Depois de ter passado boa parte do dia no centro da Aldeia do Redemoinho ajudando sua vila como podia após o desastre ocorrido mais cedo, Satoshi retornou a sua casa, esperando encontrar seu professor novamente. Fazia já dias que não via Satou, e isso preocupava demais o genin da Aldeia do Redemoinho, até então seu professor jamais havia ficado tantos dias fora sem avisar, todavia, desde o ocorrido na casa de sua mãe, Satoshi não tinha mais ouvido falar em Satou. — Espero que você não tenha se metido em nenhuma confusão, Satou-sensei. – Falava consigo mesmo, observando uma antiga foto que possuía dele e do mais velho, quando ainda era uma criança.

Satoshi considerava seu professor como uma espécie de segundo pai, já que seu progenitor havia morrido quando era uma criança, a figura paterna mais presente que teve em sua vida sempre fora Satou, mesmo que não tivessem uma relação exatamente como a de pai e filho, ambos se respeitavam e passaram a ter um certo apreço um pelo outro após tantos anos de convivência, por isso a preocupação era tanta por parte do garoto. — Acho melhor eu ir procurar ele, as coisas não estão muito boas atualmente na vila. – Falava, se pondo a sair novamente de sua casa, mas dessa vez se preparou antes, pegando seus equipamentos ninjas, e partindo para procurar por seu professor na vila.

Não restava muitas horas para que o sol sumisse do céu e cedesse seu lugar a lua, por isso Satoshi teria de ser rápido em sua procura. O garoto saiu apressado de seu lar e começou a procurar pelos lugares mais movimentados da Aldeia do Redemoinho, que hoje estavam mais movimentados ainda devido ao ocorrido no Gabinete do Mizukage. Procurou em lojas, hotéis, parques, na biblioteca da aldeia, e até mesmo voltou ao lugar das ruínas do gabinete, todos foram sem sucesso, ninguém nem ao menos tinha visto alguém parecido com seu professor, e isso estava deixando o genin irritado já.

Tentando amenizar um pouco a situação e também se acalmar, o adolescente parou na frente de uma fonte de água, abaixando-se em seguida, formando uma concha com as mãos e pegando um pouco do líquido e levando até sua boca, estava precisando daquilo, até mesmo o País da Água no verão ficava mais quente que o normal. Após ter saciado sua sede, ao endireitar o corpo novamente, um vulto extremamente rápido passou do lado de seu rosto, nem ao menos conseguiu reagir e somente depois viu que era uma kunai, que acabou pregada no pilar que existia no centro da fonte. Sem pensar duas vezes, Satoshi retirou sua kunai também, ficando atento a qualquer um que tivesse ali, contudo, já quase noite, e a rua estava vazia, com somente ele ali no local. — Ei! Quem está aí? Vamos! Apareça! – Esbravejava olhando para todos os lados, contudo, nenhum movimento era visto. Após mais alguns minutos de incerteza, o garoto de cabelos brancos finalmente se deu por vencido e guardou sua kunai novamente, podendo finalmente prestar atenção na arma que havia sido atirada em sua direção, havia um papel preso na kunai presa na fonte, e não era um explosivo, na verdade, era uma mensagem que continha no papel, direcionada a ele.

“ Satoshi, ninja do Redemoinho, nós sabemos a verdade sobre você, se você quiser saber a verdade sobre seu professor, venha até uma região próxima ao maior monte nos arredores de sua vila. “ – A mensagem era curta e direta, e não dava espaços para Satoshi tentar nada a não ser obedecer ao que nela estava escrito.

Satoshi não sabia o que estava esperando ele naquele lugar que a mensagem mencionava, o inteligente a se fazer seria ir até um superior seu e avisar sobre o ocorrido, contudo, os ninjas do Redemoinho ainda estavam muito atarefados com a destruição do gabinete, e também, mesmo se não tivesse o garoto de cabelos brancos não iria procurar ajuda, não com a cabeça dele quase estourando de preocupação com seu professor, aquilo ele iria resolver sozinho.

