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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Revouv
Tokubetsu Jonin
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狐狸精. ~ 水仙Um pouco do perfume sempre fica nas mãos daqueles que oferecem flores
 

Eu abro meus olhos com a aurora reluzindo sobre minhas pálpebras através de uma pequena fresta na veneziana da janela do meu quarto. Eu levanto-me sentindo o peso de uma noite mal dormida sobre minhas costas, sonolento e bocejando. Eu consegui ver de soslaio o sol alvorecendo no horizonte até onde minha vista era capaz de alcançar. O sol beijava o grande arquipélago que cerca a aldeia de Iwagakure no Sato. Eu caminho em direção ao banheiro com a sola dos meus pés descalços no assoalho de madeira. Eu lavo meu rosto e em seguida higienizo-me, escovando meus dentes e tomando um banho refrescante durante a manhã. O inverno ainda assolava os arredores de Iwa, com uma nevasca que perdurava durante as noites e os dias. Eu vesti-me rapidamente e sai de casa abrindo a porta do vestíbulo e pisando sobre a neve com um par de botas de couro. E cobri minha boca com um cachecol bordô, conseguindo ver minha respiração transpassar o bordado. Caminhei até a biblioteca da vila como de costume. A dias eu havia interessado-me em algumas técnicas para melhorar o controle de chakra, algo que já estava muito familiarizado e que já tinha certa habilidade.
Não havia muito tempo desde minha última vez alugando um livro. Eu folheei algumas páginas, passei o dedo sobre algumas estantes a procura de algum gênero literário que despertasse meu interesse, e após pegar o que era de minha preferência, sentava-me em alguma mesa vazia e deleitava do livro com o silêncio, um amigo que me acompanhou durante muitos dias aqui nessa vila. Hoje não fora diferente, e na verdade, já havia muito tempo desde que algo conseguia deixar-me impressionado. Em todos os cantos, parecia que era tão carente de singularidade que tornavam meus dias em tons de cinza. Talvez fosse apenas minhas confortadoras memórias da aldeia de Amegakure, mas sentia como se a cada dia minha mente ficasse cega. Todos os rostos pareciam tão iguais, até mesmo quando calado os sons da aldeia eram retumbantes, e ensurdeciam-me ainda deitado em minha cama. Quando voltei minha atenção a realidade, percebi que havia lido várias páginas e nem mesmo me recordava do que se tratava a história que lia. Eu fechei o livro, coloqueio-os em seus devidos lugares e parti em direção as ruas da aldeia. Eu queria apenas andejar pela vizinhança, chutar alguns montinhos de neve e refrescar a mente, deixá-la a par da realidade e nadar em pensamentos mundanos. Eu cruzei algumas das várias estradas da aldeia, indo de cima a baixo até me deparar com uma grande estrada, repleta de estabelecimentos quaisquer. Ainda era madrugada então boa parte das lojas estavam fechadas mas uma não só estava aberta com um homem parecia estar cuidando de alguns dos produtos da loja.
Não estava procurando por nada além de uma distração para minha cabeça, então decidi entrar sem muitas intenções. Era uma loja de instrumentos, repleta de flautas de madeira e shamisens, um deles sendo calibrados por um homem, vestindo um avental e passando o dedo sobre as cordas. O som que repercutia do instrumento era fascinante, quase roubando meu olhar e apalpando meus ouvidos: — Aproveite que eu não cobro pra escutar tocar, garotinho. — Diz ele enquanto direciona seu olhar para mim, percebendo que eu estava encantado pela melodia harmoniosa do shaminsen: — Desculpe-me. Eu só estava se passagem, não vou tomar seu tempo... — Digo respondendo-o com os lábios secos: — Imagina. Fica a vontade. Só não bota os dedinhos em nada, é tudo muito delicado. — Diz com um tom convidativo e um sorriso acolhedor.

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Última edição por Revouv em 9/12/2020, 14:11, editado 1 vez(es)

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Yukikitsune Kaonashi


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Revouv
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Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t72868-gf-kaonashi-yukikitsune
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Tokubetsu Jonin
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狐狸精. ~ 水仙Um pouco do perfume sempre fica nas mãos daqueles que oferecem flores
 

