto.

— "Parece que estou sujando minhas mãos mais do que o necessário. Minhas roupas estão sujas e meu cabelo tá fedendo, mas que merda. Eu não virei ninja pra me submeter a essa podridão. Sou uma apreciadora do conhecimento, não da carnificina....Bem, não quanto ela é desnecessária. De qualquer forma, vejamos o resultado..." — Pensaria, após a finalização de ambos os Rasengans, observando o resultado da minha tentativa de derrubar as muralhas de pedra.

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Após visualizar o fracasso de minha estratégia, tirei um pequeno tempo para pensar no que poderia fazer a respeito. Tirando mais um cigarro da bolsa e o acendendo, logo mais o levaria até minha boca, para saciar o vício. Em meio a fumaça, tinha em mente algo bastante simples, mas que era tão óbvio que eu estava tentada a descartar. O negócio era entender um possível mecanismo por trás destas muralhas. Se elas absorvem chakra, então o jeito seria apelar pra força bruta mesmo.

— "Talvez essas pedras sejam apenas mecanismos que trabalham em conjunto. Pode haver um sistema similar a um pistão, onde só irá funcionar caso pressionado. Ou...Quem sabe, alguns socos possam "ativar" um mecanismo oculto por meio de vibrações. Não tenho certeza, mas também não posso ficar perdendo tempo. Vou tentar isso..." — Teorizei.

Após isso, coloquei ambas as mãos na parede rochosa, pressionando-a. Faria isso por diversos pontos da muralha, em busca de encontrar um ponto específico que pudesse corresponder ao movimento. Permaneceria com estes movimentos por cerca de dois minutos, e caso não provasse ser eficiente, partiria para a segunda etapa: Desta vez mais brutal, começaria a desferir golpes físicos diretamente contra a parede de pedra em diversos pontos da mesma. Com chutes e socos, apenas estava tentando descobrir uma maneira de atravessar aquele maldito mecanismo defensivo. Com ambas as tentativas, ficaria atenta ao que aconteceria depois, em caso de sucesso ou não.

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Enfim, a resposta fora encontrada. Após o portão ceder, o acesso estava livre. Porém, algo estranho ocorria dentro do maldito laboratório. Dentro do local, tudo o que meus olhos conseguiam visualizar era carnificina. Marionetes destroçadas, cadáveres desfigurados e um banho de sangue. Parece que outras pessoas já conseguiram entrar nesse lugar antes, mas nenhuma delas pôde voltar para contar a história. Me aproximei de uma das marionetes destruídas e dos demais cadáveres, para analisá-los mais de perto, enquanto adentrava o lugar. Apesar disso, passado algum tempo, percebia um estranho som vindo do teto do lugar. Era a esfera de antes, que agora se movimentava livremente com auxílio de patas aracnídeas. Aquilo estava muito estranho - Não só pela bola ter ganhado uma espécie de consciência, mas sim por ela ter um objetivo. Entrando em um duto e desaparecendo do meu raio de visão, as coisas a primeira vista pareciam tranquilas, até que as paredes foram imbuídas com chakra, formando uma mensagem que dizia sobre uma auto-destruição do local. Arregalando os olhos, imediatamente dei as costas e passei a correr o mais rápido que podia ao ouvir o início da contagem regressiva.

— "Droga, preciso sair daqui agora! Maldição, parece que aquele tal cientista também não está aqui. Só espero que aquela mulher entenda a situação, porque isso aqui tá difícil..." — Pensaria, correndo.

Caso fosse capaz de escapar das instalações secretas antes de sua detonação, não olharia uma única vez para trás. De mãos vazias, continuaria a corrida até alcançar o perímetro de Konohagakure, a fim de me encontrar com Mayako por mais uma vez. Se fosse capaz de encontrá-la, me aproximaria da mesma com notório cansaço e ofegante, além dos danos sofridos na batalha. Me apresentando novamente, lhe passaria todo o relatório da missão e os acontecimentos, além da destruição completa do laboratório, a fim de pôr um ponto final a esta missão que me fora designada.

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