Os cânticos da noite ressoavam ao redor de Kamuy, que deslizava sobre o chão úmido do vilarejo, que agora se fazia coberto pela água iminente da chuva que caía sobre o local àquela noite. Os raios prateados provindos do luar iluminavam grande parte das ruas escuras, refletindo seu resplendor nas finas gotas. O céu já não era mais estrelado, ao invés disso, encontrava-se obscurecido pelas nuvens madrugueiras, chorando sobre a vila. Porém algo lhe chamara atenção em meios aos becos obscurecidos ~ Sussurros vindos da escuridão, nas profundezas do desconhecido. Virou seus olhares em direção ao horizonte sombrio e fixou-se ao centro, observando que uma figura desconhecida e com ferimentos pelo corpo lentamente andejava na direção do Chuunin, segurando o braço esquerdo.

- "O que você quer? Eu tenho cara de médico para você achar que eu vou ajudar alguém do seu tipo? Ponha-se no lugar, plebe." - O Imortal exclamou.

- "Eles eram muitos. E-Eu sou um ninja dessa vila. Nós fomos enviados para investigar uma mansão abandonada fora do vilarejo, com suspeitas de que serviam de base para alguma facção criminosa. Eu não sei...Eu ouvi gritos, e de repente a escuridão. Muitos sons de espadas cortando a carne, e então o silêncio veio. Eu fui o único a escapar...Por favor, tome esta carta. Você precisa terminar isso...Eles não devem descobrir que você estará indo até o covil." - O Ninja disse, então caindo no chão e recostando-se na parede. - "Eu vou ficar bem, faça seu trabalho..."

Kamuy não entendia muito bem o motivo daquele homem lhe passar adiante um trabalho o qual seu time havia falhado, mas não via opções. Ele claramente deveria ser alguém de patente similar ou superior, mas não parecia ser muito inteligente a julgar pelas suas feições. Suspirou e pegou a carta nas mãos. Ele deixou o ninja a descansar sobre o beco encharcado e seguiu seu caminho, desenrolando os papéis para verificar seu conteúdo. O que lhe esperava, afinal?

Informações:

A carta que havia sido previamente entregue fora desenrolada de seus selamentos, onde Kamuy pudera contemplar a escrita presente nos papiros já datados do objeto, que lentamente se umidecia devido à chuva que caía sobre a noite em Uzushio. O rapaz caminhava tranquilamente enquanto os olhos passavam pelas frases ali descritas, como se não se preocupasse com o que lhe esperasse no futuro. O conteúdo do objeto era simples: Ele dizia vagamente sobre a missão dos ninjas, que deveriam invadir a missão citada pelo outro agora há pouco e descobrir o mistério por trás do desaparecimento de um dos anciãos do vilarejo, que vagava por aquelas redondezas na hora em que fora subitamente abduzido de seu local inicial. Agora, visto a situação do homem, era provável que a casa era repleta de armadilhas ou habitada por invasores/renegados que ali se abrigaram. Mas o que eles fariam com um velhote do vilarejo, afinal? Kamuy não sabia muito bem, mas aquela era a sua missão a partir de agora. os passos foram redirecionados em sentido Nordeste, buscando chegar até o extremo da Vila Oculta da Névoa, analisando os arredores até encontrar a dita mansão abandonada.

- "E pensar que logo eu seria encarregado de um serviço desses...Enfim, se eu ganhar a recompensa, pelo menos não terei perdido meu tempo ajudando esse bando de inúteis. Que droga, já tá tarde e eu quero dormir...Mas fazer o que, não é mesmo?" - Resmungou enquanto cruzava pelos becos e ruas pouco iluminados, visando o encontro até o casarão desolado. Por conta da visibilidade, seria difícil identificá-lo em meio a tanta escuridão, apenas com os raios da lua lhe guiando neste caminho sombrio. Sempre traçou-o, mas não no sentido literal. Além disso, deveria tomar cuidado para não ser descoberto por ninjas adversários, caso os mesmos habitassem o local referido tanto pelo ninja como pela carta. Estava em cheque, afinal.

