Floricultura da Vila
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi (ninja) médica muito atarefada, sua missão é cuidar da Floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!

Assobiava uma antiga canção ninja que sua mãe lhe cantarolava ao seio de sua cama. Observava, ao final da tarde, o comportamento dos insetos de seu jardim. Ansiava, com aquilo, descobrir qualquer coisa que lhe pudesse ser útil. O primeiro passo da ciência era sempre o da observação. Se compenetrava na atividade, somente perdendo o foco quando ouviu o som agudo de uma ave. Ela pousou ao seu lado, majestosa, espantando todos os pequeninos seres ao redor temerosos em se tornarem caça.  
— Então é disso que falavam na academia. É assim que as pessoas do quartel general se comunicam. — concluiu ainda agachada, vendo que a criatura carregava, à pata, um pequeno pedaço de papel enrolado. — Obrigado, amiguinho. — agradeceu carinhosamente, desanexando a mensagem. — Pode ir agora, eu acho... — disse, enfim, sorrindo por debaixo da viseira negra.
Leu o conteúdo daquele pergaminho em miniatura e, prontamente, se pôs à disposição total do vilarejo.
— É isso, amiguinhos. Nossa brincadeira acabou de acabar. — riu. — Aparentemente terei de cuidar de uma floricultura...

Com a despedida seguiu o seu destino: o cumprimento de sua primeira missão ninja. Durante o caminho, divagou.
— Acredito que, por ser a minha primeira missão, terei de cumprir essas tarefas mais simplórias até alcançar um nível maior. Aqui está escrito que esta é uma de nível D... — a voz fez breve pausa durante as passadas. — Mas... Por outro lado... Não é como se eu estivesse de qualquer forma apressada a chegar a qualquer lugar...
Convenceu-se e, pouco depois, alcançou a floricultura. Apresentou-se à contratante com suas credenciais de genin e o nome, assumindo, portanto, o comando do estabelecimento. Já sozinha em meio às tantas rosas, violetas e petúnias, maravilhou-se. Sentiu-se vivendo um sonho daqueles bobos, um daqueles em que um charmoso jovem lhe presenteava com um buquê. Sorriu e pensou melhor, aquilo não era de seu feitio.

Não tardou até que entrasse à loja o primeiro cliente. Atendeu-o simpaticamente e tratou de servi-lo da melhor maneira possível, inclusive esclarecendo as diferenças entre as diversas flores que ali estavam. O adulto barbado ficou atordoado tamanha era a quantidade de informação proferida. Levou, enfim, qualquer coisa encontrada por ali. E foi dessa forma que se seguiu todo o serviço, somente concluído ao retorno da proprietária.
— Ufa! Isso foi cansativo...

Chimasu; 425/425 725/725 00/03

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Biblioteca da Vila
Descrição: A faxina se estende aqui também, só não vale ficar lendo os pergaminhos ao invés de limpar!

Já era noite quando um novo falcão mensageiro lhe trouxe uma nova missão. Dessa vez se tratava de uma faxina a ser realizada na biblioteca do vilarejo. Àquela altura, já se encontrava devidamente inoperante. Como de costume, Chimasu recolheu seu material e seguiu viagem, rumando ao centro de todo o saber. Imaginar pra onde iria fazia seu coração palpitar de euforia devido a motivos óbvios. Entusiasmada, rapidamente alcançou o lugar.

Apresentou-se ao supervisor da faxina. Um homem alto e que se vestia feito um Chunin. Era ele o encarregado daquela equipe composta de cinco ninjas recém promovidos. Uma breve explicação bastou. Munida de esfregões e baldes, seu trabalho seria o de lavar todo o piso de todos os pavimentos. No entanto, aquilo não era interesse seu. Deu o trabalho aos insetos. Manipulou-os e os atribuiu as tarefas de tudo limpar. No entretempo, leu alguns prefácios de vários livros que mais tarde alugaria. Ao fim da noite, as criaturinhas, embora assustassem, concluíram o que lhes fora incumbido. Recebeu a devida recompensa e retornou a sua residência perfeitamente contente.

Chimasu; 425/425 725/725 00/03

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Calçamento das ruas
Descrição: Algumas ruas estão sem calçamento, estão somente no barro, ajude alguns trabalhadores na estrada ao norte da vila.

As simplórias missões de ranqueamento "D" sempre seriam distribuídas entre os ninjas de menor patente. Chimasu permanecia dentro deste numeroso grupo, ainda que possuísse talentos e uma capacidade de crescimento consideráveis. E, uma vez mais, recebeu a terceira daquele nível por intermédio do majestoso falcão. As instruções não poderiam soar mais sucintas: contribuir com a aplicação de calçamento nas ruas ao norte do vilarejo. Se endereçou ao local designado com presteza, portando consigo os insetos e alguns equipamentos ninjas dos mais básicos. Sua chegada assustou alguns dos trabalhadores. Era tarde da noite e lá estava uma Genin, uma criança, vestindo roupas longas e com um grande escudo facial negro cobrindo toda a região facial. Porém, de pronto se apresentou e sanou quaisquer que fossem as desconfianças sobre ela.

Aplicada, tratou de logo se juntar ao restante da equipe. Era uma coalizão de operários. Deveriam concluir aquele trabalho antes mesmo do dia raiar, do contrário aquela rota comercial poderia acabar não servindo aos propósitos de sua existência. A força física não era, nem de longe, seu principal atributo. Era bem verdade que nunca se interessara em constituir um físico invejável. Pelo contrário, sempre preferira acentuar seu raciocínio. Ainda sim, ignorando as dificuldades apresentadas, esforçou-se ao carregar cimento e brita. Não só isso, também tratou de aplicar paralelepípedos e terra, até que a sua área de atuação estivesse impecável. As galinhas já carcarejavam àquela altura. Cansada, repousou sobre a calçada mesmo. O serviço fora devidamente recompensado e, após um breve relato de experiência regressou a sua casa. Dessa vez, dormiria sobre a cama.

Chimasu; 425/425 725/725 00/03

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