Eu me aproximei de algumas das várias estantes da loja, onde haviam vários instrumentos a disposição. Tinha uma cítara, um taiko e várias shakuhachis. Não conseguia deixar ou apreciar aquela música tocada por aquele homem, ela parecia hipnotizante: — Você é o dono desse estabelecimento? — Perguntei-lhe levando minha mão até meu chachecol: — Eu ganhei essa loja depois que meu pai faleceu. Um presentinho de herança. — Diz ele enquanto termina de tocar sua música e coloca o shamisen do lado do banquinho de madeira que está sentado: — Gostou de alguma coisa garotinho? Não tenho vendido muito então não fica acanhado. — Ele me questiona intrigado, levantando-se e indo em direção ao balcão, esfregando um pano na madeira para limpá-lo: — Para falar a verdade não acredito que a música seja meu forte. Minhas mãos foram feitas para a pintura. — Respondo: — Que isso garoto. Se tem idade pra ser meu filho e acha que não dá tempo de aprender algo novo? Experimenta, afinal, tentar não machuca. — Sugere o homem: — Aliás, olha que coisa, nem me apresentei ainda e já tô falando demais. Me chamo Komori, um musicista. — Apresenta-se: — Encantado Komori. Sou Suisen, um shinobi. — Respondo apresentando-me também.
Bom, agora já não somos tão estranhos. Que tal você tentar pegar alguma coisa que te chame atenção e bater nas cordas até ficar bom? Tenta a sorte. — Sugeriu o homem enquanto termina de limpar o balcão e parece ir até os fundos da loja: — Se for o caso... Com sua liscença. — Digo olhando meus arredores. Eu começo a procurar por alguma coisa intrigante. Eu tenho facilidade com arte, já que constantemente desenho em meu caderno, o que tornou-se um hobby desde que me lembro, mas a música é algo que nunca havia explorado. Eu não sabia exatamente o som que muitos dos instrumentos faziam, então apenas começo a testar cada um até que eu consiga soltar algum som agradável: — Esse é um sangen, um instrumento de corda... Esse é uma biwa, me lembra até de um alaúde... Esse é um taiko, um instrumento de repercussão... — Digo enquanto passo meus olhos sobre cada instrumento que encontro. Os sons que eu faço mais se assemelham a rangidos do que músicas em si, mas eu faço o que eu posso.
Passei alguns minutos olhando cada canto da loja. A arquitetura rústica era o que mais me interessava, e sinceramente nada me parecia surpreendente. Acreditava veementemente que já estava satisfeito e pensava em me despedir do homem simpático que me concedeu a chance de tentar afogar meu desânimo com uma boa música, entretanto, algo chama minha atenção ao me aproximar do balcão. A porta dos fundos estava fechada mais eu era capaz de ouvir uma sinfonia por detrás da porta. Eu me aproximo um tanto tímido e coloco meus ouvidos mais próximos para que eu consiga ouvir a sinfonia. A música ressoava como um som natural, quase como a neve soa ao cair dos céus. Eu estava um tanto envergonhado de estar invadindo a propriedade mas eu queria ouvir aquela música com mais clareza. Eu abro a porta e me aproximo, quando percebo aquele homem sentado sobre uma almofada e tocando um instrumento com duas cordas. O lugar era repleto de peças de madeira e várias cordas soltas. Seu manejo com o instrumento parecia mágico, clarificando minha mente até então acinzentada. Eu senti-me atraído a aquela música como uma atração magnética, encantado em como cada nota ressoava em meus ouvidos.

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Você é um garotinho curioso, não? — Diz Komori com um sorriso em seu rosto. Eu fico um tanto envergonhado por estar invadindo os fundos da loja: — Desculpe-me, mil perdões... Eu só estava de passagem e... — Digo, mas rapidamente sou interrompido: — Relaxa, eu não mordo. Você deve ter gostado do som do meu erhu, certo? — Ele pergunta segurando o instrumento: — Desculpe, mas o que é um erhu? — Retorno a pergunta: — Você não conhece? É um instrumento de duas cordas tocado com um arco. O meu favorito dentre muitos. Quando criança meu pai tocava para mim, e acabou virando um hábito meu. O som é bom, né? — Diz ele com um olhar que me passa a sensação de nostalgia: — Enfim, você deve ter gostado muito. Você é todo tímido mas veio até aqui só pra me ouvir tocar. Curtiu a sensação, né? Te masturba a mente. Tenta aí. — Komori exprime entregando-me o instrumento: — U-Um segundo porfavor! Eu não sei como tocar e posso acabar quebrando! — Peço-lhe tentando sem sucesso impedi-lo: — Manda bala garoto. Eu te ajudo, relaxa. — Komori fala ao mesmo tempo que puxa uma cadeira para que eu me sente.
Eu não estou nada familiarizado com esse instrumento. Ele só possui duas cordas, o que se difere completamente de um simples violino. Eu começo a esfregar o arco sobre as cordas e percebo a mão de Komori sobre a minha. Ele me ajuda a ressoar as notas corretamente e percebo ele começando a cantar:

🎼 Quando me perco nas ruas da cidade,
Faço um passeio impuro sem pensar.
De onde é que eu vim?
Quero alguém para me esquentar. 🎶