Informações:

Não demorara muito até identificar a estrutura do abrigo de grande porte ao fim de uma determinada rua, extremamente mal-iluminada e onde a lua mal conseguia iluminar. O ar parecia ser fúnebre e estranhamente mais pesado, e Daishkan fizera questão de aproximar-se com muito cuidado, esgueirando-se dentre as paredes próximas ao que poderia deduzir como a entrada principal da dita localidade. Quanto mais se aproximava, aparentemente o local se tornava mais escuro também, talvez fosse por causa dos grandes muros que cercavam a propriedade. Entrar pela porta da frente era pedir para ser avistado e emboscado caso houvessem inimigos, e por conta disso o garoto deveria deduzir e encontrar meios alternativos de fazer seu caminho até o interior da casa. Observou atentamente aos arredores, mas...Não havia nada para ser usado. Foi então que Kamuy pensou:

- "Eles ( Possíveis Inimigos ) também não passaram pela porta da frente. Se eu invocasse Pina aqui possivelmente seria detectado por algum tipo de sensor, preciso focar-me apenas nas minhas capacidades. Julgando que a sala deve ser aqui...Então quer dizer que pode existir a possibilidade de haver um fundo falso nas paredes externas. Sendo assim, seria mais fácil invadir o local desapercebido se eu trilhasse o mesmo caminho que eles...Se ao menos existir um fundo falso, pra começo de conversa." - Pensou, então iniciando sua cuidadosa busca pelo tal fundo, nas paredes externas. Passava sua mão cuidadosamente dentre as texturas, atentando-se aos passos e chão, temeroso de que viesse a se encontrar com algum empecilho no meio do caminho.

Informações:

Tudo parecia estar em uma grande linha reta, mas em um dado momento, sua mão passou por algo que parecia ser levemente mais profundo que as demais separações da parede. Retornando até o ponto, percebera que ali se tratava de uma pequena passagem encoberta por uma espécie de pano reforçado colado às extremidades da parede externa do casarão. A teoria do Chuunin estava correta, e enfim ele poderia adentrar na moradia e descobrir os mistérios por trás do desaparecimento do esquadrão ninja. Adentrando na enorme moradia, veria que não havia uma única luz acesa, o que lhe levou a crer que de fato estava repleta de armadilhas. Os inimigos não teriam o cuidado de apagarem um local inteiro por nada, além disso...Um grande silêncio. O piso de madeira preservado pouco rangia, o que dava uma sensação de alerta ao Chuunin. Investigando a situação, percebera que havia uma grande escadaria que levava ao segundo andar, mas decidiu deixar a monstruosa subida para depois, focando-se apenas em explorar o andar inferior.

- "Deve ter alguma coisa por aqui que eu não estou conseguindo ver...Com certeza, eles não vagariam pelo escuro dessa maneira." - O jovem deduzia, buscando alcançar algo entre os cômodos. Foi então que ao adentrar no que seria a cozinha principal do casarão, algo bateu-lhe no tornozelo. Imediatamente o garoto pulou para dentro do cômodo, e por pouco não ativou uma das armadilhas, suspirando ao ter sucesso na escapada. Estava preso e cercado por escuridão e armadilhas, sem ter qualquer tipo de norte para onde poderia ir a partir de agora. Sem muitas opções, olhou ao seu redor e tatetou o solo, buscando encontrar algo que lhe fosse útil na investigação.

Informações:

Não foi algo tão simples de ser encontrado, mas o garoto se esbarrou com algo que estava no chão. Tateando no escuro, era mais que óbvio que se tratava de um corpo. Mesmo sem enxergar e não ousando iniciar uma manipulação elemental por medo de ser encontrado, apenas colocou sua mão sobre as feridas do cadáver e percebeu que ele havia sido morto há algum tempo e que os cortes presentes em seu pescoço e torso era precisos e limpos, o que o leva a crer que o alvo havia sido atingido muito antes de ser morto e que de alguma maneira arrastou-se até a cozinha. Sabendo do detalhe que o segundo andar lhe receberia com ataques letais e camuflados pela escuridão, seu dever agora seria distrair os possíveis guardas ao mesmo tempo que pudesse atravessar o caminho ~ Mas era totalmente impossível. Foi aí que ele teve a ideia de abrir móvel em móvel, procurando por qualquer coisa que lhe fosse ser útil no futuro.

