[Capítulo] Memórias Sombrias

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[Capítulo] Memórias Sombrias
[Capítulo] Memórias Sombrias

Kaden

Jōnin

9/11/2020, 18:06

Narrador: Indra

CAPÍTULO: MEMÓRIAS SOMBRIAS

@Spike

O dia começou um pouco nublado, mais do que o habitual. Para Shin, um jovem sem nenhum contato relevante ou alguma memória afetiva boa, poderia ser uma boa oportunidade - se é que podemos chamar assim - para ir fundo nas suas emoções mais profundas, aquelas que o fazia despertar de madrugada várias noites, muitas vezes seguidas. Como o jovem Shin lidaria com aquelas lembranças tão sombrias? Onde ele estava? O que faria quando, de repente, alguém lhe batesse a porta?

Spoiler:

Post O1/1O

awful

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Spike

Chūnin

11/11/2020, 17:15

Shin

HP	CH	ST
500/500	600/600	00/06

Merda, não dormi nada outra vez. Este era um pensamento extremamente comum, raras eram as noites em que os pesadelos não me assombravam. Já tinham passado quatro anos, mas não se comparavam à quase década que tive de suportar. Pesadelos do cacete vão ter de parar de me chatear, eventualmente.

O sol mal tinha nascido pela altura que me levantei da cama, calculei que não ia dormir mais então não fazia sentido ficar feito otário deitado. Como de costume, comecei o dia com um banho, e antes de poder comer qualquer coisa fui interrompido com batidas à porta. Era um homem que eu não reconhecia, então assumi que se tratasse de algo relacionado com trabalho, e assim o foi. Felizmente para mim o homem decidiu não entrar por conversas fúteis e foi direto ao assunto, eu tinha de me apresentar no quartel general tão cedo quanto possível. "Vou buscar as minhas coisas e vou para lá."

Cheguei ao quartel general esperando uma missão simples, mas carregava a minha bolsa de armas na perna direita, e a Kokutō presa às costas. No entanto, as minhas expectativas foram completamente devastadas. "Para onde?! Kumo?!" Fiquei completamente incrédulo quando me disseram para onde tinha de ir, ainda por cima tendo em conta a falta de detalhes. Como assim mandam-me para Kumo na minha primeira missão? Esta gente é maluca.

Sem grande forma de recusar, preparei-me o melhor que pude. Somente com as minhas armas e uma pequena mochila com comida, mostrei a permissão de saída ao guarda do portão, e comecei a longa viagem que tinha pela frente. Isto vai demorar tanto...

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Kaden

Jōnin

12/11/2020, 00:03

Narrador: Indra

CAPÍTULO: MEMÓRIAS SOMBRIAS

@Spike

Shin estava confiante de que estaria partindo para Kumogakure no Sato. Não deram muitos detalhes da missão, pois os ninjas achavam que ele sabia qual seria a sua tarefa. Foi quando ele estava nos portões da vila que um Chuunin o interceptou. - Hey, garoto, eu nem sei por onde começar a dizer isso, mas houve um pequeno erro na sua designação. Você foi escalado para uma outra missão, e a que te mandaram foi para outro Gennin. Ele inclusive já foi para lá, então peço desculpas por isso.

De fato, aquele era um erro incomum por parte do QG de Konoha, mas era algo que não se repetiria mais. Foi quando o Chuunin pediu que ele o acompanhasse de volta ao Quartel General. Já na porta do QG, uma menina de 10 anos o esperava sozinha, tímida e triste. Ela tinha madeixas negras e olhos bem grandes, do tipo fofinha. De alguma forma, aquela pobre menina lembrava alguém que Shin perdeu no passado.

- O nome dela é Sayumi, e a sua missão vai ser levá-la até um pequeno vilarejo de fazendeiros que tem aqui. Ela foi encontrada hoje depois de fugir dos pais. Espero que possa cumprir essa missão e, mais uma vez, perdoe-nos pelo equívoco. - disse o Chuunin, quando a menina colocou um sorrisão no rosto e esticou a mão para o rapaz. - OI, TIO! Meu nome é Sayumi! Podemos ser amigos? - perguntou ela com aquele jeito adorável, mas havia algo estranho em seu olhar. O que aquela menina estava escondendo?

Spoiler:

Post O2/1O

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Spike

Chūnin

13/11/2020, 11:14

Shin

HP	CH	ST
500/500	600/600	00/06

Opa calma aí preciso de uma mapa! Tinha-me esquecido de uma das coisas mais importantes, e ia voltar para trás antes de partir na minha viagem. Por sorte, como que salvo pelo gongo, fui interrompido por um outro shinobi. Ele informou-me que se tinham enganado ao atribuir-me uma missão em Kumo, o que por um lado me tranquilizou, mas por outro deixou-me revoltado. No entanto, decidi não verbalizar a minha indignação, e voltei para o quartel general acompanhado pelo outro rapaz, tal como o mesmo me tinha pedido.

A viagem foi silenciosa, o rapaz parecia não ter nada a dizer, e eu muito menos. Sentia-me curioso para saber qual seria a minha tarefa, mas como sabia que a seu tempo me seria explicado, mantive-me paciente e esperei. A certa altura já conseguíamos ver a porta do quartel general, e uma menina que se encontrava à porta. Quem é? Ela parecia-me estranhamente familiar, mas não liguei, pelo menos até nos aproximarmos mais.