A canção harmoniza com a sinfonia. As cordas vibram e o som abraça minha audição. Sinto-me flutuar, soltar meus pés do chão, livre de qualquer amarra. Eu fecho meus olhos com uma sensação calorosa roçar minha pele pálida. Ele para de tocar e pareço despencar, retornando ao mundo: — Sabe, normalmente as pessoas acham que eu só toco muito bem, o que não é mentira. Mas nem mesmo eu poderia tocar tão bem pra te fazer ficar desse jeito. — Diz ele sorrindo ao perceber que desperto no momento que ele para de tocar: — Meu pai era um shinobi que nem você. Ele levava com ele alguns instrumentos pra batalha. Normalmente ele se sentava e começava a tocar, e não demorava muito até todos os inimigos estarem tão fascinados com as músicas que largavam as armas e deitavam no chão. — Diz Komori enquanto se levanta e pega o instrumento de minhas mãos: — Volta amanhã que eu te mostro um pouco dos meus truques pivete. Tenha um bom dia. — Ele despede-se, guardando o erhu em uma bolsa e pegando uma vassoura.
Eu saio da loja de Komori intrigado. Eu já estou acostumado com a sensação de ser hipnotizado. Tenho habilidade com técnicas ilusórias, mas eu nem mesmo senti a necessidade de escapar daquela canção. Minha cabeça estava tão vazia quanto uma pluma, eu jamais imaginaria que fosse possível algo soar daquela forma. Ainda era manhã, então decidi voltar a biblioteca e estudar isso a fundo. Talvez eu pudesse descobrir os segredos daquela loja e principalmente daquele erhu.

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Eu parto em direção a biblioteca pública a procura de livros que pudessem sanar minhas dúvidas. Não havia algo em específico que respondesse minhas dúvidas, então, recolhi diversos livros sobre tópicos variados, tais como as diversas formas de executar-se uma técnica ninja, seus efeitos possíveis, formas de controlar adequadamente o fluxo de chakra dentro de um indivíduo, e variados de mesma temática. Eu separo as pilhas de livros sobre uma mesa vazia e folheio-os a procura de algo que pudesse esclarecer a minha mente quanto a aquilo que eu havia visto. Estava ávido por conhecimento, finalmente sentindo algo deixar-me eufórico. Eu lia cada um dos parágrafos arfando, mas a cada linha, eu sentia-me ainda mais confuso e cada vez mais perdido. Minha manhã e tarde foram gastadas com essa minha investigação incessante. Eu havia terminado algumas dúzias de livros, e algumas outras dúzias eu nem mesmo havia aberto. Estava cansado de tanta leitura e nenhuma resposta. Em livro algum dizia algo como aquilo. Eu havia tentado concentrar uma parcela de chakra na sonoridade de um assobio e o resultado foi desastroso e humilhante, já que eu não sei assobiar. De uma forma ou de outra, eu não havia progredido em nada.
Retornei para minha casa com um grande suspiro e uma certa ansiedade em meu peito. Estava imaginando como seria meu reencontro com Komori. Ele parecia não só alguém muito habilidoso como simpático. Eu não havia conhecido muitas pessoas desde minha vinda até Iwagakure, então conhecer alguém como ele me fez sentir algo em meu peito que não consigo externalizar em palavras. Talvez um simples sentimento de alegria. De qualquer forma, eu já havia constatado que terei de ser paciente se eu quiser aprender sobre o que foi aquilo e desvendar os segredos de Komori. Os livros me ajudaram a colocar minha cabeça no lugar, tal qual um  bibliófilo de primeira. Eu bato minhas botas uma contra a outra assim que entro em casa para tirar a neve da sola, degusto de um jantar com frango, minha comida predileta, principalmente quando feitas por minha mãe. O resto da tarde até anoitecer foi como o cotidiano, eu ajudei nos afazeres de casa, fiz alguns desenhos em meu caderninho e aproveitei para escrever um pouco nele:


[Quarta feira, inverno. 17 da tarde]

Um musicista habilidoso me ensinou algumas coisas sobre a habilidade de criar sons capazes de enganar minha mente. Me lembro de como as cordas vibravam com o toque do arco e de cada nota feita por aquele erhu. Eu acreditava que poderia voar para além das núvens, que sensação estranhamente confortável.

Já havia um tempo desde minha última vez, já que sempre marco a data e o horário nas páginas para ficar como recordação. Eu acabei me perdendo nas anotações me lembrando de momentos que nem mesmo me lembrava de ter vivido e por fim, me deitei sobre a cama aguardando ansioso para o dia de amanhã. Eu olhei para o teto durante alguns minutos antes de realmente dormir. Não me lembro do que passou em minha cabeça, mas deve ter feito minha noite ser um pouco mais tranquila que o comum.

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Eu levantei empolgado, com a ansiedade fazendo meu coração palpitar em minha garganta. Levantei-me, coloquei minhas roupas e parti em direção ao mesmo lugar que havia visitado antes, uma loja de música em uma rua qualquer da aldeia de Iwagakure. Eu consegui me lembrar da localização porque me recordo de uma loja de conveniência não muito distante daqui e porque lembro de ter visto um pequeno gatinho de pelos negros lamper sua pata na mesma rua, até mesmo lembro dele ter tentado me arranhar quando cheguei perto, um animal arisco. Aos passos rápidos, eu me aproximo da loja e quando tento abrir a porta, percebo que ela está trancada. Eu, confuso, continuo a tentar abrir a porta até que repentinamente sinto alguém tocar meu pescoço, as suas mãos estavam tão frias quanto um cubo de gelo, deixando-me arrepiado: — Cê voltou mesmo! Como você tá garotinho? Até chegou cedo. Tava afim de ouvir a música denovo, né? Bacana, entra aí. — Diz Komori enquanto puxa de seu bolso uma chave e destranca a porta. Ele carregava em seus ombros uma mochila bem afivelada que, ao abrí-la, deixando-a sobre uma das mesas da loja, puxa novamente aquele mesmo instrumento, seu erhu.
Ele puxa em conjunto com o instrumento o arco e deixa ambas as peças a disposição acima da mesa: — Se sente em algum lugar, vou te contar uma história e tocar uma música. — Komori fala enquanto parece alongar suas mãos e estalar seus dedos. Eu puxo um pequeno banquinho de madeira e me sento: — Eu fui na biblioteca da vila procurar sobre isso que você fez. Eu achei que era apenas uma ilusão comum. Eu conheço bastante de técnicas como o genjutsu, mas aquilo era tão perfeito que me deixou genuinamente incrédulo. Eu não imaginava que era minimamente possível usar do som como um meio de prender a consciência de alguém assim. — Eu digo, me alegrando conforme vou elogiando as habilidades de Komori: — Você é bom com as palavras molequinho, mas eu não sou tudo isso não, nem essa música é tudo isso. Guarde o fôlego e me deixa falar. — Responde Komori: — O que você viu com esses seus olhos dourados foi uma habilidade que aprendi com meu pai. Consiste em manipular o som, concentrando seu chakra nas vibrações sonoras. Quando se usa dessa habilidade, você pode simplesmente brincar com as notas para fazer uma técnica ninja. — Dizia Komori enquanto mostrava-me algumas posições de mão: — Normalmente eu uso esse aqui, o erhu do meu pai, para fazer isso que eu faço. E pelo que eu vi, você também gostou desse aqui, não? Você tem bom gosto molequinho, então que tal a gente fazer um pra ti? Tem algumas peças lá em baixo, vem ver. — Sugestiona Komori enquanto faz menção de se levantar e ir até sua oficina nos fundos da loja.
Ela junta algumas várias peças de madeira, uma pele de serpente e duas cordas. Ele começa a encaixar parte por parte. Passa-se algumas várias horas até que ele finalize a construção do instrumento, entregando-me em seguida: — Beleza, terminei a belezinha. Pelo que eu tô vendo eu passei tempo pra caramba aqui em baixo. Volta amanhã que a gente prática alguns acordes, fechou? — Komori despede-se passando a mão sobre minha cabeça e recolhendo a bagunça deixada em sua bancada de trabalho. Eu me despeço e levo comigo o instrumento até minha casa. Chegando em casa eu deixo o erhu em cima da cama: —É tão difícil assim tocar? Afinal, se tudo depende do chakra... Acho que posso só inventar momentaneamente uma sequência específica de notas e produzir alguma coisa... — Eu digo enquanto puxo o erhu para perto e começo a tentar tocar alguma música em minha cabeça. As notas saem com um som tão desastroso que até mesmo eu me assusto e deixo o erhu cair no chão do quarto. Eu o pego rapidamente e decido aguardar até amanhã.

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狐狸精. ~ 水仙Um pouco do perfume sempre fica nas mãos daqueles que oferecem flores
 

