Desde a última guerra ninja, com a queda de Suishu, graças os feitos da aliança ninja, os dias em Konoha se tornaram novamente pacíficos e aparentemente ao redor do mundo, mas algo havia mudado com o garoto senju, não foi somente seu reconhecimento como Heroi ou sua graduação para Jouninn, "Eae muleque, você não desiste?", dizia uma voz grotesca em sua cabeça.

Incapacidade de dormir, insônia, não foi o que lhe disseram quando fui a casa de um velho aos arredores de konoha, em busca de aprender mais sobre suas habilidades com Mokuton e sobre seu clã - mesmo diante dos livros que obteve acesso com sua patente, não sendo o suficiente para si. Se denominando mestre em fuuinjutsu, Liung aprisionou o espirito da areia (Shukaku) em Isirus, numa espécie de selo em sua barriga, dizendo-lhe que aquela criatura teria a sabedoria necessária e que sua busca por conhecimento teria chegado ao fim.

- Cala boca seu idiota! - gritava o pixaim para ao demônio interno, mas sabendo que aquilo não funcionava, já fazia três dias que não conseguia pegar no sono e quando fazia, sentia a presença maligna da criatura prestes a tomar o controle de seu corpo e logo retomava o controle.

"Você é durão eim, gosto disso em você! Mas, vamos lá vai, desiste aí! Olha só, raciocina comigo!"  - dizia animado a voz interior, enquanto o pirralho bufava, revirando os olhos. - "Se você dormir, será um sono eterno, ai eu saio de você e ficamos quites, o que acha?"

- Ah vai a merda, seu idiota! Você quer me matar isso sim! Nos vamos encontrar aquele velho babaca, eu vou pedir pra ele tirar você de mim e se possível, de um jeito em que eu posso lhe enfiar o coro! Vou lhe centar a madeira, se ... - bocejava e coçava os olhos, em seguida dando uns tapas em seu rosto, enquanto caminha em direção ao portão norte da vila.

"Você com esse Mokuton, não vai dar nem pro cheiro! Agora se fosse, outra pessoa com estas habilidades, bem capaz de dar uma briga boa! HAHAHAHA!"

- Olha, acho que deveria te agradecer! - a voz questiona surpresa com um "Hãm?!" - Graças a sua falações, você mesmo me mantem acordado, idiota! - o pixaim começa a gargalhar levemente, devido ao cansaço.

"Idiota?! Hahahaha, você que é! Gastando suas energias, enquanto ri de suas próprias asneiras. Como que uma pessoa, em sã consciência, vai a uma casa de um velho qualquer e deixa ele meter um demônio dentro de si?!" - Shukaku demonstra interesse e espera resposta do rapaizinho, que está a caminhando da estranha casa, fora dos portões da vila, próximos aos muros.

- [color:0282=#6b3600Os livros não não se tem mais nada sobre Mokuton e as poucas pessoas que encontro, que dizem ter conhecimento sobre tal ou conhecem alguém que saiba, é a minha opção de conhecer mais afundo sobre meu clã. O que você faria!? - batia levemente na porta da casa do "mestre em fuuinjutsu".

"É.... não sei o que faria!" - respondia a criatura, com um tom de voz confuso.

- Olá, jovem Isirus. Vejo que o senhor ainda esta viv... quer dizer, bem! Não tem dormido?! O que aconteceu contigo?! - dizia o velhote, com um sorriso disfarçado e olhar desconfiado..

- Ah sim, estou vivo sim! Esse demônio que VOCÊ COLOCOU! Tem me ajudado a se manter em acordado. Agora chega de joguinhos, quero que tu tirar essa porcaria de mim, agora! - gritava nervoso com o senhor.

- Calma, calma! Sinto muito em lhe dizer, mas não será possível tirar sem te matar. - antes que o garoto começasse a falar, o velho logo interrompe. - Mas, você pode aprender a domina-lo! - terminando com um sorriso amarelado.

- Domina-lo!? Interessante, conte-me mais sobre isso! - dizia o pixaim com um sorriso maléfico, mostrando interesse, "Ah, seu moleque maldito!"

Isirus iniciou naquele dia, um "treinamento" com o velho Liung, que aparentemente graças aos seus fuinjutsus, conseguia conter a criatura selada no garoto, enquanto o mesmo permanecia sentado a alguns metrôs a frente, com as pernas cruzadas e a sola dos pés voltada para cima, concentrando-se em seu interior. Um chakra vermelho começa a envolver o garoto senju, que toma uma aparência selvagem, mas mantendo a posição inicial, enquanto conversa com a bijuu.

"Garoto você não desiste néh!? Porque agora deseja ter controle sobre mim? Você realmente acredita neste velhote?"

"Não lembro desta palavra no meu vocabulário, mas a real, não queria ter que ter controle sobre você e não acredito nesse velhote, mas até o momento tudo que ele esta fazendo, parece-me bastante convincente!"

"É o que?! Então porque esta fazendo isso?!"

"Porque gostei da sua companhia ... Desde que Imatsu começou a namorar, com aquela idiota da Hiina, não tive com quem conversar depois da guerra, Megumi sumiu, meio que também não fui atrás dele e os demais que conheci. Você ... meio que preencheu este vazio em mim! Pronto falei, que saco!"

"HAHAHAHAHAHHAA! Desculpa... HAHAHAHAHAHAHAHAA! ... Ta parei! É serio isso garoto!?" - Isirus se mantem em silêncio com o rosto cabisbaixo. - "Wow! Isso é real ... olha, confesso que não gosto de ter que ficar preso, me diz ai quem gosta néh? Mas vou te dizer, que também curti nossas conversas e não estou puxando seu saco... mas suas habilidades são boas, pelo que vi as usando no treinamento a dois dias atrás!"

"Obrigado!" - o chakra avemelhado antes em volta de seu corpo, começa a focar na metade do corpo do pixaim, que é transformado em areia, tornando-se em uma miniatura da besta em sua metade. "Ei, o que esta fazendo cara?!"

"Calma garoto e não me chame de cara, meu nome é Shukaku, mais conhecido como Ichibi! Estou lhe doando parte de meu chakra, seu corpo vai sofrer alguma alterações, mas ainda sim, tu tem o controle, porque eu permiti! HAHAHAHA"

- O que isso garoto!? Ei calma ai! - o velhote se levantava, desfazendo os selos manuais, enquanto recuava em passos lentos.

"Ué, ele não estava te contendo!?"

"Porcaria nenhuma, por isso estava te perguntando, esse velhote possui técnicas de selamentos, isso é fato, mas não, ele não tem esse poder todo sobre mim, o poderoso Shukaku!"

"Esse tempo todo, poderia ter saído? Porque não saiu!?"

"Porque também gostei de você garoto! Pelo que estou sentindo, seu corpo parece ser bem resistente eim, toma mais um pouco do meu chakra e vamos dar um susto nesse meio farsante!" - todo o corpo do pixaim é dominado pela areia, tornando-se uma criatura animalesca, assim como o próprio shukaku, porém em miniatura, restando apenas os pés do garoto em seu formato original.

"Ah, curti! Então bora lá, vamos pra onde?!"

"Qualquer lugar que queira, idiota! Só não ficar aqui!"

- Seu pele e osso desgastados, saia já do meu caminho, se não quer morrer! - o senju transformado, dizia com um tom de voz grave, vezes a voz do demônio se manifestava ao seu.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAaaaaaaH!!! - o velho gritava e logo desmaiava no mesmo lugar em que estava.

- Eita matamos!? - conforme Isirus caminhava, tomava a sua forma natural, sem influencia de shukaku, enquanto aproximava-se do velhote. - Ufa, ainda esta respirando! - aliviado, ao sentir o ar saindo das enormes narinas do caído.