Demorou cerca de meia hora para achar o local que a mensagem descrevia, não haviam mandado nenhum mapa ou qualquer outra coisa que facilitasse seu trabalho, e ainda por cima a única luz que possuía agora para guiar seu caminho era a da lua, que brilhava no céu por estar cheia. Se aproximando do local, Satoshi olhava para todos os lados, tentando de alguma maneira avistar alguém, entretanto, só tinha ele, diversas árvores e aquele monte naquele lugar. — Será que aquilo foi uma brincadeira de mal gosto? Não, não pode ser, não tem como alguém saber daquilo. – Falava consigo mesmo, avaliando as possibilidades do que a pessoa que lhe atirou atacou queria, contudo, teve seu monólogo interrompido por uma voz grossa falando consigo. — Os ninjas de hoje em dia realmente estão ficando cada vez mais burros, talvez seja a juventude de fato, mas mesmo sendo jovem, é de uma inocência muito grande aparecer aqui sozinho. – Dizia um homem saindo das árvores atrás de Satoshi. Era um homem alto, com roupas cinzas e marrons que cobriam todo seu corpo, e sua principal característica, uma máscara branca com um círculo vermelho na testa.


Um calafrio passou por toda a espinha de Satoshi ao olhar para aquele homem, ele não fazia ideia do porquê, mas sentia que se enfrentasse aquela pessoa, morreria ali mesmo, a diferença entre seus níveis era óbvia até mesmo para o adolescente. —Q-quem é você? Foi sua a mensagem cara pálida? – Tentava ironizar como sempre para não transparecer o medo que sentia no momento. — É você quem está com o Satou-sensei? – Perguntava, sua prioridade ainda era seu professor. — Ah sim, aquele homem... sim, eu estou com ele, mas essa não é a pergunta que você deveria fazer, Uchiha. – Ao escutar aquele nome, Satoshi se surpreendeu mais uma vez, principalmente com o ódio palpável na voz do mascarado quando ele falou aquele nome. — Qual é a pergunta que eu deveria fazer então? – Perguntava o garoto, esperando uma resposta sincera.

— A resposta é óbvia, não? – Falava levantando sua mão direita, em seguida, mais homens apareceram das árvores, eram no total cinco agora, contando com o mascarado, entretanto, não fora com isso que Satoshi se preocupou, pois, todo o mundo a sua volta parou de fazer sentido e ele ignorou todo o resto, ao ver seu professor Satou ser atirado no chão por um dos homens, enquanto estava com as pernas e os braços amarrados, além disso tudo, o homem de cabelos negros também estava todo manchado de sangue.

Aquela visão atormentou Satoshi, fazia dias que o garoto não via seu professor, que era quase um pai para si, estava preocupado e não via a hora de poder ver o mais velho novamente, mas não daquela maneira, amarrado e ensanguentado, como se fosse um animal prestes a ser abatido. Naquele momento, Satoshi não estava pensando em mais nada a não ser resgatar o seu professor, e isso era visível para qualquer um presente ali, observando o garoto com ambos os punhos cerrados e olhando ferozmente com seus olhos vermelhos para o mascarado e seus aliados.

— Seus olhos agora ficaram mais vermelhos... talvez seja pela raiva? Bom, não que me importe, ainda não é o vermelho que eu procuro. – A voz que saia pela máscara era de timbre grave, mas ao mesmo tempo calmo, aquele homem sabia que Satoshi não significava a menor ameaça para ele, mas ao mesmo tempo, ele havia tido todo o trabalho de fazer aquilo com Satou. — Acredite, os meus olhos são a última coisa com o que você precisa se preocupar! – Satoshi esbravejou, unindo suas mãos e fazendo diversos selos com elas, colocando a sua a mão esquerda em frente a sua boca logo após. — Katon: Gōkakyū no Jutsu! – Após ter falado isso, uma grande bola de fogo a partir de sua boca, sendo lançada na direção do mascarado, que por sua vez, não ficou surpreso e nem preocupado pelo ataque vindo em sua direção. — Quanto desperdício de chakra... Katon: Gōkakyū no Jutsu. – O homem falou, em seguida, liberando uma bola de fogo maior que a que vinha em sua direção, sem nem ao menos fazer algum selo.

As duas técnicas ao colidirem causaram uma grande explosão no local, iluminando completamente os arredores da Aldeia do Redemoinho, que até então só tinham a luz do luar como iluminação. A pressão da explosão fora tanta que acabou fazendo Satoshi ser arrastado alguns centímetros para trás, por um momento achou que a técnica do mascarado engoliria completamente a sua e lhe atingiria, mas o seu katon fora forte o suficiente para resistir ao do seu inimigo. “ Droga, quem diabos é esse cara? Ele pareceu ter uma facilidade imensa para me rebater agora pouco, pelo visto não será tão fácil pegar o Satou-sensei de volta. “ – Pensava enquanto se recuperava do baque, tomando sua postura de luta novamente. — Você já deve ter percebido que não pode me vencer, não sem os seus olhos, acho que terei que dar um empurrãozinho. – Pela primeira vez desde que saíra das árvores, o mascarado se mexeu, se aproximando de Satou que ainda estava desacordado no chão, em seguida, colocando seu pé em cima de sua cabeça e o pressionando para baixo. — Sabe, esse seu professor é um homem bem valente, já fazia algumas semanas que ele sabia que estávamos agindo mirando você, quando vocês saíram da Aldeia do Redemoinho, inclusive achávamos que ele tentaria fazer você fugir, mas fomos surpreendidos quando nosso esconderijo foi atacado por ele, um homem sozinho contra dez ninjas, foi uma grandiosa loucura, cinco dos meus homens estão a sete palmos do chão graças a ele, mas é claro que no fim ele não ganhou... contudo, os prejuízos que ele me deu foram severos, e eu não permito que alguém me desafie e saia impune, então jovem Uchiha, olhe bem para este rosto pela última vez! – Ao escutar aquelas palavras, Satoshi não pensou duas vezes antes de avançar correndo na direção do homem mascarado, fazendo um Rasengan com sua mão esquerda, iria atingi-lo o quanto antes, mas quando estava somente a alguns passos do seu alvo, seu corpo instantaneamente parou de se mexer, somente lhe restando gritar. — Não se atreva a fazer mal a ele! Eu juro que eu te mato! – Vociferava, se comportando de uma maneira que jamais se comportou antes, até mesmo sua mãe não o reconheceria naquele momento. — Quanta ingenuidade... nem ao menos se lembrou de que estava em desvantagem numérica, mas não que eu me importe, já enrolei demais com esse inútil. – Ao falar isso, o homem de máscara levantou Satou com sua mão esquerda, o segurando pelos cabelos, e em seguida em sua mão direita, um feixe de luz azul intenso se criou juntamente com diversos relâmpagos. — Chidori. – Após escutar este nome, a única coisa que Satoshi viu em seguida foi uma quantia gigantesca de sangue voando para todos os lados, inclusive em seu rosto, enquanto que o corpo de Satou caía desfalecido no chão, com um rombo no peito.

— Eu esperei diversos dias para finalmente fazer isso, só não fiz antes porque queria ver como você iria reagir, espero ter minha resposta agora. – O mascarado falava, tirando um pequeno lenço de dentro de sua roupa e o utilizando para limpar sua mão coberta de sangue, em seguida atirando o lenço em cima do corpo de Satou, estirado no chão sem vida. — Não tem mais nada a dizer? Estava tão animado momentos antes. – Pela primeira vez o mascarado não estava falando como costumava, agora o homem utilizava de um tom mais leve, como se estivesse se divertindo com a situação, beirando o sarcasmo, era alguém que se divertia com o sofrimento de suas vítimas.