Novamente, retorno para minha casa e passo o resto da noite anseando pelo próximo dia. Durante a manhã, eu tomava um café da manhã, voltava para a loja de Komori e nós praticamos com nossos instrumentos até o período da noite. Minhas habilidades com o erhu era péssima a princípio, mas a prática leva a perfeição, e claro, a paciência é uma das minhas virtudes. Foram bons momentos que compartilhamos juntos, inclusive, aproveitava de sua companhia para melhorar meus estudos. Muitas vezes eu ia até a biblioteca da aldeia para levar alguns livros para a loja, e mesmo que Komori não tivesse um gosto para a literatura como eu, foi bom ter esse tempo para estudar algumas coisas. Muitos dos livros que eu selecionava a dedo ensinavam técnicas para melhor o controle do chakra, o que também me auxiliava no meu treinamento da habilidade de manipular o som. Passamos algumas semanas em estudo. Com o passar do tempo conseguia fazer algumas notas com perfeição e com dificuldade, conseguia tocar algumas músicas seguindo as partituras de Komori. Sinceramente, eu me diverti muitos nesses dias que passamos praticando.
Hoje completa uma semana que conheci Komori e que começamos nosso treinamento. Normalmente eu levava para casa meu erhu e praticava alguns exercícios que ele me instruiu. Suas habilidades pedagogas me surpreenderam, já que ele sempre se atentou a corrigir ao máximo meu manuseio com o instrumento, aos mínimos detalhes, seja na posição da minha mão segurando o arco ou como eu vibro as cordas. Levei alguns dias para me acostumar com a rotina, mas acabou tornando-se natural. Eu caminhei até a loja. O badalar dos sinos na entrada é um som que reconheço tão bem quanto meu próprio reflexo: — Já chegou Suisen? Achei que chegaria mais tarde hoje com seus estudos. — Diz Komori assim que entro em sua loja, carregando meu erhu em uma bolsa pendurada sobre meu ombro: — Como você soube que era eu que havia chegado? — Pergunto: — Alguém mais vem a essa loja garotinho? — Diz Komori com uma risada. Dificilmente algum freguês aparecia, e quando isso acontecia, quase nunca levavam de fato alguma coisa: — Como ele consegue cuidar de uma loja sem nenhum cliente? — Me indago. Como sempre, nós fomos até sua oficina nos fundos da loja e continuamos meu treinamento: — Eu trouxe alguns livros comigo. Se eu melhor a forma como toco, posso usar da minha velocidade fazendo selos de mão para, ao invés disso, realizar notas musicais. — Digo a Komori, puxando alguns livros e colocando-os em minha frente: — Bacana, garoto. Cê tá levando a sério esse negócio de aprender a tocar. Você pode escolher a música de hoje. Tem algumas partituras na bancada. Escolhe a mais legal e a gente toca em conjunto. — Komori diz ajeitando sua postura e pegando seu instrumento.
Acabou tornando-se algo tão normal poder estar na presença de Komori, tocar uma boa música e aprender um pouco mais sobre a arte ninja, que nem me dei conta de que já havia passado horas ao lado de alguém que conheci a poucos dias. Sentia-me feliz ao seu lado, ele é carismático e tem um magnetismo natural, algo que não via em alguém desde que vim para essa aldeia. Nunca contei a ele de minha real terra natal, mas não sinto a necessidade de lembrar-me de Ame. Parecia como se eu não precisasse de Ame para me manter acordado, como se as lembranças não fossem mais tão fortes. Não estava perdendo minhas emoções por Amegakure, só estava tornando minha vida em Iwa mais prazerosa para mim mesmo. Nós tocamos durante toda a tarde até que finalmente a noite caiu.

🎼 E dos céus surge a díade.
Casal que deu aos céus a cor do mar.
Que deu a terra a cor dos pássaros.
Que deu as estrelas a cor do fogo.
Amor dos deuses que me fez cantar. 🎶

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狐狸精. ~ 水仙Um pouco do perfume sempre fica nas mãos daqueles que oferecem flores
 

Hoje completa-se metade de um mês desde que conheci Komori. Minhas habilidades com o erhu aumentaram gradativamente com o treino. Eu anseava pelo meu próximo dia toda vez que ia deitar, e em todas as noites, conseguia ter finalmente um descanso adequado. Me recordo de acordar sossegado, e não aflito, com um amargor indescritível quase retardando meus batimentos. Estava genuinamente feliz por retornar minha prática de estudar e ler, ao menos algumas páginas por dia, além de que aprender a tocar um instrumento era prazeroso, poder ver uma nova arte que não estava familiarizado. Desde que comecei o treino, sempre selecionava algumas obras e levava comigo até os fundos da loja. Normalmente nos praticávamos lá, mas houve dias como hoje, onde decidimos respirar um ar livre e ouvir uma boa música ao som dos assobios da neve. Nós fomos até uma rústica cafeteria, onde escolhemos uma mesa para dois e passamos a tarde balançando o arco contra as cordas do erhu. Tocar as músicas que Komori compunha me trazia memórias de momentos que nunca havia vivido, sensações de experiências que nunca tive, era como estar na pele dos heróis das canções, uivar com os lobos ou voar como os pássaros, cavalgar em cavalos de fogo ou mergulhar em águas profundas.

