[Capítulo - Solo] A Princesa dos Sapos

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[Capítulo - Solo] A Princesa dos Sapos
[Capítulo - Solo] A Princesa dos Sapos

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O Conto DE MEIKO NARA,

A Princesa dos Sapos

“Para onde os ventos irão me guiar?” — A frase dita por Megumi no Gabinete da Tsuchikage ainda estavam bem frescas na mente de Meiko que andava despreocupada e sem rumo pelas ruas de Iwagakure. O clima de primavera trazia um ar mais agradável; não estava excepcionalmente calor, como também não estava frio. As árvores se enchiam de flores que enfeitavam o chão da vila com suas pétalas. Caminhando mais ao norte, a kunoichi chegou até as fontes de águas termais, nas quais dezenas de pessoas – civis e shinobis – aproveitavam para relaxar após um longo dia de trabalho. Em meio a multidão, uma cena em especial lhe chamou a atenção.

Uma garota, não muito mais velha que ela, estava agachada sobre uma pedra e fazia carinho na cabeça de um pequeno sapo verde que curiosamente tinha cabelos, sobrancelhas e barbas brancas. A garota era magra, baixa e com uma pele bem clara. Seus cabelos eram lisos e longos, negros e com algumas mechas verdes. Ela encolhia um pouco e segurava a saia cor de terra para não molhar e, além disso, vestia-se com uma pequena blusa branca de listras verdes que, dependendo do movimento, deixavam um pouco de sua barriga exposta. Além disso, carregava uma pequena bolsa com rosto de sapo, presa por um cordão.

— Ojii-san, não tem fontes termais no seu mundo não? Gero! — Perguntou.

— Claro que tem, mas eu gosto mais dessa. — O sapo respondeu.

— O QUEEEEEEEE! — Falou, boquiaberta. — O-o o sapo acabou de falar? — Caminhava em direção aos dois, curiosa.

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Última edição por Fleurie em Dom 9 Ago - 19:52, editado 2 vez(es)

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Dom 9 Ago - 19:35

O Conto DE MEIKO NARA,

A Princesa dos Sapos

O sapo deu um mortal para trás e mergulhou. Emergindo, logo na sequência, quase que no mesmo ponto. A garota apoiou as mãos nos joelhos e tentou se levantar, mas suas pernas tremeram um pouco e ela perdeu o equilíbrio, caindo com roupa e tudo na água. Ela sorriu. Um sorriso puro e encantador. Porém, assim como àquele homem no Gabinete da Tsuchikage, emanava uma energia estranha. Meiko não podia afirmar exatamente o que era. Afinal, a morena não aparentava ser uma pessoa maléfica.

— M-meu dinheiro, gero! — Brincava, fazendo uma expressão de choro.

— Desengonçada como sempre. — Falou o sapo.

— Você não pode reclamar, estou sem o Gama-chan hoje, gero!

— E a saúde, como está? — Perguntou.

— Da mesma forma de sempre... — Deu uma pausa. — Mas não posso ficar me lamentando, esses meses têm sido incríveis com vocês... E eu tenho aquela missão que o senhor me deu para concluir ainda, gero!

— Você não encontrou ninguém ainda? Há tanta gente nesta vila. — O sapo reclamou.

— Ojii-san, não seja tão cruel... Eu preciso ter certeza que estaria confiando vocês a pessoa certa, gero!

A garota tinha uma mania estranha em sua fala. Contudo, mais estranho que isso, era o fato de o sapo falar. “Não posso estar ficando louca, ele realmente fala.” — Pensava, sem se importar muito com o conteúdo daquela conversa. A curiosidade da kunoichi só aumentava; até que atingiu o ponto de se aproximar e conferir se aquilo era mesmo real.

