Após um longo dia de treinamento, descobrindo sobre minhas naturezas elementais, termino de realizar minha refeição noturna e rapidamente sigo em direção ao meu quarto, tamanha a empolgação, que subo as escadas de dois em dois degraus, despedindo-se de meu irmão mais velho, que permanece ali acenando levemente a cabeça de um lado para o outro com um sorriso de canto, enquanto recolhia os pratos e talheres sujos sobre a mesa. Deitado sobre a cama, após um banho demorado, sinto minha musculatura relaxando, em seguida lembro-me da luta contra meu kage bunshin e reflito sobre as naturezas de meu chakra, despertando um certo interesse em aprimorar minha afinidade em Futon, entender o seu fluxo, propriedades e características. Decido então em iniciar um treinamento amanhã de manhã, em busca destas respostas, durante um monologo, sinto uma certa latência nos lábios, os olhos começam a se fechar contra a minha sua vontade, os bocejos tornam-se constantes e prolongados, até adormecer.

No dia seguinte, desperto sentindo algumas dores na musculatura, consequências do treino do dia anterior, faço minhas necessidades fisiológicas, visto-me com uma camiseta lisa bege escura, uma bermuda marrom, minha sandália preta e por último, meu colete verde, prova de minha patente como chunnin, em seguida pego uma pequena mochila amassada, que esta no canto superior esquerdo do armário, ajeito-a e coloco algumas trouxas de roupas e alguns produtos de higiene pessoal. Já na cozinha, converso com meu irmão, que esta com uma xicara preta em sua mão e um pedaço de pão na outra, sobre o tempo que irei me ausentar, enquanto procuro por mantimentos de fácil manuseio e preparo. A despedida melancólica por parte de Imatsu, foi compreensível e reconfortante para mim.

Nos portões da vila, fui abordado por um dos guardas, o mesmo questionar as minhas intensões, me designando uma missão, devo ir a uma antiga ruína de um templo na Fronteia Norte e recuperar um artefato, especificamente um totem de um sapo. Ao guardar o pergaminho, em minha mochila, agradeço pela confiança do rapaz em minha pessoa e sigo para fora da vila, seguindo para o objetivo de minha missão, que apesar de distante, não ultrapassa os limites da fronteira do país, fazendo deste caminho o meu treinamento.

CONSIDERAÇÕES:

Apenas caminhei dentre uma floresta com alta densidade de árvores, ha locais provenientes de luminosidade devidos as copas que formam um longo dossel , sigo por este percurso florestal durante o amanhecer até o fim da tarde e utilizo a minha natureza katon, para criar chamas e ascender as fogueiras, afim de me aquecer e afastar animais selvagens, nos campamentos improvisado durante as noites, não tendo nenhuma dificuldade em minha travessia, até chegar em um desfiladeiro, passagem apertada entre os contrafortes de  montanhas, sento um pequeno fluxo de ar vindo a frente, aumentando sua potência conforme caminho, até alcançar uma cavidade natural profunda, de paredes íngremes, cujo fundo é extremamente invisível a olho nu, mesmo sobre a claridade erradiada pelo sol, dos dias amenos. "Apesar da altitude, não sinto náuseas, a sensação de fôlego escasso ou visão escurecendo-se", pensava ao arriscar tentar enxergar o fundo, não obtendo nenhum sucesso.

Me instalo numa pequena gruta a alguns metros atrás, fracionando meus mantimentos, mesmo ciente que logo irão acabar, deixando meus pertences ao fundo da caverna, que se tornou meu lar improvisado, por assim dizer. Sento aobre as pernas todas as manhãs e aos finais da tarde, em posição de lotos, na ponta rochosa sobre o desfiladeiro, concentrando meu chakra, tentando mantê-lo no mesmo fluxo do vento, vezes pesado, tendo certa dificuldade em se manter na posição, de início quase caindo do penhasco, mas logo me equilibrando e oras o vento esta leve e escasso, como se o oxigênio extinguisse, neste momento, prendo minha atenção a respiração, mantendo o funcionamento de meus pulmões com o ar que que crio ao converter as propriedades do meu chakra, sendo a fonte do meu próprio oxigênio. Nos breves momentos em que não estou treinando, me pego observando a magnífica paisagem local, pensando como podem existir pessoas ruins a ponto de se sacrificar para destrui-lo? E aproveito para tirar alguns cochilos, sem a menor preocupação.