Contudo, sua animação teve uma parada abrupta quando fixou seus olhos em Satoshi, o garoto de cabelos brancos ainda estava no mesmo local, ainda sob o efeito da técnica que fora usada anteriormente, contudo, agora ele não estava mais movendo nenhum músculo de seu corpo, não resistia, não gritava, a única coisa que o genin do Redemoinho fazia naquele momento, era ficar olhando estaticamente para o corpo de Satou, sem nem ao menos piscar os olhos. — Ei chefe, você não acha que ele está meio estranho? Ele nem está mais resistindo a minha sombra. – Falava um dos subordinados do mascarado, que por sua vez também usava uma máscara e tinha todo o seu corpo coberto por um sobretudo. — Confesso que estou intrigado também. – Respondia o líder do grupo calmamente, ele iria até mesmo mandar seu aliado desativar a técnica que restringia Satoshi, todavia, de repente ele sentiu um arrepio passar por seu corpo e um sentimento que a muito não sabia o que era, estava sentindo medo. — Tenji! Reforce o seu jutsu agora! – Ordenou para o seu subordinado, pela primeira vez perdendo sua compostura, entretanto, já era tarde demais, a última coisa que viu antes de ser arremessado longe pelo Rasengan de Satoshi, foram dois olhos brilhando em um vermelho tão forte quanto sangue, e dentro deles, o símbolo de um tomoe.


Os outros quatro homens que acompanhavam o mascarado ficaram surpresos, nem em um milhão de anos esperavam que seu superior iria ser atingido daquela maneira por um simples garoto. — Merda, como você conseguiu sair da minha sombra!? Seu desgraçado. – Falava o homem que tinha o nome de tenji, em seguida, atirando cinco shurikens na direção de Satoshi, que desviou facilmente de todas, como se as armas nem ao menos representassem algum perigo para o garoto. — Você é lento demais... – Falou Satoshi, com uma calmaria em sua voz que surpreendeu a todos ali, em seguida, o genin do Redemoinho avançou de maneira incrivelmente rápida em direção a dois dos capangas, que reagiram atirando kunais em sua direção, que mais uma vez, foram facilmente desviadas, naquele momento, Satoshi ainda não tinha conhecimento sobre o que ocorrera consigo devido ao choque e a sua raiva, por isso ele nem ao menos percebeu a maior facilidade em observar os movimentos dos inimigos e desviar de ataques, contudo, estava fazendo bom uso deles, quando se aproximou dos dois homens que estava indo em direção e acertou um com um soco na garganta, em seguida abaixando para se livrar de um golpe com uma espada que vinha na horizontal efetuado pelo outro homem, o qual ele atirou longe com outro Rasengan.

Ao ver aquela cena, o homem que utilizava a técnica estranha das sombras, Tenji, ficou surpreso com toda aquela habilidade demonstrada pelo garoto de cabelos brancos, contudo, entendeu o que estava acontecendo ao ver os olhos de Satoshi. — Então ele realmente tem este poder... não conseguiremos ganhar contra aqueles olhos e os outros ninjas do Redemoinho já devem estar chegando aqui graças a explosão, vamos recuar por enquanto, esqueça aqueles dois fracos, o chefe já deve estar longe daqui. – Falou, em seguida desaparecendo após efetuar um selo com as mãos, gesto este que foi repetido pelo parceiro que estava ao seu lado.

Instantes após os dois homens desaparecerem, diversos ninjas da Aldeia do Redemoinho apareceram no local, rendendo inclusive o próprio Satoshi, que acabou se ajoelhando no chão ao sentir dores nos olhos, contudo, isso não fez os ninjas de sua própria vila ficarem com pena. — Você vai ter muito o que explicar para nós, garoto.

— Compreendo, então foi isso o que aconteceu aqui... nós ainda iremos averiguar a total veracidade do que você acabou de nos dizer, mas observando pelos corpos no chão, dá para admitir que pelo menos uma parte do que você disse é verdade, o suficiente para te liberar, por enquanto. – Falava calmamente olhando para o adolescente de cabelos brancos à sua frente, que mantinha sua cabeça abaixada, nitidamente triste por todo o ocorrido.

Depois de ser rendido pelos ninjas da Aldeia do Redemoinho que chegaram ao local, Satoshi foi levado para a vila novamente onde foi interrogado sobre o ocorrido, o adolescente disse tudo o que aconteceu, omitindo somente a parte que envolvia seu clã. Não fora difícil convencer os outros ninjas pelos corpos sem vida que estavam estirados no chão dos arredores da Aldeia do Redemoinho, na hora Satoshi não percebeu, mas havia matado dois dos homens com quem lutara, tamanha sua ira naquele momento, contudo, naquele momento quem possuía uma pergunta era ele. — Vocês me disseram que só tinha três corpos lá, certo? O do meu professor e dos outros dois que eu matei, mas a conta não está batendo, eu atingi um outro, o líder deles, ele usava uma máscara com um círculo vermelho na testa, vocês têm certeza que ele não estava lá? – Perguntava, esperando que o ninja lhe respondesse que havia contado o número de corpos de maneira errada, contudo, a única resposta que recebera foi um aceno em negativo, juntamente com uma conclusão curta e grossa. — Já lhe falei o que nós achamos, não havia nenhum corpo no local com essa descrição, nem mesmo uma máscara como essa achamos. – Respondeu, dando de costas logo em seguida e deixando o jovem de cabelos brancos como a neve sozinho.

Agora que já estava liberado, Satoshi acabou somente voltando para sua casa, o dia já estava prestes a amanhecer e ele não havia tido um único minuto de sono, não que isso fosse mudar daquele momento em diante, o acontecido daquela noite ficaria lhe atormentando por dias ainda. Entrando em sua casa, a primeira coisa que o garoto fez foi se deparar com uma antiga foto que havia tirado junto com Satou, quando ainda era uma criança. — Espero que as investigações terminem rápido, eu quero poder lhe dar um enterro digno, Satou-sensei. – Falava pegando o quadro com suas mãos, não conseguindo impedir que suas lágrimas acabassem molhando o pequeno retrato. Para evitar que acabasse estragando a foto, Satoshi retornou o quadro aonde estava anteriormente, indo direto ao banheiro para se lavar e se livrar de toda aquela sujeira, contudo, ao entrar no cômodo, uma das primeiras coisas que avistou fora o espelho pregado na parede, e olhar seu reflexo, tomou um susto. Seus olhos, sem que nem soubesse, estavam diferentes, a sensação que sentia agora era parecida com quando lutou nos arredores, seu olho estava latejava enquanto transmitia uma luz vermelha e também possuía um desenho dentro dele. — Então é isso, agora eu entendo o que aconteceu naquela luta, foram vocês que me ajudaram... pelo menos isso prova de uma vez por todas o que eu realmente sou, um Uchiha. – Falava olhando para o reflexo de seus olhos, que logo em seguida, voltaram ao normal.

Como seu professor havia dito anteriormente, possuir aquele poder era mais uma maldição do que algo benéfico, e agora entendia muito bem o que Satou quis dizer com aquilo, mal havia despertado o Sharingan, e já não tinha mais consigo uma das duas pessoas mais queridas de sua vida, possuía inimigos que ainda estavam à espreita e ele não sabia a mínima ideia do porquê queriam tanto aqueles olhos, mas o genin da Aldeia do Redemoinho tinha certeza de uma coisa, ele não descansaria até achar aquele homem mascarado novamente, iria ter sua vingança, e a partir daquele momento, ele contaria com a ajuda de um novo poder, um dojutsu lendário para lhe auxiliar, e ele pretendia fazer muito bom uso dele.


Longe da Aldeia do Redemoinho, distante o suficiente para que nenhum ninja o achasse, um homem estava sentado em uma poltrona, dentro de uma mansão isolada no meio de uma floresta, enquanto observava o horizonte pela janela de seu quarto. — Jamais pensei que meu clone seria derrotado daquela forma, aquele garoto tem mais potencial do que eu pensei, veremos até onde você chegará com este novo poder, Uchiha Satoshi, espero que faça bom proveito dele até eu tomá-lo de você.