- "Nada aqui, nem aqui, nem aqui...Mas que merda, será que tudo está lá em cima? Tenho que me lembrar que estou agindo como um infiltrador, e não como um ninja de combate nessa situação. Como um investigador, o que eu faria para desvendar esse tipo de situação? Hmpf...Espere, se aqui é a cozinha e no meio é a sala de estar, o que será que tem do outro lado..?" - O Rapaz pensou, imediatamente soltando um sorriso leve e redirecionando os passos em direção ao lado contrário do grande salão, observando com cuidado os arredores e passando por debaixo das escadarias, na intenção de esconder-se dos possíveis observadores. Chegando até o outro lado, se veria de frente para uma porta trancada e uma aberta, a qual levaria até um quarto totalmente escuro com uma fraca luz ao fundo ~ Como se levasse a algum lugar...Mas por que havia uma luz no fim do quarto? Algo estava estranho, e Daishkan adentrou no local com cuidado.

Informações:

A luz no fim do quarto não levava a lugar algum. Daishkan imediatamente retornou até a porta e fechou a porta, temeroso de que poderia haver alguém próximo. Tateando o chão e as paredes em busca de armadilha, nada encontrara. O rapaz então se ajoelhou, observava cada centímetro do solo na esperança de encontrar alguma pista sobre os alvos que lhe aguardavam fora daquele quarto. Aproximando-se o suficiente da luz, ele poderia ver que algo se dissipava ao redor. Sem ter muito o que fazer e com medo do que aquilo poderia significar, o rapaz sacou uma kunai e destruiu o pequeno pote de vidro, o que culminou em um barulho que refletiu em toda a casa quando o vidro despedaçou-se no chão, mas ninguém veio. Por um momento ele pensou que os alvos estivessem do outro lado da porta, mas foi após cerca de três minutos de espera, que sua mente começou a mudar e deduzir uma outra coisa.

- "Ninguém veio até agora. Aquele cara tinha dito que aqui também tinha armadilhas, assim como aquela que estava na cozinha. Espera....Se ninguém veio, então quer dizer que...É isso! Não tem ninguém aqui, são um monte de armadilhas amontadas que se comportam a medida que os alvos se aproximam ou movem pela casa. E se não tem ninguém aqui e o único relato e do desaparecimento do ancião, então quer dizer que alguém montou estas armadilhas. E este alguém só pode ser uma pessoa....Te peguei, velhote." - Pensou, sorrindo abertamente. A investigação e pistas haviam dado frutos importantes para chegarem na conclusão de quem seria o responsável por toda esta desgraça. Os ninjas foram propositalmente atraídos para sua morte, mas por sorte um deles sobreviveu. Kamuy então abriu a porta novamente e arrancou um pedaço do chão de madeira com sua kunai, jogando-o contra a escadaria ao mesmo tempo em que escalava as paredes, na tentativa de enganar as armadilhas móveis e assim passar pela linha de defesa. Havia se sucedido, sendo que uma série de agulhas extremamente afiadas cravaram-se na tábua, fazendo-a se assemelhar a uma peneira. O destaque é que todas as agulhas estavam envenadas...E o maior problema é que o rapaz não tinha ideia de onde o ancião poderia estar naquele andar. Por conta disso, realizou selamentos manuais: "Kage Bunshin no Jutsu" - E uma duplicata fora invocada, com intuito de auxiliá-lo na busca ao mentiroso.