Mantive este árduo treinamento durante alguns dias, perdendo a noção do tempo que estou isolado da civilização, mas não o bastante para perder minha sanidade mental,  "eu acho?".  Ao pegar minha mochila e sentir sua leveza, aproveito para analisar os mantimentos, agora é inevitável que após algumas semanas, terei de encontrar outra fonte de alimento. Já usufrui muito deste local monótono e decido em continuar seguindo em direção ao norte.

CONSIDERAÇÕES:

Meus suprimentos estão para acabar, “irão durar um, dois dias?”, não sei ao certo, mas preciso rapidamente encontrar alguma fonte, além do fato de estar totalmente perdido em meu treinamento, apesar das noites de sonos, sinto um cansaço físico suportável, mas incomodo, ao menos prossigo pelo caminho em direção ao objetivo da missão. Me deparo com uma enorme queda, com grande volume de água, que forma uma parede de quedas em formato de cortina, criando uma grande piscina na base da queda, envolvida por uma área terrestre, coberta por vegetação e pequenas árvores. Aproveito para me banhar e me instalar pelas proximidades, quando surge a ideia de encaminhar um clone até a vila, busca mantimentos e ir até a biblioteca, na esperança de encontrar algo sobre treinamento e propriedades de futon.

O clone demora menos de uma semana para ir até a vila e voltar ao local onde o seu original se encontra, levando consigo a mochila, pega alguns mantimentos em casa, infelizmente não encontrando seu irmão, segue em direção à biblioteca, ao pedir a recepcionista o que procura, logo lhe entrega alguns livros e artigos sobre o elemento ar, que apenas serviram para entendimento teórico sobre a composição do ar e o que mais se interessou, os treinamentos para mudança de forma e natureza, anotando-os em um papel a parte. No caminho, como da vez anterior, não enfrenta nenhuma dificuldade, levando menos tempo para chegar na catarata.

Confesso que após o segundo dia, quando a metade do último macarrão instantâneo havia acabado, bateu um certo desespero, evitei até de treinar para economizar as energias fisiológicas, por sorte do destino, fui salvo ao encontrar macieira ao lado de uma mangueira, não muito longe da queda d’água, podendo até escutar e avista-la. Mantive a base destas frutas durante alguns dias, até a chegada de meu clone, com os mantimentos e uma folha com anotações, ao pegar, agradeço-o e logo ele desaparece. Durante a noite, deitado sobre a grama seca, leio as seguintes anotações, antes de cair no sono.

'Chrakra comprimido rodando como louco em alta velocidade.
Mudança de forma - por exemplo, forma circular ou outras geo do chakra
Mudança da natureza - troca a natureza do chakra em vento

Treinamentos:
1º Cortar a folha entre as mãos.
2º Moldar como se estivesse afiando sem parar, em uma lâmina e arremessar contra uma árvore, gradativamente em uma rocha.
3º Cortar uma a queda d'água - coloque suas mãos na queda d'água e a corte, atacando com o seu chakra de vento. Deve-se concentrar muito chakra enquanto faz a alteração mudança da natureza.

Dica: Ajuda formar uma imagem mental do meu chakra de vento e "sem parar e afiado".

CONSIDERAÇÕES:

No dia seguinte, inicio o primeiro estágio do treinamento, devo pegar uma folha, não sendo uma tarefa difícil encontrar, com a grande quantidade de árvores, posiciono uma das folhas sobre a palma de mão esquerdo enquanto a cubro com a palma da mão direita, concentro o chakra em minhas mãos, mas a folha voa entre o vão. Diversas tentativas foram realizadas durante o dia, conseguindo apenas um leve rasgo na ponta de uma folha, pode não parecer muito, mas aquilo era um progresso.

Durante a noite, ao ler novamente as anotações, lembro-me que no pico da montanha eu havia feito a mudança de natureza do chakra em vento, o que facilitou a minha respiração em momentos com pouca oxigenação no local, no final do papel há algumas dicas, as seguintes palavras me chamam a atenção “sem parar e afiado”, isso ficou matutando minha mente até eu cair no sono. Passados se dois dias, já tive alguns progressos cortando a metade da folha, precisava alterar a forma do meu chakra ao mesmo tempo que mudo a sua natureza, criando um pequeno vácuo de vento no centro das palmas de minhas mãos, o suficiente para realizar um corte, tudo ocorre bem na teoria, mas na prática levaria algum tempo.

