Portegas acordou naquela manhã com o vento e o sol entrando pela janela entre aberta, a luz em seus olhos era tão intensa quanto a que ocorrera um ano antes. Seus olhos dourados ainda estavam se adaptando a claridade, Portegas esfregava as palmas de sua mãos neles tentando ajudar. Portegas sabia que teria um dia e tanto, hoje ele seria algo que nunca pensou em ser com 9 anos, e ainda se achava um pouco inseguro, nunca saberia se as crianças o aceitaria, ja que praticamente ele tem a mesma idade que eles... Por mais que ele estivesse nenhum pouco animado, hoje ele irá auxiliar nada mais nada menos que a academia ninja, o local onde se formou e onde ira inspirar novos jovens.

Portegas se levantou e encarou os pergaminhos em seu criado-mudo, neles havia escrito o que ele iria fazer naquele dia, sem contar tambem quais seriam suas proximas missões. Portegas não perdeu muito tempo os encarando, ele apenas os pegou e colocou dentro de sua bolsa que estava ao lado, se vestiu e saiu para a academia ninja.

Era uma bela manhã em Kumogakure, as arvores do outono sempre com suas folhas amarelas, os passaros cantavam e o vento passava por dentre as folhas. Portegas estava de frente a academia ninja, ele via as crianças caminhando para a entrada com sorrisos estampados em seus rostos, nada parecia impossivel para elas, tudo era apenas a felicidade da infancia. Ao notar uma pequena lagrima escorrendo em seu rosto, o garoto notou o quanto sentia falta de ser apenas uma criança em meio ao mundo, mas ele sabia que assumira grandes responsabilidades ao se tornar um shinobi. O pequeno gennin sabia que tinha ido até la por um motivo e ele ira cumprir, então ele arrumou sua blusa o melhor que pode, enxugou a lagrima que caira e foi ate um dos senseis que estava na porta. Portegas encarou o homem com um ar de força, mesmo estando um pouco inseguro, ele retirou o pergaminho de sua bolsa e mostrou ao senhor enquanto falava.

— Ola senhor, me chamo Hell D. Portegas, mas pode me chamar apenas de Portegas, hoje vim para ajudar o senhor com as crianças… —

— Muito bem garoto, me chamo Yoroi Kazuki, tudo esta escrito aqui no pergaminho. Você ficara responsavel por olhar eles aqui na entrada, evite que corram ou se machuquem, após isso me procure na sala de numero 115, hoje teremos uma aula um pouco diferente e gostaria de sua ajuda. —

Portegas não entendeu bem oque o senhor queria dizer com a "ajuda" que ele poderia dar, mas acentiu com a cabeça e começou a vigiar os pequenos, alguns corriam ao seu lado e ele tinha que levatar a voz para eles ou ate mesmo correr atras de alguns que ficavam pulando de um lado para o outro. Para Portegas toda aquela situação no começo parecia facil, mas no seu pequeno tempo de pratica ele ja estava se sentindo culpado por achar que os senseis tinham uma vida "facil". O tempo foi passando, em alguns momentos Portegas sai da entrada e ia ate algumas das salas levar os garotos ou avisar os senseis que eles estavam aprontando, mas no fim a entrada de todos estava concluida.

Ainda meio confuso com as palavras do sensei Kazuki que não saia de sua cabeça enquanto ele se dirigia ate a sala 115. Ao chegar na entrada da sala Portegas observava o sensei conversando com seus alunos ao redor dele em um circulo com as garotas na frente e os garotos atras. Portegas notara que as meninas pareciam animadas com as palavras do sensei, elas sorriam e se entreolhavam fazendo pequenos gestos e ate falando entre si, ja os garotos estavam mais atras, eles estavam conversando entre si, os olhos brilhavam de animação, alguns com sorrisos travessos em seus rostos, toda a situação parecia algo esquesito, talvez eles estivessem armando algo pelas costas do professor, talvez fosse so coisa da cabeça de Portegas ou qualquer outra coisa. Portegas tomou a iniciativa de bater na porta e entrar, ele olhou para todos e com um sorriso olho para o sensei que começara a falar com ele.

— Ola Portegas, desculpe por não estar esperando você na porta, estive um pouco ocupado com os garotos, espero que depois me diga com0 foi sua experiencia na entrada dos alunos, mas por agora irei explicar a ajuda que você ira me dar. Assim como ja falei para os garotos, hoje teremos uma aula especial e é ai onde você entra. Portegas quero que se apresente aos alunos e fale um pouco de como é ser um shinnobi. Ja que faz um ano desde a sua formatura como um Gennin de kumo você deve ter alguns relatos que possa inspirar eles. Sei que é pedir de mais, mas esses garotos seram o nosso futuro e precisam se inspirar em alguem. —

— Esta bem… — Falou portegas um pouco inseguro enquanto olhava para todos os alunos. — Como o sensei Kazuki disse me chamo Hell D. Portegas, sou um Gennin de Kumogakure a um ano, nesse meio tempo não tive muitas experiencias que possam ser ditas como inspiradoras, mas sei que fui util na medida do possivel. Os shinnobis são acima de tudo pessoas que servem a sua vila com o intuito de proteger e cuidar, mas tambem temos nossas "magia" por assim dizer, se todos aqui estiverem dispostos no futuro todos poderam fazer coisas como essas…— Portegas parou de falar e rapidamente começou a fazer alguns selos de mão, sendo eles os "Cachorro, Javali e Carneiro." e ao termina-los ele com um sorriso fala — Henge no jutsu — e uma pequena cortina de fumaça cobre seu corpo.