E-Emiko?! Estava-me a sentir a meio de uma viagem ao passado, a criança parecia uma cópia dela. Cerrei os punhos, a cara daquela criança trazia demasiadas más memórias à tona. O shinobi que me tinha acompanhado apresentou-a e explicou-me as circunstancias da missão. Tinha algumas questões e pedidos para lhe fazer, mas a criança perturbou a meu raciocínio quando se apresentou. Meu deus elas são parecidas. Mas não és ela. Cruzei os braços e respondi. "Não, não podemos ser amigos. Vou-te levar a casa e é só." Até para os meus padrões aquela reação tinha sido fria, mas não consegui evitar.

"É expectável algum tipo de perigo?" No fundo, esperava que a resposta fosse um categórico sim, já sentia falta de uma boa luta, ainda por cima agora que estava com os nervos à flor da pele. "Ah e já agora... Preciso de um mapa e de indicações." Até me senti envergonhado em fazer tal pedido, tinha sido um erro simples da minha parte. Como é que era suposto ir para Kumo sem sequer ter a porra de um mapa? Que otário.

Entretanto, fui pensando no dilema daquela criança e comparando-o com o aquele em que eu e a Emiko nos encontrávamos com aquela idade. Realmente, nada tinham a ver, mas despertava um pouco de curiosidade. Quem é que no seu perfeito juízo foge dos próprios pais? Isto soava como uma pergunta hipócrita da minha parte, sendo que eu tinha expulso o meu pai da minha vida há uns anos, mas tinha-o feito com boas razões. "Ei meia-leca." Olhei para a menina, ainda pasmado com a parecença extrema ela e a Emiko. "Porque é que fugiste?"

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Kaden

Jōnin

13/11/2020, 20:53

Narrador: Indra

CAPÍTULO: MEMÓRIAS SOMBRIAS

@Spike

O ninja que estava ao seu lado lhe entregou um mapa que indicava o pequeno vilarejo onde a menina morava, deixando tudo claro sobre quais caminhos ele poderia tomar para chegar lá. No fim, ele foi embora e deixou os dois sozinhos, e a menina parecia não desistir de fazer amizade com o garoto, tanto que pulou em suas costas e passou os braços por seu pescoço. - HORA DA AVENTURA! - gritou, passando as perninhas pela barriga do ninja, socando o ar com a mão direita. No momento, ela não respondera nada do que ele perguntava, mantendo o espírito aventureiro.

Assim que ele começasse a seguir o mapa e fazer o trajeto para a casa da garota, menos animada e determinada ela ficava. Parecia que no momento em que descobrira para onde estava indo, ela mudara de ideia. - Tio, sabe o que eu queria? Um potão de sorvete beeeeeeeem grandão que eu vi lá em Konoha. Vamos voltar lá e comprar? - pedia, ainda nas costas do garoto, não saindo de lá por nada. Como seria ter que conviver com aquela pequenina em suas costas? Até mesmo a voz dela lembrava alguém que Shin havia perdido.

Spoiler:

Post O3/1O

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Spike

Chūnin

15/11/2020, 09:07

Shin

HP	CH	ST
500/500	600/600	00/06

O rapaz tinha-me sido fornecido um mapa com o vilarejo da menina marcado, e tinha-me explicado os vários caminhos que poderia seguir para lá chegar. No entanto, algo estranho estava-se a passar, ou pelo menos foi essa a impressão com que fiquei. Não só não me responderam à pergunta sobre possível perigo durante a viagem, como a garota não me respondeu ao porquê de fugir. Aqui há gato.

Quando o rapaz foi embora, para minha surpresa e incómodo, a menina saltou para as minhas costas e agarrou-se. Acho que preferia ter ido para Kumo... Suspirei, tentando não me exaltar. Normalmente eu faria de tudo para a tirar das minhas costas, mas por me parecer que a menina ia simplesmente voltar a saltar, e por falta de paciência, decidi não dizer nada e simplesmente começar a viagem com ela às costas.

Começámos a viagem, e no inicio ela continuava com o seu entusiasmo característico. No entanto, quanto mais nos afastávamos da vila, mais e mais aquele entusiasmo que eu me tinha vindo a acostumar desaparecia. Pareceu-me que quando ela percebeu para onde estava a ir, o entusiasmo atingiu o fundo do poço, e ela fez um pedido para voltarmos a Konoha, que eu apesar de ter ouvido, não respondi por algum tempo.

Houve algo nas palavras dela que fez o meu batimento cardíaco disparar, e eu paralisei por completo. As primeiras palavras dela fizeram demasiadas memórias virem à tona, não todas más, nomeadamente as conversas que costumava ter com a Emiko sobre finalmente sermos livres. No entanto, as poucas memórias marcadas por esperança eram contra-balanceadas com uma enchente de situações que ficavam melhor guardadas num canto distante do meu sub-consciente. As minhas mãos tremiam, e a minha respiração era instável, e assim me mantive por alguns segundos, até finalmente recuperar controle do meu próprio corpo.

Respirei fundo e tentei-me recompor antes de me dirigir à garota. Todas aquelas memórias fizeram-me pensar que se calhar os nossos dilemas não eram tão diferentes quanto isso. Será que há pais capazes de crueldades daquelas? Isso era algo que eu queria descobrir.