"Então, vamos sair daqui ou vai querer que eu te mato!?"

- Vou te mandar o papo reto! ...Gostei dessa parada! - gargalhava enquanto saia correndo do local.

"HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!... Agora falando sério, estou impressionado na sinergia entre nossos chakras e você é muito louco! Dois pontos interessantes!"

"Porque?" - Isirus caminhava pelos arredores do muro da vila, sentido aos portão de onde havia se retirado.

"Bom ... digamos que posso te ajudar com essa sua insônia, mas seria interessante nos afastar daqui, se você não gosta de chamar a atenção claro!"

"Olha, se for pra dormir eu topo ... mas já venho avisando, qualquer sinal de ameaça, eu juro que te busco de onde eu estiver e lhe meto uma surra!"

"É o que seu fedelho?! Tenha mais respeito por Ichibi, o Uma cauda!"

"Hahahahahahahahah, que título bosta!"

"IDIOTA!!! VAI QUERER A AJUDA OU VAI FICAR DEBOCHANDO!!!"

"Calma ai, pra que todo esse estresse!? Okay, quero sim, vamos nos afastar para dentro da floresta, mas não posso ultrapassar as fronteiras do país, se descobrirem eu sou um cara morto, literalmente. Sou criança, mas não sou besta!"

"Vocês é os dois! Mas não precisa se afastar tanto."

Assim, o pequeno senju percorre dentre a floresta, saltando por entre os galhos até tomar uma distância da vila, ainda sendo possível ver seus muros, ainda que minúsculos. Pensou em parar para descansar e cochilar, mas sentiu receio em assim fazer e acabar pegando no sono, confiando parcialmente em seu demônio interno, mesmo ele tendo o ajudado.

"Sério que tu pensa isso de mim?!"

"Hãm?! Peraí, tu ta escutando meus pensamentos?! Quem lhe deu o direito, menor!?" - demonstrando-se irritado.

"Calma menina, ta nervosa eim! HAHAHAHAHA! Relaxa, eu também pensaria o mesmo, mas ai, tudo que tu pensa, eu também escuto, não esquece que eu estou selado em você e não só nessa marca idiota no seu buxo!"

"Entendi, já estamos afastados, qual vai ser a boa?!"

Isirus novamente é envolvido pelo chakra avermelhado, se assusta de início, mas o Ichibi diz para ele se acalmar, se concentrar em seu chakra e confiar nele, assim fazendo. Como da vez anterior, seu corpo passa pelo mesmo processo - do pequeno jounnin - que é transformado em areia, tornando-se em uma miniatura da besta por completo. Desta vez ganhando tamanho, tanto em proporção, quanto em altura, sendo extremamente gigantesco e maciço, ultrapassando a altura das árvores. Shukaku, um tanuki de cor marrom-areia, com marcas negras (azul escuro) de seu selo amaldiçoado espalhadas por todo o seu rosto, corpo e cauda, tem uma boca irregular, côncava e sem língua, com a esclera de seus olhos sendo preta, com íris amarela e com cada uma das pupilas tomando a forma de uma estrela preta de quatro pontas com quatro pontos pretos em torno dele.

"Puta que pa.... Que irado!" - dizia Isirus que tem a forma da criatura. - Olha só isso, to grandão pra garai!

- Irado não é! Eu sei, eu sou bonito de mais! Mas agora prestes a atenção, isso é chamado de Modo Bijū, logo nossos chakras, tornaram-se um só!
- dizia ao garoto.

Naquele dia, Isirus havia dominado sua bijuu, graças a própria vontade da criatura, que o auxiliou o garoto durante todo o processo, voltado ao seu formato normal, o pequeno senju retorna para sua vila. Shukaku se mantem quieto durante o percurso e assim permaneceu até o garoto adormecer, sobre sua cama. Durante meses, a criatura ensinou-lhe sobre as propriedades do Jiton em sua forma Suna, esta seja composta por técnicas que combinam a base de chakra de vento e terra, passaram a treinar naquele espaço aberto, onde haviam unificado seus chakras pela primeira vez e assim criando uma laço de amizade e parceria, com suas particularidades nada convencionais.

Imatsu, seu irmão mais velho, no final daquele ano de 1DG, havia noivado com Hiina, uma garota comum, assim como ele, naquele mundo shinobi. Os pombinhos haviam planos para se casar e conforme o andar da carruagem, não estava tão longe de acontecer. Isirus se sentiu trocado por seu irmão, mesmo Shukaku, não preencheu totalmente aquela lacuna de sua vida, mas o ajudou a superar certas dificuldades sentimentais, conversando sempre com o garoto, que tentou inúmeras vezes contato com o irmão mais velho, mas ele sempre vinha com desculpas, do tipo "Agora não dá Isirus ... A noite a gente conversa ... Tenho que encontrar Hiina a noite, desculpa!"

Tirando este carma, foi um ano tranquilo para o pequeno senju, realizou algumas missões, envolvendo-se em alguns combates, graças a sua habilidades de defesa com Mokuton e Jiton, fora requisitado para realizar as defesas de seus companheiros de equipe, quando um esquadrão era solicitado para tal. Começou a se ocupar, negava-se ser pelo fato de não suportar ficar em casa, mas sabia que aquilo era uma mentira para si, porém também lhe servia de consolo.

CONSIDERAÇÕES:

O caminho shinobi, se torna mais fácil suportar diante de dores emocionais, causadas por sentimentos individuais de abandono, desprezo, troca, raiva, angústia, medo, rejeição, constante insatisfação, ódio, vezes vingança, sensação de inferioridade, inveja e prazer com a dor do outro (em ocasiões de leve risco). Isirus encontra-se em um misto de sentimentos ruins, que se colocam como obstáculos em qualquer situação em que busca a satisfação. Alguns dizem ser a pré-adolescência, neste período onde ocorre a transição da infância para a adolescência propriamente dita e em termos comportamentais, é quando o indivíduo passa do estágio de ser cuidado para o de cuidar de si.

"Ei garoto, você vem se mostrando estranho nestes últimos dias. Engraçado que tu não parece envelhecer, continua mirradinho, hahahahaha! ... Rapaz tu tem uma boa genética!... Ei fala comigo muleque idiota!' - shukaku sempre recebia respostas sonora do garoto, como "Hum", "Ah", "Humrum", que aparenta ignorar seu demônio interior, mas a criatura persistia com o garoto.

Imatsu casou-se com Hiina - sua noiva - após a primavera do ano de 4DG, mas havia se mudado semanas antes, para sua nova casa, em um bairro nobre de konoha, localizado a seis quadras de sua antiga casa na periferia. Isirus já com seus 13 anos, sentiu-se solitário naquela "enorme casa", sem a presença de seu irmão mais velho, que ainda mantém contato com o garoto, passando duas a três vezes na semana para averiguar as coisas com seu irmão mais novo.

- Isirus, percebo que ultimamente anda cabisbaixo, o que anda acontecendo?! - dizia Imatsu, que coloca sua mão sobre a de seu irmão, ambos sentados uma ao lado do outro, no sofá da sala. - Saiba que me casei e não morri! - rindo em seguida, tentando levantar o astral do garoto, que continuava com suas respostas sonoras e com uma expressão emburrada. - Olha, como te disse, inúmeras vezes, você pode vir morar com a gente, não precisa ficar aqui sozinho nesta casa velha, não sei porque optou em continuar aqui e sozinho. - o silêncio pairou por alguns instantes, enquanto isso, shukaku tentava dialogar internamente, com o pixaim.

"Ei garoto! Desembucha de uma vez, ele já até suspeita, se não sabe, que sua mudança tenha sido por conta de ele ter te "abandonado". Vamos parar com essa papagaiada e vê se cresce! ... Eu aceitei ficar com aquele pirralho chato, arrogante e com piadas ruins e, não com essa criatura que vem se tornando." - ichibi empregava seus sentimentos otimistas em suas palavras.