Apos alguns segundos a fomaça começa a se dissipar e um pequeno gato sai dela, seu pelo branco e com algumas listras amarelas. Ele começa a se esfregar pelos pés das gartoas, que rapidamente o pega nos braços e começa a fazer carinho. Portegas gostaria de não acabar com a diversão delas tão cedo, mas um dos garotos o pega dos braços da menina e o joga para o alto enquanto começa a rir. O que faz com que Portegas rapidamente desfaça a transformação e caia em segurança no solo encarando o garoto. Portegas estava um pouco assustado, nunca havia voado tão alto, mas não queria transpassar para os mesmos, então como uma forma de punição ele faz o selo "Lebre" e envolve todos, até mesmo o sensei em seu Shadow Imitation Field Technique, assim prendendo a todos.

— Certo rapazes, todos estão presos ate o sinal tocar… —

Apos o sinal tocar o resto do dia foi mais facil para Portegas, ele cuidou do intervalo e da saida com maestria, e qualquer um que saisse da linha ele dava uma pequena prova de como era um shinnobi irritado. Depois disso ele retornara a sala e continuara dando as explicações sobre como o jutsu de Henge funcionava, a sua ideia original, enquanto os garotos ficavam preso em sua sobra ate que conseguissem responder corretamente um questionario oral. Ao fim de todas a aula ele se dirigiu ate a saida, la ele ficava de olho nos garotos e garotas para evitar empurões ou brigas na saida. Estava tudo calmo ate que uma pequena garota se aproximou dele e com a voz um pouco rouca e os olhos lacrimejando começa a falar.

— Ola Senpai, uma das minhas amigas disse que o senhor é um Shinnobi durante o intervalo e que talvez pudesse me ajudar… —

A garota contou a Portegas sobre seu amigo que desaparecera a alguns dias e o pedira para procura-lo, ela contou sobre como ele disse que iria para a floresta tres noites atras para pegar algumas ervas e imprecionar a todos e que ela estava preocupada com o sumisso e a falta de resposta. Portegas a olhou e enxugou uma das lagrimas que caiam de seu rosto, prometeu encontrar seu amigo e rapidamente saiu da escola usando "Shunshin no Jutsu" uma das tecnicas fundamentais de um shinnobi. Portegas estava por volta de 35 metros a oeste da academia, na entrada da floresta citada pela garota, la ele começava a sua busca pelo pequeno menino, tudo era vasculhado com a maior cautela possivel. O anoitecer se aproximava, ele estava começando a perder a esperança de achalo ainda naquela noite, temia não poder comprir sua promeça e falhar consigo mesmo, nada lhe restava a não ser usar seu trunfo, algo que ele geralmente escondia de todos, seu Byakugan. Ao abrir seus olhos o mundo estava diferente para portegas, as cores estavam cinza, sua visão atingia distancias inacreditaveis. Ja fazia quase dois anos que portegas não usava seu Doujutsu, ja que a unica vez que usara foi quando despertara e durante alguns treinos com sua mãe. Mas voltando ao foco de estar ao local, Portegas podia ver ao longe algo que parecia ser uma pessoa encolhida, ela estava em volta de uma arvore e alguns lobos pareciam se aproximar, sem pensar duas vezes o gennin foi ate o local e então, com dificuldade, foi capaz de pegar o garoto e sair pulando entre os galhos. Demorou algumas horas ate que Portegas e o garoto retornassem a kumo, a noite ja tinha caido e era dificil se locomover entre as arvores sendo seguido por lobos, mas no fim tudo deu certo e eles chegaram bem ao seu destino. Na entrada da vila estava a garota e Kazumi, ja exausto Portegas entrega o garoto ao sensei e apenas desaba ao seu lado com um sorriso em seu rosto. Cansado, mas feliz, mais um dia cansativo...

Informações:

425425 425
325425 425
055

Palavras:1600

Fazia cerca de uma dois anos que Portegas havia terminado sua missão com Kazuki, o sensei da academia ninja. Ele correu as mãos pelo cabelo e olhou para seu reflexo no espelho, um pequeno e as vezes inseguro Gennin. Ele não tinha comido bem ultimamente e já podia ver os pequenos sinais reveladores de atrofia em seu físico. Era sutil e era o tipo de coisa que só seria notado por outros ninjas ou civis que se exercitavam muito, mas os sinais estavam lá: suas bochechas estavam encovadas, as roupas que antes eram bem ajustadas caíam um pouco soltas nele. Em resumo, ele parecia tão merda quanto se sentia. A insegurança era uma merda quando tomava conta de tudo em si. Em momentos como esse, ele desejava ter algum tipo de vida social, já que a única pessoa com quem ele podia falar em momentos como aquele era sua propria sombra, ja que nos ultimos anos seus pais e ele haviam se afastado. Sinceramente Portegas não estava exatamente no auge da saúde mental, mas até ele sabia que usar uma sombra como terapeuta era um passo na direção errada.

Hoje ele finalmente sairia de seu apartamento. Já fazia um tempo desde sua última missão, e ele precisava voltar ao ritmo das coisas. Ficar em seu apartamento remoendo as brigas e pensando besteira não era como ele iria se sentir melhor a respeito das coisas. Uma coisa que nunca deixava de animá-lo era uma sensação de progresso e de seguir em frente; tornar-se mais forte e habilidoso o trouxe grande alegria antes, talvez funcionasse novamente…Mesmo que não estivesse tentando imprecionar seus pais.

Portegas saiu do banheiro para o quarto escuro e quase tropeçou em algumas roupas descartadas deixadas no chão do lado de fora. Ele acendeu a luz e franziu o nariz com o simples estado de seu quarto; as roupas estavam literalmente espalhadas por toda parte. O ar estava opressivamente pesado e quente e, se ele ainda não tivesse se ajustado, provavelmente seria difícil respirar. Nesse momento ele teve sorte de não ser o tipo de pessoa que convida as pessoas.

Ele precisava limpar seu apartamento antes de sair, para sua paz de espírito. Sim, foi isso. Se ele saísse agora com um apartamento bagunçado, ele ficaria estressada e não seria capaz de ter um desempenho ideal em suas missões!

— Isso é uma merda absoluta.— Pensou portegas

— Você sabe o que é preciso fazer.— Disse em voz alta tentando criar coragem para não desistir.

Ele se abaixou e começou a recolher os pertences, havia roupas sujas acumuladas de semanas antes, Portegas sabia que estava mal, mas não tinha notado que estava chegando a esse ponto. Ele não poderia mais deixar seus medos e inseguranças lhe dominarem, arrumar seu quarto, por mais que parecesse algo importante, era apenas mais uma desculpa para não sair de casa. Suas ações não poderia mais ser controladas por inseguranças, ele criou forças, encarou o horizonte e abandonou as correntes que o prendiam.

Algumas horas se passaram e portegas saiu de seu prédio e foi para as ruas de Kumogakure. Algumas pessoas deram a ele olhares estranhos enquanto caminhava. Portegas nunca se importaria mais com o que as outras pessoas pensavam de sua aparência, ele não baixaria a cabeça novamente, ele deixou os olhares rolarem por suas costas como água em um chuveiro enquanto se dirigia para o centro.

No caminho para o centro, Portegas avistou algo suspeito nos telhados: um ninja se movendo particularmente rápido. Agora, ninja pulando de telhado não era exatamente uma ocorrência rara - Ele tinha feito isso varias vezes antes  - mas aquele ninja estava se movendo incrivelmente rápido. No curto período em que o avistou, Portegas avistou seu rosto e imediatamente reconheceu sua expressão. Era a expressão de alguém que estava prestes a fazer algo incrivelmente estúpido. Algo o incomodava, aquilo não era normal, então elesaltou para os telhados e começou a seguir o homem o mais rápido que pôde.

O homem estava se movendo rápido, Portegas provavelmente não estava no mesmo nível de velocidade que ele, mas faltando pouco para alcançá-lo, parecia que o homem queria isso na sua opnião. Ele podia vê-lo, cerca de 50 metros à sua frente Ele tinha mais ou menos a idade de Portegas, se ele tivesse que adivinhar, e segurava uma grande quantidade de pequenas bolas, que Portegas não conseguia identificar. Seus olhos se estreitaram, o cabelo balançando ao vento, um sorriso abria em seu rosto, fazia tempo que ele não se sentia tão livre.

Enquanto seguia o homem, que tava mais para um garoto de 11 ou 12 anos, Portegas lembrou de ter escutado um rumor de dentro de sua casa. Nele havia alguem que estava pregando peças na vila com bombas e varios clones, se esse fosse o culpado, a expressão que ele viu faria sentido. Isso o tornava um perigo para a vila de Kumogakure, e que Portegas teria grande prazer em derrubar. A julgar pela velocidade em que estava se movendo, seria uma luta divertida.

Não demorou muito para que Portegas o acompanha-se, o garoto parecia ter se jogado na entrada de um beco - O que era bastante suspeito na sua percepção - mas ele não iria desistir. Ao entrar no local ele foi surpreendido com 5 bolas vinda na sua direção, e se não fosse por um tropeço de susto, Portegas teria sido totalmente queimado pelas bolas que explodiram na rua as suas costas.

No chão encarando o rapaz e 4 copias iguais a eles, Portegas se viu em uma situção inusitada, ele tinha que fazer algo e nada seria tão rapido quanto o selo "lebre" que fez com que seu mais forte jutsu fosse ativado o "Shadow Imitation Field Technique" que prendeu quase todos, exceto pelo original que estava fora do alcance. O mesmo logo tentou fugir, o que Portegas não iria deixar facilmente, então com um movimento rapido faz com que os clones se matem com as bolas explosivas,que somem em nuvens brancas. Após isso a perceguição retorna, por alguns minutos o rapaz tentava fugir, mas no fim ele acabou escorregando em um buraco e caindo no mesmo, para a sorte de Portegas e a paz de kumo.

Portegas seguiu junto com o rapaz até o QG de kumo onde o entregou para as autoridades e seguiu ate o quadro de missões. La ele viu algumas bem interessante e resolveu pegar 3 que lhe pareciam as mais rapidas. Seu primeiro objetivo era nada mais do que enfrentar alguns bandidos nos arredores de kumo, Portegas poderia cuidar deles facilmente, o que lhe deixava receioso era saber onde os mesmos se escondia. Os relatos das vitimas descrevia todos os 4 ladrões em locais diferentes a cada ocorrencias, era dificil determinar um padrão para os assaltos, havia dias que eram no lado norte, outros no lado oeste de kumo, quase todos se focavam entre a floresta e os portões menos vigiados.

Sem querer Portegas havia notado o padrão. Os ladrões não atacavam aleatoriamente ou em base nas vitimas, ja que tinha dias que eles assaltavam pessoas sem nada e outros saiam com uma certa "compensação", ilicita, mas vantajosa para eles. Portegas sabia que haveria de montar um plano habil e tambem achar uma forma de se esconder no portão leste, o local com menos vigia do dia, ele tambem teria que contar com o destino para que os criminosos fossem para aquele local, mesmo em teoria sendo seu alvo.