"Ei, caga tacos. Vamos falar um pouco." Tentei pegar nela e pô-la no chão, mas ela agarrou-se a mim com unhas e dentes, e eu percebi que não ia funcionar. Suspirei, e sentei-me de pernas cruzadas no chão. Pausei por um pouco antes de continuar. "Não podemos voltar para Konoha. Pelo menos até eu saber o que se está a passar." Este nível de preocupação não era costume da minha parte, mas a garota fazia-me lembrar tanto a Emiko que eu não podia deixar a mesma coisa acontecer novamente. Desta vez eu tinha o poder para intervir. "Por isso, gostava que me contasses o porquê de não quereres voltar para casa." Pela primeira vez desde que tinha chegado a Konoha, sentia-me na necessidade de ajudar alguém.

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Kaden

Jōnin

15/11/2020, 19:22

Narrador: Indra

CAPÍTULO: MEMÓRIAS SOMBRIAS

@Spike

Shin ia chegando perto da fazenda indicada na missão, e quanto mais perto chegado, mais aquele sorriso e o brilho nos olhos da menina morriam. Mesmo que o rapaz tivesse parado, ela parecia conformada com o que estava para acontecer, por isso apenas saiu das costas do rapaz e começou a caminhar ao lado dele, com o rosto abaixado. - Vamos logo para casa, senão vai piorar tudo. - De repente já não era mais uma menina alegre, mas uma pessoa distante do mundo. Shin não sabia o porquê da garota ter fugido, mas em alguns minutos ela iria descobrir, mas não da forma que imaginava. Ele não teria escolha a não ser continuar caminhando, uma vez que a menina fazia o caminho sozinha, e deixá-la só não fazia parte do plano.

Logo os dois chegaram na fazenda, e lá ele pode ver alguns trabalhadores rurais arando a terra e plantando sementes. A menina caminhou em direção a fazenda devagar, até que um homem de 1,85m e vestindo uma blusa branca e calça jeans marrom saiu pela porta, fazendo a garota esconder-se atrás de Shin. - Então aí está você, não é sua pestinha? Ficou andando por Konoha como uma pentelha! Venha aqui logo. - o pai dela a chamou, fechando o rosto ainda mais quando ela não o obedeceu. - VENHA LOGO! - gritou, ameaçando puxar o cinto. A pequena olhou para Shin, depois foi de cabeça baixa até o pai, sendo puxada pela orelha. - Agora eu vou te ensinar a não fugir, sua pentelha! - bradou o homem, carregando a garota pelo braço. Shin não veria nada quando a porta batesse, mas ouviria os cintos batendo no corpo da menina e os gritos e choros dela, e não poderia fazer nada. A missão já tinha terminado. Se tentasse alguma coisa, os trabalhadores o cercaria com foices e o capataz viria de cavalo com uma espada, mandando ele dar meia volta.

A missão de Shin havia sido cumprida, e ele poderia voltar para Konoha. Porém, como ele se sentiria com tudo aquilo? Faria ele alguma coisa para reverter aquele quadro sombrio ou deixaria a pequena Sayumi sofrer para sempre nas mãos do pai?

Spoiler:

Post O4/1O

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Spike

Chūnin

16/11/2020, 20:50

Shin

HP	CH	ST
500/500	562/600	01/06

Pela primeira vez desde que começamos a viagem, a garota saiu das minhas costas, e a sua atitude mudou completamente. Ela pareceu aceitar o seu destino, mas de forma extremamente melancólica. Enquanto ela começava a caminhar sozinha, eu pensava o quanto as nossas situações possivelmente se assemelhavam. Mas que raio é que é suposto eu fazer?! Não podendo deixá-la sozinha, caminhei ao lado dela, reticente pelo que estava por vir.

Não demorou muito para chegarmos ao ponto indicado no mapa. Não havia nada de suspeito naquele local, aparentava ser apenas uma simples fazenda. No entanto, fui ingénuo em procurar problemas no local. O problema nunca estava na localização, e sim nas pessoas, e foi o que aconteceu a seguir que me abriu os olhos.

Um dos trabalhadores veio ter connosco vermelho de raiva, e a garota escondeu-se atrás de mim. Deve ser o pai dela. O homem começou a gritar incansavelmente com a garota, como se nem sequer estivesse ciente da minha presenta. Que falta de vergonha na cara. Até dá raiva. A maneira como a garota olhou para mim antes de ir ter com o pai quebrou-me. Parecia tão receosa, ela sabia exatamente o que se ia passar a seguir, e infelizmente eu também. O pai puxou a garota à força toda, pela orelha, e depois pelo braço. Eu levantei ligeiramente o braço como que para dizer algo, mas fiquei sem palavras, e acabei baixando o braço sem dizer nada.

Eu não me devia envolver. Devia voltar para a vila e fazer o relatório. Dizia isto a mim mesmo repetidamente, como que para tentar tranquilizar a minha consciência enquanto me virava e começava a afastar-me lentamente daquele lugar. No entanto os gritos da garota e os sons do cinto ecoavam na minha mente, e traziam demasiados traumas à tona. Não... não posso deixar isto acontecer outra vez. Desta vez posso intervir.

Virei-me de volta para a fazenda e comecei a caminhar em direção à porta onde o homem tinha levado a garota. Não sabia bem o que ia fazer, estava agindo de pura cabeça quente, mas não conseguia parar de pensar nas possíveis consequências. O pior que pode acontecer é eu matá-los a todos e ir preso certo? Bem... Já passei pior, mas gostava de evitar isso.