Já havia passado aproximadamente três semanas desde que partir da vila, finalmente havia concluído a primeira etapa do treinamento, conseguindo cortar algumas folhas ao meio, seja corte nas horizontais ou nas verticais, mas infelizmente teria que acelerar com o cronograma das anotações, por dois fatores cruciais, o primeiro por falta de equipamento afiado para ser arremessado contra árvores e rochas e segundo, que precisava chegar ao templo do norte. A terceira etapa, teria que “colocar minhas mãos na queda d'água e a cortar ao meio, atacando com o meu chakra de vento”, o que me fez lembrar da minha técnica Futon: Rasengan, o que me deixou entusiasmado.

Utilizando a técnica Suimen Hokō no Gyō, caminho pelo lago e me posiciono de frente a cortina de água, coloco minhas mãos sobre a queda, que ficam cobertas dentro forte fluxo da água, concentro na forma do meu chakra, pensando em um rasante cortando a cachoeira, ao mesmo tempo que altero a natureza, pensando ser rápido como uma ventania em dias de tempestade, mas nada ocorreu. Pego minhas coisas e prossigo em minha missão, levo comigo algumas folhas para ir treinando no caminho.

CONSIDERAÇÕES:

Em meio a paisagens que descortinam brutal contraste entre montanhas e planícies, elevam-se as ruínas espetaculares das antigas ruinas do templo ao Norte, do país do Fogo. Trata-se de um dos maiores e mais bem preservados complexos templos. Está assentada sobre as ruínas de templos alguns monolitos e pedras angulares para a fundação. A estrutura é tão impressionante, que me arrepia ao sentir aquela forte energia, devido a tamanha a sua magnificência. Prossigo por um caminho com pedras rudimentares, que me levam até uma entrada, o local se assentava sobre um estereóbata com seis degraus largos, tenho que dobrar meu pescoço para trás para alcançar visão ao fim da enorme porta retangular de ferro, empurrando-a com certa facilidade, abro um pequeno vão, sendo o suficiente para eu conseguir passar e adentrar o local.

Apesar da fraca luminosidade, ainda é possível observar suas características, nas laterais é precedida de uma grande galilé de sete arcos redondos intercalados com pilastras semicirculares de pedra branca e vermelha, levemente galbadas para compensar a distorção óptica, e com capitéis compósitos, que sustentavam um frontão triangular rebaixado, e davam acesso a três portas retangulares, sendo a central, maior. No centro da galilé, à direita, havia um altar em talha dourada, sobre ele o maldito totem de minério, escupido com um sapo. A frente, há um nicho central para uma estátua de um anfíbio e acima deste bloco, um novo frontão triangular, dentro pequenas esculturas representando a evolução genética do de um anuro.

Retraindo meus fortes sentimentos diante a arte etrusca, voltando o foco em minha missão, pego umas das minhas blusas sujas na mochila, envolvendo a relíquia e guardando-a em meu bolso externo, na lateral esquerda da coxa. Antes de se retirar, observo novamente toda aquela linda arquitetura preservada. Com a posse do item, poderia agora retornar ao meu treinamento, “foi moleza por sinal” pensei enquanto retorno pelo caminho de pedras. De repente, sinto uma leve e gradativa trepidação sobre o solo, seguindo o som, pude avistar do meu lado esquerdo há uns sete metros de distância, uma onda linear de água, vindo em alta velocidade sobre a terra e um chiar do meu lado direito, a dez metros, vejo dois sujeitos de kimono azul, envolvido por uma corda vermelha em suas cinturas, ambos expelindo água pela boca, como um fluxo de alta pressão, não pude notar vossas afeições, devido a nevoa em volta do jato que disparam contra mim.

CONSIDERAÇÕES:

Diante daqueles ataques, utilizo a técnica Doton: Iwagakure no Jutsu, imergindo no solo, permitindo camuflar-se com a terra ao redor e se mover livremente através das superfícies sem ser detectado. Sem um alvo, os ataques se colidem, os dois sujeitos cessam a ofensiva, procurando por mim. Escondido, mas nas proximidades dos inimigos, descubro através de um diálogo entre eles, que a relíquia é uma espécie de ingresso a um mundo onde sapos convivem entre si, algo bizarro de se imaginar. Pelos meus cálculos, com estes dois mais o ataque que vinha de outra direção, concluo ter três adversários, mas onde estaria o terceiro?

Os rapazes começam a se movimentar em direções opostas pelo perímetro das ruinas, comentam em me matar. Antes de emergir, realiza alguns selos e utilizo Meisaigakure no Jutsu, ao controlar o reflexo da luz ao redor do meu corpo usando o meu chakra, fazendo com que minha forma física, odor, sombra e até a respiração se tornem invisível, acompanham de perto um dos nukenins.
Estou a exatos um metro de distância dele e não havia me notado, tomava cuidado para não fazer nenhum ruído. O sujeito sentar-se sobre uma rocha e bebia alegremente um líquido de uma garrafa de barro, que estava pendurado em sua cintura. Realizo os devidos selos, ativando, Doton: Doryū Taiga, transformando a superfície embaixo de meu adversário, em um rio que os afasta e o transporta para baixo, ele se agonizava e parecia procurar um meio de sair daquela areia movediça, procurando algum apoio sólido, mas não obtendo sucesso, com o dorso para fora, abria um grande sorriso em seu rosto, seu corpo se torna água, desmanchando-se entre a lama.

Havia derrotado um clone, era de se imaginar, devido a semelhança, o sujeito original aparece em seguida no local, ele observa ao redor, parecia confuso, ao dar as costas aproveito e ao terminar os selos de mãos, moldo o chakra em uma esfera em minha mão direita, ao mesmo tempo infundindo a esfera com o vento, causando um alto zunido, que chama a atenção do inimigo, surgindo diante dele, parto para cima, com o braço estendido para frente, acertando-o com Fuuton: Rasengan. Seu tórax é estraçalhado, seus membros inferiores são arremessados para cada lado, além de ter me sujado e aos arredores de sangue, restou apenas a parte inferior do corpo, também é arremessado ao alto, devido a rotação do ataque, caindo segundos depois a minha frente, sendo visível as articulações, órgãos e ossos que ali restaram.

CONSIDERAÇÕES:

Diante da minha empolgação e ao forte zunido produzido pelo meu ataque, fui imergido por um vórtice em espiral de água que começa a explodir a partir do topo na forma de uma onda, arrastando-me contra uma grande rocha lisa, onde permaneço pressionado naquele fluxo se dissipar, caindo de quatro a apoio sobre o chão, tossindo e recuperando o folego. Escuto leves e lentos passos vindo a minha frente, um rapaz de kimono azul, porém com uma corda preta amarrada em sua cintura e algumas queimaduras em seu rosto, o sujeito se mantem a uma curta distância, em seguida ele respira profundamente, juntando as mãos em sua cintura, percebo que “ele vai me atacar novamente”.
Recuperado do ataque, ainda sobre o chão, apenas me ajoelho e realizo ligeiramente os selos, manipulo a terra pré-existente criando a minha frente, subindo instantaneamente uma parede sólida de terra, revestida com chakra, como forma de defesa. O inimigo expele de sua boca um grande fluxo de fogo, que segue em formato de espiral, o vórtice não consegue destruir a barreira terrestre, extinguindo-se ao atingir. Aproveito par imergir e me camuflar com a terra, percorrendo pela superfície, não sendo detectado.

Emergi há sete metros atrás do alvo, que se movimenta com cuidado até a parede sólida, aparenta estar me procurando, realizo os selos de mãos, transformando a superfície em minha frente em lama, em seguida realizo outra sequência de selo, moldando no lamaçal uma cabeça de dragão atirando bolas de lama, complementando a técnica, realizou outra sequência de selos e exalo uma respiração por chama de minha boca, incendiando as bolas de lamas, que acertam o adversário e a sua volta, causando um estrondo e subindo uma nevoa de poeira, que impossibilitou a minha visibilidade.

Em meio aquele pó, que esvanece, consigo ver o inimigo, que está ajoelhado com o joelho esquerdo e o direito a frente, com o pé sobre o chão, ofegante e com algumas queimaduras na parte superior de seu corpo, ele olhava para mim e a expressão em seu rosto, não era das melhores. Aproveito o tempo em que ele está se recuperando e pensar em alguma estratégia, “precisava acabar com ele, apesar de não se encontrar em melhores condições”.

CONSIDERAÇÕES:

Conforme caminho em direção ao inimigo, o sujeito se levanta com certa dificuldade, apoiando-se sobre seu joelho, porém mantem-se em pé tonteando, realiza alguns selos com as mãos, liberando uma onda linear de água que viaja em alta velocidade em minha direção, o ataque é forte o suficiente para cortar através das rochas do caminho, realizando ligeiramente os selos com as mãos, imergindo sobre o solo, movimentando em direção ao adversário pela superfície da terra, não conseguindo me localizar. Surgindo por detrás do rapaz, que põem a se ajoelhar novamente, lamentando-se das queimaduras, moldo novamente o chakra em uma esfera em minha mão direita, simultaneamente infundindo o elemento vento, aquele alto zunido, chama atenção do oponente, antes de ser atingido, noto de noto um sorriso no canto de seu rosto, restando apenas suas pernas sobre a poça de sangue, seus membros superiores haviam sidos arremessados ao alto, não sabendo onde pousaram.

Precisava ficar atento com estes inimigos, se bem que na missão haviam dito que eram um grupo de ninjas renegados, não notei nenhuma bandana tão menos o grupo, apenas dois ninjas com excelentes técnicas, “provável que o grupo, deva ser os kage bunshins de água”, até que faria sentido, mas nada muda o fato de que preciso tomar mais cuidado, pois a qualquer momento eu posso ser morto. Com este pesar em minha consciência, foi o que abaixou meu ego diante das vitórias, o medo é um ótimo sentimento para se manter alerta, me distancio da ruinas, ao longe consigo avistar superficialmente alguns arcos rochosos.

Passado dois dias desde o ocorrido contra os nunkenins, consigo chegar nas proximidades da catarata, no caminho fui treinando o corte nas folhas em minha mochila, até se esgotarem, sendo necessário recolher alguns montantes. Devido as mudanças de forma e natureza de meu chakra ao utilizar o Fūton: Rasengan, adquirir certa facilidade e melhor desempenho, conseguindo cortar todas as folhas que colocava entre as palmas de minhas mãos. Seguindo o cronograma, deveria prosseguir com as lâminas, mas não iria desperdiçar minhas kunais e shurikens, logo seguindo para a terceira e última etapa.
Após uma noite de sono sobre um amontoado de folhas, das quais eu cortei, ao despertar como algumas mangas e maças que ali estão nas proximidades, nunca havia amado tanto comer estas frutas, aquela batalha fez com que desse valor a pequenas coisas da vida. Alimentado, sigo para frente da cachoeira, mantendo o fluxo de chakra em meus pés sobre a água e inicio o treinamento.

CONSIDERAÇÕES:

Passado alguns dias e já conseguia realiza cortar ao meio a queda d’água, mas não o suficiente para alcançando o topo, momentos refletia no que poderia errar, “realizo a transformação do chakra, aplicava a alteração em vento, mentalmente repetia sem parar e afiado, tudo conforme as anotações”, pego-as e realizo novamente a leitura, quando identifico o possível ponto que faltava para conseguir realizar esta façanha,  faltava concentra mais chakra enquanto realizava a mudança para vento, ou seja, no minha dificuldade é na execução do movimento.

Sigo novamente diante aquela catarata,  posiciono meus braços a frente, cobrindo meus punhos com a água, que está com um forte fluxo, concentro grande energia de chakra, sentia como se estivesse realizando o Futon Rasengan, mas ao invés de moldar o vento em movimentos circulares, em envolvia a energia em minhas mãos, repelindo a água em sua volta, em seguida ergo meus braços que estão a frente para cima, liberando o chakra que em forma de vento, sobre como um rasante até o topo, separando completamente a queda. Contente e realizado, recolho meus pertences, aproveito o fim da tarde e descanso a noite, com o objetivo de partir no dia posterior.

CONSIDERAÇÕES:

Após alguns dias, chego aos portões de konoha, encontro com o guarda no qual havia me designado a missão, informo a ele o ocorrido, ele não parecia interessado no assunto, disse para eu seguir para o gabinete da vila e colocar tudo isso no relatório, enfim, sigo conforme ordenado. Sendo em uma cadeira e coloco o pergaminho sobre a mesa, descrevo sobre as ruinas, o totem que havia obtido e os ninjas que havia enfrentado, um exímio relatório, fiquei com empolgado, sigo em direção ao balcão e entrego-o junto do totem, que desenrolo da minha camisa, a recepcionista me observa com certa estranheza, mas não me importo, recebo os ryous devidos e volto para minha residência.

Pela data no pequeno calendário sobre a porta da geladeira, percebo que estive durante um mês e três semanas fora de casa, pelo horário do relógio, meu irmão irá demorar algumas horas para chegar, aproveito para tomar um excelente e digno banho quente e me vestir meu pijama de gato. Na cozinha aproveito para fazer um lanche, quando uma folha, que flutuou pela janela, pousa sobre o a fatia do meu pão, não pude me conter, pego a fatia junto a folha e coloco-a entre as palmas de minhas mãos, e o resultado era o de se esperar, havia não só fatiado a folha como o pão, “não vou precisar nem de faca para cortar meus sanduiches”.

CONSIDERAÇÕES: