A vila é invadida por um céu transbordado em cinza, com uma brisa refrescante, nessa manhã, "esta com cara de que cai chover", pensa o jovem genin, que observa o clima por sua janela, enquanto permanece deitado em sua cama por alguns instantes, seu relógio biológico está adiantado do horário que coloca em seus despertador na cabeceira, um relógio no formato de uma fofa raposa. Levanta -se e começa a realizar suas tarefas diária, dobrar seu cobertor, ajeitar os lençóis de sua cama, aquela aliviada na bexiga no banheiro, escovar os dentes, vestir-se com sua camisa bege, shorts verdes, sua sandália preta e por último amarrando em sua testa a tão conquistada banana com o desenho da folha, símbolo de konoha, e ali permanece a se olhar no espelho, "nossa, não é que fico charmoso com ela", quando sente o cheiro dos ovos mexidos, este odor que tem toda certeza que vem da cozinha, ou seja, seu irmão já está acordado e a preparar o café da manhã, corre em direção a cozinha.

- Eae tiozão!

- Bom dia pra você também Isirus. Aqui está seus ovos e ali do lado a jarra de suco, come logo que eu preciso chegar cedo hoje.

- Senhor, sim senhor! - senta a mesa e enquanto devora rapidamente seu banquete matinal, seu irmão segue escada a cima, retornando para cozinha com a roupa do trabalho, momento em que seu irmão mais novo acaba de terminar a refeição. - Vamos?

- Sim, chegar a tarde eu limpo essa bagunça, preciso ir ao gabinete do Kage,  conseguir uma grana com as missões.

- Ótimo, gostando de sua empolgação, chega de enrolação.

Os irmão saem de suas residência, seguem junto grande parte do caminho, separam-se ao chegar próximo ao gabinete do Kage, Imatsu da um beijo acima da cabeça de seu irmão mais novo, que está acostumado com este gesto. Isirus chegando na recepção, pega o pergaminho de sua missão,  hoje teria que ajudar na reconstrução da vila, devido aos últimos ataques sofridos. Chegando no local, encontra um senhor gordo, calvo com um enorme bigode marrom, trajando calça e camisa social e capacete de operário, segurando uma prancheta, que se aproxima em sua direção.

- Ohoho, você deve ser Isirus, bom dia meu jovem. Me chamo Tuya, estou supervisionando as obras neste lado leste da cidade, me avisaram de sua ajuda, mas não esperava um garoto tão pequeno e jovem, seus pais sabe que está aqui?

- Eai gorducho, tudo na paz? Meus pais se estão a sete palmo ... ou seria mais ... enfim, morreram quando era bebê, estando sob responsabilidade de meu irmão mais velho.

- Meus pêsames, me desculpe.

- Tranquilo, a gente supera,  eu que me preocupo com o senhor. - dizia com expressão de preocupação em seu rosto.

- Porque rapaz? - questiona o supervisor, procurando algo suspeito em si.

- Como supera, melhor, como aguenta tanta banha. - terminando em uma gargalhada.

- Ah seu moleque, chega de enrolação, que não tenho tempo pra estas brincadeiras. - levanta as calças acima do umbigo - Tá vendo aquelas latas de tinta, preciso apenas que pinte aquele cercado ali adiante e o limpar as pichações naqueles muros a esquerda, destes arruaceiros.

- Tranquilo, serviço será feito. - corre em direção às latas de tinta, deixando o senhor a falar sozinho, o mesmo não se importou, pois havia passado toda a tarefa ao jovem genin.

Isirus passou a sua manhã pintando as cercas, vezes usando o rolo vezes o pincel para alguns detalhes, apoia almoço, fui em direções aos muros, concluindo antes do almoço, o que lhe sobrou tempo para tirar um cochilo, retornando ao trabalho, desta vezes limpando as pichações nos muros, teve uma frase que de início se espanta ao ler, "morte a todos os kages", algumas letras parecem ter escorrido a tinta, parecendo ser proposital, simbolizando o sangue escorrendo,  pegou um dos baldes consigo e logo cobriu-o com a cor branca. Terminado seu trabalho, com as roupas, braço, cabelo, sujos de tinta branca, chama a tenção do Tuya.

- Ei balofo, acabei o serviço!

- Mais respeito rapaizinho ... vejo que fez um excelente trabalho, só precisa ser mais educado, mesmo assim, obrigado!

- Não tem de quê, vossa senhoria., apenas acerte os valores com a recepção, até mais!

- Pode deixar. - o senhor se vira e realiza algumas anotações em um papel sobre a prancheta.

Costuma seguir para sua casa, saltando sobre edifícios da vila, mas sente-se cansado com o trabalho realizado, o que o fez caminhar tranquilamente pelas ruas e becos até a sua residência, naquele fim de tarde em Konoha.

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