Rapidamente fui rodeado de fazendeiros com foices, com o capataz à minha frente montado a cavalo e com uma espada na mão. Não pareciam ter praticamente treino a nível de combate, visto que estavam a deixar o círculo demasiado aberto. Vai ser divertido. Olhei o capataz diretamente nos olhos, com um sorriso cínico na cara. "Têm a certeza que querem fazer isto?" Não teria qualquer tipo de remorsos eu decapitá-los a todos caso fosse necessário, e era esta a mensagem que eu queria passar com a minha pergunta.

Com um simples selo com a minha mão esquerda, o meu corpo ganhava uma velocidade estonteante, mais rápida do que a velocidade máxima da maioria dos cavalos. Confiante que eles não teriam reflexos para reagir, avancei em direção ao capataz. Mesmo que ele conseguisse reagir, eu estava confiante nos meus reflexos e capacidade para me desviar de qualquer investida que ele fizesse. Com a mão direita, peguei num Kibaku Fuda e tentei colá-lo à testa do capataz enquanto passava ao lado dele, em direção à porta de antes. Não faria o papel explodir, apenas queria tomar o homem como refém.

Em caso de sucesso a situação era complicada, mas bastante mais favorável para mim. Estaria entre a porta e o grupo de fazendeiros, com um deles meu refém. Também teria de lhes explicar a situação para que não investissem contra mim imediatamente. "Se um de vocês decide chatear-me o juízo, o otário no cavalo fica com a cara feita em papa." Em caso de insucesso estava numa situação bicuda, e tinha de me preparar para lutar em desvantagem numérica, desembainhando a minha espada.

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Kaden

Jōnin

16/11/2020, 21:19

Narrador: Indra

CAPÍTULO: MEMÓRIAS SOMBRIAS

@Spike

Shin acabou arrumando uma grande confusão no momento em que viu, ou melhor, ouviu a menina apanhando de cinto do pai. Ele enfrentou aqueles fazendeiros sem medo das consequências, tentando até intimidá-los. A situação ficava tensa ali, até que dois Jounins apareceram, vendo que um dos ninjas da vila estava criando uma situação intensa ali. - O que está acontecendo aqui? – logo que um dos fazendeiros explicasse o que Shin havia feito, óbvio que sem contar o porquê (até porque eles não sabiam), um dos Jounins tiraria a Kibaku Fuda da testa do capataz e o rasgou, olhando para Shin. - Você está preso por importunação da paz, rapaz. Voltará conosco para Konoha, onde terá que dar algumas explicações. – disse, prendendo o garoto e pedindo desculpas para os fazendeiros. Já era de noite, e não tinha o porquê de fazerem mais perguntas, e se caso Shin tentasse enfrentar os Jounins da vila, seria rapidamente derrotado.

[…] Em Konoha, ele seria levado para o Quartel General, onde foi colocado em uma pequena cela, feita especialmente para aquele tipo de situação. O Jounin que o prendeu rapidamente o encarou. - Eu não entendo. Você completa a sua missão, depois fode com tudo. O que foi que aconteceu para que você surtasse daquele jeito com os fazendeiros? – perguntaria o ninja, escorado nas grades da prisão.

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Post O5/1O

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Spike

Chūnin

19/11/2020, 06:51

Shin

HP	CH	ST
500/500	562/600	00/06

Que timing de merda. Um par de shinobis mais experientes apareceram e assim que os fazendeiros contaram a parte deles da história, vieram imediatamente prender-me sem sequer me dar a oportunidade de me explicar. Não só são mais experientes como são dois. Tento uma brincadeira aqui e acabo morto, mais vale ficar quieto. Como eu já estava à espera, nem se deram ao trabalho de investigar e atribuíram-me a toda a culpabilidade.

De volta à vila, fui levado para o Quartel General e colocado numa cela. Que cela pequena, estão com falta de fundos? O Jōnin que me tinha levado finalmente perguntou-me o que se tinha passado. "Finalmente, decidiram começar a fazer perguntas. Tinham feito melhor figura se tivessem perguntado lá." Suspirei, esta situação podia ter sido resolvida muito mais depressa, e a garota podia estar a salvo. "Vocês nem se deram ao trabalho de investigar o porquê da garota fugir pois não? Quer a resposta?"

Por esta altura estava-me a começar a exaltar, e a tom da minha voz ia aumentando progressivamente. "Aquela garota é maltratada a torto e a direito. Quando chegámos a primeira coisa que o pai fez foi levá-la para um sítio fechado para a encher de porrada. Ele nem sequer percebeu que eu lá estava. A última vez que vi este tipo de agressão a uma criança daquela idade, ela acabou morta nos meus braços!" Tive de pausar por uns segundos para respirar fundo e me acalmar "Por isso caguei e andei para a missão, não ia deixar aquilo acontecer. Mas como vocês decidiram me interromper, lá está o velho nojento, impune, e a garota a sofrer."