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Ele e seu clone estavam em uma pressa absurda a ponto de deixarem o caminho do investigador de lado por alguns instantes, mas logo retomando á procura silenciosa. O clone abria as portas cuidadosamente enquanto o verdadeiro passava para o outro lado. Caso tudo estivesse em cheque, ambos entraria no cômodo em questão para investigar seu interior e coletar pistas. De todos os cinco quartos vasculhados naquele andar, apenas um deles apresentava sinal de desordem - Uma das camas estavam com seu cobertor mexido e desarrumado em comparação com as outras camas, o que levou ambos a pensar que o alvo principal abrigou-se neste quarto há pouco tempo e que não retornou por medo de ser encontrado. Com tal dedução, o lençol foi tateado, e o suor ainda podia ser sentido. Não faziam mais do que duas horas do que ele havia deitado no local, e a julgar pelo estado do mesmo, é bem provável que o velho tenha dificuldades de locomoção, visto a bagunça que estava feita na cama.

- "Continue a busca, procure alguma outra entrada. Vou permanecer aqui perto e procurar por pistas mais concretas." - Ordenou ao clone, que obedeceu o comando.

A Duplicata deixou o quarto em que se encontravam para procurar dentre os caminhos ainda sombrios, mas tudo parecia igual e completamente inalterado. O velhote também não poderia ter fugido, o que significa que ele estava escondido ou que havia algo que eles ainda não haviam visto. Daishkan revirava o quarto de cima a baixo a procura de pistas e provas concretas que poderiam levar até a localização do senhor de idade, e o clone também fazia o mesmo. Ambos não encontrariam nada a primeiro momento, mas um quarto em específico havia chamado a atenção da duplicata de chakra. Era um quarto com diversas prateleiras e armários, e ao arrombar a porta e abrir os compartimentos, percebeu que havia uma grande quantidade de tinta no local. Alguns bandes de tinta vermelha, preta e de diversas cores. Apesar disso, apenas estavam abertos os baldes de tinta vermelha e o de odor artificial. Sabendo disso, pegou ambos os objetos e retornou até o quarto com as latas abertas enquanto o original continuava a busca.

- "Eu encontrei isto. Acho que pode ser útil." - Chamou a atenção de Daishkan, que virou-se para verificar os achados. O rapaz se aproximaria de seu clone e retiraria os objetos de sua mão, colocando-os sobre a cama e abrindo completamente a tampa de alumínio de ambos os latões, para observar o que se encontrava em seu interior. Tinha medo de que pudesse se tratar de outra armadilha, mas era pegar ou largar. O que ele poderia fazer, afinal?

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Kamuy ficou intrigado ao ver tais objetos serem entregues pelo seu clone. Por que o velho utilizaria latas de tinta, sendo que a mansão estava abandona? Uma das lutas continha diversos tons da cor vermelha, enquanto a outra poderia ser utilizada para a criação de odores artificiais. Foi então que o rapaz arregalou os olhos e lembrou-se do que havia encontrado no andar de baixo: Um corpo. Ele possuía sangue sobre si e cheirava mal, o que o levou a deduzir que na verdade aquele era o velho se fingindo de morto. As peças começaram a se encaixar: Antes de tudo: Não havia rastro de sangue para identificar de onde o corpo veio. Além disso, como ele poderia ter chegado até a cozinha sem ativar a armadilha posta na porta, além de não estar carregando arma nenhuma consigo? Estes questionamentos, na mente do garoto, levavam a uma resposta óbvia: Tudo estava debaixo de seu nariz, mas ele não conseguira ver até o auxílio do clone. Ambos abriram um sorriso no rosto e aproximaram-se da fachada do segundo andar, onde era possível a visualização do primeiro. O clone ficou de um lado, e o original ficara do outro. Sendo assim, o primeiro a agir seria o clone. Iniciando a operação de captura ou eliminação completa do velho, o mesmo pulou e concentrou chakra em seus pés para amortecer a queda, imediatamente virando-se para a cozinha e pulando sobre a armadilha, verificando a situação do corpo. Não havia mais nada lá.

- "Como eu pensei. Mas que merda, que velho sacana. Esse cara é realmente um retardado, mas não vou permitir que me engane com estes truques sujos. O clone deve dar conta do recado, qualquer coisa irei auxiliá-lo com um jutsu ou cuidar do assunto pessoalmente." - Dissera.

O Clone então começara a correr de um lado para o outro, procurando pelo alvo. A busca continuou, até que...Os sussurros ouvidos na escuridão retornaram, mas não da forma mais amigável. Uma saraivada de kunais fora lançada a uma curta distância do clone, que não teria muito o que fazer. Pulou para trás para dar alguns milissegundos de vantagem ao seu original, que imediatamente pulou para ir de encontro ao assassino.

