Eu sei - Existem pessoas que não podem ser convencidas por palavras, e isto me causava nojo, pois não queria lutar contra um maldito bruto. Sujar minhas mãos com sangue decrépito de seres inferiores nunca foi meu feitio. Matar somente quando necessário, mas estamos neste mundo podre, e fugir de uma luta não era opção viável. Foi isto que veio a minha mente quando recebi duas missões de Nível C vindas diretamente do gabinete do Hokage. A primeira dizia a respeito de um grupo de nukenins que vem assolando os civis de Konohagakure - Um bando de assaltantes que  buscam roubar pertences valiosos de pessoas ricas nos arredores da vila. A segunda é resgatar um grupo de crianças que foram sequestradas pelos criminosos - Todas sendo filhas de homens poderosos de Konoha, para que o preço do resgate fosse completo. Suspirei ao ver no que estava me metendo, mas eu não possuía a permissão de recusar. Simplesmente tomei o papel para mim e dei as costas, visando esclarecer os detalhes da missão.

— "É dito aqui que os criminosos se estabeleceram em um sítio próximo a fronteira leste de Konoha, e que lá estão mantendo os reféns. A vila prometeu enviar um diplomata para negociar e entregar o dinheiro caso necessário, mas é só um blefe para que eu entre em ação e extermine aqueles caras. Eu poderia me aproveitar e roubar o dinheiro para mim, mas certamente descobririam. Enfim..." — Pensaria, enquanto Jogava olhares ao alto.

Logo após isso direcionei meus passos em direção ao portão do vilarejo. Olhares fixos e gingado elegante a cada passo médio, avançava desprovida de medo ou escrúpulos contra o destino sombrio que me aguardava. Nenhum deles sabia de minhas verdadeiras intenções neste vilarejo, então tentaria me aproveitar de uma falsa boa fama para alcançar meus objetivos com mais facilidade. Mostrando o certificado aos guardas do portão antes de deixar a vila, preferi deixar as marionetes de molho. Ainda estavam imperfeitas e necessitavam de reparos, então seria melhor deixá-las guardadas, ao menos por enquanto. Além disso...Era hora de testar minhas mais novas habilidades como uma verdadeira perita no estilo da liberação dos ventos.

— "Preciso pensar em uma maneira de aproximação pacífica, talvez eu consiga distrair aqueles criminosos e atacar em um momento oportuno. Com um pouco de sorte, poderei eliminá-los sem que haja chance de defesa por parte dos mesmos. Não sei se Konoha quer que algum deles esteja vivo ao final da missão, mas vou fazer do meu jeito. Sem testemunhas...Só preciso daquele dinheiro que vão me pagar pra ter um pouco mais de independência nessa espelunca."  — Pensava, revirando os olhos em meio ao caminho.

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— Eu já não tinha mais certeza se uma investida pacífica seria o suficiente para colocar meus planos em prática, eu precisava ter uma carta na mango caso algo viesse a acontecer fora do planejado. Armadilhas eram quase uma certeza - E por conta disso, eu deveria estar mais do que precavida para o possível combate. Eu tinha bastante tempo para concluir a missão, cerca de dez horas. Por conta disso, eu tiraria parte deste tempo em um treinamento específico para aprimoramento das minhas capacidades de controle sobre meu próprio chakra. Não era muito complexo - Mas os resultados eram mais do que formidáveis. Me pus sobre um grande rocha, a beira de um penhasco em uma bela planície que acabei por encontrar durante o percurso. Apreciava a paz do local e o cantar de pássaros, mas eu não possuía muito o que fazer além de focar-me naquela maldita missão. Cruzando as pernas e suspirando, fecharia os olhos com lentidão enquanto levava ambos os palmos até minhas próprias coxas, me concentrando o máximo que podia. Ignorando todo o mundo exterior e me focando somente no sistema circulatório do chakra que fluía em meu interior. Ele era bastante confuso e desengonçado, era óbvia a inexperiência de meu corpo em relação a controle de energia, uma vez que eu raramente entrava em combates, e quando o fazia,  não era nada além de um curto treinamento. Nunca aproveitei de minhas reais habilidades e por conta disso o sistema ficou parcialmente inoperante, até pouco tempo atrás. Controlava o fluxo da respiração em busca de alcançar o equilíbrio total do fluxo sanguíneo, mental, físico e de chakra. Para facilitar o controle manual - Deixei que em um espaço de poucos segundos, a energia fluísse naturalmente. Faria isso repetidas vezes até que então o corpo se acostumasse com tal controle e pudesse se reprimir durante o uso de técnicas, de modo a não gastar uma quantidade exagerada de energia sem qualquer tipo de objetivo. Energia era algo essencial para um shinobi, e se eu permitisse que ela se esgotasse por imperfeições de meu próprio ser, seria uma grande regressão em meu próprio código moral. Sim, eu possuía maneiras de virar por conta própria, mas é muito melhor se prevenir do que remediar quando a besteira já estiver feita. Não me importava com a passagem do tempo durante aquele estado de meditação. Concentração total - Somente para adquirir o avançado controle sobre minha própria energia interna. Se aquilo era necessário de verdade? Eu não tinha certeza, porém quanto mais vantagem eu pudesse ter sobre os outros, melhor eu poderia me sair quando a fatídica hora da transgressão chegasse.

Informações:

— Equilíbrio era a fonte primária para se alcançar um exímio controle do chakra. Por mais que o exercício em tese não fosse muito complicado, a prática era bastante diferente. Controlar cada ponto vital do fluxo de chakra de maneira manual e deixá-los todos de maneira uniforme pelo máximo de tempo que conseguisse até que meu corpo acabasse por se acostumar com o tipo de molde do chakra era algo simplesmente infernal. Já havia perdido as contas de quantas vezes acabei errando de maneira vergonhosa, mas em momento algum havia pensado em desistir. Aos poucos - A cada queda que eu tinha, levantava mais forte. Sabia que meu corpo já estava a se acostumar com aquilo que eu estava fazendo, era só questão de tempo até que a prática fosse assimilada ao meu próprio ser. E quando isso ocorresse, eu saberia. Mas...Como manteria este fluxo uniforme mesmo durante um combate? Uma questão que só terá resposta quando a hora chegar. Decidi dar uma leve pausa de cinco minutos, somente para não deixar o corpo esfriar e também acender um cigarro, o qual levei a boca. Um pequeno descanso - Mas revigorante.

— "Não é tão ruim assim, é um exercício interessante. De qualquer forma, acho melhor limpar minha mente e focar-me totalmente nisso. Já devem ter se passado pelo menos umas duas horas ou algo parecido, achei impressionante que isso não tinha sido o suficiente para meu corpo se acostumar com o que estou fazendo..." — Pensaria, voltando a me concentrar.

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— Creio que aquilo já era mais do que o suficiente para provar a mim mesma que era possível obter a tão almejada evolução. Quando o tempo de duas horas e meia se encerrou, eu decidi levantar-me de onde estava e me contentar com o que havia obtido. Eu podia sentir que meu corpo havia se acostumado com o exercício, mas não sabia ao certo o quão melhor se tornara meu controle sobre meu próprio chakra. De qualquer forma, continuaria o treinamento por métodos alternativos - Como lançamentos de técnicas e outros semelhantes, para que tudo estivesse em perfeito equilíbrio. Suspirando enquanto apagava o cigarro, joguei-o longe antes de redirecionar os passos por mais uma vez em direção ao objetivo, acelerando para alcançar o local com um pouco mais de facilidade. As planícies e florestas que cruzei eram repetitivas, o verde já estava começando a confundir minha visão e os galhos pareciam formar verdadeiros labirintos de madeira em meio ao trajeto, mas não demorou muito até que eu descobrisse o padrão e fosse diretamente até o sítio antes apontado pelo relatório inicial da missão. Com calmaria extrema e pensativa em relação ao que deveria fazer ao me encontrar com os criminosos, logo perceberia que estava me aproximando dos portões da propriedade. Antes que eu adentrasse a mesma, decidi jogar olhares e observar o que estava a ocorrer no interior daquele lugar.

— "Nem fudendo. Um, dois...Cinco criminosos do lado de fora, e dois do lado de dentro. Devem ter ainda mais...Não posso engajar um combate com esses caras, preciso resolver isso de maneira diplomática. Talvez eu tenha uma chance de enganá-los e eliminá-los com com uma técnica de poder massivo, mas é muito arriscado. Não faço ideia de quem seja o líder entre aqueles caras...Não tem como me infiltrar. Vou ter que ir de frente e torcer para que eles tenham o mínimo de inteligência e possível e consigam se comunicar de maneira civilizada." — Pensaria.

Logo após isso, deixei o esconderijo e passei pelos protões do sítio, olhando ao redor. Era uma propriedade gigantesca repleta de animais e diversas espécies arbóreas. Não apenas isso - Mas quando me dei conta, dois dos sequestradores começavam a vir em minha direção. Era a minha chance de convencê-los, ou caso contrário, sangue seria derramado. Cessei os passos e aguardei que eles se aproximassem de mim. De qualquer forma, cerrei os punhos e afiei os olhares, preparada para qualquer sinal de uma possível traição. Estava sozinha...Todos os detalhes eram mais do que importantes para garantir o meu sucesso nesta missão.

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— Era possível pressentir o perigo somente com a aproximação daqueles dois sujeitos de vestes negras. Eles pareciam se comunicar entre si com baixas falas e gestos suspeitos, mas decidi dar-lhes um voto de confiança a fim de manter as aparências como uma falsa diplomata de Konohagakure no Sato. Um deles cessou os passos ao manter-se a cerca de cinco metros de distância de minha pessoa. Não apenas isso, mas manteve-se em uma posição de combate para caso algo viesse a ocorrer naquele local. Já o outro se aproximou, e foi o primeiro ao levantar a voz, antes verificando a bandana de Konoha que estava em meu bíceps esquerdo.

— "E quem é você, mulher? Por acaso é a diplomata que Konoha prometeu enviar? - Onde estão seus guardas? Sei que você está tramando contra nós. Não tente esconder, eu vejo através destes seus olhos opacos." — Ditou, com um sorriso malicoso no rosto.

— "Não há guardas, pois não vim aqui para lutar. Podemos negociar a libertação dos homens, Konoha tem dinheiro para dar em troca dos aprisionados. mas antes de iniciarmos com a transação, deixe-me vê-los. Quero ter certeza de que eles estão vivos e bem, ou caso contrário, a vila tomará ações drásticas. Por favor, coopere." — Ditei, com olhares baixos.

— "Vejo que o que diz é verdade, minhas habilidades sensoriais não detectaram nada, ao menos ainda. Bom, me acompanhe. Lá dentro faremos a negociação, na presença dos prisioneiros. Só não tente fazer nada contra nós, ou você pagará com a sua vida, mocinha." — Ele respondeu.

Após isso, o homem tomou a frente junto de seu companheiro, e eu fui conduzida até o interior do celeiro, onde mais guardas criminosos eram vistos. Atrás dos mesmos, onde os cavalos deveriam estar, os ricos ali se encontravam, amontoados sobre o feno sujo. Seria uma discussão difícil e muito possível eu não conseguiria chegar muito longe, criminosos não são confiáveis. Com isso, eu deveria arranjar uma brecha para não só salvar aqueles homens, como também dissipar as forças de meus adversários sem chamar tanta atenção. Suspirava enquanto tirava um cigarro da bolsa, acendendo-o com um isqueiro que ali carregava comigo. Me sentando a mesa junto dos demais, colocava a mão sobre a madeira talhada, aguardando pelo levantar de voz de seu líder. O clima era tenso e todos os outros homens que se encontravam fora da discussão simplesmente se afastaram, formando um círculo ao redor da mesa em que estávamos. Então, com uma fraca luz acesa sobre nós, a negociação se iniciaria. E o primeiro movimento do criminoso...Foi jogar uma carta na mesa, a virando para que eu a visse.

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— Levei o palmo esquerdo, que se encontrava com o cigarro, até minha boca. Tragando a fumaça e a expelindo por algumas vezes para saciar o meu maldito vício, logo baixei e deixei que a fumaça se esvaísse lentamente. Logo depois disso, joguei olhares desconfiados aos homens que se encontravam ao meu redor, a fim de perceber qualquer brecha ou movimentos suspeitos que me pudessem ter a vantagem na hora da revelação final. Observei com olhares firmes o líder dos vagabundos, e assim iniciamos a conversação.

— "Podemos negociar da seguinte maneira: Você libertará os prisioneiros, e Konoha irá lhe conceder a chance de pagar pelos seus crimes em liberdade - No caso, entregando todo o dinheiro roubado. Por mais que pareça caro, você ainda deve ressarcir os cidadãos inocentes afetados pelos seus atos. Não apenas isso, mas após paga a dívida, seus crimes de roubos serão perdoados." — Ditei.

— "E quem garante que Konoha não virá atrás de nós? Você é só uma diplomata, não tem poder para decidir o que acontece ou não." — O líder respondeu.

— "Sou eu quem lidera a missão, e sou eu quem está no poder econômico da vila. Se algo poderá afetá-la tanto positivamente como negativamente, primeiro passa pelas minhas mãos. Não se preocupem, ninguém irá atrás de vocês, e caso venham, serão penalizados." — Ditei enquanto suspirava, realizando selos manuais por baixo da mesa.

— "Isso me cheira mal, não faz sentido. Desde quando Konoha possui alguém além do Hokage cuidado da economia? Eu já fui de lá, não tente me enganar, menina! Homens, verifiquem a identidade dessa mocreia!" — Ele exclamou, nervoso.

Aquilo era ruim, não haviam caído no meu papo, mas isto era óbvio. Mesmo que fosse verdade, nunca foi minha intenção negociar e eles jamais acreditariam em minhas palavras. Então, após concluídos os selos manuais, saltei da cadeira onde estava e moldei o chakra de maneira melhor controlada do que da primeira vez, manualmente regulando o fluxo de energia em pequenos turbilhões de vento com o Futon: Kamikaze, que destruiu  boa parte do celeiro e levantou homens, causando caos nos arredores. Aproveitei-me da situação para rapidamente avançar contra os homens ricos, a fim de desamarrá-los. Enquanto tudo era afetado pelos ventos e a poeira era levantada, me aproveitaria para ao menos libertá-los. Quando fosse feito, estaria livre para me livrar dos malditos. Era agora ou nunca - E por mais que estivesse pouco preocupada, sabia que um deslize nesta missão poderia custar a vida de um de meus protegidos. Precisava me livrar de todos antes de tentar sair daqui...Complicado.

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— Minha superioridade em relação aquele bando de malditos era mais do que óbvia, e isso foi percebido até mesmo pelos próprios magnatas, que genuinamente se sentiram protegidos pelas minhas atitudes. Abrindo um caminho pela parede danificada do celeiro fora do raio de visão do grupo de sequestradores foragidos, encaminhava rapidamente os homens ricos por uma rota alternativa de fuga daquele maldito sítio, no intuito de retornarmos a Konoha com segurança. Mas antes que eu pudesse sequer alcançar os portões, percebia a aproximação tanto do líder dos bandidos, como de outros dois comparsas do mesmo. Gritei para que os outros continuassem correndo, e realizei selos manuais.

— "Você não tem vergonha, seu bárbaro? Deveria ter se fingido de morto - Eu não sou como você, uma assassina semi-cérebro. Sua insolência e incompetência custarão a sua vida, e você se arrependerá de tudo o que fez até aqui. Brutos como você não possuem valor algum." — Diria.

— "Você fala demais, sua puta! Agora eu vou te ensinar o motivo da gente ser o que somos! Se é sangue que você quer derramar, então que seja do seu! Vou apreciar os sons da sua carne sendo rasgada pela minha lâmina. Espero que grite bastante...É sempre a melhor parte." — Ele respondeu, gargalhando.

Senti repulsa em relação aquele maldito ser. Suas palavras eram vazias como sua alma, e nada eu poderia fazer além de simplesmente aceitar que neste mundo, pessoas inferiores e medíocres como ele ainda continuavam a existir. Era verdadeiramente triste que seres deste nível continuem a perpetuar pela nossa sociedade, e por mais que eu não fosse uma apreciadora dos direitos humanitários ou da bondade, ainda sim, apenas via pessoas como ele como verdadeiros empecilhos para a evolução humana. Após terminada a realização de selos manuais, moldei o chakra manualmente em direção ao meu estômago e o concentrei, me recordando do treinamento de antes para ter resultados satisfatórios. Após isso, abri a boca e expeli uma poderosa esfera de energia dos ventos que viajou em alta velocidade contra os homens, detonando em um domo semicircular em um raio de cinco metros que consumiu todos aqueles dentro do alcance, causando uma explosão de energia digna da ficção. O resultado era óbvio - Contra bandidos de facas, nada melhor do que utilizar uma arma de grosso calibre. E assim o fiz, com uma técnica de poder massivo. Com expressão fechada, dei as costas após o jutsu e voltei todas as minhas atenções aos ricos que aguardavam pela minha volta no portão de fuga, para que então pudéssemos prosseguir com a fuga em direção a Konohagakure no Sato.

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— Jogava olhares para trás apenas para verificar se aqueles criminosos permaneciam vivos ou se haviam sido abatidos pela força de minhas técnicas de vento. Felizmente, ninguém nos seguiu depois do impacto monstruoso da explosão de chakra. Não apenas isso - Mas outra coisa que me incomodava era a excessiva conversação entre os gordos ricos, que pareciam estar comentando dos acontecidos com certo temor em suas vozes enquanto davam passos lentos e despreocupados.

- "CALEM A BOCA, SEUS TRASTES! OU CASO CONTRÁRIO, EU MESMA IREI TERMINAR O SERVIÇO DELES!" - Exclamei, com genuína raiva.

Eles tremeram de medo com o grito que dei, e simplesmente se calaram. Sim - Eu havia deixado a minha raiva interior fluir de maneira excessiva, então me controlei. No restante da viagem, nenhuma palavra sequer fora dita. Chegamos ao vilarejo sem maiores problemas e felizmente o gabinete já esperava a nossa chegada. Quando me apresentei e ditei o relatório da missão, fui prontamente parabenizada pelos serviços e recompensada, já com a permissão de ir embora para minha moradia. Os ricos nem mesmo se despediram de mim, mas pouco me importava os agradecimentos daqueles porcos. Eram descartáveis e para mim, nada valiam além de um saco de merda fresca. Muito provavelmente tentariam me ferrar no futuro, mas eu pouco me importava. Era só eu e eu. Sem mais ninguém ao meu lado. Não preciso de amigos ou aliados, só da minha própria confiança

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