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Kaden

Jōnin

19/11/2020, 19:31

Narrador: Indra

CAPÍTULO: MEMÓRIAS SOMBRIAS

@Spike

O Jounin rapidamente absorveu as informações do rapaz e ficou um pouco sem jeito. De uma certa forma, sentia que poderia ter feito a mesma coisa se fosse ele no seu lugar. - Eu tenho uma irmãzinha também, rapaz. Se eu visse alguém fazendo isso com ela… Não saberia o que fazer. Já volto. – prometeu como se fosse voltar rapidamente, mas ele só voltou uma hora depois, mas não com boas notícias. - Bom, a má notícia é que você só poderá ser liberado de manhã. A boa é que o pai da menina não te denunciou, talvez porque você esteja certo, afinal. Amanhã uma assistente social virá aqui e confirmar a história. – disse o Jounin para Shin. - Eu sugiro que você descanse um pouco. Ela é bem confortável. Até a gente aqui dorme as vezes aí, pra descansar. Boa noite, rapaz, voltaremos depois. – sugeriu, apontando para a cama que tinha ali.

A noite seria perfeita para o descanso noturno de Shin, mas quando ele chegou nos estágios mais profundos do sono, ele novamente viu aquela menina que morreu nos seus braços perdendo a vida novamente. Emiko… Ela estava em seus pequenos braços, silabando as suas últimas palavras. E então Shin olhou para frente, vendo uma fazenda em chamas e um monte de fazendeiros mortos. Ele já não era mais uma criança, mas sim um Gennin graduado. Foi quando olhou para os seus braços e já não era mais Emiko, mas Sayumi, que morria lentamente nas suas mãos. - Eu só queria tomar um pouco de… Sorvete. – diria como se as suas emoções estivessem partindo, junto com a sua alma. Depois disso, Shin acordaria do seu sonho.

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Post O6/1O

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Última edição por Indra em 21/11/2020, 23:24, editado 1 vez(es)

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Spike

Chūnin

21/11/2020, 11:30

Shin

HP	CH	ST
500/500	562/600	00/06

O Jōnin simpatizava com a minha situação, mas não se mostrou muito útil, pelo menos comparativamente ao que eu estava à espera. Após o que me pareceu uma eternidade à espera, ele voltou com o que no fundo eram zero boas notícias. Ele explicou-me que por ora nada se iria fazer, mas que no próximo dia iriam averiguar a situação, com o apoio de uma assistente social.

Eu não queria acreditar, fiquei boquiaberto. Apenas voltei a mim pouco depois de ele se ir embora. "Amanhã? AMANHÃ?! A garota tem é de ser tirada dali agora!" Infelizmente, por esta altura já não lá estava ninguém para me ouvir. Sentido-me completamente impotente, decidi acatar o conselho do Jōnin e deitar-me. Merda... Sou demasiado fraco para sair daqui. Exausto psicologicamente, adormeci em meros instantes.

Apesar da cama confortável, fui perturbado por algo que mais se assemelhava a uma visão do que a um sonho. Revivi a morte da Emiko a meu braços, algo que já me tinha acontecido incontáveis vezes, mas agora havia um paralelismo associado às outras visões. Vi a fazenda a arder, e os corpos dos fazendeiros espalhados pelo chão. A certa altura, já não era a Emiko nos meus braços, e sim a pequena garota da fazenda. Sayumi?! Não... outra vez não!

Acordei com as últimas palavras dela, totalmente abalado, e com suor escorrendo por todo o meu corpo. Tenho que fazer algo. Eu sou o homem que vai ter tudo neste mundo, e nem consigo salvar uma garota? Levantei-me e comecei a bater na porta da cela, na esperança de chamar a atenção de alguém. "Ei! Cadê a assistente social? Vamos despachar isto e ir buscar a garota!"

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Kaden

Jōnin

21/11/2020, 23:29

Narrador: Indra

CAPÍTULO: MEMÓRIAS SOMBRIAS

@Spike

A assistente social não demorou muito para chegar no quartel general da vila, fazendo isso um pouco antes de Shin acordar. Ela rapidamente foi chamada quando Shin acordou, e assim se dirigiu para perto da sua cela, analisando-o por alguns segundos. Ela era uma mulher baixa, morena e de olhos verdes, e usava óculos e o cabelo amarrado num rabo de cavalo. Também usava um terno formal e tinha uma prancheta na mão, quase como uma psicóloga. - Boa tarde, meu jovem. Meu nome é Nymeria, e eu quero tomar algumas notas sobre algumas questões. Soube que você tem algumas denuncias para fazer sobre uma garotinha fora de Konoha que está sofrendo maus tratos. Será que eu poderia ouvi-las? - perguntou. Caso a resposta fosse sim, a porta da cela seria aberta. Ela se sentaria em um banco posicionado do lado da cama, e então olharia para o rapaz. - Antes que pudéssemos falar sobre isso, poderia me dizer por que está tão envolvido nisso tudo? Por que está tão preocupado com a garotinha? - a pergunta da assistente social era legítima, e tinha as suas próprias razões de ser. Agora cabia ao jovem Shin colocar todas as coisas do passado para fora e então tentar se libertar, em partes, daquele episódio traumático.

Spoiler:

Post O7/1O

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Chūnin

24/11/2020, 08:43

Shin

HP	CH	ST
500/500	562/600	00/06

Não demorou para a assistente social chegar à minha cela. Nossa, que mulher bonita. Ela se apresentou e perguntou se poderia ouvir a minha perspetiva sobre a situação da garota. Eu ainda tinha muita raiva em mim, afinal a garota ainda não estava a salvo, pelo menos que eu soubesse. No entanto, decidi que me ia tentar controlar ao máximo, visto que armar confusão aqui não me ia ajudar minimamente. "Sim, claro. O meu nome é Shin." A porta da cela abriu e ela entrou, sentando-se na cadeira ao lado a cama, onde eu me sentei.