🎼 Ah, se esse for nosso momento final.
Quero poder saber com quem ainda vamos cantar.
Porque se no seu mundo ainda há cor.
Quero poder pintar seu rosto com a cor do mundo.
Vamos viajar nos céus.
Fazer desse mundo azul e vermelho nosso lar🎶

Sinceramente, não me lembro de minhas semanas serem tão bem organizadas, de meus dias serem tão métodicos: — E então garoto, o que você tá achando de tocar o erhu? Eu sabia que você ia ficar apaixonado. — Disse Komori, ajeitando seus curtos cabelos escuros. Ele estava com as penas apoiadas em cima da mesa que nós estávamos sentados: — Em minha opnião, não consigo mais deixar de ao menos, sentir em minhas mãos o erhu. Foi uma das minhas melhores decisões aprender a tocar. A música é uma arte fantástica. — Respondo: — Poético, mas ainda te falta treino, mas você melhorou bem rápido. Eu demorei bem mais tempo pra aprender o básico. Você tem mão pra isso. — Diz Komori com um sorriso no rosto, enquanto gira o arco do instrumento por entre seus dedos. Passamos algumas horas na cafeteria, bebemos uma caneca de café puro e então, novamente, partimos para a loja de Komori. O resto do dia, como o rotineiro, tocamos mais algumas das partituras compostas por ele. E por fim, eu voltei para casa, ajudando-o a fechar a loja e limpar algumas estantes. Eu voltei pra casa chutando alguns montinhos de neve e assobiando uma canção que não me lembrava o nome, mas falava sobre festividade. Chegando em casa, peguei novamente o erhu e comecei a brincar com os sons das cordas: — Filho, liscença, o que é isso? — Pergunta minha mãe pela fresta da porta, aparentemente apreciando a música: — Apenas uma música que aprendi a tocar. Ainda não sei ela por completo, mas já consigo tocar um pouco. — Respondo-a mostrando o instrumento em minhas mãos. Por fim, eu vi o sol se pôr, beijado o horizonte, pela janela do meu quarto, revivendo meu sentimento de solidão. Ele veio, mas não me deixou abatido. Eu pude sentir a saudade de Amegakure como uma vaporosa brisa, ela roçou minhas lembranças mas não me causou nenhum aperto, pelo contrário, pude lembrar dos bons momentos em Ame e sorrir, a felicidade ao lembrar de momentos nostálgicos. Talvez a música tenha feito uma ponte entre minha mente, uma ponte que liga os acontecimentos em Iwa com as coisas que vivi em minha aldeia natal: — É... Talvez eu tenha encontrado... — Digo em um monólogo, que apenas faz sentido em minha cabeça.

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Última edição por Revouv em 24/12/2020, 13:58, editado 1 vez(es)

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Então, passa-se um mês. Hoje eu acordei com os cabelos um pouco amassados, então, decido prender meu cabelo branco em um coque. Visto-me as pressas, pois já estava um tanto atrasado. Trajando meu hatori, uma fita na cintura prendendo-o e um par de luvas, me vejo arrumado. Lavo meu rosto de pele pálida com água em frente ao espelho do banheiro, como um pão recém assado e por fim, pego meu erhu, guardado sobre uma bolsa preta que penduro em meus ombros. Sentindo-me confortável com minha aparência e também, tendo certeza de que não havia esquecido-me de nada, parto em direção para as ruas de Iwagakure no Sato, até chegar na loja de instrumentos de Komori. Em um período de um mês, consegui aprender a manusear quase perfeitamente o erhu, ainda que algumas vezes, deslizo meus dedos ou cometo erros, mas a frequência é bem baixa se comparar com as vezes que eu realmente acerto, como quando consigo tocar uma sinfonia composta por Komori. Ele teve de ter paciência para conseguir ouvir aqueles sons horríveis que soavam como pássaros esganados. Nós tivemos bons momentos juntos, principalmente na companhia de nossos instrumentos. Eu chego no local durante o começo da manhã. Assim que abro a porta da loja ouço soar aquele badalar dos sinos: — Komori, cheguei... Você quer alguma ajuda? — Questiono-o, mas não recebo uma resposta. Chamo pelo nome dele mais algumas vezes, mas aparentemente, ele não estava. Dou uma olhada ao redor despretensiosamente, imaginando que talvez ele possa apenas estar concentrado - Ou esperando para me assustar - O lugar já estava organizado, com todos os equipamentos alinhados nas prateleiras e também, com o piso e paredes limpas. Eu pude até mesmo sentir umidez no piso da madeira da loja, como se tivesse sido recentemente limpo, o que significava que Komori esteve aqui a algumas horas.
Quando fui para os fundos da loja, encontrei um pequeno bilhete feito em um recorte de uma folha de papel, escrito a mão com a caligrafia péssima característica dele. A carta dizia que eu deveria ir a uma localização que até então, desconhecia, mas haviam algumas referências próximas que me auxiliaram a me localizar. Eu acabo por seguir o bilhete acreditando tratar-se de alguma tarefa que Komori deixou de fazer e que decidiu pedir a mim. Eu cruzo algumas das estradas da aldeia até me deparar com os portões da aldeia, mas eu deveria continuar seguindo em frente. Saindo pelos portões um tanto receoso, deparo-me com alguns amontoados de pedras e neve, com Komori sentado sobre um desses montinhos, de costas para mim, e tocando seu erhu: — Cê realmente veio! Bacana, como você tá garoto? Dormiu bem? — Pergunta o homem vestindo uma roupa mais aconchegante. Considerando toda a neve que assola a aldeia nessa estação do ano, ficar do lado de fora dos portões é uma tarefa digna de aplausos pela determinação: — Bom... Eu apenas estava seguindo ordens, eu acho. Vi seu bilhete e segui até aqui. Foi difícil te encontrar... Se a nevasca estivesse muito forte, seria impossível. — Digo-lhe: — Acalma o coração. Se esse fosse o caso, nem teria surpresa. Hoje, eu quero fazer algo especial. — Diz ele, com um sorriso malicioso em seu rosto: — A gente vai ir pelo meio da neve, então se prepara pra passar pelo menos um friozinho. Segue o líder! — Ele fala com certa agitação e um ânimo inexplicável, levantando-se e seguindo adiante. Eu decido suspirar e acompanha-lo, não costumo levantar perguntas e tenho medo de ser incômodo: — Achei que você iria ao menos me perguntar o motivo disso tudo. Mas beleza, eu explico. Todo o ano meu pai e eu fazíamos uma caminhada pela região. Já faz um bom tempo desde a última vez. Eu queria poder fazer isso contigo para lembrar dos velhos tempos. Me acompanha. — Explica o homem, parecendo ter lido meus pensamentos. Todas as vezes que ele mencionava seu pai em uma de nossas conversas, ele sempre expressa esse olhar, um olhar reflexivo e também único, como se estivesse vendo em sua frente uma memória de tempos já passados, uma sensação nostálgica que consigo sentir mesmo sem ter conhecido seu pai.