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O Clone fora desfeito ao ser atingido múltiplas vezes pelas shurikens, mas tal ação não impediria que Kamuy simplesmente parasse de avançar contra o alvo. Muito pelo contrário, após cair, imediatamente pensara em lançar um jutsu contra o mesmo, mas fora surpreendido ao perceber que o alvo havia vindo em sua direção primeiro. Utilizando uma espada, ele planejava perfurar a cabeça do jovem para eliminá-lo, e mesmo sabendo que tal atitude seria inútil, o jovem preferiu desviar ao notar a aproximação do velho e ao passar pelo golpe, lhe golpeou nas costas para afastá-lo. O idoso já estava ofegante, havia perdido sua única chance de vitória naquele momento, e em um ato de desespero, lançou um jutsu da natureza Suiton contra o Chuunin, na intenção de perfurar seu peito. Assim feito, Kamuy apenas andou na direção do ataque iminente, não se importando com os danos que ali eram feitos. Aproximando-se, o rapaz sacou uma de suas kunais e cravou-a no ombro esquerdo do velho, repetindo este processo diversas vezes até incapacitar totalmente ambos os seus braços. A batalha havia sido demasiadamente fácil tanto por conta da experiência e imortalidade de Kamuy quanto pela falta de energia e preparo do velho em relação ao oponente que estava enfrentando.

- "O que foi? É só isso que você pode fazer?!" - Daishkan exclamou, debochando. Logo, as portas e janelas seriam arrombadas por diversos shinobis mascarados que observavam a cena. Eles pensavam em agir, mas logo perceberam que tudo havia sido controlado muito antes deles chegarem. Quem era aquele garoto, afinal? Os ninjas se perguntavam, eram da ANBU. Kamuy sorriu maliciosamente e jogou o ancião quase morto no chão, estralando os dedos.

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Os ninjas observavam a cena com confusão, pois não faziam ideia do que aquele moleque estava fazendo ali. Daishkan já tinha certa fama, era conhecido por ser uma pessoa extremamente violenta, que já tentou fugir da vila e também por realizar rituais sinistros com suas vítimas. Os ANBU preferiram manter distância até que o líder se prestou, apresentando-se ao rapaz. Ele sabia que Kamuy era alguém problemático, mas seu desempenho em todas as missões até agora haviam sido excepcionais para alguém de cargo "mediano", o que lhe rendia certo reconhecimento positivo também.

- "Então garoto, você pode ir se explicando sobre isso. Como sabia o que estava acontecendo aqui? Não vá me dizer que acabou encontrando por acaso..." - O ANBU indagava.

- "Eu estava agindo como um substituto para falar a verdade." - Disse, entregando a carta. - "O grupo de ninjas que aqui se encontrava foi emboscado e com apenas um sobrevivente restante, eu fui encarregado do trabalho. Eu investiguei bastante e acabei conseguindo chegar até o culpado, o qual era este ancião desaparecido. Ele armou tudo contra um grupo específico de ninjas de confiança do mesmo, mas ele não contava que daríamos a volta por cima." - Encerrou a fala.

O Homem então olhou os arredores. Uma equipe inteira de ninjas não havia conseguido desvendar o mistério, mas este rapaz, sozinho, havia? Sem pensar duas vezes, o líder o aplaudiu pelo desempenho na missão e o convidou para comparecer ao Quartel General. A limpa foi feita e quando tudo havia sido finalmente finalizado, um dos profissionais da área de investigação e o ANBU estavam em uma sala com Kamuy, onde ele foi congratulado e recebeu o título de Investigador Sargento, agora participando oficialmente da área investigativa da vila. Kamuy não entendia o motivo daquilo, pensava que teria muito mais por trás. Mesmo assim ele se interessava pela profissão, e aceitou seguir o caminho da investigação com muito prazer. Abriu um sorriso e despediu-se de ambos, agradecendo pelo recebimento do título de Sargento.

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