HP:700/700 • CK: 790/825 • ST: 1/3

O pequeno sorriu com a fala de Okakura, sentiu seu coração se encher da alegria do pertencimento ao mesmo tempo que admirou a coragem do jovem de cabelos alvos. — Essa coragem... — disse impressionado, com uma expressão inocente e infantil, afinal ele só tinha dez anos e, apesar de ter um tamanho aproximado de Okakura, suas idades eram ligeiramente diferente, o que era suficiente para que Amaterasu respeitasse bastante o ninja, agora, ainda mais.

— Que lugar deserto! — pensou enquanto olhava de um lado para o outro, a mão direita repousada sobre seu arco. Um vento gélido começou a ser soprado naquele lugar, Amaterasu nunca sentiu tantos calafrios. — O que é isso? — disse por fim enquanto sentia o vento se tornar cada vez mais intenso de forma que o mero deslocamento daquelas rajadas foram capazes de ferir a pele do jovem ninja, que sentiu o sangue escorrer superficialmente. Seus olhos estavam perdidos, procurando de um lado a outro seu companheiro, mais preocupado com este do que com suas próprias feridas. A dor, obviamente, o incomodava, mas foi logo distraido pela figura horrenda de uma dupla de ninjas, que pelo corte na placa cravada em sua bandana, eram foragidos.

— Não existem crianças ninjas — pensou, refletindo a frase dos algozes — Nesse universo não existe tempo pra ser criança — foi a última coisa que teve tempo pra pensar, enquanto mais uma rajada de vento vinha contra ele acompanhado dessa vez por uma chama em forma de esfera. — Vocês atentaram contra minha vila, têm que pagar! — ao dizer isso ativava sua transformação parcial, sua mão esquerda se tornara maior, acinzentada e grotesca, enquanto sua esclera tinha se tornado de um negro demoníaco e sua íris com uma cor tão intensa quando a do mel , deixou seu poder fluir como nunca antes, tamanho seu ódio, mesmo que estivesse, sem sobra de dúvidas, com medo de machucar Okakura. Sentia mais uma vez aquele poder interior preencher seu corpo, parecia que como para balancear a insanidade de seu corpo modificado e sua insanidade, um poder oculto se manifestava.

Enquanto aquela bola de fogo vinha em sua direção esquivou para o lado esquerdo com sua velocidade máxima de maneira a deslocar 20 metros do foco da técnica, depois fendas começaram a surgir em suas costas e a emanar chakra, logo Amaterasu estava a 50 metros do chão — O problema de vocês é acharem que eu temo a morte — disse,  indo ainda mais rapidamente em direção a um dos inimigos, quando estivesse a uns 15 metros destes, lançaria duas shuriken utilizando d
as linhas em seu bolso para dar movimento a elas, usou sua perícia primeiro para fazer uma manobra armadilha em direção a um dos adversários, assim, a primeira Shuriken que ia ligeiramente mais lenta  se chocaria com a segunda, mais rapida, num ângulo específico que permitisse que a segunda  Shuriken se deslocasse em direção ao inimigo que não era alvo original da trajetória das armas, numa tentativa de surpreendê-lo e, quem sabe, atingi-lo num ponto vital. A outra Shuriken seguiria seu caminho em direção ao outro alvo, mais lenta, mas Amaterasu contava com seu companheiro para acabar com este.