Fiquei confuso quando ela me perguntou o porquê de eu estar tão envolvido emocionalmente. Mas que merda de pergunta é essa? Enfim, parece que vou ter de responder. Não me sentia confortável em responder à pergunta, sentia que começavam a ser demasiadas pessoas familiarizadas com os meus traumas, mas era um sacrifício que eu tinha de fazer se queria salvar a garota. Ajustei a minha posição na cama, colocando os cotovelos no joelhos, apoiando o queixo com as mãos. "Porque já vi isto a acontecer antes. Quando era pequeno, eu e outra garota fomos roubados aos nossos pais. Durante anos e anos fomos usados como escravos, e tratados como tal." Era a primeira vez que falava abertamente desta altura da minha vida, o que despoletou uma reação emocional. Com lágrimas a acumular nos olhos, continuei. "Há quatro ou cinco anos, a garota não aguentou os maus tratos e acabou falecendo."

Por esta altura já não conseguia conter as lágrimas, e o meu discurso era tremido. "E então deram-me uma missão com esta garota que parece a porra de uma cópia da Emiko. E quando ouvi a garota sendo agredida... senti-me obrigado a impedi-lo. Só tinha visto aqueles níveis de agressão contra uma criança uma vez, e ela acabou morta."

Considerações:

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Kaden

Jōnin

24/11/2020, 19:23

Narrador: Indra

CAPÍTULO: MEMÓRIAS SOMBRIAS

@Spike

Ao ouvir a confissão do jovem Shin, a assistente social parecia ouvir tudo o que precisava, se despedindo e se levantando, deixando o Gennin sozinho por alguns minutos. Ele percebeu que a porta da cela ficou aberta, e que o Chuunin que estava no outro lado da grade observando não falava nada. - Aí, garoto, você deve estar aí um bom tempo. Quer dar uma mijada num banheiro que não precise ficar sendo observado por outras pessoas? – perguntou, dando a entender que ele estava liberado. Assim que se levantasse, veria um Jounin se aproximando, lhe entregando um pergaminho. - É, rapaz, você conseguiu. Essa é uma missão Rank C para você. Você irá acompanhar a assistente social até a fazenda onde você esteve ontem, e irá buscar a menina. Não espere que seja uma coisa fácil, afinal ele vai querer engrossar pra cima de vocês, mas não desista. – avisou, e então apontou para a saída, mostrando que a assistente social estava esperando por ele do lado de fora.

Quando saiu pelo portão do QG, viu que o Sol estava radiante, mostrando que era de manhã já. A assistente social esperava do lado de fora, olhando para o Sol. - Prepare-se, pois essa missão não vai ser nenhum pouco fácil. Nos leve até o local, rapaz. – diria ela, e então os dois partiram para a tal fazenda. Nesse caminho, diversos pensamentos poderiam chegar até a cabeça do jovem Shin, sobre como finalmente iria fazer algo bom e salvar aquela garotinha do pai abusivo. Estava na hora dele obter justiça para aquela menina.

Spoiler:

Post O8/1O

awful

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Spike

Chūnin

27/11/2020, 15:52

Shin

HP	CH	ST
500/500	562/600	00/06

A assistente social foi-se embora depois de se despedir, mas eu não estava ciente do que se estava a passar. Tinha sido a primeira vez que falava abertamente do meu passado, e o choque emocional de o fazer era evidente. As minhas mãos tremiam de forma incontrolável, e eu fiquei uns longos minutos a tentar pará-los. Quando finalmente acordei para o mundo real, reparei que a porta da minha cela estava aberta, e após um momento de confusão, percebi mais ou menos o que se estava a passar, com a pergunta do Chūnin apenas confirmando as minhas suspeitas.

Tomei um momento para me recompor, e assim que saí da cela apareceu um outro shinobi com um pergaminho nas mãos, era uma nova missão. Era exatamente aquilo que eu queria, a oportunidade para ir buscar aquela garota, e desta vez ninguém me iria impedir. Acenei com a cabeça aos avisos do Jōnin, embora não acreditasse muito na dificuldade da missão, visto que já tinha lidado com eles antes. A justiça está a chegar, e vai chegar como um tsunami, levando tudo no seu caminho. O Jōnin apontou para a porta, onde estava a assistente social à minha espera. Aparentemente ela ia-me acompanhar, e eu ainda não sabia bem o que pensar sobre isso, por um lado ela podia ser uma ajuda, mas se tivesse de a proteger ia-se tornar um estorvo.

Reparei que a assistente estava a olhar para o céu e decidi provocar um pouco, mas saiu-me pela culatra. "À procura de —" Os meus olhos ainda não estavam acostumados à claridade natural, então a luz do dia deixou-me encadeado. "Merda. Porra da claridade estragou a minha piada." Ela, continuando séria, deu-me um aviso quanto à missão, tal como o Jōnin tinha feito anteriormente. Era estranho receber tantos avisos quando eram simplesmente uns fazendeiros, mas não liguei muito. "Vou ser honesto, tenho quase a certeza que consigo lidar com eles caso se tornem agressivos." Com as mãos nos bolsos, comecei a caminhar, guiando a assistente até à fazenda. "Ei... quero só pedir desculpa por à bocado. Foi a primeira vez que falei daquilo e... É... Exaltei-me um bocado demais."