- Isirus?! - seu irmão mais velho, chamava sua atenção, o pixaim então virava o rosto e retornava o olhar em lágrimas. - Calma meu irmão, mas o que houve contigo?! Cadê aquele garoto brincalhão?! - dizia com um abraço fraterno.

- Eu ... sinto muito ... sua falta ... me sinto sozinho o tempo todo! - dizia fungando, enquanto chorava, com o rosto sobre os peitos de seu irmão mais velho, "Que consideração eim...sozinho o tempo todo... puff ... pelo menos continua com este senso de humor ridículo"

- Eu sentia que era isso, porque não me disse de uma vez?! Sabe que pode contar comigo, confesso que me tornei ausente estes tempos, mas é que trabalho, estudos e casamentos, acabou tomando muito meu tempo ... mas isso não justifica! Mas seria mais fácil, se tu viesses morar conosco, o que acha?! ... Digo não só por mim, mas pela Hiina também. Dê uma chance para ela, por mim, por nós! - dizia enquanto acariciava a cabeleira do pixaim.

- Certo! Demoro, vou ir com vocês, tô farto de ficar assim! - o senju enxugava suas lágrimas e após um forte suspeito, se levanta, dando um tapa em sequência em ambas as bochechas.

"Até que enfim, achei que isso ia durar uma eternidade, quanto lenga, lenga! Vê se toma jeito seu cabeça dura, você não está sozinho, tu tem pessoas que te apoiam e o maia importante, tem a mim, o formidável e incrível Ichibi!"

-Ratinho convencido … tamu junto! - dizia em voz alta, para shukaku. Imatsu questiona se havia falado com ele, obtém uma resposta de negação de seu irmão.

Isirus conviveu desde então, sobre o mesmo teto de Imatsu e sua esposa, no início, o pequeno senju se estranha com a mulher, mas o tempo é surpreendente. Com o passar dos meses, Hiina e Isirus, tornaram-se cúmplices em brincadeiras sobre Imatsu, que sempre se irritava, mas logo se unia às gargalhadas.

A solicitação em missões em que necessitavam de sua defesa - seja de Mokuton ou Jiton em sua forma Suna - começaram a se tornar mais frequentes desde então, para o senju, com isso mantendo-se sempre ativo quanto ao assunto é batalhas e, buscando aprimorar suas técnicas.

Soube através da leitura, de livros da biblioteca de Konoha, um tal de Chakra Kuyin, técnicas que permitem ao usuário absorver o chakra de outra pessoa,  podendo absorver chakra de seus adversários e adicionar a suas reservas de Chakra e, não é só isso, também podendo impossibilitar o oponente, tanto quanto suas técnicas e seu estado físico.

"Então, pelo que entendi, seria tipo um vampiro de Chakra?!... Que maneiro, mas será que tenho que morder o cangote de alguém pra isso?" - pensava o pixaim, sentado sobre uma das quatro cadeiras, em volta da mesa circular, com livros amontoados e espalhados sobre, com o um lápis na mão direita e o braço esquerdo apoiado sobre a base metálica.

"É sério isso garoto? Me surpreende como uma pessoa consegue ser tão inteligente, em buscae conhecimento através de leitura e, ao mesmo tempo, ter ideias tão idiota! … Tecnicamente, pelo que venho lendo junto de você, tu consegue absorver chackra apenas com o toque, então meio que se você morder a pessoa, tu também iria conseguir isso… mas garoto, olha mais ali, naquele terceiro parágrafo da página ao lado."

Lendo o local sugerido, o pequeno senju se anima, ao ter o conhecimento de outras de suas habilidades com a sua kekkei genkai, que também tem a capacidade de absorver chakra através da liberação do Mokuton.

"É garoto, tu tem essa capacidade e nem sabia, como disse, idiota!" - dizia Ichibi, com tom de ironia.

"Que demais, então eu poderia também absorver seu chakra?!"

"Nem pense nisso, tu quer morrer seu idiota? … Isirus, pare com isso Já! Para com isso cara …" - o pequeno senju se levanta, com um sorriso maléfico em seu rosto, juntando as mãos, se concentra no fluxo de seu chakra e de sua bijuu, o garoto começa a rir baixo, apenas fazia aquilo, para provocar shukaku. "IDIOTA!!!"

Não se contentando com apenas aquelas informações, através da leitura, o jovem jounin buscou desenvolver a prática do Chakra Kyuin, com a ajuda de um mestre Kyūinjutsu, aos arredores da vila. Soube deste mentor, através de uma bibliotecária naquele dia, que viu o garoto interessado no assunto. Seu treinamento durou aproximadamente cerca de um ano, no qual realizou poucas missões durante este período, para ter tempo em praticar, assim obtendo a habilidade de absorção de chakra, já com seus 14 anos.

CONSIDERAÇÕES:

O tempo não para, com isso os anos se passaram - na percepção de Imatsu - "voando", mas seu irmão mais novo ainda tinha a mesma semelhança de sete anos atrás, que havia completado dezesseis anos no início da primavera daquele ano de 7DG. Chegou a perguntar ao garoto - com um toque a mais de preocupação de sua esposa - se ele havia notado essa diferença estética, para com seus colegas que possuem a mesma idade, na grande maioria, altos, barbudos e masculos, mas não ficou surpreso com sua resposta.

- Sim! Posso ser idiota e bobo, mas ainda sim não sou cego, presta atenção maluco, ta voando de mais viu! - dizia o pixaim com a caranca armada, em um tom de voz que aparentava ser agressivo, mas na realidade, era somente seu jeito de falar. - Bom vou dar um pulo no cafofo da minha mina e depois vou treinar, logo não tenho hora pra voltar, então nem me esperem para o jantar! - se despedia, dando as costas para o casal - Imatsu e Hiina - em passos largos.

Andisa é uma tokubetsu de konoha e uma namorada gentil, benevolente e atenciosa com Isirus, grande amante dos animais e afirmou que deseja ser veterinária, se incomoda com o seu cabelo, desejando que fosse liso em vez de volumoso e afro. A garota estudava com o pixaim, na academia ninja, mas sua timidez a impedia de se aproximar do garoto, que se quer notava a sua presença, inclusive quando se conheceram a um ano atrás, em uma missão liderada pelo Jounnin, a kunoichi já superado seu acanhamento, apesar de irritada por saber que nunca fora notada pelo rapaz, aproveitou para declarar seu amor a ele, durante o percurso. Apesar de seu tratamento inicial insatisfatório com Andisa, Isirus mostra uma disposição geral de ter empatia por ela e tende a evitar ser "rispido" apenas por fazer isso. Na maioria das vezes, quando ele a chora, é sua maneira de lidar com sua ignorância e ingenuidade no que poderia ser interpretado como uma forma desnecessariamente cruel de tentar esclarecê-la.

- Você pode ser Heroi e os garai a quatro, mas não vem achando que pode me tratar da maneira que quiser, te amo? Sim, com todo o meu coração, mas não já cansei de suas brincadeiras idiotas! Você não é mais criança pô! - dizia a garota emburrada, com os braços cruzados, encarando o pequeno senju.

"Xiiiiii a casa caiu eim menor! Segura a bronca ai papai! Hahahahahaha!!!"

- Tá bom, ta bom, desculpa! Pisei na bola com essa piada, eu até que achei engraçada ... enfim! Preciso ir treinar, parece que o ratinho aqui dentro, tem alguma coisa pra me mostrar! - se despedia com um beijo suave na testa da garota, que instantaneamente fica corada e aparenta se acalmar.


"Você vacila, mas sabe contornar eim garoto! Agora diz ai, quem te ensinou isso?! ... vai, pode dizer, que é o pai aqui!" - shukaku se mostrava convencido.