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Dom 9 Ago - 23:12

O Conto DE MEIKO NARA,

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— Eu não pude deixar de ouvir, afinal, você está falando com um sapo... — Aproximou-se, sentando sobre a mesma pedra que a garota de mechas verdes estava momentos antes de cair na fonte. — Você tem algum problema de saúde? Desculpe o mal hábito, deixa eu me apresentar... Me chamo Meiko Nara, me mudei para Iwagakure recentemente. Agora, sou uma Iryou sob as ordens da Tsuchikage... Aliás, esse sapo realmente fala ou estou ficando louca?

— Prazer, Meiko-chan, gero! Pode me chamar de Yui e esse aqui é o Fuka-san... E sim, ele fala. É o máximo isso, né? — Falava como se conhecesse a Nara a anos. — Eu tenho uma doença degenerativa chamada ELA. Já ouviu falar? Ela vai me paralisando aos poucos, por isso que eu sempre ando em cima do Gama-chan. Minha expectativa de vida é bem curta, então eu estou bem próxima da morte. Mas, isso não é de todo ruim. Depois que fiquei amiga dos sapos, minha vida foi repleta de aventuras. Fuka-chan me disse que eu fui destinada a fazer uma escolha muito importante para o rumo de nossas histórias. Então, eu cumprindo esse papel, acolherei a morte de bom grado... Eu falo demais, me desculpa, gero!

— Que demais, eu nunca tinha visto um animal falar antes. Meu pai me disse uma vez que existiam animais capazes de se comunicar com humanos, mas nunca acreditei que isso era verdade... Prazer, Sr. Sapo! — Cumprimentou-o. — Você não pode controlar as coisas que acontecem com você, mas pode controlar a forma que reage a elas. Então, creio que você achou uma forma de lidar com essa doença. Se você morrer cumprindo com o seu objetivo, não terá vivido em vão. É o que eu penso.

— Tudo acontece por uma razão. — Falou o sapo.

Meiko olhou para o céu. Os primeiros traços do anoitecer começavam a surgir. Assim como surgiam os primeiros vestígios de fome em seu estômago que deu o longo ronco.

— Meu despertador tocou. — Brincou. — Tenho que ir, foi um prazer. — Levantou-se com pressa e começou a caminhar de volta à sua casa.

— Ojii-san, você percebeu? Gero! — Falou para o sapo, assim que a jovem Nara sumiu de sua vista.

— Sim!

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Ter 11 Ago - 16:35

O Conto DE MEIKO NARA,

A Princesa dos Sapos

Meiko chegou em casa ao mesmo tempo que seu pai, encontrando-o a poucos metros da porta. Ao que parecia, uma das características que mais ligavam os dois ficaria evidente naquele momento. Entreolharam-se e, antes que pudessem se cumprimentar, ambos ouviram suas barrigas roncarem de fome. Eles riram juntos e entraram, indo direto para a cozinha. O jantar já estava sobre a mesa, como de costume. Sentaram-se e começaram a se servir. Violet, provavelmente, não estava em casa.

— Pai, fui ao Gabinete da Tsuchikage hoje, mas ela não estava lá. Conversei com a assistente dela, a... Vixi, esqueci o nome dela. Mas, enfim, agora sou oficialmente uma kunoichi de Iwagakure... O senhor já fez o mesmo?

— Bom, já pode começar a ir em missões... Eu já havia conversado com ela anteriormente, então já estou trabalhando tem uns dias. — Disse, logo após se sentar.

— Entendi... Ah, dei umas voltas pela vila também, depois.

— Espero que não tenha batido em ninguém ou quebrado as coisas. — O homem de cabelos rosa, riu.

— Não sou uma vândala. Eu bato em quem merece, apenas isso... Enfim, eu encontrei com uma menina que conversava com um sapo. Me lembrei do que me contou uma vez, você sabe mais algo sobre esses sapos? — Questionava, esperançosa com a resposta.

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Ter 11 Ago - 19:33

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— Bem, vejamos por onde eu começo. — Pensava, enquanto levava um pedaço de carne à boca. — Existe um ninjutsu de espaço-tempo que permite ao usuário transportar animais ou pessoas através de longas distâncias instantaneamente através do sangue do seu sangue. Essa técnica é conhecida como Kuchiyose no Jutsu. Antes que uma invocação animal possa ser executada, o invocador candidato deve primeiro assinar um contrato com uma determinada espécie. Esse contrato vem na forma de um pergaminho, no qual o contratante usa seu próprio sangue para assinar o seu nome e colocar suas impressões digitais. Após isso, eles precisam apenas oferecer uma doação adicional de sangue na mão que assinou o contrato, moldar o seu chakra com selos de mão e, em seguida, plantar a mão que assinou o contrato em uma localização que deseja invocar a criatura. A quantidade de chakra usada durante a invocação determina o quão poderosa a criatura invocada pode ser. Então, provavelmente, a garota que você viu possuí um contrato com os sapos. — Levantou-se, brevemente, levando o prato até a pia e começou a lavá-lo, sem pausar a sua fala. Enquanto isso, Meiko continuava concentrada em encaminhar a comida à boca, mantendo, ainda, seus olhos e ouvidos focados em seu pai.

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Qua 12 Ago - 13:29

O Conto DE MEIKO NARA,

A Princesa dos Sapos

Akari, assim que terminou de lavar a louça, foi para o sofá da sala. Isso não impedia a conversa, já que os cômodos eram praticamente conectados.

— Continuando... Esses sapos habitam uma terra sagrada chamada Monte Myōboku, uma terra rica e bela cuja autoridade maior é um velho e sábio sapo. Dizem, ainda, que é impossível chegar lá a pé, levaria cerca de um mês caminhando e, ainda assim, se não conhecesse o caminho, você não chegaria. — Parou para pegar um cigarro. — São criaturas extremamente fortes e com uma enorme quantidade de chakra. Magníficas, eu diria. Uma pena eu nunca ter visto algo do tipo em campo de batalha. — Finalizou sua fala ao acender o cigarro.

— Aquela garota deve ser incrivelmente forte, não consigo entender como é que ela vai... Deixa pra lá. Obrigada pela informação. Confesso que fiquei muito interessada por esses bichos. — Levantou-se e foi para o chuveiro. Depois daquele longo dia, precisava relaxar e ter uma boa noite de sono. Amanhã, quem sabe, já conseguiria alguma missão. Fazia dias que ela não saía recebia uma.

Praticamente desmoronou o seu corpo sobre a cama. Estava com um pijama branco, com bolinhas pretas, bem curto e confortável. Deitou-se de barriga pra cima, com uma perna esticada, enquanto a outra ficou dobrada e balançando de um lado para o outro. Uma das mãos repousando sobre a testa. No momento em que fechou os olhos, só conseguia se imaginar no lugar da garota dos sapos e sendo respeitada e admirada por todos da vila. “Seria incrível!” — Pensou.

Nesse momento, ouviu um barulho de pedra atingir sua janela. Mais uma. Na terceira, uma voz sussurrando o seu nome parecia convidá-la a ir até a pequena abertura na parede.

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Qua 12 Ago - 15:50

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Ao se aproximar da janela, notou uma figura já conhecida. A menina dos sapos, agora vestida com um moletom verde e uma saia preta, estava ali, com algumas pequenas pedras nas mãos e sentada sobre um sapo laranja com algumas manchas verde. A garota, abriu um sorriso enorme ao ver a Nara na janela. “Como ela me achou? Eu sequer falei para ela onde eu morava!” — Estranhava. Mas, decidiu levantar o pequeno quadrado de vidro e colocar metade do corpo para fora, tentando entender o que estava acontecendo.

— Ohayo, Meiko-chan! Gero! — Cumprimentava-a, acenando com as mãos e inclinando levemente a cabeça. — Queria conversar com você, vamos dar uma volta.

— C-Como você me achou? — Questionou.

— Não vem ao caso, vamos! Gero! — Estava visivelmente animada.

Meiko reclamou brevemente, mas foi se trocar. Desconfiada, colocou as roupas que geralmente utilizava em missões e pegou a usual bolsa de armas. Afinal, mal conhecia a estranha dos sapos e imaginava a possível força dela. Dali, partiram para um local um pouco afastado do centro da vila. Era um grande campo aberto, cercado por rochas com diferentes formatos. No centro, havia uma pequena saliência redonda, sobre a qual elas se sentaram.

— Eu te acordei? Gero! — Voltou a falar, depois de uma caminhada em silencio.

— Não estava dormindo ainda... Mas o que você quer?

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Qua 12 Ago - 19:25

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Iwagakure no Sato parecia radiante sob a gigantesca lua que reinava no céu naquela noite. Era primavera e o clima estava ligeiramente agradável. Sobre a saliência daquele campo aberto e protegido por rochas, Meiko, Yui e os sapos se reuniam para uma conversa. A garota do clã Nara ficava se questionando o porquê de tudo aquilo. Afinal, eles haviam se conhecido à poucas horas atrás, apenas. Entretanto, sem se importar muito com as consequências, abriu-se para a conversa.

— Meiko-chan, qual o seu objetivo ao se tornar um shinobi? Gero! — A jovem dos sapos questionou.

— Eu me tornei uma kunoichi por causa dos meus pais e não por vontade própria. Eles me matricularam na Academia Ninja como forma de tentar me por nos eixos, pode-se dizer. Desde então, eu tinha me decidido que faria de tudo para ficar forte, superá-los e ser reconhecida. Não pela minha característica explosiva, mas sim pelas coisas que eu seria capaz de fazer.

— Quando as pessoas buscam por poder, simplesmente para se mostrar superior aos outros, elas acabam não se importando muito com os meios. Os caminhos mais fáceis, geralmente não são os corretos. Você pode acabar sendo corrompida pelas trevas e te garanto, nenhuma coisa boa pode ser tirada disso. Toda ação tem uma consequência. — O mesmo sapo das fontes termais, com uma voz trêmula e calma, interrompeu as falas de Meiko.

— Eu entendo, por isso meu objetivo lentamente está se transformando. — A kunoichi olhou para a lua. — A um bom tempo atrás, eu conheci uma garota. Ela era incrivelmente forte e me ensinou técnicas fantásticas, mas ela tinha um vazio. Um vazio que ela nunca mais poderia preencher, pois quando ela percebeu já era tarde. Ela perdeu única coisa que ela tinha na vida e que realmente a importava, sua família. Ela ficou forte, mas não era a força que ela precisava para protege-los. Eu não quero passar pelas mesmas coisas. Então, aos poucos estou me aproximando mais dos meus pais e percebendo coisas para as quais eu estava cega antes. Eles são as únicas coisas que eu tenho. Nunca tive amigos. Mesmo que a gente não se entendesse muito bem antes, foram eles que me trouxeram a esse mundo e eu quero protege-los. Hoje, eles tão habitantes de Iwagakure. Minha mãe está próxima em realizar o sonho dela e esse sonho está aqui na vila. Então, se eu quero protege-los, eu tenho que proteger todo esse lugar. Esse é o meu objetivo. — A mente da Nara começava a se abrir para um novo mundo de possibilidades.

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Qua 12 Ago - 22:16

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— Isso não é utópico? Gero? — A garota sapo questionava.

— Não se trata de utopia. Eu farei isso por que eu quero. Eu decidi proteger a todos e, assim como você Yui, eu não me importaria em morrer por isso. Se você não consegue sequer proteger a vida daqueles que são queridos a você, seus outros objetivos não fazem o menor sentido. Antes eu lutava por lutar, por que eu gosto de lutar, mas isso vai além. A questão agora é proteger.

— E tem diferença isso, você vai lutar da mesma forma? — Novamente, questionou. O velho sapo fechou os olhos e sorriu. De alguma forma ele sabia a resposta para essa pergunta.

— O propósito é diferente. — Respondeu.

— Um guardião para proteger um reino, precisa ficar mais forte. — O velho sapo complementou. Logo em seguida, olhou para Yui e balançou a cabeça positivamente.

— Meiko-chan, lembra que eu disse que antes de morrer eu fui destinada a algo? Esse destino se trata de encontrar alguém com um propósito digno para que eu pudesse confiar a companhia dos sapos. Note que estou falando em companhia. Amizade. Muitos shinobis consideram invocações como uma espécie de arma ou ninjutsu especial, seja lá o que for, eles não são assim. Conversei com o Fuka-san e ele percebeu as mesmas coisas que eu em relação a você, principalmente depois dessa nossa conversa. Sei que é estranho, eu procurar por tanto tempo e acabar optando por alguém que não conheço a nem um dia. Mas eu tenho a sensação de que estou fazendo a coisa certa. Então, Meiko-chan, você aceitaria firmar um contrato e trabalhar junto aos sapos? Gero?

Inicialmente, a jovem Nara fez uma cara de assustada. Algo assim, tão repentino. Ficou alguns minutos parada, pensando. “Talvez...”. Àquela conversa levanta uma nova motivação nas ações da kunoichi e ter a ajuda dos sapos seria fundamental. Não sabia se estava se metendo em alguma encrenca. Mas, não se importava em se arriscar. Estava decidida.

— Eu aceito!

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Qui 13 Ago - 0:58

O Conto DE MEIKO NARA,

A Princesa dos Sapos

Yui abriu um sorriso de orelha à orelha e seu rosto coroa ao ouvir a resposta positiva de Meiko. Sem se levantar, ela bateu palmas e, em seguida, mordeu a ponta do dedão da mão direita, deixando que o sangue escorresse pelo seu braço. Fez alguns selos de mão e bradou, com uma voz meiga. — Kuchiyose no Jutsu, gero! — Logo a sua frente, um sapo de cor alaranjado com manchas pretas com um corpo um tanto quanto curioso. — Gero-san, o pergaminho, por favor, gero! — Da barriga do sapo, estendeu-se um enorme pergaminho o qual continha inúmeros nomes e digitais marcados com sangue. Era o pergaminho do contrato, exatamente como seu pai descreveu. — Meiko-chan. Neste pergaminho você irá escrever o seu nome completo e colocar a sua digital. Depois disso, você será eternizada como amiga dos sapos, pelo menos até que você morra. Brincadeira, gero! — A Nara sorriu, ainda incrédula quanto a tudo que estava acontecendo e agradeceu. Contudo, não tinha mais opção de voltar atrás. — Ei, sobe na cabeça do Gamabunta-senpai, quero ver uma coisa, gero! — Yui apontou para um sapo avermelhado gigantesco que fumava um charuto com uma cara nada amigável. Meiko correu até ele e pulou, ficando de pé sobre sua cabeça. — Kyaaaaaaaaa! Parece uma rainha, gero! — Ainda sentada, como durante todo aquele percurso, a garota sapo aplaudia, animada.

O mês que sucedeu àquela noite foi dedicado ao treinamento com as invocações e supervisionado de perto por Yui que sempre observava sentada sobre a sombra de uma cordilheira.

[...]

O colorido Monte Myōboku amanhecera preto e branco naquele dia. Os céus choravam e os sapos cantarolavam a mais triste melodia. Ali, logo abaixo à uma cachoeira, eles se agrupavam em forma de meia lua. No centro, em frente a uma lápide, o casal de sapos anciões e Meiko Nara prestavam suas últimas homenagens. Yui, a Princesa dos Sapos, enfim havia passado sua coroa à diante e gozou do merecido descanso eterno.

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Agony

Tokubetsu Jonin

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Qui 13 Ago - 2:20

Aprovado.

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"I Just live to Fall."

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Ficha de Personagem :

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