Quanto mais andávamos mais eu ficava curioso. Será que ela sabe lutar? Se não souber isto é capaz de se tornar mais chato do que eu esperava. Decidi que tanto para o bem da missão e da garota, e para evitar surpresas, devia ter uma noção das capacidades da assistente. "Caso eles se armem em palhaços, consegues-te defender? Preciso de saber para evitar surpresas desagradáveis."

Havia algo de emocionante em poder voltar àquela fazenda, e não era por poder salvar a garota. Claro que estava feliz por poder tirá-la daquele ambiente, mas havia algo mais, uma espécie de sede. Uma vontade por retribuição.

Considerações:

Descrições:

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Ficha | Banco | ModAG

Ficha de Personagem :

Kaden

Jōnin

28/11/2020, 17:56

Narrador: Indra

CAPÍTULO: MEMÓRIAS SOMBRIAS

@Spike

A caminhada até a fazenda não foi uma das mais fáceis, e Shin sentia que os pensamentos que tinha sobre o trauma sofrido no passado se intensificava. Na medida em que caminhava, ele poderia rever as suas memórias do passado, e isso poderia atrapalhá-lo na hora da missão. Num instante, a assistente social respondeu negativamente quanto a pergunta do mancebo, afirmando. - Eu sou apenas uma assistente social, não uma kunoichi. Caso haja qualquer tipo de enfrentamento, eu vou fazer o que aprendi no meu treinamento como assistente: encontrar um abrigo seguro para me esconder e deixar que os ninjas da Folha resolvam a situação. – e foi tudo o que disse. Logo que chegaram na fazenda, os dois poderiam notar que a presença deles já era requisitada, pois havia um grupo de nove fazendeiros com foices e pás prontos para brigar com qualquer um que se aproximasse. E foi o que aconteceu quando eles viram Shin e a assistente: essa tratou de correr e se esconder atrás de uma árvore, como havia prometido.

- EU SABIA QUE ESSES DESGRAÇADOS VIRIAM, E É CULPA SUA! MAS NINGUÉM VAI ME PUNIR POR ISSO NÃO, E NINGUÉM VAI TE TIRAR DE MIM! MATEM ESSE MOLEQUE DESGRAÇADO! – gritaria o fazendeiro, mandando os seus capangas correrem atrás do Gennin, prontos para linchá-lo e perfurar todo o seu corpo se tivessem a oportunidade para isso. O homem então puxaria a garota para dentro da casa, enquanto ela gritava desesperada, esticando a mão na direção de Shin, que veria a menina e logo se lembraria da garotinha que perdeu no passado. Qual seria a reação dele diante de todos aqueles fatos?

Spoiler:

Post O9/1O

awful

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Spike

Chūnin

30/11/2020, 12:08

Shin

HP	CH	ST
500/500	505/600	01/06

Quanto mais me aproximava daquela fazenda mais os nervos subiam à pele, acompanhados pelas memórias do costume. Para piorar, tinha de ter cuidado e proteger a assistente social caso necessário. Se eu acabar ficando paralisado isto vai ficar feio de certeza. Não demorou muito para chegarmos à fazenda, e deparámo-nos imediatamente com os fazendeiros armados. "Vai-te esconder." Avisei a assistente, mas pela altura que falei ela já estava a correr para trás de uma árvore. Vamos lá tratar disto.

No entanto, estava prestes a acontecer o pior possível. Lá estava ela, a garota, com o seu pai, que após mandar a sua capangada atrás de mim, começou a levá-la para dentro da casa. Trocámos um olhar e ela esticou o seu braço na minha direção, e eu só conseguia ver a Emiko. Outra vez não. A distância entre nós parecia um país inteiro, e com os campangas a ganharem terreno, eu paralisei. Merda, merda, merda, agora não. Mexe-te. Mexe-te! Os fazendeiros continuavam a ganhar terreno, e em pouco tempo eu ia acabar no espeto caso não agisse. Comecei a desesperar, revivendo os momentos da morte da Emiko. Não podiam deixar que a levassem, tinha de fazer algo. MEXE-TE! Finalmente senti os meus músculos a responderem ao meu desejo. Movido a desespero, ia dar tudo, sem qualquer consideração pelas vidas daqueles que estavam no meu caminho.

Tão rápido quanto consegui, tentei ganhar alguma distância, com um par de saltos bem rasteiros. Observando o grupo mais atentamente, reparei que eram nove, e pela minha experiência anterior, assumi que não fossem muito rápidos. "Katon: Hōsenka no Jutsu!" Uma combinação de selos permitiu-me gerar nove bolas de fogo, cada uma delas dirigida a um dos fazendeiros. Estas bolas de fogo de dimensões menores eram tão rápidas quanto eu, então deveria ser difícil para gente sem treino lidar com elas. No entanto, o trabalho não ia ficar acabado, quer elas acertassem quer não.

Após o impacto das bolas de fogo, fiz uso da minha Kekkei Genkai para acelerar o meu corpo para além dos seus limites, desembainhei a minha espada, e continuei a minha investida, aproximando-me dos fazendeiros um a um, a velocidade máxima. Não estava à espera que eles tivessem reflexos para reagir, mas estava pronto para me desviar de qualquer tentativa de me parar, tentando contra-atacar e mantendo o meu alvo em mente, o pescoço. Queria degolar ou perfurar o pescoço de todos eles tão cedo quanto possível, não por achar que merecessem uma morte rápida, muito pelo contrário, mas sim para reduzir o número de inimigos o mais rápido possível, fazendo uso da minha superioridade física.