"Se tu começar com isso, vou começar a te acordar, naqueles momentos em que estou em quatro paredes com a Anadis!" - o pixaim provocava a bijuu animado, enquanto procurava se isolar, dentre as floresta do campo de treinamento.

"Desde quando começou a namorar, me pergunto, onde eu estava com a cabeça, em continuar contigo!" - dizia aparentemente arrependido.

Isirus permanece sentado com as pernas cruzadas e a sola dos pés voltada para cima, abaixo de uma árvore, aproximadamente localizada no centro da floresta, com os olhos fechados, se concentrava no chakra de Ichibi em seu interior, até chegar naquele ambiente escuro, onde apenas as figuras do jinchuriki e a biju, se encontram visíveis um para o outro.

- Garoto, chega de lenga, lenga e vamos ao que quero te mostrar. É o seguinte, vamos criar uma espécie de cabo de força entre nossos chakras, ou seja, enquanto te doou chakra você também fará o mesmo, um troca a troca amigável! Hahahahahaha! ... Okay, parei! Essa técnica denominada Chakura Modo, não conseguiremos manter por muito tempo, mas será o suficiente para potencializar suas força, velocidades e suas técnicas em um curto periodo. Chega mais, meu parceiro, eu vou te deixar tocar em minhas lindas garras! - a criatura estendia o punho aberto para frente, sendo tocada pela mão do garoto.

- Tá, i? Vai me dizer que tu só queria um carinho?! Hahahahaha! Ei pera ... o que esta acontecendo!  - o corpo do pixaim começa a ser coberto por um manto de chakra verde esmeralda, mas logo o  manto em volta de Isirus, toma uma coloração rútilo (é uma cor castanho-avermelhada, similar ao borgonha e ao bordô), modificando sua aparência corporal e suas vestes, numa mistura de chakra e areia, a cornea de seus olhos tomam uma coloração amarelada, sua pupilas negras - assim como suas escleras - tomam a forma de estrela de quatro pontas. Possui diversas marcas - da maldição - vermelho carmesim, percorrendo o manto em toda sua extensão. Sente-se fortalecido em contato com aquele chakra. - CA-RA-LE...! - sendo interrompido por shukaku, ante que pudesse completar o palavreado hostil.

- Se contenha garoto, meu ouvido não é pinico! Isso ainda não é toda a extensão do meu poder, do tão poderoso Shukaku! - a besta se gabava.

- Não sei se sua idiotice, foi intencional ou não, mas pelo que entendi, você tem uma evolução dessa parada aqui?! ... Show! Então, porque se conter, manda tudo pro garotão aqui! - dizia enquanto requebrava o quadril, em uma estranha dança.

- Olha, tu devia me agradecer, seu idiota! Só pela sua ousadia, vai ficar sem saber como avançar. - respondia de forma ríspida o pequeno senju.

- Credo, acho que tu ta precisando desestressar, vou ali no quarto da Anadis e já resolvemos isso ai! Hahahahaahahaha!

- Seu pervertido!!! - shukaku abismado com a atitude do garoto, que permanece a sua frente em risos.

CONSIDERAÇÕES:

No ano de 10DG, iniciado sua transição para a fase adulta, o ainda pequeno senju, continuo a perturbar o guaxinim interior, afim de lhe ensinar o próximo modo, desde que havia aprendido a utilizar o Chakura Mode, a três anos atrás.

"Que droga, cara! Porque fica nessa miguelagem de poder?!" - reclamava em pensamento, enquanto caminhava em direção a casa de sua amada.

"Garoto, eu até pensei em te ensinar, mas sua insistência me irritou profundamente. Enquanto tu continuar com essas atitudes infantis e não tomar atitudes de um homem, apenas continuarei a lhe conceder o necessário, ou seja, o que tu aprendeu até agora!" - a criatura dizia de forma ríspida.

"Homem?! Cara, qual o seu problema?! Eu esto com dezoito anos, daqui alguns meses vou fazer dezenove, aos meus nove anos eu estive em uma guerra, que já lhe contei sobre os detalhes, inúmeras vezes! Mantive meu espirito de liderança, quando solicitado em missões que exigissem essa característica, tu sabe muito bem, que odeio esta seriedade, mas são ossos do oficio!" - caminhava em passos rápidos, com os punhos cerrados e rangendo os dentes.

"Verdade, aos noves anos, tu era mais homem do que hoje... sabe o que lhe falta?! ..."

"Você me ensinar a porcaria dessa técnica e parar de me enrolar!"

"Ta vendo! Você não me escuta mais, vive nesse seu mundinho ninja arco íris!"

"Ah, vai a merda e vê se não me enche mais!"

"Você que veio me importunar! Babaca!"

Apesar de irritado, tentava disfarçar diante de Anadis, que percebe o garoto aflito com algo, ambos se entre olham após um beijo xoxo vindo do garoto. A garota arma as sobrancelhas, encarando-o.

- O que é!? Ah vei, não enche vai, pelo visto já percebeu que não estou legal e realmente, não estou! - virava o rosto para o lado, com a caranca armada.

- Percebi e como me importo com você, seu cabeça dura, me deixa preocupada te ver assim! - ela tentava se aproximar do rapaz, mas ele a evitava, caminhando um passo para trás a cada aproximação. - Ta, é o que então?! Porque se for comigo, já vai logo soltando o verbo, eu não me produzi a toa e fiquei te esperando esse tempo todo, pra ter uma recepção desse jeito. - dizia irritada.

- Ta, okay, desculpa! Não é contigo, é com um amigo! - neste momento, shukaku em seu interior, se mantem quieto e apenas escutava as palavras do garoto. - Acho que comi bola, ele pode até estar escutando neste momento, mas enfim, só queria que ele pudesse me ensinar! - dizia cabisbaixo.


- Ah, entendo! Olha, se te serve de consolo, você tem a mim! - dizia a garota animada, abraçando seu parceiro e beijando as suas bochechas. - Não sei o que aconteceu entre vocês, mas acho que o primeiro passo é pedir desculpas. - ela o olhava e notava o seu rosto de arrependimento, em seguida, o conduzindo até se sentarem no sofá da sala.

- Posso até pedir, mas do que adianta, se ele não irá me ajudar?!

- Mas você só é amigo dele, por interesse?! Pelo amor Isirus, você não é desses ou pelo menos não se mostrava! Cadê aquele idiota brincalhão, que leva tudo na esportiva, zuava e gostava de ser zuado, não se importando com diferenças e interesses?! Peça as devidas desculpas a ele e não espera mais nada além do que ele possa te dar, você tem que entender, que precisa merecer para ter algo e você sabe muito bem disso, pela sua trajetória de vida.

- É, você tem razão, na verdade eu sou um babaca, o que eu estava pensando! - abaixava a cabeça, enquanto sua namorada acariciava sua cabeleira.

"Ei garoto! Preciso conversar contigo." - a besta se manifestava nos pensamentos do senju - "Agora não dá, prometi que a levaria no parque, podemos fazer isso depois?!" - respondia-o da mesma forma, enquanto se sentia acolhido pela garota - "Tudo bem, vou descansar mais um pouquinho!"

Passado aquela tarde com sua parceira, em um simples parque no centro de konoha, os pombinhos se despediam na entrada do local, seguindo direções opostas, a garota provavelmente seguiria para sua casa ou para seu treinamento em Kenjutsu, enquanto Isirus segue em busca de um local isolado, dentre a floresta no campo de treinamento.

"Ei Shukau! Esta aí!?" - chamava a atenção da criatura mentalmente, enquanto permanecia sentado sobre a grama, em posição de lotus, buscando contato naquele espaço vazio interior, onde se encontraria com Ichibi.