Portegas passou uma longa hora no QG pensado e montando sua estrategia, para ele nada poderia sair 1 mm fora do lugar ou tudo daria errado. Ele chegou ao posto na hora da troca de guardas que ocorria sempre as 9 em ponto. Neste exato momento os 5 guardas que ficavam na guarida deram espaço para apenas 2 - Algo que estava extremamente errado na sua opnião - mas ele tinha que contar com isso, então rapidamente ele faz os selos "Cachorro, Javali e Carneiro." e usa seu "Henge no Jutsu" para virar uma pequena formiga, ele esperava que estar atras dos muros na hora de efetuar o jutsu fosse o suficiente para lhe ocutar por completo. Apos alguns minutos, Portegas a formiga, estava do lado de fora de kumo, ele seguia pela estrada, a passos lentos na sua opinião, mas era necessario, Depois de longas duas horas e incriveis 300 metros percorridos, Portegas estava quase desistindo, ele estava fora de forma e isso o estava cançando, mas o destino era algo incrivel, no exato momento em que ele iria desfazer sua tecnica, uma carroça surge e quase o esmaga, os cavalos estavam alvoroçados, atras deles estavam 4 homens com espadas nas mãos, rostos sujos e roupas extremamente fedorentas - Ate para uma formiga- eles atacavam a carruagem, o condutor estava quase suplicando por sua vida, mas Portegas tinha que esperar o momento certo. O que não demorou muito, os homens estavam comemorando, o condutor estava de joelhos e rezando, o lider deles empunhava sua espada e estava quase o matando, nesse momento de euforia deles era onde a guarda deles estava mais baixa. Portegas então desfez a transformação e lançou nos homens suas senbons neles com sua tecnica "Kagemane Shuriken no Jutsu", acertando a sobra de 3 e ficando um dos homens ainda livre, mas Portegas esperava por isso. O homem era apenas um capanga que acabara fugindo, mas isso não o incomodou pois outras 2 formigas haviam se transformado em pessoas e ido pega-lo. Chamar aqueles shinnobis no QG foi genial. Portegas sabia que sozinho não iria ser capaz de pegar todos no final das contas.

Depois que os ninjas que o auxiliou voltaram Portegas recolheu suas senbons usadas, elas ainda pareciam em perfeito estado e não havia o porque descartalas no fim das contas. Ele então rumou para dentro da floresta onde estaria possivelmete o seu segundo objetivo. Ah alguns dias antes ouveram relatos de ursos agindo de forma estranha nas redondezas, Portegas tinha visto a missão no quadro e sabia que poderia ajudar, mas antes ele precisava descansar, então procurou um galho seguro e se deitou nele, não demorou muito e o pequeno gennin estava roncando e vendo estrelas...

A profundidade da noite tomou conta do país, a lua cheia iluminando o céu como uma luz noturna gigante brilhando na área em que Portegas estava dormindo, os insetos para criar uma canção de ninar reconfortante. Quebrando o silêncio, violentos e profundos rugidos penetravam a calmaria,  ecoando pela floresta em direção a portegas, que embora estivesse dormindo se moveu por conta propria, tal impulso foi o suficiente para quase o fazer cair da arvore e o assim o acorda de susto. Logo apos seu despertar nada gentil, o garoto se ve caminhando entre os galhos das arvores, seus olhos ainda estavam se habituando a pouca iluminação e a tentativa de evitar emitir barulhos faziam com que ele se movesse mais lentamente. Os urrus dos animais se aproximavam conforme ele ia para a sua direção, eles estavam ficando mais nitidos e Portegas sabia que algo estava acontecendo, ele temia se aproximar e fazer algo errado.

Ele estava relutante em usar seu byakugan, mas não havia mais outra escolha, se aproximar seria perigoso e descuidado de mais. Enquanto seus olhos brancos brilhavam, Portegas foi capaz de ver nitidamente tudo que estava a sua frente, os rugidos agoram eram explicados, haviam lobos e ursos em uma guerra territorial, e isso explicava tudo. Os ursos estavam em maior numero, os lobos tentavam contra por os ataques e isso fazia com que eles agissem diferente. Uma guerra territorial ou algo mais realmente poderia existir, se Portegas se aproximasse ele seria alvo facil no fogo crusado, mas se ele ajudasse um dos lados talvez ficasse mais seguro. Ele tambem conseguia ver alguns ursos mortos juntamente com uma pilha de lobos, então se ele fosse um pouco esperto ele seria capaz de dissipar eles e pegar as amostras que a missão pedia.

Apos pensar por alguns minutos, Portegas resolveu usar a melhor estrategia possivel, atrapalhar um dos lados enquanto outro atacava. A luta deles estavam em completa desigualdade, ao ponto de que mesmo sem sua interferencia um dos lados ganharia. Mas ele teria que criar um equilibro, Portegas começou a atirar pequenas pedras nos ursos para atrapalha-los enquato os lobos os atavava, em alguns momentos usava seu "Kagemane Shuriken no Jutsu" nas mesmas pedras em direção as sombras dos ursos para os paralisar, algumas acertavam outras nem tanto. A briga se estendeu por horas, o equilibrio estava se formando, muito sangue animal havia sido derramado naquela noite e portegas os recolhera para entregar no laboratorio.

Sua volta para casa estava perto, tudo que portegas tinha que fazer agora era retornar a kumo, oque não demoraria muito, e por fim cumprir a ultima missão que ele havia pegado. Mas tudo estava indo como o planejado, mesmo que com algumas horas de atraso. Ele se dirigia ate o laboratorio ninja para entregar as amostras em algumas ampolas que ele havia pegado no dia anterior, ja que o sol surgira durante a sua volta, provavelmente ja era outro dia. Mas isso não importava, ele sabia que o laboratorio era um complexo 24 por 48 horas, ninguem parava naquele lugar e obviamente teriam pessoas para recebe-lo, o que se provou real alguns minutos depois quando ele chegara. Dentro do laboratorio Portegas recebeu uma caixa enquanto fazia o relatorio verbal do ocorrido na floresta e entregava as ampolas, em seguida saiu da mesma forma que entrou, com pressa. Ele era uma pessoa bem impaciente as vezes, principalmente em locais com muitas pessoas fazendo perguntas. O caminho entre o laboratorio e o QG onde ele entregaria a encomenda, era uma viagem de no maximo 5 minutos pelos telhados e uns 20 pelas ruas se não estivesse lotada de pessoas. Portegas resolveu ir pelo telhado, mas não pela praticidade, mas pelo fato de ser mais calmo.