Depois de atacar todos os fazendeiros, recuei para avaliar a situação e planear a minha próxima ação.

Considerações:

Descrições:

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Ficha | Banco | ModAG

Ficha de Personagem :

Kaden

Jōnin

30/11/2020, 13:21

Narrador: Indra

CAPÍTULO: MEMÓRIAS SOMBRIAS

@Spike

Os capatazes acabavam oferecendo resistência a Shin, o obrigando a eliminá-los, antes que a menina acabasse se machucando. Ao ver os fazendeiros mortos, Shin ficou observando a situação, até que viu um grito masculino vindo de dentro da casa, mas não era um grito de raiva, e sim de dor. De repente ele viu a pequena Sayuri saindo da casa e correndo em sua direção com um sorrisão no rosto e os braços abertos. Naquele precioso instante, durante meros segundos, ele viu o rosto de Emiko naquela menina e todos os seus traumas foram selados em um lugar de sua mente. - Você conseguiu, irmãozão... Você nos salvou! - diria a voz de Emiko em sua mente, até que Sayuri pulou em seu pescoço e o abraçou com força, toda contente. O pai dela veio depois, pulando em uma perna só, segurando a destra nas mãos, indicando que levou um pisão. Só que ele acabou tropeçando nos degraus da escada, caindo de cabeça com força, abrindo um buraco na sua cabeça. Agora todos poderiam voltar para casa.

[...] Shin acabou levando Sayuri de volta para Konoha, e lá no QG da vila, a assistente social lhe contou as boas novas. - Entramos em contato com a família dos tios maternos dela, aqui em Konoha. Eles foram entrevistados por outros assistentes sociais, que indicaram que eles são capazes de criar a menina. No final das contas, ela ficará com pessoas que amam ela. Você cumpriu bem a sua missão, menino. Meus parabéns! - disse a assistente. Dali, depois de receber as recompensas da missão, ele poderia ir para casa.

Spoiler:

Post 1O/1O

awful

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Spike

Chūnin

30/11/2020, 18:15

Shin

HP	CH	ST
500/500	505/600	00/06

Oops, acho que me estiquei. Para minha surpresa, os fazendeiros estavam todos mortos. "Bem, vamos lá tratar do maior otário deles todos." Com a minha espada encharcada em sangue, dirigi-me à porta da casa onde a garota tinha sido levada, parando a meio do caminho ao ouvir um grito. Fiquei extremamente confuso, não era um grito que eu esperaria da garota, era muito mais grave. Por momentos fiquei preocupado e acelerei o passo, mas apercebi-me que tinha sido um grito de dor quando a vi saindo pela porta e correndo na minha direção. Mais uma vez, eu via a Emiko naquela garota, mas ao mesmo tempo ouvi uma voz, era a voz da Emiko. Emiko? Foi a última vez que ela me visitou tão vivamente, voltando para o domínio das memórias. As memórias dela mantinham-se vivas na minha mente, mas agora eram memórias que eu aceitava, e com as quais eu conseguia lidar.

A garota aproximou-se e saltou para mim, abraçando-me, e ao contrário de quando nos conhecemos, eu aceitei de bom grado. Havia uma lágrima marota que me escapava, sem eu sequer reparar. "Conseguiste-te livrar do velho?" A minha pergunta foi respondida quando ele saiu da casa coxeando. "Parece que não." Ainda agarrando a garota com um braço e a minha espada com a outra mão livre, inclinei-me, preparado para lidar com o velho de uma vez por todas. No entanto, não foi necessário sujar mais a minha espada com o sangue daquele nojento, pois ele tropeçou e caiu diretamente de cabeça. Pausei por uns segundos, esperando que ele se voltasse a levantar, mas ele não o fez, e eu reparei na lesão grave na sua cabeça, e assumi que ele ou estava morto, ou desvanecendo rapidamente. Bem feita. Cada um faz a cama onde se deita.

Aproximei-me dele para confirmar o estado dele. "Sayuri não olhes." Tinha sido a primeira vez que chamava a garota pelo nome, uma ação importantíssima, mas que eu nem tinha percebido. Yup, definitivamente morto. Agachei-me, e limpei a minha espada na roupa do velho, para evitar que ela acumulasse ferrugem. "Cuidado com a lâmina." Coloquei a espada de volta na bainha, com cuidado para não tocar na garota. "Vamos lá buscar um daqueles gelados de Konoha que tu querias." Troquei um olhar curto com a assistente social, que percebeu a deixa, e começámos a caminhada de volta para a vila.

Chegando à vila, fui comprar o tal gelado à Sayuri, e fomos ao QC relatar o que tinha acontecido. Ela foi levada pelos meus superiores, e seria mentir se eu dissesse que não tinha ficado triste em ser separado dela novamente. No entanto, a minha inquietação era amenizada quando a assistente me veio por a par da situação. A garota ia ficar com os tios maternos, que se mostraram aptos para a criar e tomar conta dela. Não consegui evitar o pequeno sorriso que me escapou, mas rapidamente voltei ao meu eu do costume, o eu que era rude e aparentava não querer saber dos outros. "Sim sim, tá mas é na hora de descansar."

Considerações:

Descrições:

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Ficha de Personagem :

Kaden

Jōnin

30/11/2020, 18:25

Defeito Estresse Pós-Traumático SUPERADO
2 Missões Rank C CONCLUÍDAS.

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

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