- Oi, estou sim, tu sabe que estou aqui, porque fica perguntando!?... Não responda!" - o guaxinim areioso, se manifestava naquele ambiente, onde apenas ambos se viam, em meio a escuridão.

- Primeiramente, quero lhe pedir desculpas, sério ... fiquei abitolado estes anos todos, desde que havia me concedido aquele poder, que infelizmente me perdi em meus princípios. Me perdoe amigo! - dirigia suas palavras tristes a besta de uma cauda, enquanto seus olhos lacrimejava.

- Ah, para vai. Não me venha com sentimentalismo. Olha, eu te perdoou sim, só porque aceitou que é um babaca. - liberando uma leve gargalhada - Não sabia, que me considerava como um amigo ou não era comigo, quando estava a conversar com sua naramodinha?!

- É sim, te considero como um irmão na verdade, mais velho, velho, velho pra garai, mas ainda sim, alguém da família, com quem posso contar! - liberando um leve sorriso de canto da boca, enquanto enxugavas as lágrimas que há de se formar, no canto  de seus olhos.

- Venha até aqui e toque na minha mão novamente! - estendia a mão para frente, sendo tocado pela pequena mão do garoto. - Iremos trocar chakra da mesma maneira que fizemos no Chakura Modo! - como da vez anterior, o corpo do pixaim começa a ser coberto por um manto de chakra verde esmeralda, que começa a alterar sua pele em tom marfim, assim como suas vestes, devido a mistura do chakra areioso a estas propriedades, ainda é possível notar as marcas da maldição, de coloração azulada, percorrendo o manto em toda sua extensão. O que chama a atenção, são as milhares de mãos que se originam em volta de Isirus, em inúmeras linhas concêntricas, de Jiton.

- Ow, isso é de mais, tipo. - neste momento uma das mãos da um tapa no rosto do garoto, sem seu consentimento. - Ei! O que tem de errado com essa mão?! - dizia o garoto um pouco irriado e curioso.

- Sou eu bocó, eu consigo move-las também assim como você! Preste atenção, agora nossos chakras estão mais sincronizados, pequeno Isirus. Esta técnica é denominada Shukaku Modo e tudo isso, foi graças aos nossos laços emocionais, estou contente que me considera como um irmão mais velho, seu pirralho! - contente com a consideração do garoto para consigo.

- Ei! Porque não pode ser Isirus Modo!? - questionava a criatura, de forma sarcástica.

- Garoto, não força!

- Seu rato de areia! Hahahahaha!

- Toco de amarra jegue!

O atrito entre jinchuriki e bijuu, foi solucionado com um simples gesto de humildade entre ambos, que estabeleceram uma ligação emocional, no decorrer dos anos e que naquele dia havia se concretizado.

CONSIDERAÇÕES:

A cinco anos atrás, em uma manhã ensolarada, no ano de 6DG, Isirus acabará de tomar seu café da manhã, em uma cafeteria no centro da vila - após seus exercicios matinais - fora convocado para comparecer ao gabinete do hokage, após receber um pequeno pergaminho - em forma de bilhete - de um gennin bastante curioso, devido a sua agilidade.

- Muleke ligeiro! Esse ai parece ser do corre! Hahahahaha. - voltando sua atenção para o bilhete novamente e seguindo para o local em que fora requisitado.

No hall principal do gabinete, foi conduzido por um dos ninjas das recepção, até uma pequena sala - de um corredor com diversar destas - onde há quatro ninjas, todos sentados um ao lado do outro, sobre as cadeiras de metal, ao notarem a presença dos dois sujeitos, os buxixos se esvanecem e o silêncio toma conta. Isirus já irritado, com a missão que lhe foi empregada, durante o caminho até o comodo.

- Senhores, vocês deve conhecer Isirus Seju, jounnin e heroi da última guerra ninja. Ele irá liderar este grupo, em uma missão de interceptação. Uma vila vizinha, que é nosso aliado, está para sofrer um grande e massivo ataque, soubemos atraves um informante do Kage desta vila, que solicitou nossa ajuda, preferindo adotar um metodo defensivo para a execução desta tarefa. - todos os chunnins aparentam certo nervosismos, o que chama a atenção do senju, enquanto observa o rapaz ao seu lado, com uma prancheta, discorrendo sobre a missão -  Terão que ao menos reduzir o número de ataques que chegará a esta vila, e digo: Atenção ao Maximo! Pois o esquadrão de reconhecimento, identificaram alguns ninjas renegados de vilas conhecidas e até desconhecidas para nós. Vocês como chunnins experientes, terão a oportunidade de realizar a primeira missão Rank A de vossas vidas, alguma dúvida?! - todos os shinobis se mantem calados, com olhares assustados e postura ereta, mas uma kunoichi de cabelo afro puff duplo, se mostrava animada enquanto erguia a mão e começava a questionar o sujeito, que lhe respondia de bate pronta.

- Ei galera, cadê seus culhões?! Bando de maricas! A garota aí, tem mais atitude que vocês, seus vacilões! Ei, qual a vossa graça, gracinha?! - perguntava para a ninja, após expressar sua indignação para com os demais.

- Andisa! - respondia com tom de voz ríspido, irritada que seu antigo colega de academia ninja, se quer havia a reconhecido.

- Suave! Eu me recusaria a levar esse bundas moles comigo, mas já que são ordens da patente alta, então é o seguinte: Vocês três vão na linha de frente, enquanto eu e a corajosa aí, acompanharemos vocês, mantendo-se a alguns metrôs atrás. O medo é bom, deixa a gente esperto, com isso, vão ter que aprender a sentir as possiveis ameaças com seus sentidos.  - não só estava tentando encorajar os garotos, mas lhes dando uma chance de provar que são ninjas competentes para aquela tarefa.

Liberados, o grupo atravessa os portões norte de konoha, rumo ao local sugerido pela equipe de reconhecimento. Assim como foi dito, os tres chunnins em formação triangular, seguiam a 10m a frente do senju que esta acompanhado da kunoichi, a 2m a sua direita, enquanto todos saltam sobre os galhos das árvores, dentre aquela imensa floresta.

- Isirus, você realmente não lembra de mim?! - pergunta a garota.

- Deveria ...?!

"Quanta delicadeza" - ichibi dizia para o garoto mentalmente, enquanto revirava os olhos.

- Porque estudamos na mesma sala na academia ninja e eu sentava na carteira ao seu lado?! Não é possível que você não se lembra de mim?! - a ninja dizia cabisbaixa.

- Aaaaaah lembrei! Anadis pompos de aço! Hahahahahahaa, como pude esquecer, fui eu quem dei esse apelido! - zombava da garota ao se lembrar dela.

- Seu idiota, você só se lembra disso?! Poxa, sempre ficava te observando, mas nunca tive coragem de falar contigo ... - de repente uma explosão toma conta dos ouvidos de todos.

- Todos parem e se agrupem ali em baixo! - gritava para o grupo, que se reuniam dentre a floresta. Isirus, com seu senjutsu ativado, graças ao chakra de energia acumulado durante o percurso, identificou a presença de 10 chakras ao seu redor - com seu kanchi - em um raio de 300m² - Droga, os filhos da puta devem estar tentando armar uma emboscada. Vocês, se dividem em duplas e se escondam ao redor, vou permanecer aqui para atrai-los, se já não sabem de nossa localização.

- Onde eles estão? - perguntou um dos shinobis.

- Em nossa volta e estão chegando, rápidos se escondam! É uma ordem!

Dois shinobis se posicionaram a 50m a esquerda do senju e o shibo restante junto a kunoichi, a mesma distância do seu lado direito, cada qual com técnicas de ocultação. Algo surpreende Isirus, um dos chunnins decide adentrar a terra e consegue interceptar um dos inimigos, pegando-o pelo pé e tranzedo para dentro da terra, lhe concedendo um fim rapido, com um corte na gargalha por uma kunai.

"Ei garoto, pelo visto um ja foi e o marica ali, me parece muito bem!" - shukaku se comunicava com o senju, pelos pensamentos.

"Verdade, mas acredito que esse era apenas o cara que eles estavam enviando para reconhecer a área, pois os demais chakras estão pertos e estão parados."

"Vamos atrai-los, me deixa ajudar?!"

"Melhor não, esses garotos não estão preparados para isso e outra, eles precisam ter a sua própria experiência!"

"Você quem sabe, qualquer coisa, só da um grito."

- Eiiiiii!!! - gritava o pixaim. - Vem me pegar seus merdas ambulantes! - os chakras dos inimigos começam a se aproximar, um atacou o chunnin que havia acabado de executar um inimigo, mas fora protegido por um domo de madeira, feito pelo senju, que em seguida manipulou o terreno, criando raízes maciças do subterraneo, entrelaçando o inimigo e emagando-o com força o suficiente para escutar o ranger de ossos sendo quebrados, levando-o a morte.

Restando apenas 8 inimigos, onde apenas 4 se posicionaram em volta de Isirus, pois os restante foram interceptados pelos chunnins a espreita, cada um batalhando com um inimigo. Dois iniciaram a ofensiva desorientada pela retaguarda do senju, com tentáculos aquáticos, enquanto os outros dois zigzaguavam de forma sincronizada a sua frente, cada um com uma espada longa. Isirus cria um domo de madeira de 2m quadrado, protegendo sua retaguarda, em seguida manipulando o mokuto da estrutura, em inúmeras lanças que se estendem até atravessarem os corpos dos alvos, que se agonizam até a morte e a sua frente manifesta 12 toriis vermelhos de 1m, que caem de cima para baixo, conseguindo imobilizar os inimigos entre o portão e o chão. Isirus olha ao seu redor e nota que seus aliados haviam eliminado os seus oponentes e seguiu para frente dos dois alvos imobilizados.

- Olha, vocês vão morrer mesmo, então facilita as coisas e diz aí, de onde é que vocês vieram e o que ta rolando?! - o pixaim se agachava, não demonstrando nenhuma preocupação, mantendo contato visual com ambos.

- Você não vai obter nada da gente! -respondia um dos sujeitos, que mal conseguia se mexer, devido os pesos dos toriis.

- Vocês estão muito enganados, eu já obtive algo de vocês... suas vidas estão em minhas mãos, então solta o verbo e deixa a gente relaxar em nossas casas mais cedo! - dizia o senju, enquanto se levantava e caminhava de um lado para o outro em passos lentos. - Então descansem em paz! - quando estava prestes a dar o fim ao seu inimigos, um deles se manifestou.

- Eramos em vinte ninjas renegados, agora sobraram apenas dez e nós dóis, este era o primeiro ataque contra aquela vila injustiçada pelos senhores feudais! Disse tudo, ao menos poupem nossas vidas! - os gritos de desesperos, tornam-se gemidos e silêncio, ambos foram empalados por estacas de madeiras, que emergiram do chão, através da manipulação de mokuton, realizado pelo senju. - Olha, nem tudo são flores, na guerra passei por perrenhos que vocês se quer podem imaginar, você acha que estes caras iriam realmente se render? Não vacilem garai, ces são ninjas e não um grupo de bailarinas.

Os outros ninjas ficaram assustados com a cena, mas se acalmaram com a fala de seu lider e compreenderam o seus papéis como shinobi, assim também com Anadis. No caminho de volta para a vila, após o empilhamento de corpos deixado no local em que foi travado os combates, a garota declara seu amor por Isirus, deixando-o surpreso com tal atitude, apesar de não ser reciproco, gostava da ninja e a partir daquele dia iniciaram um laço de amizade, que posteriormente os levaria um namoro.

Entregue o relatório da missão na recepção do gabinete do hokage, indicando os quatros chunnins para realizarem o teste de tokubtesu, o pixaim se retirou do local e retornou para sua casa, afim de descansar e se encontrar com Anadis a noite, após seu convite ao se despedirem horas atrás.

"Ei garoto, tu já ta xonado?! Conheceu a mina hoje... que é isso?!"

"Ah, até que a mina é dahora, sem falar que é porreta, lutou brabo com aqueles ninjas!"

"To vendo que perdei um parceiro!" - shukaku de lamentava.

"Não viaja, tu é parceiro pra uma coisa e ela por outro lado ... ta ligado néh ratinho!" - gargalhava, enquanto se deitava sobre a cama.

"Nojento, asqueroso!"

CONSIDERAÇÕES:

No ano de 11DG, em um fim de tarde como outra qualquer em Konoha, pacífica e movimentada na região central, o pixaim em plenos dezenove anos, caminhava em direção a sua casa, após ter almoçado e namorado na casa da Anadis. No caminho, foi interceptado por um ágil shinobi, que lhe entregava um pequeno pergaminho, com a convocação para comparecer ao gabinete do hokage imediatamente, antes de prosseguir, aborda o garoto, reconhecendo-o das vezes anteriores.

- Ei pirralho, qualé a tua?! Vejo que cresceu por sinal, até de mais. Qual o seu nome?! - encarava o garoto, olhando-o de baixo, devido a sua pequena estatura.

- Olá senhor Isirus, eu me chamo Hitero Lee, sou recém formado chunnin, devido a minha profissão como carteiro, faço essas entregas de convocações e missões para os ninjas da vila. - com a postura ereta, aparentemente nervoso, respondia de forma ligeira e com o olhar fixado para frente.

"Parece que tu deu um choque do moleque!" - shukaku se manifestava em seu subconsciente.

- Fica quieto, idiota! - o lee ao escutar o senju, começa a se tremer. - Ei, relaxa! Não é contigo não, é só um ratinho medroso tentando me encher o saco. Você ainda esta trabalhando? Tem planos para mais tarde?

"Vai chamar ele pra sair também? Como sempre, escroto!" - dizia com tom de voz enojado.

"Não sou você, sua besta de argila! Hehehe!" - provocava a criatura.

- Não, esta foi a minha última entrega! Em que posso lhe ajudar, senhor? - o suor se manifestava cada vez mais em sua testa.

- Na verdade, esta afim de me acompanhar? Provavelmente esta requisição de minha pessoa, é alguma missão, de praxe e, sua velocidade possa ser eficiente, até porque não estou muito afim de trabalhar, saca? Acabei de vir da minha mina, achei que ia pra casa esticar o esqueleto, mas pelo jeito, o dever me chama! - apontava o dedo para cima, com as sobrancelhas arqueadas, enquanto zombava.

- Ah sim, te entendo senhor Isirus! Gostaria sim de te ajudar ... ops, quer dizer, te acompanhar na missão ... ai, ai, ai! - o garoto começada a corar e seus simples movimentos corporais, começavam a esvanecer.

"Esse garoto é bizarro! O que deu na tua cabeça!?" - ichibi questionava o senju.

"Como você diz, merda, oco, vazio ... seu velho rabugento!" - terminava rindo internamente.

"Tenho medo de me contaminar, vai que isso é doença! Precisa é so chamar, vou tirar um cochilo aqui!"

- Menor, tu é hilário, tu ta parecendo uma estátua de um pimentão com membros. - começava a gargalhar, o que tranquilizou o rapaz. -
Chega de papo, bora lá!

Ao chegarem ao edifico do gabinete do hokage, Isirus se aproxima do balcão, apresentando o bilhete recebido e lhes entregam um pergaminho de uma missão, mostra para o garoto, sacudindo o cilindro, com uma expressão confiante e se pôs a ler seu conteúdo.