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Nós caminhamos por uma trilha improvisada, escolhida a dedo pelo próprio Komori, que orientava-se aparentemente pela inclinação dos galhos ou simplesmente sorteava uma rota. A nevasca estava fraca, então conseguíamos andar sobre a neve com uma dificuldade moderada. Durante o percurso, fizemos algumas pausas para respirar. Komori havia trazido consigo uma grande mochila com diversos equipamentos, como uma lanterna de mão e alguns sacos de comida ainda empacotados. Sentia-me perdido conforme avançávamos, mas estranhamento Komori tinha plena certeza de sua posição, mesmo entre os vários pinheiros, rochedos e alguns pedregulhos. Subimos alguns vários morros, a uma distância onde não conseguia mais ver os portões da aldeia: — Você tem certeza do que está fazendo? Não estou questionando sua certeza... É que me parece que já estamos bem longe... — Digo a Komori, receoso com o pior das situações. Eu deveria estar preparado para algum desmoronamento de neve ou simplesmente ficar perdido: — Bom, nós ainda estamos muito no chão. Temos que subir algumas montanhas para chegar. — Diz ele com um sorriso em seu rosto, o que me deixa tão desnorteado que sinto turvar minha visão: — Perdão, nós vamos subir uma montanha?! Eu não havia me preparado! Eu não tenho nada! Achei que fossemos só até algum chalé ou- — Brado: — Calma o coração menino. Acordou virado do avesso por acaso. É só modo de dizer, não vamos tão longe. E aliás, se fossemos, qual seria o problema? Uma subida não faz mal a ninguém e também, não é como se você precisasse de equipamento de escalagem. — Interrompe Komori, humorizando, puxando minha bochecha.
Estava genuinamente impressionado com os flocos de neve, que desciam dos céus em uma cinesia única, não tão branda quanto um assopro e nem tão voraz quanto uma ventania. Os céus estavam nublados e acinzentados, mas ainda assim podia sentir na pele o calor do sol. Era uma pena que não haviam flores desabrochando ou pássaros cantando, mas por sorte terei a chance de vislumbrar dos encantos da natureza na primavera, a próxima estação e também, no semestre do meu aniversário. Eu não havia trazido comigo minha sombrinha, então pedi para Komori para que tivéssemos uma pausa para que eu pudesse escrever algumas poucas palavras em meu caderno, e também aproveitei a oportunidade para esboçar o rosto de Komori, com uma barba rasa mal feita e cabelos longos até a altura do pescoço. Desenha-lo me fez lembrar de semanas atrás, quando o conheci. Foi a primeira vez que fui tocado pelo encanto de sua música, que beijava meus ouvidos. É sempre bom despender tempo para rabiscar algumas palavras que formam uma simples poesia. Nós continuamos o trajeto assim que eu fechei o caderno: — Cê sempre anota algumas coisas nesse caderno, não? Acho que já te vi desenhando algumas vezes, talvez duas ou três. Você é bem talentoso garotinho. — Diz Komori, me empurrando com seus ombros, quase me fazendo cair no chão: — Disse o musicista mais talentoso de Iwagakure. — Respondo.