Portegas aproveitou o momento para refletir sobre tudo o que estava acontecendo, seu dia de luta, os dias em que brigava com seus pais por coisas bobas e de como estava arrependido, ele prometera para si mesmo que ao fim da missão e apos descançar ele iria até seus pais e se desculparia. As lagrimas dessa vez poderiam correr soltas que ele não iria se importar em enchuga-las, pois um dos melhores lados de andar pelos telhados de Kumogakure, era o fato de ninguem poder julga-lo por suas emoções. Ele ja não era o mesmo garoto inseguro que acordara no dia anterior, sua coragem havia voltado e acima de tudo ele estava se mostrando um novo Portegas. Quanto mais se aproximava do QG mais ele sabia era capaz de coisas grandes, se não fosse como ele teria feito tudo aquilo em tão pouco tempo? Suas perguntas so o tempo responderia, mas naquele estante tudo era possivel.

Ele corria com o vento e sentia o ar quente da manhã le dar forças, seus olhos eram capazes de ver o QG, o seu local final, ao chegar la e entregar sua encomenda, Portegas finalmente estava pronto para evoluir... Sem se prolongar muito o jovem Gennin se aproximou do soldado e deu fim a sua missão lhe entregando o pacote.

Informações:

425425 425
425425 425
055

Palavras:2538

Era de manhã na aldeia de Kumogakure, o despertador no quarto de Portegas começou a zumbir intensamente, um pequeno martelo batendo contra os sinos de metal ocos posicionados diagonalmente em cada lado do despertador. A cada segundo que se passava, mais alto ficava o som dos sinos, acordando Portegas que permaneceu deitado de costas em sua cama, com um braço sobre os olhos para bloquear qualquer luz do sol que conseguirá encontrar seu caminho para dentro de seu quarto pela janela.

— Se eu ignorar, simplesmente irá parar — Pensou Portegas sobre o som dos sinos

Portegas permaneceu na mesma posição por alguns minutos, silenciosamente desejando que o despertador simplesmente cedesse e parasse de choramingar incessantemente. Notando que sua oração silenciosa não o estava levando a lugar nenhum, ele soltou um gemido. Ele então desligou o alarme, saiu de sua cama e seguiu para sua rotina diária. Naquela manhã fria de outono, Portegas estava encarregado da limpeza da biblioteca ninja. Ele então se dirigiu a mesma e chegando no local falou com uma das funcionárias. A jovem moça lhe deu todas as informações e as devidas instruções e ele deu início aos afazeres.

Varrer, varrer, varrer e varrer, essa estava sendo a tarefa de Portegas, que havia se dividido em dois, ele varreria o chão e seu Clone iria arrumar os livros e as prateleiras. Para Portegas após varrer todos os lugares restará apenas juntar a poeira do chão e todo o tipo de entulho que era arrastado pelos pés dos transeuntes enquanto eles entravam na biblioteca. Quão longe ele havia viajado, apenas para descansar nesses cantos e fendas? Era curioso meditar sobre a natureza do pó. Embora certamente não fosse algo muito magnífico para focar, devido à sua natureza infinitesimalmente pequena, isso não significava que não pudesse ter um significado mais profundo quando visto de um determinado ângulo. Nós, como seres vivos, contribuímos para esse entulho que deixamos onde quer que viajemos. Eventualmente, no final da existência, juntamo-nos ao pó em sua jornada transitória. Nossos corpos se espalham, tornando-se escombros com o vento e sendo levados para todos os quatro cantos do mundo. De certa forma, isso não poderia ser considerado uma coisa triste. Ainda, de outro, não era a próxima parte da jornada? Talvez fosse o espírito de alguém que ele estava juntando, enviando-os para o próximo lugar para onde deveriam viajar. Da biblioteca para o mercado talvez? Ou talvez eles explodissem para os portos. Daí, a grandiosidade do oceano. Eventualmente, essa mesma partícula de poeira pode até acabar em um continente completamente diferente.

Talvez Portegas fosse como aquele grão de poeira quando ficasse mais velho. A ideia de viajar, de ver terras totalmente diferentes da sua, a chamava com uma ferocidade que ele lutava para expressar. O mundo era simplesmente muito grande, muito vasto para não ser explorado. Se ele existisse aqui, nesta época e lugar, por que não daria o seu melhor para experimentar cada parte deste planeta que estava em exibição? Por que ele deveria se limitar a essas terras onde havia floresta, montanhas, campos? Não que Portegas não amasse sua terra natal. Na verdade, ele a amava com uma ferocidade que muitos considerariam um tanto estranha nos dias de hoje. Mas naquele mesmo amor, ele amou o mundo inteiro e todos os seus tesouros. Portegas às vezes pensava em voar pelo mundo, para assim conhecer novos horizontes e ser capaz de ter novas experiências.

As tarefas terminaram e então Portegas seguiu para o QG.

Quando ele chegou ao QG, havia um inspetor que estava esperando por ele. Eles se cumprimentaram e Portegas foi conduzido à uma sala de testes. Chegando nela, Portegas olhou ao redor e viu um monte de mesas, ele então presumiu que não seria o único a ser submetido ao teste. Ele não tinha feito nenhum tipo de teste desde que havia se tornado um Genin, então não tinha certeza do que esperar. Portegas sentou-se em uma das carteiras e foi submetido à rotina usual antes de um exame.

— Ola a todos, hoje serei o inspetor encarregado de avaliar vocês jovens ninjas e kunoichis. Para ser mais claro hoje vocês terão um teste teórico, pois já provaram suas habilidades com as missões feitas no decorrer da sua carreira gennin. Então sem trapaças, deem o melhor e se tiver que usar o banheiro podem esperar.—

Quando todos aceitarem os termos do exame, foi informado do último detalhe do exame, provavelmente o detalhe mais importante de todos eles. Disseram-lhe que teria um limite de tempo para este exame, e esse limite era de uma hora. Os olhos de Portegas se arregalaram e a mandíbula inferior ligeiramente relaxada. Surpreso ele apenas encarou o instrutor que lhe entregava uma folha de papel e com um sinal sonoro o exame se iniciou.

Portegas encarou o papel e leu as questões escritas

Pergunta um: No caso de um exército invasor, quais seriam suas prioridades? Por quê?

Pergunta dois: você está liderando uma missão de alta prioridade para escoltar um pergaminho confidencial da vila e deixá-lo em um ponto específico. No caminho até lá, você é atacado por um grupo de ninjas que surgem contratados para roubar o pergaminho que você deve proteger. Na luta, um dos membros de sua equipe morre e dois são capturados, deixando você sozinho com o pergaminho. No caos após a batalha, você de alguma forma recebe a palavra de que o inimigo está disposto a oferecer uma troca para você, seus aliados, pelo pergaminho. Você não tem dúvidas de que poderá chegar ao ponto de desembarque se abandonar seus aliados, mas sabe com certeza que, se o fizer, seus aliados morrerão. Você também sabe que não tem tempo para ir e pegar reforços, e o fracasso desta missão deixará uma marca negra permanente na reputação de Kumogakure. O que você faz? E porque?

Pergunta três: O líder de sua equipe e / ou Kage lhe dá uma ordem com a qual você não concorda, o que você faz? Por quê?

Quarta pergunta: Um perigoso Nukenin é avistado perto da vila. O que você faz? Por quê?

Após isso com seu lápis ele começou a dar suas respostas.

Questão 1)No caso de um exército invasor, minha primeira prioridade seria evacuar as pessoas da aldeia. Quanto menos cidadãos ficarem presos no meio da vila, menor será a quantidade de vítimas que você pode esperar no caso de uma perda ou defesa bem-sucedida da vila. Uma vez que os cidadãos que não seriam capazes de lutar por si mesmos fossem evacuados e em um local seguro, minha próxima prioridade seria me direcionar até o confronto, auxiliar meus aliados e poder ajudar nas defesa da vila, em suma a prioridade central seria evitar as baixas aliadas e causar o maior dano possível aos inimigos, tentando fazê-los recuar.

Questão 2)O enigma apresentado na pergunta forneceria várias opções diferentes. As missões certamente teriam precedência, os aliados que assumiram a missão comigo ainda é um valor na situação. O resultado da batalha com o ninja desonesto seria o fator decisivo na reação à situação. A primeira escolha é se eu seria ou não capaz de resgatar meus aliados, enquanto obviamente tentar enfrentar os ninjas desonestos em um conflito seria suicídio e um fracasso total da missão. Se essa opção não fosse possível realizar, a missão teria a precedência final.

Se resgatar os companheiros de equipe acabasse em um fracasso e perder o pergaminho e todos os aliados, incluindo eu morrendo, então não faria sentido salvar os aliados se isso significasse que todos nós morreríamos e o pergaminho seria levado, Eu entregaria o pergaminho e completaria a missão a todo custo. Perder os aliados seria de fato um resultado trágico da missão, mas essa é a triste e trágica verdade de ser um ninja, somos um meio para o fim de uma missão.

Questão 3) Se eu não concordar com uma determinada decisão ou ordem que me é dada por um superior, então eu escuto a ordem. Embora eu possa me sentir diferente em uma determinada decisão ou ordem, no final do dia, os superiores são mais experientes do que eu e preciso respeitar a decisão e / ou ordem dada a mim por aqueles que são meus superiores.

Questão 4)Se um perigoso Nukenin for avistado perto da vila, o primeiro passo que eu daria é relatá-lo para qualquer nível superior que eu possa encontrar antes de formar uma equipe para começar o reconhecimento do ninja. Assim que soubermos com o que estamos lidando, aconselharia os superiores e relataria nossas descobertas. Quando as descobertas fossem discutidas, eu formaria um plano com os superiores e minha equipe de reconhecimento para que pudéssemos formular o plano adequado para despachar o nukenin.

Portegas terminou as questões com um pouco de dificuldade, ele sabia que precisava colocar toda a sua mente para formular as melhores respostas possíveis. Portegas esperava passar e não decepcionar a si mesmo, mas isso só iria ser informado no dia seguinte. As horas se passaram, o dia virou noite, Portegas estava ansioso com o resultado do exame que mal conseguiu dormir, tudo que ele queria era que o dia acabasse logo e a manhã chegasse

Na manhã seguinte Portegas se encontrava em frente ao QG, ele estava ansioso a espera do resultado, andava de um lado para o outro, suas mãos soavam, se alguém o visse agora certamente falaria que ele não era o mesmo. Não demorou mais que uma hora até que o instrutor surgisse acompanhado de cinco pessoas, uma delas a qual Portegas reconheceu, Kazuki o sensei da academia ninja, nos últimos dois anos ele e Portegas haviam feito uma grande amizade, eles sempre que possível se encontravam para beber um pouco de saque e conversar sobre a vida shinobi.

— Olá a todos, muito bem não irei fazer mais ninguém esperar, serei direto, dos vinte shinobis que estão aqui, apenas dez passaram. Os que eu chamar deem um passo à frente. Portegas D. Hell, Takeshi Yakamura…— Após chamar todos os dez nomes o instrutor dispensou os outros ninjas do local e começou a falar — Primeiramente meus parabéns o teste teórico em suma é para avaliarmos os conhecimentos adquiridos durante a jornada de vocês como Gennins, agora iremos passar um teste prático a todos os que restaram. Iremos dividir o grupo em duplas e cada um dos 5 avaliadores atrás de mim ficará responsável por um par, eles decidirão quem passara e se são aptos a passarem e cada um tem suas próprias formas de julgar, então façam o melhor que puderem. —

Portegas escutou atentamente a explicação do instrutor, ele ficou aliviado em saber que passara em seu teste teórico, mas estava apreensivo para o teste prático que iria acontecer, talvez fosse algo simples, mas seus sentidos o alertavam para algo completamente diferente. Enquanto esperava sua vez de ser chamado, Portegas viu cada uma das duplas entrar e sair da sala de treino do QG, e de todos eles, apenas 2 dos 8 que foram chamados saíram com bandanas novas, o que simbolizava a dificuldade do teste até aquele momento. Nesse meio tempo Portegas percebeu que o rapaz que restará o estava encarando com uma expressão nada agradável e aquilo o estava incomodando, não por ser encarado, mas por cada segundo que demoravam para chamá-los, Portegas se sentia prestes a ser atacado, talvez tudo que aquele rapaz queria era uma boa chance de brigar e Portegas temia que se o encarasse em resposta, ambos iriam ser desclassificados.

O tempo passou lentamente, minutos pareciam horas, a tensão estava subindo dentro da sala de espera, era possível sentir faíscas no ar, Portegas estava pronto para uma luta se fosse preciso, Takeshi parecia sentir o mesmo, ele estava prestes a se levantar quando Kazuki surgiu da porta olhando para os dois e sorrindo.

— Gostei do que estou vendo, pelo visto os dois estão bem animados, isso vai facilitar meu trabalho. Vamos lá garotos me sigam, irei explicar o teste de vocês dentro da sala.—

Portegas seguiu Kazuki assim como foi lhe pedido, e ao chegarem na sala ele começou a falar.

— Muito bem eu quero que os dois demonstre suas habilidades para mim, espero que ambos saibam que isso é apenas um treino, então não se matem. —

Kazuki não deu muito espaço para diálogo após a explicação “minuciosa” que ele deu aos dois. Takeshi também não parecia se importar com a falta de detalhes, seu rosto emanava uma felicidade inegável sobre  o fato de uma luta ser o teste, e Portegas por sua vez não ficava para trás, ele sorria e estava pronto para o embate. Ele até poderia estar receoso pela falta de detalhes, mas ele queria aquela luta tanto quanto Takeshi.

Takeshi não esperou nem um pouco, após Kazuki dar o sinal para o início da luta ele se jogou na direção de Portegas, sua velocidade era extremamente impressionante, fazendo com que Portegas fosse pego de surpresa com a repentina aproximação, dando assim uma vantagem a Takeshi que sacou sua Tōken e desferindo um golpe diagonal na direção do peito de Portegas. O sangue começou a escorrer pela pequena ferida no peito de Portegas, que estava estranhamente sorrindo, ele fazia uma série de movimentos com suas mãos ao mesmo tempo em que Takeshi tentava se afastar, mas o rapaz de incrível velocidade não fora capaz de sair a tempo e acabou sendo atingido pelos jutsus de Portegas, para deixar mais claro, Portegas havia feito o selo “Rato” e ativado seu “Kagemane no Jutsu” em seguida ele havia gerado o seu chakra raiton para fora de sua mão usando "Raiton: Raijū Tsuiga" e assim criando um cão de pura energia elétrica que se dirigia até Takeshi que estava paralisado pela sombra.

Portegas naquele momento achou que sua vitória estava garantida, porém Takeshi tinha uma carta na manga, por mais que estivesse paralisado o rapaz ainda podia mexer seus olhos e boca, graças a isso uma quantidade enorme de insetos começou a sair de sua boca, eles foram tão rápidos quanto o próprio cão de chakra. Ao se chocarem contra as bestas elétricas elas começaram a se desfazer e os pequenos animais seguiram a linha de chakra que ia até a mão de Portegas, que rapidamente desfez seus jutsus, pois ele sentia seu chakra sendo drenado a cada segundo em que os animais estavam em contato com ele.

…

A luta que antes parecia estar ganha agora estava assumindo uma nova face, Portegas estava com suas energias sendo constantemente drenadas pelos insetos que estavam ao seu redor, Takeshi tentava desviar das investidas de sombras que alguns clones, criados por Portegas, davam em sua direção. Ambos sabiam que não poderiam durar por mais tempo. Portegas por estar sangrando e com seu chakra sendo suprimido, incluindo também seus clones, e Takeshi por exaurir suas energias na fuga e na manipulação dos insetos.


Ambos sabiam que só poderiam dar mais um último ataque antes de caírem de exaustão, Takeshi empunhava sua espada e recolhia o seu enxame de insetos, Portegas desfazia seus clones na esperança de recuperar um pouco de sua energia, não fora muito eficaz, mas ele precisava daquele fôlego extra que eles os dera. Ambos os garotos se encararam e deram suas últimas forças para o ataque final, Takeshi corria na direção de Portegas pronto para cortá-lo e Portegas empunhava uma kunai, esperando a hora certa de seu contra ataque. O que não houve, por um breve momento eles se viram atacando, em outro ambos estavam parados.

— Parabéns aos dois, vejo que ambos têm a força e a determinação necessária para seguir lutando até o fim… Com isso considero os dois aprovados no exame. Peço desculpas por encerrar a luta sem um vencedor, mas não poderia deixar que continuassem ou ambos iriam se machucar. Cumprimente-se e venham pegar a nova Bandana de vocês. —

Portegas cumprimentou seu oponente com um sorriso e ambos foram até a mesa onde finalmente eles se tornariam novos shinobis ao colocá-las. Agora eles não eram mais gennins, mas sim Chunnins de Kumogakuri.

Informações:

425425 425
425425 425
055

Palavras: 2675

Portegas acordou com um senso de determinação, ele sentiu a necessidade de fortalecer suas habilidades. Ele havia se tornado um chunnin na semana anterior e por conta disso ele sentia a necessidade de se tornar mais forte. Ele se sentou na cama e se esticou em direção ao teto, sentindo os músculos se soltarem e seus ossos estalarem no processo, Depois de se espreguiçar ele se vestiu para um dia de treinamento, pegou uma Bokuto velha em seu armário e saiu de casa e partiu para o centro de treinamentos.

Ao chegar no CT, Portegas foi surpreendido com uma visão deslumbrante. Lá se encontrava uma jovem garota de longos cabelos castanhos claros e corpo esbelto. Ela balançava uma Token, ensaiando técnicas de esgrima. Seus movimentos eram rápidos e cheios de graça. Cada movimento parecia perfurar o ar e movê-lo com sua vontade, seguido pelo som de um assobio, criando leves rajadas de vento. Qualquer pessoa que visse aquela cena ficaria sem palavras, assim como Portegas ficará. Seus movimentos eram elegantes, os passos ligeiros e golpes precisos, desenhando deslumbrantes arcos e usando técnica de pés como se estivesse lutando contra um oponente imaginário. Sua técnica de espada mais parecia uma fascinante dança mortal, fazendo o ar se arrepiar.

A garota que antes estava fazendo do vento e de sua lâmina seus parceiro de dança parou com um brusco movimento e encarou Portegas com seus olhos cinzentos, ela lançou um olhar congelante e apontou a arma para ele com uma extrema ferocidade contida em seus movimentos.

— Quem diabos é você? e o que está fazendo aí parado me olhando como um maníaco? — Falou a garota com um tom furioso carregado em sua voz.

— Me desculpe, eu me chamo Portegas Hell… eu só fiquei impressionado com seus movimentos, eu nunca pensei que o Kenjutsu poderia ser usado de forma tão linda —

— Seu… Nunca mais fique me observando desse jeito, isso é estranho e assustador. Mas eu entendo… o Kenjutsu é uma arte, então como toda arte é bela. Mas você deveria saber disso, já que está segurando uma espada de madeira em suas mãos. —

— Ah isso? — Portegas falou enquanto apertava o cabo da espada e encarava a garota — Essa é uma espada que minha mãe me fazia usar quando eu ia visita-la na minha antiga casa, eu era muito jovem e ela me forçava a aprender a arte da espada que ela tanto se orgulhava, mas para mim era uma perca de tempo e um tipo de tortura, por conta disso nunca fui capaz de ver a beleza por tras dela… —

—Você devia ser grato por ter tido a oportunidade de ter um mestre. Eu sou uma espadachim sem mestre, no meu país de origem sou considerada um Ronin, para nós isso é um sinal de desonra, mas ja que para você o Kenjutsu é uma tortura e perca de tempo eu acho que você não se importa com isso. Então saia da minha frente antes que eu te faça engolir essa Bokuto. —

— Certo você tem razão eu não fui grato a minha mãe e mentora, já estou pagando por isso, eu e ela não nos falamos a 2 anos, mas agora eu estou disposto a aprender, por isso estou aqui, vim para treinar mesmo sem uma mestra… Ou talvez a senhorita que ainda não se apresentou possa me ajudar… —

— Além de ingrato é insolente, se eu fosse sua mãe lhe daria uma surra. Mas como você precisa de uma ajuda, eu não negarei, mas irei transformar sua vida em um inferno, você irá suar sangue como forma de punição, irá pedir perdão a sua mãe e se arrependerá de ter pedido minha ajuda. — A garota deu um sorriso e empunhou sua Katana novamente – Eu sou Kurogane Ayame, a partir de hoje serei sua mestra. Tenho apenas uma regra, seja o que for, nunca dê as costas para seu inimigo. —

Portegas sorriu para a garota, ele era alguém que nunca recusava uma luta e nunca seria capaz de dar as costas para um oponente, e ter uma mestra como ela seria divertido.

— Estou de acordo com seus termos Mestra, mas uma coisa eu lhe digo, eu não sou de me arrepender… —

— Você é mesmo um insolente —

Ayame não deu muito tempo para Portegas responder, ela correu em sua direção empunhando a katana e o atacou com o lado sem fio. Enquanto desfere os golpes ela dava instruções para Portegas, tais como formas de defesas e maneiras de contra-atacar.

Portegas seguiu todas à risca, ele movia-se como a Ayame o ordenava, sempre que achava uma possível abertura ele tentava atacar, porém Ayame era mais rápida e experiente o suficiente para defender e deixar uma marca roxa em um lugar novo de seu corpo. A luta demorou alguns minutos e Portegas estava acabado, durante toda a sessão de espancamento, ele não acertará um único golpe, já sua mestra, ele perdera a conta. Sem se passar um segundo, Ayame ordenou que Portegas começasse a correr e praticar o saque de espada 1000 vezes ao mesmo tempo, e lhe disse que ele só pararia de correr ao terminar os saques.

Duas horas depois, com o corpo exausto e cheio de hematomas roxos, Portegas terminou os saques, ele nunca correu tanto em sua vida quanto naquelas horas, seus braços estavam impossíveis de levantar, tudo nele doía, ele estava quase se sentando quando sua mestra apareceu em suas costas e disse.

— Quem disse que pode descansar? faça mil golpes laterais e mil verticais —

Portegas a encarou e iniciou os golpes, seus braços cansados quase não conseguiam aguentar o peso da Bokuto e sempre que suas mãos a derrubavam a jovem mestra lhe dava mais quinhentos golpes para fazer. Por conta disso, Portugal acabou fazendo mais de três mil golpes quando terminou. Já no fim de suas forças sua mestra surge em sua frente e fala.

— O caminho é longo, mas com o tempo a dificuldade se transforma na arte. —

Portegas passou 3 meses treinando todos os dias com Ayame até que ele pudesse se tornar um Perito em Kenjutsu e com isso formou uma forte ligação com a garota.

Informações:

675675 675
725725 725
066

Palavras:1045