Existem suspeitas de que um ninja de uma das vilas inimigas está ao redor da vila preparado para um ataque surpresa, solicitamos sua colaboração para impedir esse ataque, e capturar esse ninja para podermos obter informações dele.

- O que eu disse?! Aí garoto, oportunidade perfeita para tu, uma missão de rank A, só precisa capturar esse idiota que fica ai perambulando ao redor da vila, maluco estranho. Ô da flanelinha rosa, chega mais! - chamava a atenção de um dos atendentes, enquanto se apoiava sobre o bacão. - Pretendo levar esse garoto comigo na missão, faz o favor de pegar os dados dele e fazer as paradinhas com os papéis ai, moro?!  - o sujeito realiza o que fora pedido pelo jounnin, sem se quer questiona-lo, é comum um shinobi daquela patente, levar consigo outros ninjas inexperientes, para missões mais avançadas.- É nois, ow da franelinha! Simbora, nego! O pau vai torar! Iiiiihaaaa! - gritava, após dar um tapa na sua coxa, causando um alto estalo no ambiente.

O lee apenas observa o senju, vezes rindo de suas atitudes um tanto quanto cafonas, que chegam a ser engraçadas. Durante o percurso, até os protões leste da vila, seguindo as coordenadas da equipe de sensoriamento - passado no setor, antes de prosseguir a missão - puxou papo com o chunnin, que se dizia ser habilidoso com taijutsus e estilos de lutas, que na percepção se Isirus, "bastante agressivo isso ai rapaz!".

Continuavam a papear até depois de atravessaram os portões, enquanto caminhavam ao redor dos muros da vila, o senju havia absorvido energia natural durante o caminho, com isso ativando seu senjutsu, quando nota a presença de um chakra há 100m a sua direita, faz um sinal para o shinobi ao seu lado se calar, em seguida cochichando.

- Não sei se é o inimigo, mas estou sentindo um chakra a alguns metros por ali, ou seja, não estamos sozinhos. Por estar parado, deve estar nos observando. Muita coincidência, ter mais alguém aqui neste lugar, justo nas coordenadas em que o inimigo foi avistado. Garoto pega a visão e fique esperto!

Hitero levemente agachado, mantendo a postura ereta, com os punhos cerrados próximo da cintura, começava a tomar uma coloração avermelhada sua pele, suas veias eram visíveis por todo o seu corpo, como se estivessem sidos puncionadas.

- Senhor senju, eu acredito que posso cuidar dele! - dizia o garoto, com uma expressão feroz, totalmente diferente do que fora apresentando até então.

"O garoto ta com o demôniono corpo? Ah, esqueci que esse é você!" - shukaku zombava nos pensamentos do pixaim.

"Cara, cala a boca, tu só abre para falar merda, por isso que fede tanto!"

- Ei menor, se segura aí! Ta querendo morrer?! Não é assim que funciona ... droga, ele esta vindo pra cá! - batendo levemente com as mãos nas laterais do corpo. - Ei! O que ta fazendo?! - gritava o ver o lee disparar ligeiramente para frente, colidindo com um chute no alvo, um sujeito com vestes negras, mal podia ver seu rosto, que estava coberto por um pano, o que dificultava mais por estar escurecendo, que se defendia com os braços a frente, mas sendo arremessado a alguns metrôs para trás, deixando um rastro de árvores destruídos.

- Eu vou acabar o serviço para o senhor poder descansar! - gritava para Isirus.

Antes que o lee realizasse qualquer movimento, o senju surge criando um domo de madeira a frente de ambos, defendendo-os dos estilhaços da explosão, dos papeis explosivos que o inimigo havia colocado sobre o solo, enquanto estava sendo arremessado.

- O que aconteceu?! - pergunta preocupado.

- Que tu não prestou atenção! Agora fique quietinho ai e deixa que eu resolvo!

Dando a volta pelo lado esquerdo do domo, o pixaim vai de encontro ao inimigo, sentido o seu chakra pelo kanchi do senjutsu, mas ao chegar no lugar o sujeito esta com dificuldades para se levantar, tentar atacar o jounnin com uma pequena chama, que foi facilmente de se esquivar.

"O garoto é bom!"

"Mas imprevisível, ele poderia ter morrido numa investida dessa sem pensar, ele pode ter tido sucesso hoje, mas se continuar com estas atitudes, vai acabar morrendo!"

"Olha só quem diria, não é que o pirralho cresceu!" - shukaku gargalhava, diante do silêncio do jinchuriki.

- Então meu cumpade, com essa chama ai, não vai dar nem pra ascender um cigarro, ainda bem que não fumo. - Isirus pegava o rapaz pelo colarinho da blusa, levantando-o para o alto e retirando o pano de seu rosto. - Qual seu propósito?! Porque nos atacou?!

- Arg! Eu ... eu não tive escolha, eles me obrigaram! - lagrimas escorriam pelas bochechas do estranho.

- Não me vem com sentimentalismo rapaz. Agora, desembucha! Ele quem? Ninguém obriga, ninguém a fazer o que não quer!

- Eles mataram minha mulher quando desacatei uma ordem dele e desta vez disseram que fariam o mesmo com minha filha, se não os ajudasse a encontrar brechas em konoha.

- Rapaz, é o seguinte, tu vai conosco! Os interrogadores foram o serviço, já estou farto de suas asneiras.

Isirus da um soco no rapaz, o suficiente para adormece-lo. Chamava Hitero, para carregar o sujeito, ja que tinha um porte físico alto e seguiram para dentro da vila, rumo a base policial. Passado algumas horas, desde incidente da floresta, os dois shinobis ainda juntos, permanecem sentados na recepção da delegacia, aguardando o interrogatório do sujeito.

- Isirus Senju! - um sujeito careca, com uma capa preta sobre as vestes de jounnin de konoha, se aproxima do pequeno senju.

- Sim, sou eu. Qual é a boa? - encarava o interrogador, ao se levantar.

- Precisamos de vossos serviços para outras tarefas e pelo nível de gravidade... - olhava para o chunnin, que esta sentando, prestando a atenção na conversa. - Seria interessante realiza-la sozinho! - alertava-o.

- Entendo, visto a últimas ações deste rapazinho, seria interessante puni-lo. Mas como acabou com o cara, acredito que a bronca e a experiência, lhe sirva de lição! - o pixaim piscava para o garoto.

- Hitero, obrigado por serus serviços prestados, mas esta dispensado!

- Obrigado senhores, obrigado senhor Isirus. Foi muito legal vê-lo em ação! - o lee se levantava animado.

- Que ação?! Garoto, eu só te protegi. Vai lá pra asa da sua mamãe, que eu tenho mais o que fazer! - dizia com um tom irônico, compreendido pelo rapaz, que se retirava do recinto.

Levado a uma pequena sala, como as de interrogações, o senju foi instruído sobre as informações obtidas do sujeito que havia trago.

- O nome dele é Atane Rimura, ele é um ex-fazendeiro de arrozais, do Pais do Arroz. Descobrimos que ele havia ajudado um tal de Laito Shima, responsável pelo roubo de armamentos secretos, que estavam em desenvolvimento ainda em nossa vila, um outro caso que estamos tentando solucionar faz dias. Ele também disse, que o senhor feudal de seu pais natal, possui quatro ninjas, denominados os "elementalistas", que estão ligados também a este tal ladrão de armas. - o senju se mantem atento a todas as informações. - C]om essas novas informações, conseguimos deduzir que o senhor feudal deve estar planejando algo contra konoha, mas não sabemos quais o meios e como pretendem prosseguir. Enviamos um relatório atualizado de sua missão atual ao gabinete do hokage e solicitei o seu apoio para com essas missões, acreditamos que podemos contar com vossa ajuda ou estou errado?! - o interrogador, aguardava esperançoso pela resposta do heroi.