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Nós caminhamos por mais algumas horas. Algumas estradas eram sinalizadas no decorrer da viagem. Subimos alguns vários morros, quase a altura de uma grande montanha. Haviam diversos córregos por entre aqueles vários pinheiros, neve e geada. Passamos por algumas passagens estreitas dentro de quedas d'água de algumas cachoeiras congeladas, picos onde conseguíamos ver toda a vastidão do horizonte e algumas planícies gélidas. A paisagem era impressionante, com alguns animais silvestres circundando as regiões próximas a nós, como pequenos coelhos: — Com certeza essa era a melhor parte disso tudo. Poder ver cada cantinho desse mundo todo era tão prazeroso quanto tocar uma boa música. Cê já sabe de cor eu sou alguém que curte muito a sensação da natureza. — Diz Komori enquanto observa a paisagem a nosso redor, com um olhar distante e distraído: — Enfim, chega de jogar papo fora. Já estamos chegando, só precisamos subir aquele último morrinho. — Diz ele apontando seu dedo indicador para uma grande subida, agora, com uma escadaria de pedregulho: — Um caminho? Acreditava que estávamos seguindo pelo meio da floresta. Curioso haver uma escada, convenientemente. Ainda assim, já foi uma longa viagem. Tem certeza do caminho? — Digo: — A partir daqui já estamos perto. Não estamos mais no meio do nada. Relaxa garotinho, jovens tem fôlego pra caramba. Cê nem se sujou de neve, e mesmo que tivesse, com essa pele pálida nem daria pra notar. — Diz Komori bagunçando meus cabelos brancos. Ambos começamos a subir os degraus da escada, comigo segurando o corrimão, precavido, enquanto Komori apenas pulava pelos degraus.
Não demorou muito para eu conseguissemos subir toda a escada. O final da escada era protegido por uma pequena fachada, que cobria nossas cabeças: — Bem-vindo a meu cantinho preferido. Acomoda aí Suisen, senta ali naquela beirada e vê a vista. — Komori fala. Assim que termino de subir, consigo contemplar aquela maravilhosa vista. Nós estávamos a alguns vários metros acima da aldeia de Iwagakure. Haviam várias montanhas ao norte, um arquipélago da cor da sombra. Daquela altura, conseguíamos ver as árvores como pequenas pontas num mar branco. Os raios do sol acima das nuvens iluminava toda a vista, que encantava meu vislumbre como um feitiço. Jamais havia visto uma vista tão bela desde que estive em Amegakure. Parecia que podia gritar e que minha voz nem mesmo chegaria no chão, tamanha a altura que estávamos: — Komori! — Digo: — Oi?! — Pergunta o homem: — Que vista fantástica! — Digo: — Eu já tô ligado! Mas estamos um do lado do outro! Pare de gritar garotinho! — Responde ele: — Desculpe, me empolguei! — — É, eu percebi Suisen. Meu pai me trazia para cá quase todo final de semana. Sem falta nenhuma. Depois de anos vendo tudo isso aqui, esse lugar ainda me traz lembranças e é tão incrível quanto quando eu havia visto pela primeira vez. — Komori diz para si, com um olhar reflexivo e concentrado naquele céu acinzentado. Nós nos aproximamos da beirada daquele monte, nos aproximando daquela vista. Eu seguro em um parapeito de pedra logo a frente. Pensar em como minha vida mudou desde que vim para cá, em Iwa, desde que conheci Komori, me traz um sentimento que jamais poderia expressar em palavras. Antes a ideia de mudança me causava angústia, um amargor que me esvaia as energias e me roubava o sono. Agora, sinto-me finalmente entendendo que posso ser feliz se aonde eu estiver tiver coisas novas para poder viver. Eu não quero mais me prender a Amegakure. Não quero mais me prender a um passado que agora, já está tão distante que nem o vejo nitidamente. Eu me levanto puxando todo o ar de meus pulmões: — EU FINALMENTE ACHEI! — Grito com um sorriso em meu rosto, que espantou as aves e que se propagou por todas as árvores da região, por cada galho, cada fresta nas montanhas, ecoando como uma pequena pedra que cai em um lago e faz suas ondas.
Komori me olha confuso mas sem apreensão. Nós nos sentamos em um banquinho e pegamos nossos instrumentos. Eu queria cantar dessa vez, então ele apenas acompanhava meu próprio ritimo.

🎼 E aquele pedaço de céu.
Se foi e se juntou as estrelas, para brilhar na eternidade.
Fiz daquele momento perpétuo.
As dores se foram e eu pude ser um nômade.🎶

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[Capítulo Solo] ▸ Kitsunetsuki. 23943565e61a12f6169c76985d001a89
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@Aprovadíssimo meu nobre, mais uma vez, excelente narrativa.

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"I Just live to Fall."

FP | CJ | Banco | GF
| MOD AG | Inventário AG || [Moradia] - Uchiha Hideout.
Agony
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