- Rapaz, já te disse que tenho medo de você?! Maluco, como que vocês sabem tudo isso? ... Olha, não responda. Não quero nem saber, só manda o papo reto aí, que estou morrendo de sono. - bocejava.

- As missões é o seguinte, o senhor ficará responsável de derrotar estes "elementalistas", afim de enfraquecer a ofensiva do senhor feudal do Pais do Arroz e recupere os armamentos e os projetos, dando cabo de Laito Shima. Não nos importamos com os meios com que irá realizar estas tarefas, apenas que estes alvos sejam neutralizados, antes que iniciem uma guerra, que na minha opinião, fora de sentindo.

Shukau assobiava longo, "Tu ta com um b.o. dos grande eim! Pelo visto, acho que eu vou ter um pouquinho de ação nessa parada eim?!"

"Fica quieto, guaxinin maluco!"

"No final, sabemos o resultado, tampinha! Hahahahaha" - respondia de forma convencida.

- Tudo bem! Aceito sim, mas eu tenho que fazer isso hoje?! - bocejava por um longo período desta vez. - Viu?! Vou acabar morrendo desse jeito!

- A missão deve iniciar amanhã, estávamos pensando em montar um esquadrão para lhe acompanhar, o que acha?!

- Sinceramente?! Desta vez, prefiro ir sozinho. Caso as coisas piorarem, não irei precisar me preocupar com aliados, só apenas em me segurar, dependendo do local em que estiver, pois se não houver motivos para me conter, irei com todas as minhas forças.

- Aqui esta os pergaminhos das missões e contamos com você! - se levantava, batendo continência ao jounnin, que fazia o mesmo, pegando os pergaminhos e em seguida indo para sua residência, deitando-se em sua cama, após uma ducha demorada e a uma deliciosa ceia, preparada pela esposa de seu irmão mais velho.

Na manhã seguinte, realizado suas necessidades básicas e com o estomago forrado, por bacon e ovos feitos por si, antes de seguir com os objetivos de suas missões, Isirus despediu-se de seu irmão Imatsu e sua esposa Hiina, aproveitando o caminho para se despedir de Anadis, que insistiu em ir consigo, mas negou todas as vezes. Atravessado os portões de konoha, com as devidas autorizações, segue rumo ao Pais do Arroz.

"Ei garoto, já que disse que estamos nos aproximando, o que acha de utilizar aquele modo?!" - shukaku insistia pela terceira vez durante a viagem.

"Cara, por enquanto vou permanece com o senjutsu, que acabei de ativar. Mas sinto bastante presença de chakra ao redor desta floresta e além disso, já é possível ver os muros do pais ..." - mais dois segundos, se não tivesse parado para prestar a atenção e desviado, teria sido atingido por uma estranha kunai, conseguiu ver o vulto de relance.

- Mas que porra é essa?! Ah olha só, tá ... quem es tu!? - parando a aproximadamente a 50m a frente de um estranho que tem cabelo preto bagunçado e uma barba rala, suas roupas também são anacrônicas, uma reminiscência da moda hip-hop folgada de hoje, é possível Ele notar suas tatuagens de anel azul, duas em cada pulso e duas logo acima dos tornozelos, portando uma espada nas costas.

- Meu nome é Laito e você é Isirus Senju, um dos herois da grande guerra. Me sinto honrado, em ter essa oportunidade de te mata-lo. - dizia em um tom de voz rude e lascivo, empunhado sua espada e logo em seguida arremessando cinco kunais de três pontas cada, cada uma em direção aos ombros, coxas e a cabeça do senju.

Isirus batendo com a mão no chão, ergue ligeiramente um domo de madeira de 2m² a sua frente, protegendo-se das kunais, que fincaram na madeira, três destas explodiram, mas o senju fora rapido o suficiente para saltar para trás a aproximadamente 15m de distância, antes que pudesse pousar no chão, foi de encontro com o espadachim que aparentava estar a sua espera, com a katana erguida em diagonal para cima, o pixaim manipula o solo para levantar uma base de madeira a 1m de distância do rapaz, conseguindo utiliza-la para pegar impulso e estabilizar a 10m de distância do inimigo, que acaba de cortar a madeira.

- Seus movimentos são precisos, mais ainda não será o suficiente para nos derrotar! - após assobiar, quatros sujeitos de túnicas brancas, surgem nas quatro diagonais do ninja de konoha, cada um com um simbolo e cor: chama vermelha, gota d'água azul, silhueta de uma pedra de cor verde e um redemoinho de cor cinzenta. - Você já deve estar por dentro, estes são os elementalistas. Rapazes, distraem o konohense! Pois quem vai mata-lo sou eu!

"Ei garoto, agora é hora, deixe de enrolação e, ação!"

"Ta esperando minha aprovação, bora garai!"

Ao se tornar um só com shukaku e ter seu chakra mesclado ao da criatura de areia, de repente a pele de Isirus, toma o tom marfim, assim como suas vestes, devido a mistura do chakra arreioso de shukaku, ainda é possível notar as marcas da maldição, de coloração azulada, percorrendo o manto em toda sua extensão. O que chama a atenção, são as milhares de mãos que se originam em volta de Isirus, em inúmeras linhas concêntricas, de Jiton (Suna).

As ofensivas iniciaram após a transformação do garoto, todas ao mesmo tempo e velocidade, em sua diagonal direita frontal, vinha uma enorme bola de fogo, de aproximadamente 20m e sua diagonal esquerda sete rochas de 5m são lançadas em fileira. Da sua retaguarda, na diagonal a sua esquerda um jato de suiton e da direita um redemoinho. Isirus manipula as milhares de mãos de Jiton, com as palmas viradas para o solo, estendendo os braços para cima a aproximadamente 25m de altura, o que lhe faz sair da zona dos ataques.

"Cuidado garoto!" - shukaku consegue interceptar com uma das mãos de jitom, o ataque frontal do espadachim, pela retaguarda do garoto. "Deixa comigo!", em seguida utilizando as outras mãos para pegar o sujeito, segurando-os pelos membros - braços e pernas - puxando-os, afim de desloca-los, visto que o rapaz apenas agonizava-se, apenas o arremessou para cima do elementalista de fogo, onde se trombaram e rolaram a poucos metros do local.

- Ah vocês mexeram com a pessoal errada! Tacalhe pau!!! - gritava o pixaim animado, ao atingir o solo, manifesta 6 maciços toriis vermelhos de 50cm, que caem de cima para baixo, para cada um dos elementalistas, conseguindo fixa-los entre o portão e o vão, assim imobilizando-os, inclusive os dois sujeitos que se trombaram, que ficaram um sobre o outro. - Bom, agora vocês vão me dizer onde estão as malditas armas e projetos roubados de konoha e dizer, que porra ta pegando aqui!!! - gritava para os sujeitos, que se agonizavam com o peso dos torris. - Já que não vão dizer, vou leva-los para o seu pais! - manipulando os toriis de madeira, retirando-os sobre os inimigos, mas logo sendo eles agarrados e envolvidos por diversas mãos e braços de Jiton, carregando-os com estas, enquanto caminhava até adentar a cidade mais próxima do pais do Arroz.

O senhor feudal se arrependeu ao ver seus guerreiros derrotados, se entregando a Konoha. Isirus conseguiu recuperar os armamentos e projetos roubados, dando o fim aos planos de ataques do Pais do Arroz. Retornado a sua vila, após um dia que teve que permanecer no pais das plantações de arroz, contendo os elementistas e o espadachim, junto ao senhor feudal, em uma prisão de madeira, que fora criada por si, esperando a policia de konoha. Após entregar os relatórios das missões realizadas, na recepção do gabinente do hokage, só pensava em uma única coisa "Descansar e poder aproveitar aquele dia ensolarado com a sua mina".

CONSIDERAÇÕES: