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[Fillers] Noboru Inaba
[Fillers] Noboru Inaba

BisKath

Yōnin

01. A Corrida

A temperatura estava amena naquela manhã em que nuvens cobriam o céu quase que por completo, impedindo boa parte dos raios solares de atingirem o chão. Bom, não era nada fora do comum, afinal era inverno e pela localização da aldeia aquilo era mais que normal. A maioria das pessoas acharia o dia perfeito para ficar deitado e enrolado nas cobertas, mas Noboru não estava muito disposto a se dar a esse luxo, não queria desperdiçar um dia sequer de aprimoramento pessoal. Sendo assim, ele acordou cedo, pôs o casaco que geralmente ia na cintura, pegou seu armamento ninja e saiu de casa rumo ao campo de treinamento.

— Não vai tomar café de novo? — a mãe dele indagou ao ver ele passar pela confeitaria que ficava no primeiro andar da casa. A bela mulher de longos cabelos negros estava checando as encomendas do dia.

— Eu tô sem tempo! — disse enquanto parava em frente ao um pequeno espelho e ajeitava os cabelos.

— Hoje não está um tempo bom para sair... — comentou mesmo sabendo que seria inútil. A mulher suspirou e lhe entregou algumas coisas para levar, como já tinha o hábito de fazer, assim o mesmo poderia comer enquanto treina.

Ao chegar lá, pela primeira vez ele não viu a área tão vazia como de costume. Havia um outro rapaz de cabelos escuros, olhos verdes e pele clara, suas vestes consistiam em uma calça escura e uma camisa de mesma coloração. Ele treinava seu taijutsu um pouco afastado de onde geralmente Noboru ficava, então eles não iriam se atrapalhar em nada. O vento frio agora soprava de forma ainda mais forte, afinal ali era uma área aberta, e isso fazia com que os músculos do genin tremeleassem em resposta, juntamente a pele que se arrepiava por completo. De todo modo o Inaba apenas deu de ombros e ignorou aquilo, indo começar o que saiu de casa obstinado a fazer.

"Muito bem, o objetivo da vez será aumentar minhas reservas de chakra!" era nisso que Noboru pensava enquanto se mantinha focado. O mesmo sentou na boa e velha posição de lótus, com as folhas da árvore sacudindo sobre sua cabeça. O som da natureza, do vento e das folhas nesse caso, causavam um relaxamento maior que ajudava na meditação do shinobi. Essa meditação se tornou um hábito para Noboru pois ajudava-o a sempre averiguar suas reservas de chakra antes de começar os treinos. O Inaba respirou profundamente e pensou por onde começar hoje, afinal já havia decidido o objetivo. Queria usar técnicas diferentes das que estava acostumado para treinos.

Deixou a mochila, com as comidinhas enviadas por sua mãe quando o mesmo saiu, encostadas sobre a árvore. A certo ponto o garoto parou de meditar quando achou o bastante e decidiu o que faria; primeiro precisava esgotar suas reservas de chakra e usaria isso por meio da técnica de Shunshin no Jutsu. Noboru se levantou, ajeitou suas roupas e analisou o local com extrema calma, calculando mentalmente até onde iria. Decidiu por dar voltas ao redor do lago usando a técnica, não tinha exatamente uma meta, queria atingir os seu limite e superá-lo.

O genin concentrou seu chakra e o usou para revitalizar o corpo, de modo a ganhar agilidade e poder se mover em velocidades extremas. Como a quantidade de chakra que se gasta varia de acordo com a distância total, ele esperava que duas voltas fossem o bastante, considerando que ele não era tão rápido também. Logo o garoto começou sua corrida, focando o chakra e prestando atenção em suas forças. No início foi tudo muito bem, podendo dizer que deu a primeira volta no lago com certa facilidade. Durante a metade da segunda volta, Noboru sentiu os primeiros sinais de cansaço.

Era um genin recém saído da academia, então ele já imaginava que sua resistência e seus limites não eram surpreendentes, por isso mesmo ele queria e iria melhorar. "Melhorar minha forma física, ultrapassar meus limites… me tornar melhor que já sou." pensou enquanto continuava a correr até enfim conseguir finalizar a segunda volta. Sem pausa alguma a terceira volta foi iniciada, a essa altura o Inaba já ofegava e sentia o cansaço lhe cobrando com mais força. Quando estava na metade do trajeto, as pernas já começavam a tremer e os músculos a doer, exatamente o ponto que queria chegar. O rapaz respirou fundo e até diminuiu um pouco a velocidade por alguns segundos antes de voltar a dar tudo de si naquela corrida. Se deixasse o cansaço vencer, não iria se superar afinal.

Noboru sentia suas reservas de chakra indo embora, estavam esgotadas e ele extrapolava os seus próprios limites a cada movimento que ele fazia com o corpo; sabia que precisava pelo menos completar a terceira volta. Estipular uma meta em sua cabeça ajudaria a manter a concentração enquanto seguia, um passo após o outro. A temperatura frígida do vento que batia em seu rosto extremamente suado, bem como suas costas e sua blusa, tornava aquilo ainda mais difícil. No momento que concluiu a terceira volta, os músculos de Noboru já doíam bastante, ameaçando dar câimbras pelo esforço excessivo. Mesmo assim ele se atreveu a tentar dar continuidade ao que fazia e iniciar uma quarta volta, mas só conseguiu tropeçar e ir com a cara ao chão. Ele ficou ali, com o corpo dolorido e quase completamente inerte, sentindo seu chakra vazio. Havia usado todas suas reservas no Shunshin no Jutsu contínuo, tendo certeza que não havia desperdiçado nada graças ao seu grande controle sobre o chakra, e claro, sua prática anterior para fazer isso.

"Eu esperava dar duas voltas, consegui três... Tô melhor do que eu mesmo acreditava." pensou enquanto ofegava, esparramado no chão. Tinha mais capacidade do que esperava, isso o deixava feliz e animado para se aprimorar mais. Tentou se levantar mas tudo que conseguiu foi sentir uma imensa dor nos músculos ao se mexer, havia realmente se levado ao limite, o problema maior é que continuar deitado ali no chão frio também não seria de muita ajuda. Foi então que ele sentiu uma mão lhe tocar e o arrastar para baixo da árvore onde estava sua mochila. O moreno de olhos verdes que ele havia visto quando chegou o encarou com uma expressão de reprovação.

— Treino imprudente, moleque.

— Mas com resultados. — resmungou enquanto se encostava na árvore. — Obrigado pela ajuda… poderia pegar minha mochila, por favor?

O estranho torceu o nariz e pôs a mochila no colo do Inaba que retirou um pote lá de dentro. Tinha uns três pedaços de bolo de milho que o rapaz de cabelo bicolor prontamente ofereceu ao desconhecido.

— Me ajudou. Pega um, por favor. — disse e o garoto ia negar, mas a barriga roncou e ele ruborizou, acabado por aceitar enquanto o Inaba ria. — Noboru Inaba.

— Keichi Nishimura. — respondeu enquanto pegava o bolo e provava.

Os dois acabaram conversando e Noboru descobriu que o rapaz a sua frente era incapaz de realizar Ninjutsus e só trabalhava com o estilo de taijutsus e um pouco de genjutsu, o que pra ele foi uma total surpresa e também foi muito interessante. Ele queria poder estudar as pessoas e entender o que causava essa inabilidade em algumas delas. O tempo que passaram ali foi relaxante para ambos, apesar do clima frio, puderam repor as suas energias e se revitalizar com o descanso e o bolinho da mãe de Noboru. Apesar da carinha antipática do rapaz no início, o Inaba descobriu que ele era muito simpático, talvez até se tornasse uma companhia para treinos posteriormente.

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Lollipoppy

Chūnin

Ter 14 Jul - 19:47

@Mthcamargo Aprovado.

Só relembrando, pelo que acho, o Jutsu por ser Rank - D gastaria 10 em Chakra, mas é apenas um mero detalhe que não mudará em nada o texto. Eu não tenho nada a reclamar, apenas a elogiar a sua escrita. Honestamente não sei se é novato, D.A, ou T.A, mas fica aqui meu elogio a maneira como escreveu. O jeito que o seu personagem fala é bastante natural, as descrições - de personagens e outro mínimos detalhes - também foram ótimas. Muito bom mesmo!

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BisKath

Yōnin

Qua 22 Jul - 4:36

02. Uma Oferta Incrível

Animado, essa era a palavra que definia o estado de Noboru naquele dia. Ele havia acabado de voltar de sua missão fora da vila quando recebeu um recado dizendo que a kunoichi médica que ele conheceu, e para quem buscou a flor púrpura, queria vê-lo. Como estava um tanto quanto cansado, ele acabou deixando para ir até ela no dia posterior, pelo que ela mandou lhe dizerem, não era urgente e, por Noboru ter vomitado toda a viagem de barco até Uzo, ele precisava muito parar para comer. Sua mãe estava lhe esperando com uma refeição especial justamente por ela saber das deficiências do filho e o que ele passaria naquela viagem.

— Eu fiz Guioza... Sei que você gosta. — disse a mulher de longos cabelos negros assim que Noboru chegou a cozinha. Ele estava de banho tomado e vestindo seu pijama azul.

— Parece estar uma delícia! — as orbes rubras e sonolentas brilharam ao ver a mesa posta.

A senhora Inaba vestia um quimono cor de rosa com uma faixa branca. Ela era um pouco mais baixa que Noboru, algo que ficava perceptível no momento em que se abraçavam, como acabaram de fazer, onde ele agradeceu pela preocupação. Suspirou e se sentou, ouvindo a barriga roncar enquanto inalava o ar repleto daquele odor que lhe dava água na boca. Não demorou muito e o senhor Inaba chegou para fazer companhia a esposa e ao filho. O homem de cabelos negros detinha uma expressão serena em sua face, semelhante a que a mãe possuía, mas ele carregava um quê de orgulho pelo filho ter tido sucesso na última missão. A mãe também tinha, mas sua preocupação falava mais alto com relação a essa coisa de ser shinobi.

— Obrigado pela refeição. — Noboru agradeceu e os pais sorriram.

Após os agradecimentos, Noboru se pôs a comer o delicioso prato feito por sua mãe, devorando quase tudo sozinho. Ele precisava repor tudo que havia posto para fora na embarcação e também precisava se alimentar bem para ter energia no dia seguinte, afinal não sabia sequer o que a kunoichi queria. Por sorte a senhora Inaba havia feito mais comida que o necessário, então Noboru pode repetir duas vezes e saciar sua fome. Nem ele esperava comer tanto, não era algo que fazia geralmente. O garoto suspirou enquanto relaxava na cadeira em que estava. "O que será que ela quer comigo?" se indagou sobre a kunoichi médica.

— Melhor ir dormir, afinal irá vê-la bem cedo, certo? — disse sua mãe, como se estivesse lendo seus pensamentos.

— Tem razão mãe, boa noite.

Ele se levantou em um pulo, dando um beijo na mais velha e um abraço no pai, por fim seguindo para seu quarto. Antes de dormir, a mente do rapaz viajou, se recordando de alguns fatos e de como seu amigo Keichi havia lhe ajudado, precisava retribuir depois, afinal aquele treinamento mental que havia tido provavelmente viria muito a calhar. Por fim, o genin fechou os olhos e deixou seu corpo e sua mente relaxarem, enquanto ele se entregava ao cansaço gerado por todo aquele dia.

Na manhã seguinte Noboru levantou no pique, porém um pouco mais tarde que habitual. Ele se dirigiu até a janela e viu que uma forte chuva banhava Uzushiogakure em mais um dia comum de inverno e, a julgar pelos movimentos das folhagens de algumas árvores, aquilo era uma tempestade. "Bom… isso não importa. Nada vai me impedir de ir ter com a kunoichi." pensou enquanto se dirigia ao banheiro para fazer sua higiene e se preparar para sair. Dessa vez ele não pegou sua mochila, pegou apenas com suas bolsa básica de shinobi, vestiu seu cropped vermelho, sua calça e o casaco foi posto devidamente no corpo dessa vez. Ia descer, tomar um bom café da manhã e depois seguir até o hospital.

Quando chegou ao edifício, estava lambendo os dedos de uma das mãos, enquanto segurava uma rosquinha na outra, dando uma mordida nela por fim. O comilão havia tomado café no caminho, mas acabou pegando mais comida do que deveria, por isso chegou ainda com uma rosquinha. De todo modo ele não gostava de desperdiçar então devorou tudo. Seu casaco pingava graças a tempestade, enquanto ele tirava o capuz da cabeça. Sem demora uma ninja se aproximou trajando um jaleco branco fechado, os fios loiros bem penteados para trás em um rabo de cavalo e, a frente das orbes negras como a noite, existia um óculos de grau que ela ajeitou enquanto sorria pra ele.

— Fico feliz que tenha decidido vir. — ela manteve o sorriso. — Pode tirar o casaco, a recepcionista o guardará para você. — disse.

Noboru assentiu e fez o que a kunoichi lhe disse, mas ainda não entendia por qual razão estava ali. Ela pediu que ele a acompanhasse para o interior do hospital.

— Eu te chamei pois fiquei pensando em uma forma de agradecê-lo e recompensá-lo pela missão bem sucedida. — explicou ela, enquanto dava seus passos lentos para o interior do hospital.

— Mas eu... Já recebi meu pagamento. — disse confuso.

— É, mas digamos que eu vou lhe dar algo que vai te abrir uma porta. — explicou e parou de caminhar, se virando para ele. — Vou te passar alguns conhecimentos que podem ser úteis. Conhecimentos anatômicos.

Nas orbes vermelhas era possível para ela ver um nítido brilho de entusiasmo que surgiu instantaneamente, era algo novo a se aprender, e com o espírito pesquisador que tinha, ele mal podia esperar. Na verdade aquilo era um adianto, cedo ou tarde ele ia atrás desse conhecimento pois era algo necessário para se aprender o Iryonin. A kunoichi levou ele a uma pequena sala com uma mesa no centro, havia um pergaminho sobre ela, duas cadeiras em volta e alguns armários nos cantos da sala.

— Primeiro eu verei se você tem aptidão para isso. Se tiver, irei lhe ensinar tudo que precisa saber.

— Vou dar meu melhor…

"...Eu preciso dar." constatou mentalmente enquanto assistia ela se sentar e abrir o pergaminho, convidando o rapaz a fazer o mesmo. Com aquele pergaminho básico ela começou a explicação. Noboru prestava atenção a cada palavra dita pela kunoichi, se aproveitando do seu treino mental para memorizar tudo que ela dizia e absorver verdadeiramente aquele conhecimento. Não era uma tarefa fácil, anatomia humana era algo complicado, ele precisava entender os conceitos precisamente pois quando se estuda a anatomia humana, deve-se obedecer algumas regras para que a descrição das estruturas seja entendida mundialmente. Havia a diferença entre a anatomia sistêmica e a anatomia regional. Eram uma série de conceitos, e aquilo era apenas o início. Quando a kunoichi acabou, o rapaz massageou as têmporas e suspirou.

— Aqui. — disse ela passando uma folha pra ele e uma caneta. — Responda esse questionário. Prestou atenção em tudo que eu disse?

— Prestei sim e entendi tudo, mesmo que alguns conceitos ainda estejam meio vagos.

— Aprender sobre a anatomia humana é um trabalho árduo, mas você tem potencial. — a loira retirou os óculos e coçou os olhos. — Preencha, se realmente tiver entendido tudo, iremos começar e virá aqui sempre que estiver fora de missões.

Noboru assentiu e abaixou a cabeça, voltando-se ao questionário em sua frente, rindo por um momento e se sentindo na academia outra vez. O garoto suspirou e começou a responder, afinal às informações ainda estavam frescas em suas cabeça, por tanto não foi difícil. Talvez para algumas pessoas não fosse tão simples assimilar e entender uma quantidade de informações tão grande em tão pouco tempo. Noboru suspirou e entregou a folha pra ela após uns 40 minutos. A mulher se sentou em frente a ele e analisou as respostas pacientemente, abrindo um sorriso largo no final.

— É… você tem o que é preciso.

Com isso, Noboru passou a estudar anatomia oficialmente com a kunoichi. Foi um trabalho árduo que levou semanas, o Inaba inclusive se ausentou de missões nesse período, dedicando-se única e exclusivamente a aprender aquilo. Foi bem difícil, visto que ele errou muitas vezes antes de finalmente acertar, mas a sua professora era persistente e ele também, sempre se motivando mentalmente a ser melhor assim como ela fazia com ele. Ele ia conseguir continuar a se tornar uma versão melhor de si mesmo. Sua dedicação teria resultados e, durante esses dias de estudo, ele aproveitou para observar como funcionava o trabalho de um ninja médico. Era incrível o que eles podiam fazer e as pílulas que podiam produzir. Trabalhar como ninja médico provavelmente não era sua ideia até então, mas… quem sabe? Talvez ele pudesse mesclar melhor esse conhecimento novo a suas técnicas de luta. E foi com essa meta em sua cabeça que ele continuou se dedicando até que a kunoichi tivesse lhe ensinado tudo que queria.

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Palavras: 1474
Objetivo: +100HP & Qualidade: Conhecimentos Anatômicos

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Convidado

Qua 22 Jul - 16:43

BisKath

Yōnin

Qui 30 Jul - 20:42

Noboru Inaba

CH: 375/375

INT: 02 Pontos

STA: 02 (00/04)

HP: 375/375

FOR: 01 Pontos

VEL: 01 (06m/s)

03. Uma Volta de Barco

Era um dia comum de inverno, fazia frio, mas não nevava ou chovia. Muitas pessoas estavam em suas casas, optando por se manter quentes e perto de sua família, mas não Noboru. Naquele exato momento o adolescente estava em pânico. Ele se encontrava em um passeio com Keichi, ambos dentro de um grande barco que era tingido de branco e dono de detalhes em dourado que lhe davam um ar sofisticado. Estavam ali pois o garoto de orbes esmeraldas e cabelos negros havia arrastado o amigo, mesmo sabendo de todos os seus problemas com barcos. Noboru se segurava na borda do navio e colocava pra fora todo o café da manhã daquele dia, amaldiçoando o rapaz sorridente ao seu lado por tê-lo levado até ali.

Voltando um pouco no tempo e contextualizando as coisas, Noboru havia recebido um recado de Keichi no dia anterior enquanto ajudava sua mãe na pequena confeitaria. O pequeno ambiente de ladrilhos brancos estava sendo varrido pelo rapaz de cropped enquanto a mãe servia um prato de doces a um casal que estava ali. Enquanto varria, o garoto de mais ou menos 1,80cm chegou, com suas típicas vestimentas negras, bem como suas orbes esmeraldas que estavam focadas em Noboru. Ele pousou o olhar na senhora Inaba e lhe fez uma reverência breve.

— Boa tarde, Keichi. — a mulher de olhos vermelhos cumprimentou o rapaz. De tanto os dois adolescentes andarem juntos, ela acabou conhecendo o moreno que se tornou um dos melhores clientes dali. — O que vai querer hoje?

— Hoje eu não vim comer, infelizmente. — respondeu e coçou a nuca. — Preciso falar com o Noboru, mas não é nada grave. — e riu ao ver o quê de confusão que estampou o semblante do garoto.

— Leve ele pra dentro, Noboru. Levarei um lanche para vocês logo. — a mulher cujo os fios negros e lisos escorriam pelos ombros pediu e o rapaz assentiu, terminando de varrer e subindo para o quarto com o amigo.

Uma vez os dois estando no pequeno cômodo de paredes tingidas de azul, Noboru se sentou na cama, cruzando as pernas em posição de lótus enquanto Keichi apenas sentava na ponta da cama e observava o amigo. Ele tinha um sorrisinho divertido no rosto, que deixava Noboru com certo receio, às vezes Keichi tinha umas ideias duvidosas e que geralmente o pesquisador recusava. O problema é que Keichi já esperava pelo "não", então simplesmente não disse totalmente a verdade para o amigo que correria da ideia. Ele abriu um largo sorriso antes de começar a falar.

— Eu aprendi algo novo e queria te ensinar amanhã. — disse e ergueu uma sobrancelha ao ver que de imediato Noboru já apresentava um brilho ansioso nas orbes vermelhas. — Eu não posso te dar muitos detalhes, afinal é uma surpresa.

— É um jutsu? — indagou e recebeu um aceno negativo do outro. — Um treino mental? — indagou outra vez e nesta Keichi meneou a cabeça, de modo a assentir.

— É quase isso, mas talvez seja tão difícil quando o último. — garantiu e o garoto negou com a cabeça.

— Não tem problema, estou ansioso. — e então ouviram batidas na porta, por onde a matriarca da família Inaba adentrou com uma bandeja prateada contendo alguns sanduíches, uma xícara de café para Keichi e um copo de suco para o filho.

— Aproveitem. Devem se alimentar bem. — disse ela e se retirou após os agradecimentos dos dois adolescentes. Com o cenho franzido, Noboru encarou Keichi outra vez.

— Tem a ver com o que esse treino? — questionou curioso como de costume enquanto pegava um dos sanduíches para comer.

— Hm… — ficou reflexivo por um momento, pegando seu café e bebericando, procurando a forma certa de dizer o que queria. — Vamos superar um problema que percebi que você tem… com Taijutsu. — mentiu sobre a última parte, fazendo um esforço enorme para não rir de Noboru.

— Certo… — o rapaz estreitou os olhos e fez uma careta enquanto comia o sanduíche. — Que problema é esse que eu tenho?

— Quer mesmo saber? — indagou e fez um gesto para Noboru chegar mais perto. O Inaba prontamente o fez e se esgueirou até Keichi, apenas para levar um peteleco na testa e ouvir a risada do rapaz. — Vai saber amanhã. Não tenha pressa… E pode comer o meu se quiser. Estou sem apetite.

— Ah, tudo bem! Eu tenho andado com bastante fome. — disse de boca cheia mesmo, mas ainda emburrado por não saber o que Keichi planejava.

A mesma expressão emburrada que tomou conta do rosto do rapaz naquele momento, foi a expressão que estampou na cara dele outra vez, mas agora dentro do barco para o qual fora arrastado. Respirava profundamente para tomar fôlego após mandar todo o café da manhã direto pros peixes. Keichi observou o amigo de soslaio e abriu a boca para falar, mas Noboru fora mais rápido.

— Você me odeia? — indagou uma expressão dramática fazendo Keichi voltar a rir.

— Seu enjoo é prejudicial. Você precisa superar isso, vem. — chamou o amigo para o centro do convés. Como o mesmo estava imóvel graças a sua deficiência, Keichi teve que puxá-lo. — Eu precisei fazer umas pesquisas pra te ajudar, então nada de me xingar.

Noboru o seguiu meio a contragosto, ainda sentia que ia vomitar a qualquer momento e não queria o dono do navio falando na sua cabeça por ter sujado o deck. "Se bem que se isso acontecer, eu limpo usando a cara do Keichi." pensou enquanto parava no meio do convés com o outro. Ali balançava menos, o que aliviou minimamente o enjoo de Noboru, mas não o suficiente para que ele conseguisse fazer muita coisa e muito menos para que se sentisse bem em estar ali. Ele olhou para Keichi como quem pergunta "e agora?" fazendo o rapaz suspirar.

— Ansioso demais. — ele pegou o braço de Noboru e afastou o bracelete de seu pulso. Com os dedos, apertou suavemente a região até finalmente achar o que queria. — Pressione aqui e respire fundo, é um ponto de pressão. Só solte quando se sentir melhor.

— ...Ok. — fez o que lhe foi pedido, sentindo um alívio lhe invadir aos poucos. Exigiu um pouco de concentração também, pois antes de aliviar seu corpo só mandava ele correr até a borda e vomitar ainda mais. — É. Até que dá certo. — ele pareceu apertar mais forte, porém Keichi segurou sua mão.

— Basta usar a ponta dos dedos. Se estimular demais o ponto você pode provocar um efeito oposto. — explicou pacientemente enquanto Noboru o encarava com uma cara de paisagem, se perguntando como Keichi havia aprendido aquilo. — Tente usar uma pressão suave, mas firme, constante no ponto, e prenda cada ponto por 1-2 minutos. Se você começar a sentir um pouco de alívio, você pode tentar manter cada ponto por cerca de 5 minutos.

— Entendido. — murmurou e viu Keichi se afastar. — Hey, onde vai?

— Espere um momento. — pediu e sumiu do deck. Noboru continuou ali, parado, pressionando o ponto que fora pedido por uns cinco minutos até Keichi voltar.

— Sabe, eu não sei se isso é útil. Eu vou ficar com minhas mãos ocupadas o tempo todo?

— Não. — Keichi revirou os olhos e estendeu uma xícara para Noboru. — Chá de gengibre. É ruim, mas beba tudo, vai aliviar o enjoo também.

Noboru negou de início, mas o Nishimura insistiu e acrescentou que deveria ter mandado Noboru beber antes de sair de casa, mas esqueceu. A xícara enfim foi levada a boca e o rapaz fez uma expressão de desgosto enquanto bebia daquilo. Ele terminou de ingerir e sentiu sua barriga aliviar, mesmo que ele quisesse vomitar só por ter achado o chá horrível. Ele olhou para Keichi e sorriu, prestes a abrir a boca e dizer que funcionou e ele se sentia bem, mas fora interrompido pelo moreno que fez um gesto para ser seguido. Os dois foram até a borda do navio e foi só olhar pra baixo, sentir tudo sacudir, que Noboru se agarrou a borda e ficou imóvel, ameaçando vomitar todo o chá que havia ingerido.

— É. Não é tão fácil… pressione o ponto no seu pulso. — pediu e o Inaba o fez, com dificuldade para soltar da borda.

Os dois ficaram horas ali, caminhando pela borda do deck. Noboru precisava pressionar o ponto de pressão sempre que se sentia enjoado e soltá-lo após se sentir melhor. O objetivo era, principalmente, ele não se deixar imobilizar pelo enjoo, afinal esse era o maior problema daquela deficiência e também passar a depender cada vez menos daqueles meios de burlar o que sentia. Precisava se acostumar com a movimentação do barco. "Qual é, é só um navio. Você não pode se deixar atingir assim." pensava para se motivar. No fim do dia, Noboru suspirou aliviado por Keichi dizer que iriam embora, mas aquela alegria durou pouco visto que o moreno logo franziu o cenho e encarou o amigo.

— Por que o alívio? Voltaremos amanhã. É um processo de dias. — disse e Noboru massageou as têmporas.

E eles realmente voltaram, no dia seguinte, e no dia após esse também. Keichi não deu paz para Noboru até que o mesmo fosse capaz de superar aquela deficiência. Eles usavam dos pontos de pressão, chás de gengibre, manter o pesquisador bem hidratado e procurar um ponto fixo para olhar quando estivesse no navio. Aos poucos Noboru aprendeu a controlar aquilo e a se sentir cada vez menos enjoado em embarcações, se acostumando, até que ele não precisou mais das artimanhas para fazer o enjoo passar. Ele definitivamente devia essa a Keichi, mas claro que não diria, afinal fora quase que obrigado e aquilo havia sido uma imensa tortura. De todo modo, no futuro pensava em uma forma de retribuir ao esforço do Nishimura, agora ele só queria chegar em casa e comer até não aguentar mais.

Palavras: 1.684
Objetivo: +100HP e superar defeito de um ponto: Enjoos.

INFOS:

Aparência:

Qualidades & Defeitos:

Atributos:

Técnicas Usadas:

Bolsa de armas (17,5/20):

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Formando

Tenha sua ficha de personagem aprovada.

Um Pequeno Arsenal

Compre/treine três jutsus.

Estudioso

Compre/treine três jutsus.

Primeiros Passos de um Ninja

Conclua sua primeira missão.

Meu Primeiro Ajudante

Obtenha sua primeira invocação.

Eu me Tornei Chūnin

Vença um evento de Exame Chūnin.

Falando em Ninjutsu...

Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.

Falando em Taijutsu...

Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.

Meu Primeiro Evento Paralelo

Conclua seu primeiro evento paralelo.

Falando em Nintaijutsu...

Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.

Superando Minhas Fraquezas

Supere um defeito inato.

Um Poder só Meu

Adquira sua primeira Habilidade Secundária.

Explorador de Outras Regiões

Colonize/domine (ou arquitete a colonização/dominação de) um território de nível 1.

Perito

Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).

Domínio Elemental

Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.

Herói da Vila

Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.

Esse É o Meu Jeito Ninja!

Adquira sua primeira Habilidade Única.

Planejamento Tático

Colonize/domine (ou arquitete a colonização/dominação de) três territórios de nível 1.

Sobrevivente dos punhos rosados

Proteja Uzushiogakure do Edo Tensei Sakura Uchiha.

Mestre Elemental

Torne-se um mestre elemental.

Conquistando o Mundo

Conclua seu primeiro evento mundial.

Reconhecido por Todos

Chegue aos 100 pontos de fama geral.

Hospedeiro

Torne-se um jinchūriki.

O(a) Doutor(a) Chegou!

Seja o suporte (curandeiro, sensor, etc.) do grupo durante um evento mundial.

Heroísmo

Conclua três eventos principais e/ou paralelos.

Seguindo os Passos da Lendária

Obtenha a evolução do Iryō Ninjutsu: Angell no Hōhō.

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Lollipoppy

Chūnin

Sex 31 Jul - 2:38

@MthCamargo Filler Aprovado.

+ 100 de Status + Superação de defeito

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

BisKath

Yōnin

Ter 1 Dez - 1:26

HP: 1075/1075
CH: 1075/1075
ST: 00/06
Palavras: 1370

Noboru Inaba
04. Um Momento de Reflexão

"Campo de treinamento… um número grande de lembranças me invadem quando piso aqui." o genin estava perdido em seus devaneios, despejando em um caderno qualquer pensamento que lhe passava pela cabeça. Não seria nenhum documento importante, mas era um jeito que havia encontrado de por pra fora o que sentia após a notícia triste que chegou até ele recentemente e que o levara até ali para refletir sobre o que havia acontecido. Estava sentado sob aquela mesma árvore na qual sempre ficava, naquele campo onde frequentemente treinava, que foi o lugar em que conheceu seu melhor amigo, que inclusive não via Keichi a algum tempo. Foi naquele lugar também que conheceu seu time, mesmo que Haru já fosse um conhecido de longa data antes disso. "Meu time…" pensar naquilo era triste. Sua sensei havia morrido e, mesmo que suas interações tivessem sido apenas duas, três no máximo, Jung havia se mostrado uma garota excelente e com um carisma que provavelmente cativou todo o time. O genin queria ter visto o time em ação junto com ela, mesmo que o jeito tagarela dela fosse um tanto irritante para si que não gostava de pessoas assim.

Na real era estranho parar para pensar em tudo que havia passado desde que virou genin. Seu aniversário estava chegando e nesse ano que viveu ele havia mudado um bocado, ao menos ele achava que sim. A começar pela sua primeira missão rank C, Haru havia sido seu parceiro e…

— O que faz aqui? — o rapaz foi arrancado de seus pensamentos e anotações por uma voz familiar, fazendo o mesmo emitir um gritinho no susto e olhar para cima, vendo um par de orbes verdes o encarando. O moreno, conhecido de longa data, sentou do lado de Noboru e sorriu enquanto a brisa gélida do inverno movia seus fios escuros.

— Estou refletindo sobre as últimas coisas que me aconteceram. — respondeu a Keichi e o outro arqueou uma sobrancelha.

— E ao invés de escrever nesse tipo de diário, não pensou em contar ao seu amigo? — Keichi indagou e Noboru coçou a nuca, rindo sem jeito. Como de costume, ele não se abria para os outros. — Não nos vemos desde… desde que eu te fiz superar os enjoos, não foi? Foi divertido inclusive.

— Diz isso pois não foi você que ficou vomitando sem parar. — resmungou mas fechou o caderno e suspirando. — Bom, vou continuar de onde eu estava…

Tudo que antes passava como um filme por sua cabeça, agora seria contado ao recém-chegado que inclusive o fez lembrar: sua primeira missão rank C não fora com titeriteiro e sim com o amigo que agora estava ao seu lado. Tiveram que fazer a entrega de uma remessa de chá muito raro e o genin aprendeu a controlar melhor a mente e memorizar as coisas com maior facilidade. Aquilo havia sido interessante e Noboru aprendeu que às vezes treinar a mente é mais efetivo que treinar os músculos, o que frequentemente vinha sendo seu foco até aquele dia. Aquele treinamento que Keichi fizera consigo lhe permitiu aprender mais técnicas, então fora realmente muito útil. Aí sim, depois disso a missão com Haru aconteceu e eles tiveram que ajudar aquela pequena vila, além de lidar com as duas palhaças…

— Sinceramente, quem diria? Dois genins que nunca se viram antes com uma sintonia tão boa. E até hoje temos nossos modos de nos comunicarmos em código, afinal eu não sei a linguagem de sinais. — Noboru murmurou e Keichi reparou que havia um certo brilho nos olhos do Inaba, algo que nunca viu em Noboru, mas preferiu não comentar e se limitou a sorrir. — Ele é um excelente amigo e por algum motivo eu me me sinto bem a vontade com ele, desde o primeiro momento.

— E você não tem mesmo ideia do por quê, certo? — Keichi fechou os olhos por um momento e arqueou uma sobrancelha, rindo da lerdeza do outro. Bom, se ele não havia percebido ainda, não era Keichi quem ia dizer — Devo me preocupar em perder o posto de melhor amigo?

— Não. — Noboru riu. — E sim, tem sido difícil todas às vezes que me pediram isso…

Uma característica de Noboru que nunca mudou foi que ele odiava falar de si mesmo e falava o menos possível. Não havia mistério ou segredos na vida do genin, ele apenas era reservado. Ele teve que fazer isso duas vezes com sua sensei, uma quando a conheceu e outra quando a mesma se tornou Kage, detalhe que inclusive surpreendeu Keichi que não imaginava que a Kage deles tivesse sido sensei de Noboru. O brilho nos olhos do Inaba desapareceu ao falar de Jung, estampando um semblante totalmente triste agora. A verdade é que desde que ouvira sobre a morte dela, ele se perguntou se poderia ter feito algo pela mesma, se poderia ter impedido a morte da sensei caso estivessem juntos. Havia aprendido a arte do iryou ninjutsu e disse a sua sensei dessa área, a médica Mavis, que seria para salvar vidas. Mesmo assim não estava lá para ajudar Jung na doença que a levou a morte, algo que o deixava imensamente triste, afinal nem sabia que a mesma estava doente. Decidira que precisava melhorar mais para que aquilo não acontecesse com Jyu e principalmente com Haru. Mesmo com a morte da sensei, ainda tinha um time pelo qual gostaria de zelar. E falando em Jyu, diferente de Haru, esse havia sido alguém com quem tinha tido pouco contato, ainda menos do que com a sensei. Na verdade, depois do treino com Jung, Noboru nunca mais o viu e, após essa notícia triste, torcia para que o mesmo estivesse bem.

— Parece que você desenvolveu muito seu lado companheiro. Está mais preocupado com os outros. — Keichi riu. — Mas eu noto que você continua expressivo.

— Na verdade, depende. — o genin retrucou e riu também, fazendo uma careta e mostrando a língua ao amigo quando ouviu sobre sua expressividade. — Eu nunca fui verdadeiramente introvertido, eu só não falo sobre mim! Eu gosto de saber sobre vocês, as particularidades de outros ninjas, como jutsus funcionam, essas coisas.

E isso sempre foi uma verdade. Nem mesmo com Haru o genin teve um momento em que falou muito sobre suas ambições. Ele era um rapaz simples, com um espírito humanitário e que mesmo sabendo ser uma índole problemática para um shinobi, não se via tirando uma vida, nem mesmo pretendia mudar isso. Seu maior foco atualmente era aprimorar seus conhecimentos sobre medicina e salvar a vida de seus companheiros, aumentando a taxa de sucesso nas suas futuras missões; desejo de preservar a vida humana, principalmente de seus companheiros, e o desejo de se tornar íntimo de outras pessoas eram coisas completamente diferentes. Mesmo sendo fechado, agora que estava parando para analisar e de certa forma também se abrindo com Keichi, Noboru percebeu que seu jeito não o impediu de apoiar o amigo mudo quando este precisou. Noboru não invadiu o espaço de Haru ou perguntou nada sobre sua tristeza, apenas o apoiou em silêncio quando se cruzaram de forma inusitada em um píer justamente quando o Matsuno havia perdido sua avó e teve todo o apoio do humanitário que nem sabia direito porque queria ajudar o mais velho. Até hoje ele ainda não sabe a razão por ter agido assim, mas com o tempo parou de questionar. Ele se sentia bem com o amigo e isso era tudo que importava.

— Parece que você evoluiu bastante, tanto como pessoa como ninja. Quando nos conhecemos você mal conseguia fazer selos de mão, tinha uma coordenação motora péssima. — Keichi riu, observando o céu e se mantendo em silêncio mais alguns instantes. — Agora até foi capaz de expor um pouco pra mim os seus próximos passos… só precisa deixar de ser meio lerdinho. — e ele se levantou enquanto o Inaba corava, sem jeito. — Estou feliz por ter vindo aqui e por ver sua evolução. — e estendeu a mão para Noboru acompanhá-lo.

O genin se levantou também e observou o campo de treinamento mais uma vez, sentindo mais do clima gélido e que achava particularmente agradável, observando um pouco de neve começar a cair antes de se pôr em marcha para fora dali com Keichi, provavelmente iriam comer alguma coisa antes de irem embora para casa. Ter aquele momento de reflexão havia sido bom para Noboru e se sentiu bem por ter se aberto minimamente, mesmo que tivesse sido estranho se sentir… exposto a outra pessoa.

— Espera? Lerdinho por que?

E Keichi não respondeu, apenas continuou rindo enquanto seguiam seu caminho.

INFOS:

resumo/objetivo:

Aparência:

Qualidades & Defeitos:

Atributos:

Estilos de Luta:

Técnicas Usadas:

Armas:

Emme

_______________________

Formando

Tenha sua ficha de personagem aprovada.

Um Pequeno Arsenal

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Estudioso

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Primeiros Passos de um Ninja

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Falando em Taijutsu...

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Meu Primeiro Evento Paralelo

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Superando Minhas Fraquezas

Supere um defeito inato.

Um Poder só Meu

Adquira sua primeira Habilidade Secundária.

Explorador de Outras Regiões

Colonize/domine (ou arquitete a colonização/dominação de) um território de nível 1.

Perito

Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).

Domínio Elemental

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Herói da Vila

Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.

Esse É o Meu Jeito Ninja!

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Planejamento Tático

Colonize/domine (ou arquitete a colonização/dominação de) três territórios de nível 1.

Sobrevivente dos punhos rosados

Proteja Uzushiogakure do Edo Tensei Sakura Uchiha.

Mestre Elemental

Torne-se um mestre elemental.

Conquistando o Mundo

Conclua seu primeiro evento mundial.

Reconhecido por Todos

Chegue aos 100 pontos de fama geral.

Hospedeiro

Torne-se um jinchūriki.

O(a) Doutor(a) Chegou!

Seja o suporte (curandeiro, sensor, etc.) do grupo durante um evento mundial.

Heroísmo

Conclua três eventos principais e/ou paralelos.

Seguindo os Passos da Lendária

Obtenha a evolução do Iryō Ninjutsu: Angell no Hōhō.

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Revouv

Tokubetsu Jonin

[Fillers] Noboru Inaba Ba3293b0d1e3d0e8dff4a8030bec76a2

Ter 1 Dez - 7:00

Aprovado. @Mthcamargo, eu sinceramente adoro ver o desenvolvimento pessoal de um personagem. Muito bem elaborado e redigido.

_______________________

Yukikitsune Kaonashi

FICHA | GF | BANCO

Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t74385-fp-yukikitsune-kaonashi

Gestão de Fichas :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t72868-gf-kaonashi-yukikitsune

BisKath

Yōnin

Ter 12 Jan - 2:41

HP: 1075/1075
CH: 1075/1075
ST: 00/06
Palavras: 1084

Noboru Inaba
05. Luto

Havia acabado de sair do gabinete do Mizukage e agora disparava para qualquer lugar onde pudesse ficar sozinho, longe de tudo e qualquer um que conhecesse; se vissem seu estado, vissem que estava mal, teria que falar sobre isso e era algo que não queria. Era um rapaz fechado quando se tratava de si mesmo e, por mais que muitas vezes sua expressão lhe entregasse ou que ele fosse posto em situações que era obrigado a falar sobre si, ele não gostava de compartilhar suas coisas. Noboru havia acabado de receber a notícia de que seu amigo havia desaparecido e também o pedido do novo Mizukage para que participasse do Chuunin Shiken; não tinha cabeça alguma para pensar nisso e, mesmo tendo confirmado que iria dar seu melhor, Noboru definitivamente não queria pensar em nada daquilo, ele só queria ter o seu amigo de volta. Talvez saber que teria que digerir aquela informação tão rápido para estar bem em poucos dias tornasse tudo ainda pior, afinal tinha que estar com a mente limpa para o evento que se aproximava.

Caminhou sem rumo, as orbes vermelhas e sem emoção paradas e focadas no céu, se perdendo nas nuvens, enquanto ele apenas sentia a brisa gélida tocar seu rosto, até que o som das ondas acabou retirando ele do transe e o trouxeram de volta para a realidade, percebendo onde se encontrava. Seus passos sem rumo acabaram o levando para o píer onde ele e Haru se encontraram pela segunda vez, no dia em que o titeriteiro havia enterrado sua avó. Um sorriso melancólico e sofrido estampou o rosto do garoto quando ele percebeu, sentindo-se nostálgico ao lembrar dos dois caindo no mar, continuando a seguir na direção daquele lugar. Diferente de Jyu que ainda era cheio de expectativa em encontrar o companheiro de time, Noboru não era tão crédulo, ele tinha plena consciência que não haviam chances do titeriteiro estar vivo e essa visão clara da realidade doía também; talvez se apegar a esperança fosse um jeito melhor de encarar tudo, mesmo que ele não conseguisse agir assim.

Ele seguiu até a borda do píer e se abaixou, observando as ondas quebrando e respirando fundo; sempre achou que tinha a frieza que um shinobi deveria ter naquele tipo de situação, que a morte fosse algo comum na vida de um — mesmo que o próprio fosse incapaz de matar alguém — e deveria aprender a lidar com isso, mas como lidar quando alguém importante era o morto? A última vez que tinha visto Haru fora quando sua sensei pediu ajuda para interferir na fuga de um shinobi da vila. "Qual foi a última coisa que eu disse pra ele?" se perguntou, estreitando os olhos. Provavelmente havia sido um "até logo" ou "nos vemos em breve…" Algo que claramente não aconteceu. "Que última coisa besta de se dizer pra alguém. Eu esperava tanto que estivéssemos juntos quando nos tornassemos Chuunin." pensou e abaixou sua cabeça. Se soubesse que nunca mais o veria… teria sido bem diferente.

O shinobi acabou passando um bom tempo ali, tentando esvaziar a mente e deixar a tristeza sair, junto com algumas gotas de chuva que começaram a cair, acabando por combinar com todo o clima fúnebre que havia envolvido o mais velho naquele dia. Aquele luto era algo novo, nunca havia perdido alguém assim e estava tendo claramente um pouco de dificuldade para lidar; só agora ele havia percebido o quanto a vida era frágil, não foi uma missão, um shinobi inimigo que tirou a vida do seu amigo; tudo aquilo que sentia foi por um simples acidente no mar, assim como sua sensei sofreu de uma doença, não havia um culpado. Simplesmente havia acontecido.

— Eu não gostaria que meu fim também fosse assim… — falou sozinho, continuando a deixar as gotas de chuva lhe molharem, como se estivessem lavando suas dores internas. — Haru, eu vou… eu vou viver muito e tentar ser o melhor… por mim e por você, pois sei que queria ser grande também. — e esboçou um sorriso fraco, queria acreditar que de algum lugar seu amigo podia ouvir suas palavras. Estranhamente não havia chorado, até agora ele não havia conseguido externar aquela dor latente, ele só estava… vazio. Se sentindo vazio, como se um pedaço dele tivesse sido arrancado. Passou toda a tarde perdido nas lembranças do pouco que viveu com o Matsuno e nem se deu conta que o tempo havia passado e a noite chegou, onde a essa altura seus pais com certeza estavam preocupados, afinal sempre avisava quando saia em missão e não havia dito nada naquele dia. — Eu prometo, Haru… cuidar bem do nosso colega de time também.

Jyu fora o único integrante do time 1 que sobrou vivo além do Inaba e ele pretendia cuidar bem do colega. Mesmo que eles tenham se visto somente duas vezes, ainda assim o mais novo era parte de algo importante na vida de Noboru e ele valorizava isso, portanto cuidaria de Jyu como pudesse e não o deixaria sozinho, afinal o mesmo também sofreria pela perda da metade do time. Noboru se cobrava estar bem para ser capaz de dar seu melhor no Chuunin Shiken, mesmo que não tivesse ideia de como funcionaria, mas que já havia dito que entraria junto de Jyu; deixar o luto afetar suas ações não seria uma boa maneira de ajudar o mais novo. Aquela tarde sozinho, deixando a ficha cair, claramente não seria o bastante, afinal nem mesmo foi capaz de derramar uma lágrima… ou talvez ele tivesse sim chorado, mas preferia fingir que a chuva era a única responsável por seu rosto molhado.

— Eu sempre irei me lembrar de você. — disse ao se levantar e olhar mais uma vez para o mar. Haru poderia não estar mais presente fisicamente, mas ele sempre iria influenciar na vida do Inaba, principalmente no que dissesse respeito a motivações para seguir em frente em sua jornada como um ninja. Em um rompante, arregalou os olhos e se lembrou de algo que viveu poucos dias atrás, o que fez o riso melancólico voltar a escapar do genin. Agora, naquele exato momento, Noboru havia entendido a razão de Keichi ter lhe chamado de "lerdinho" na última vez que se viram; o problema é que já era muito tarde para perceber algo que não poderia contar ao Haru. O titeriteiro nunca saberia como Noboru se sentia.

Por fim, respirou fundo e começou a caminhar para fora do píer, afinal tinha que voltar para sua casa. A vida tinha que continuar.

INFOS:

considerações:

Aparência:

Qualidades & Defeitos:

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Armas:

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Perito

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Herói da Vila

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Sobrevivente dos punhos rosados

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Mestre Elemental

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Conquistando o Mundo

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Convidado

Ter 12 Jan - 9:28

BisKath

Yōnin

Seg 18 Jan - 2:21

HP: 1175/1175
CH: 1575/1575
ST: 00/06
Palavras: 718

Noboru Inaba
06. Recobrando a Motivação

Pouco após a sua graduação para Chuunin, Noboru recebeu um recado enviado por sua sensei da arte de iryou nin, a renomada médica Mavis, solicitando a presença do Inaba para parabenizá-lo pessoalmente. Noboru sorriu ao receber a solicitação em sua casa, pegando seu armamento para ir encontrá-la no hospital. Já fazia mais ou menos um ano que os dois haviam se conhecido e Noboru havia aprendido a arte do ninjutsu médico, claro que foi uma experiência quase traumatizante ter que fazer uma cirurgia em uma ratazana, literalmente da noite pro dia, ter que salvar a vida daquele pequeno animal para mostrar seu valor diante da médica e que era capaz de ser seu aprendiz. Também foi dela que pegou o pergaminho que lhe possibilitou aprender o Kongoken, o que lhe permitiu adquirir uma força descomunal. "Lembrar disso é muito nostálgico." pensou enquanto ajustava seus equipamentos. Mesmo sendo uma visita simples a uma velha conhecida, ele nunca deixava de levar consigo sua bolsa de armas e sua aljava.

Arrumou suas coisas e partiu pela janela mesmo, saltando por entre os telhados das casas e seguindo em direção ao hospital de Uzushio. Felizmente estava tudo bem com ele dessa vez, sem desabamentos, era apenas uma visita a uma velha conhecida. Chegou rápido, entrando no estabelecimento e indo em direção a recepcionista que abriu um largo sorriso ao vê-lo; lembrava dele e de sua contribuição para salvar os feridos quando o hospital desabou. Ela disse que Mavis estava em sua sala, a mesma na qual ele ficou trancado para curar a ratazana; lembrava bem o caminho então agradeceu a mulher e se dirigiu até onde a médica estava. Ele cumprimentou um ou outro médico, que lembrava dele andando com a azulada por aí, até que chegou a sala dela e bateu na porta. A voz já conhecida não demorou a surgir em um murmúrio entendível como um "Entre."

Ele passou pela porta e a fechou, fazendo uma reverência para a médica em seguida e indo se sentar diante dela, estava curioso em saber a razão de ela tê-lo chamado ali, afinal não tinham tido muito contato desde que ele aprendera a curar com o ninjutsu.

— Primeiramente eu gostaria de parabenizá-lo pela sua graduação. — ela começou, arrancando um sorriso sem jeito do mais novo que coçou a nuca. — Eu imagino que, como já faz quase um mês, você tenha se desenvolvido mais em quesito de capacidades, então acho que posso te ensinar uma técnica mais eficiente para curar. — ela disse e o Inaba arqueou uma sobrancelha. Não que ele não fosse procurar por esse tipo de conhecimento muito em breve, só não esperava que ele fosse chegar dessa forma. — Se aquilo que você me disse há um ano for verdade, precisará saber essa técnica.

Arregalou os olhos ao se lembrar que Mavis fora a primeira pessoa para quem admitiu seu interesse em se tornar um médico ninja. Foi assistindo o empenho dela e o vínculo com os pacientes que ele decidiu que se tornaria um médico quando virasse Chuunin e, bom, agora ele era um e finalmente podia alcançar esse objetivo. Enquanto sua mente se perdia nos próprios devaneios, a médica se levantou e pediu que fosse seguida, algo que Noboru fez sem protestar, passando a acompanhá-la para uma sala de emergência não muito longe dali. Ele a acompanhou até uma maca onde havia um shinobi gravemente ferido e, ao pôr as mãos sobre o ferimento no abdômen dele, a médica começou a emanar um chakra verde que aos poucos começou a curar a região. Era algo mais poderoso que os jutsus que o Inaba já conhecia, visto que nenhuma de suas técnicas seriam capazes de curar aquele tipo de ferida.

— Preste bem atenção pois só vou te explicar como funciona uma vez. — ela disse sorrindo de canto. — E quando eu te ver de novo, eu espero que você já tenha honrado o que me disse, afinal foi pra isso que te treinei. — concluiu ela.

Noboru se permitiu sorrir para a sensei, um sorriso misto de alegria e confiança. Havia ganhado um pouco de motivação de novo, uma motivação que havia se perdido quando sofreu a perda do amigo, mas agora com a ajuda de Mavis… as coisas estavam voltando aos trilhos pra ele.

INFOS:

considerações:

Aparência:

Qualidades & Defeitos:

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Herói da Vila

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Sobrevivente dos punhos rosados

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Mestre Elemental

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Torne-se um jinchūriki.

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Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Raves

Tokubetsu Jonin

Seg 18 Jan - 13:53

@Aprovado. Bom Filler, e ótima ideia em contextualizar a origem do aprendizado. [Fillers] Noboru Inaba 481642241102839828

_______________________

"A poeta e a fantasia, realidade e mentira."

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Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t86897-fp-kuroko-shiin#713266

Gestão de Fichas :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t86898-gf-kuroko-shiin#713272

BisKath

Yōnin

Ter 19 Jan - 2:34

HP: 1175/1175
CH: 1500/1575
ST: 01/06
Palavras: 788

Noboru Inaba
07. A Serpente Aoda

— Então… seu nome é Aoda, certo? — perguntava para a enorme serpente que estava sob seus pés naquele campo de treinamento. Noboru estava sentado sobre a cabeça da nova invocação, completamente confuso pois nunca havia chamado aquele animal. Provavelmente ela necessitava de um nível de poder que Noboru não tinha antes, inclusive se lembrava da velha que lhe ensinou a técnica de invocação ter citado algo sobre isso; precisava treinar e se aprimorar para ter acesso aos animais mais fortes. Certo, mas vamos contextualizar sobre como o mais velho havia chegado até a serpente...

Algumas horas mais cedo, Noboru estava ajudando os pais com a doceria, algo que já fazia muito tempo que ele não se dispunha a fazer com empenho, não por falta de interesse, mas sim por sempre estar tendo que correr para alguma missão, ou chamado, ou qualquer coisa que viesse a acontecer. Então naquele dia o chuunin queria uma folga, um momento normal sem nada de shinobi, apenas ajudar os pais com a lojinha e roubar uns docinhos até a mãe descobrir e lhe dar vassouradas. A matriarca inclusive ainda estava preocupada com o filho, pois por mais que ele estivesse se sentindo melhor, a perda do amigo havia sido um grande marco na vida dele.

Claro que os planos feitos pelo Inaba, na intenção de ficar em casa, foram completamente frustrados e a razão disso provinha da aparição de Keichi que estava com um sorriso de orelha a orelha para com o chuunin. A razão? O garoto havia conseguido se desenvolver um pouco em ninjutsu, coisa que antes era um grande problema pra ele. E por que ele estava ali? Pra levar Noboru pro campo de treino para testar suas novas habilidades, algo que claramente fez Noboru bater o pé e dizer que não ia. Ele não queria ter sua folga arruinada, mas Keichi estava tão animado que Noboru acabou sendo vencido pelo cansaço após a terceira vez que o moreno insistira.

Isso nos leva a razão pela qual Aoda, a enorme serpente de escamas escuras, estava ali. Keichi, após exibir ninjutsus básicos que Noboru também sabia fazer, começou a treinar combate com Noboru e, ao ver o mesmo invocar serpentes de seu braço, confessou que nunca havia visto uma técnica de invocação e por isso queria saber como ela funcionava e era realizada. Atendendo o pedido do rapaz, Noboru fez a sequência de selos de mão necessária e bateu a palma no solo, mas desta vez ele pôs mais chakra que o normal na técnica, o que acabou trazendo uma serpente que ele nunca havia invocado e que era um tanto quanto diferente de Kyodaijia, não só por ser maior mas principalmente pelo fato de ela compreender a linguagem e ser capaz de falar. A serpente murmurou o próprio nome e perguntou o do chuunin em sua cabeça, que respondeu, coçando a nuca e explicou que era seu invocador.

— Isso mesmo. Aoda. — a cobra confirmou seu nome e seus olhos lentamente se moveram na direção de Keichi, como se analisando se ele era uma ameaça. — Por que fui chamada, Noboru-sama? Ele é um inimigo?

— Não. Ele é meu amigo e eu só estava mostrando pra ele como funcionava a técnica. — explicou claramente sem jeito por ter feito a nova conhecida perder tempo. — Nunca imaginei que acabaria trazendo você. Eu só conseguia chamar por Kyodaijya. — disse e a serpente moveu seus olhos para tentar enxergar o chuunin sobre sua cabeça.

— Um novato… sorte sua ter sido eu pois muitas odiariam serem invocadas por nada. — explicou pacientemente e olhou ao redor, como se localizando onde estava.

Noboru explicou que era um shinobi de Uzushiogakure No Sato, um chuunin que se graduou a pouco tempo. A cobra não pareceu se incomodar com a inexperiência dele, mas também não ficou muito mais tempo, ela ofereceu seus serviços para o garoto de forma educada, estando ao seu dispor quando precisasse e então sumiu dali, fazendo Noboru voltar ao chão e coçar a cabeça timidamente. Ele não esperava por aquilo, mas era valioso descobrir que agora podia invocar diferentes serpentes, sinal que estava mais forte e iria usar isso a seu favor a depender da situação em que fosse posto. Keichi se aproximou e soltou um risinho, dando tapas no ombro de Noboru.

— Parece que não fui só eu que me desenvolvi bem. — disse, deixando o chuunin sem jeito.

— Vamos continuar treinando, tá bem? Ainda precisa melhorar muito. — buscou mudar o foco do assunto, se afastando.

O treino se estenderia por todo o resto do dia, mas a aparição de Aoda ficaria marcada na mente do Inaba que estava orgulho de seu desenvolvimento pessoal.

INFOS:

considerações:

Aparência:

Qualidades & Defeitos:

Atributos:

Estilos de Luta:

Técnicas Usadas:

Ativos (00/--):

Ofensivos (00/02):

Defensivos (00/03):

Invocação (01/01):

Acadêmicos (00/--):

Curinga (00/01):

Em Preparo (00/01):

Passivos (00/02):

Armas:

Emme

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Vença um evento de Exame Chūnin.

Falando em Ninjutsu...

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Falando em Taijutsu...

Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.

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Falando em Nintaijutsu...

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Conquistando o Mundo

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Convidado

Ter 19 Jan - 10:49

BisKath

Yōnin

Seg 15 Fev - 1:54

HP: 1275/1275
CH: 1675/1675
ST: 00/06
Palavras: 620

Noboru Inaba
Primeiro Dia de Trabalho

Nervosismo. Isso era o que definia o Inaba naquele momento, razão pela qual ele suava frio enquanto transitava pelas ruas frias e enevoadas de Uzushiogakure. Para onde ele ia? Para o hospital, é claro. Era seu primeiro dia de trabalho, pois a cerca de uma semana, Mavis havia conseguido um emprego pra ele ali. Tudo aconteceu devido a uma invasão no hospital, onde Noboru conseguiu eliminar os inimigos com a ajuda de outros shinobis. No fim de tudo, ele precisou ajudar Mavis em uma operação e, por sua eficiência ter sido imensa, ela decidiu recomendá-lo. Talvez essa fosse a maior razão para o Inaba estar nervoso; sua sensei havia o indicado, era uma médica renomada, então como seu aprendiz, haveria certa expectativa em cima de si, não?

Claro, não é como se as pessoas que trabalhavam ali fossem completos estranhos. Noboru os conheceu quando teve seu primeiro contato com ninjutsu médico e Mavis o acolheu como aprendiz. A maioria das pessoas eram adoráveis e sempre o trataram muito bem, o que confortava um pouco o coração nervoso do garoto. Ele checou se todo o seu material estava consigo, afinal ele não sairia de casa sem seus itens. "Esse hospital já teve problemas duas vezes, pelo menos duas em que eu tive que estar presente. Acho que é melhor eu sempre vir preparado." constatou mentalmente enquanto adentrava o lugar.

A recepcionista o reconheceu e sorriu, o recebendo muito bem. Mavis havia avisado a ela que o garoto estaria ali e pediu para ser chamada assim que ele chegasse. Em menos de 10 minutos a médica estava na recepção, estendendo a mão para o Inaba que já estava prestes a fazer uma reverência para ela. Parou a meio caminho do gesto, pois lembrou que ela disse que agora deveriam se tratar como iguais, como colegas de trabalho e não mais como professor e aluno. Suspirou e apertou a mão dela, assistindo um sorriso satisfeito estampar o rosto da médica que pediu que ele lhe acompanhasse.

Noboru foi levado por Mavis a fazer um tour rápido pelo hospital, tendo em vista que ele já conhecia tudo, Mavis apenas lhe refrescou a memória. Noboru recebeu um jaleco sob medida para usar e um armário em uma pequena sala onde os médicos deixavam pequenas coisas pois nem todos tinham uma sala só sua, como era o caso de Mavis. Parte de seu primeiro dia fora bem tranquilo, o que era algo muito bom, pois significava que ninguém havia se ferido gravemente e que nenhum acidente aconteceu naquele dia em Uzushio. As tarefas de Noboru foram simples, onde ele ajudou a trocar curativos de alguns pacientes ou mesmo a checar estoques de sedativos e seringas.

Enquanto transitava, perto do fim de seu plantão, o Inaba passou pelo senhor que havia visto cheio de queimaduras e que ajudou Mavis a tratar após a invasão do hospital ter sido resolvida. Ele parecia melhor e andava com a ajuda de uma enfermeira. Seu peitoral era a parte nitidamente melhor, enquanto os braços aparentemente levariam mais tempo por terem sido queimaduras feias. Quando o viu, o velho estava com os membros superiores desfigurados devido a queimadura, estava em um estado muito crítico.

Ver que o resultado no idoso, o resultado de sua primeira operação séria, arrancou de Noboru um sorriso feliz. O nervosismo foi deixado um pouco de lado e o médico teve certeza de que estava no lugar certo. Ele daria o seu melhor para ajudar quem aparecesse ali em busca de ajuda. No fim, quando estava indo embora, ouviu parte de uma conversa a respeito do laboratório e da criação de medicamentos, o que despertou o interesse do Inaba. "Vou procurar me informar com a Mavis sobre isso." decidiu enquanto ia embora.

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Seg 15 Fev - 12:28

BisKath

Yōnin

Dom 7 Mar - 2:02

HP: 1375/1375
CH: 2125/2125
ST: 00/06
Palavras: 605

Noboru Inaba

Noboru estava sentado em uma das mesas no meio da doceria de seus pais, observando os movimentos dos clientes que entravam ali e saboreando alguns dangos que havia roubado do estoque. Havia ganhado folga do hospital, mas decidiu não ir treinar, nem ir criar medicamentos, nem mesmo ir até a biblioteca estudar. Tudo que o Inaba decidiu fazer foi ficar e ajudar os seus pais com a pequena loja que eles tinham; a última vez que ele havia tirado um tempo para os mais velhos, ele nem lembrava quando havia sido. Estava sempre ocupado, sempre tinha uma missão ou precisavam dele no hospital, então pela primeira vez em um bom tempo ele iria ficar realmente em casa e ser útil na loja dos pais; estava esperando nesse momento para fazer as entregas para ele.

O rapaz havia despertado cedo aquele dia, mesmo que na noite anterior ele tivesse chegado um pouco mais tarde do plantão no hospital devido a um paciente em estado grave que teve que atender. Ele fez a sua higiente matinal, penteou brevemente os cabelos bicolores e enfim desceu para a doceria dos pais, indo para a cozinha onde a mãe e o pai se encontravam. Enquanto o patriarca havia cuidado de preparar os doces que seriam vendidos no decorrer do dia, o Inaba se encarregou de ajudar a mãe a preparar os bolos que haviam sido encomendados e que o rapaz iria entregar nos endereços deixados pelas clientes. Um talento na cozinha não era exatamente o que Noboru possuía, mas era capaz de se virar e sabia o suficiente para ajudar a mãe e não estragar nada que ela havia preparado.

— Você pode deixar que seu pai faça a entrega. Não gostaríamos de atrapalhar sua folga. — a matriarca murmurou do balcão, tirando o rapaz de seus devaneio e o arrancando um sorriso.

— Não se preocupe, não é longe daqui, não é? Além do mais eu sei que vou ser mais rápido. — o rapaz respondeu.

— Mas você não vai querer mesmo sair para treinar hoje? — a mulher indagou, estranhando. Noboru não tinha o costume de ficar em casa e ela nunca foi muito apoiadora de ele seguir a vida ninja, mas agora que estava se acostumando ele resolveu ficar em casa. — ...Aconteceu alguma coisa e eu não estou sabendo? Brigou com o Keichi?

— Não. — ele soltou um riso. — Eu só decidi ficar e ajudar vocês. Faz algum tempo que eu não ajudo com as coisas de casa. — explicou, fazendo a mais velha tombar a cabeça pro lado. Ela saiu de trás do balcão e se aproximou dele, lhe dando um beijo na testa.

— Você não precisa se preocupar com isso. — disse ela e se sentou em frente a ele. — Sabe que eu e seu pai nunca te cobramos isso. Quer dizer, eu cobrava pelo fato de eu não gostar muito de você seguir esse caminho perigoso… mas hoje eu fico muito orgulhosa. — ela disse e o Inaba sorriu, animado por ouvir aquilo da mãe. Ele abriu a boca para responder, mas ela o cortou e continuou. — Ouvir as coisas que você tem feito com a fama que tem ganhado… isso me deixa muito feliz e orgulhosa. Então não perca seu tempo aqui hoje. Saia, chame o Keichi e aproveitem o dia livre, sim?

O Inaba manteve o sorriso e acabou se dando por vencido e se levantando. Era bom ouvir aquilo da mãe e "resolver" uma questão que eles nunca tinham levantado. Ele seguiu o conselho dela e saiu, decidindo aproveitar o resto do dia livre.

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Revouv

Tokubetsu Jonin

Qua 17 Mar - 11:40

Aprovado @mthcamargo

_______________________

Yukikitsune Kaonashi

FICHA | GF | BANCO

Ficha de Personagem :

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BisKath

Yōnin

Qui 1 Abr - 2:34

HP: 1375/1375
CH: 2325/2325
ST: 00/06
Palavras: 549

Noboru Inaba
Raikiri

Noboru estava meditando no jardim de uma casa razoavelmente grande. Dessa vez ele não estava em um campo de treinamento e nem em sua casa; Keichi havia ficado super empolgado e feliz após descobrir que Noboru havia desenvolvido sua terceira natureza e era capaz de manipulá-la, se tornando um perito nela, de certa forma. A felicidade do Chuunin fora tanta, que ele arrastou Noboru até sua casa, mesmo que este não tivesse ideia do motivo. Após o levar pra lá, Keichi sumiu dentro de casa e Noboru decidiu espairecer e meditar no quintal, afinal Keichi havia falado algo sobre treinar, então Noboru achou que era melhor já ficar ali.

O dia estava bem limpo, até. Ainda era outono e haviam muitas folhas pelo chão, folhas essas que volta e meia eram movidas pelo vento. Noboru estava concentrado em sentir seu chakra e repetir a sensação que havia tido quando estava treinando com Kevin, mas toda a concentração se foi quando ouviu Keichi descendo às pressas do segundo andar da casa e gritando um alto "Eu achei!". Noboru não entendeu nada, é claro, afinal nem sabia que o amigo estava procurando alguma coisa, mas ficou esperando ele se aproximar e suas orbes curiosas logo focaram em um pergaminho que estava em seus braços.

— Meu pai, diferente de mim, é ótimo com ninjutsus. — Keichi murmurou e estendeu o objeto para Noboru. — Essa é uma técnica de nível S, mas acho que você já é apto a aprendê-la, não é?

— Eu… nunca aprendi uma técnica desse nível. — murmurou e abriu parte do pergaminho, lendo "Raikiri" escrito logo de cara. — Ele não vai se importar de estar me passando isso?

— Ele queria que eu aprendesse, mas eu não sou bom com ninjutsus, você sabe. — disse e coçou a nuca. — Então acho que vai ser mais útil com você do que pegando poeira nas prateleiras. — explicou. — Vá em frente, estude e faça uma tentativa.

— ...Vou precisar de silêncio. — o médico murmurou e logo ele estava se afundando na leitura, ignorando completamente a presença de Keichi ali, este que sumiu no interior da casa e foi preparar um chá.

Noboru não sabia ao certo quanto tempo havia ficado ali, mas provavelmente fora mais de uma hora. Keichi permanecia lá dentro, sem atrapalhar o amigo, até que notou que este havia fechado o pergaminho. Noboru emitiu um suspiro e fechou o objeto, estampando um sorriso no rosto e olhando ao redor, precisava de um alvo para testar. Apesar de ser uma técnica de difícil execução, o Inaba achava ter entendido a mecânica e, bem, se estivesse errado, teria que tentar de novo até acertar. Antes que o Inaba começasse, Keichi se aproximou com um pouco de chá e alguns biscoitos.

— É um jutsu difícil e vai precisar de energia. — o outro disse e o médico assentiu.

— Obrigado. — disse.

Noboru passaria todo o resto do dia ali, na casa do chuunin e treinando o que havia visto naquele pergaminho. Estava feliz com a nova aquisição e ficava grato por ter a ajuda do outro. Ele sempre o ajudou nos momentos precisos e um dia iria retribuir àquele favor. Entretanto, enquanto não podia, seguiria se empenhando em melhorar a si mesmo.

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Yōnin

Sex 2 Abr - 2:37

HP: 1375/1375
CH: 2325/2325
ST: 00/06
Palavras: 570

Noboru Inaba
Conselhos

Noboru estava sentadinho em sua cama, lendo seu pergaminho com as anotações sobre aquele assunto no qual havia se especializado: a reencarnação. Volta e meia o Inaba se pegava olhando pela janela, sem conseguir se concentrar tanto no que lia, pois queria ver e saber como estava a movimentação nas ruas do vilarejo naquele dia. Estava nevando um pouco por conta do inverno e um clima frio cobria o ambiente, o que lembrava a ele um pouco o velho amigo, afinal a primeira vez que se viram estava com um clima semelhante na vila. As armas do Tokubetsu Jounin estavam pelo quarto e sobre a cama haviam outros pergaminhos. Todos com pequenas anotações suas que ele usava para estudar em dias assim, que não tinha nada para fazer.

Foi enquanto estudava que batidas foram ouvidas na porta, o que fez o Inaba franzir o cenho antes de dar permissão para a pessoa que estava ali entrar. Quando a porta se abriu, ele notou o amigo já conhecido, Keichi, entrando com uma bandeja e duas xícaras de chocolate quente.

— Sua mãe me disse para subir e trazer isso. — ele murmurou e o Inaba esboçou um sorriso fraco, o que fez o rapaz arquear uma sobrancelha. — Algum problema?

— Eu só estou… pensativo.

A verdade é que a ideia de assumir corpos de outras pessoas e roubar suas particularidades não era algo completamente na índole do garoto, mas mesmo assim aquilo era um meio para um fim; viver pra sempre era algo que ele não podia negar, era muito tentador. E ele cedeu a tentação. Ninguém mais sabia além do estranho homem que havia lhe fornecido aquele conhecimento, será que Keichi lhe julgaria? Enquanto o Inaba se questionava internamente, o outro se aproximou e lhe deu um peteleco no nariz, o que o fez grunhir.

— Desembucha, o que rolou? — indagou e, mesmo relutante, Noboru estendeu o pergaminho pra ele.

— ...É só ler. Eu desenvolvi isso recentemente.

Keichi estranhou, mas assentiu e pegou o pergaminho para ler. Ele levou alguns longos minutos na leitura e suspirou no fim. Entendia que o amigo se sentia mal, afinal até pouco tempo atrás ele nem mesmo era capaz de tirar uma vida humana, e agora ele teria que roubá-las para continuar vivendo… não que fosse um preço injusto para a vida eterna, que ele também entendia ser algo que Noboru desejaria depois de ver pessoas próximas morrerem… era um grave conflito interno.

— Isso vai ser muito útil pra você. — disse. — Eu sei que deve ser… conflitante, mas não é necessariamente algo ruim. Está arrependido?

— Não. — Noboru murmurou. — Eu só me pergunto se, mesmo que eu pegue corpos apenas de inimigos, não continua sendo algo errado.

— Somos ninjas, não acho devamos encaixar as coisas dentro de certo e errado… somos soldados, nem sempre faremos coisas que nos agradam mas está dentro do pacote. — o rapaz murmurou e Noboru o observou, acabando por concordar com a cabeça. — Agora saia dessa e vamos beber esse chocolate quente, depois vamos treinar!

Noboru se permitiu rir e assentiu, sendo um pouco contagiado pelo entusiasmo do outro e começando a beber. Keichi tinha razão e Noboru precisava se desapegar de vez desse sentimento que poderia só te atrapalhar no futuro. Com isso em mente, ele decidiu terminar de beber e se preparar para sair com o amigo.

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considerações:

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Agony

Tokubetsu Jonin

[Fillers] Noboru Inaba 23943565e61a12f6169c76985d001a89

Sáb 3 Abr - 12:52

@Aprovado

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[Fillers] Noboru Inaba 8b49bb97ff1dedcef72c581dd299a758

"I Just live to Fall."

FP | CJ | Banco | GF
| MOD AG | Inventário AG || [Moradia] - Uchiha Hideout.

Ficha de Personagem :

https://www.narutorpgakatsuki.net/t89014-f-lil-mayer#736981

BisKath

Yōnin

Qua 21 Abr - 2:48

HP: --/--
CH: 2449/2525
ST: 01/06
Palavras: 612

Noboru Inaba
As Novas Habilidades

Pouco depois de voltar da missão em que adquiriu o corpo de Yumi Kaguya, adquirindo assim as habilidades do shikotsumyaku, a capacidade de usar os próprios ossos para lutar. Com a justificativa de querer entender mais sobre suas novas capacidades, ele havia ido ao campo de treinamento para poder testar suas novas capacidades e entender melhor como aquilo funcionava. Sob seus braços haviam alguns pergaminhos que Shiboki havia lhe emprestado para estudar; o rapaz ainda não sabia que Noboru havia se apropriado do corpo da irmã e muito menos que ele estava sendo capaz de utilizar aquela Kekkei Genkai, então para ele, tudo era uma pesquisa do médico.

Ele achou um lugar tranquilo e sentou, abrindo os pergaminhos para entender melhor como funcionava a manipulação que havia adquirido; ele já conseguia fazer, mas queria obter mais informações para usar da melhor maneira possível. Pelo que dizia ali, o shikotsumyaku consistia em ser capaz de infundir o próprio chakra ao cálcio, assim manipulando o crescimento e as propriedades de seus ossos como ele bem entendesse, o que lhe explicava porque a jounin que enfrentou conseguiu retirar tantos úmeros, os ossos que ficavam localizados em seus braços, sem dificuldade alguma ou ficar debilitada com aquilo; era quase como se os usuários daquele Kekkei Genkai tivessem uma estrutura óssea única e diferente das pessoas normais. Em suma, agora Noboru descobriu ser capaz de retirar ossos de qualquer parte do corpo pois, assim que fossem removidos, iriam se regenerar automaticamente e não seria prejudicial ao próprio.

Apesar de já ter uma noção do que ele era capaz de fazer, precisava treinar um pouco as novas capacidades. Com isso em mente, ele observou algumas árvores que haviam ali e estreitou os olhos, fazendo um osso fino sair do pulso e ser disparado contra ela; queria ver se conseguiria ser preciso como normalmente era com suas flechas e com suas kunais. Não havia sido tão ruim e nem difícil de expelir, principalmente agora que entendia melhor o funcionamento da habilidade. Ele expeliu mais dois ossos extremamente pontiagudos das palmas, passando a segurar ambos com firmeza e saltando para disparar os mesmos na mesma árvore, conseguindo fazer um deles atravessar a mesma.

Com um sorriso estampado no rosto, Noboru moveu o ombro lentamente, fazendo o osso do úmero começar a sair; era uma sensação estranha e nova, mas não lhe era doloroso em absolutamente nada. Ele estreitou os olhos e removeu o osso, observando o punhal que ele havia adquirido para ser manuseado como uma espada. O rapaz sorriu e fez um clone de si mesmo, este que sacou uma kunai e se posicionou; iria treinar com o clone, afinal ele precisava se habituar a lutar usando aquelas habilidades novas e tão interessantes. Ele, por si só, era bom em Taijutsu, mas com aquele corpo novo ele estava se sentindo ainda mais hábil naquilo, algo quase natural, assim como acontecia com o ninjutsu; provavelmente era proveniente do corpo e da kekkei genkai roubada, em todo caso ele não tinha do que reclamar.

Ele passaria quase todo o seu dia ali; era importante estar preparado para lutar e entender suas novas capacidades. A cada vez que assumisse um novo corpo e novas particularidades, ele precisaria daquele tempo para entender como funcionava; era alguém que nasceu sem nenhuma peculiaridade especial, como o Haru e suas marionetes, tampouco sem uma Kekkei Genkai ou clã, então aquele tipo de habilidade era algo que ele não estava acostumado e precisaria aprender a manipular da forma certa. No fim do dia, ele pegou os pergaminhos que haviam sido emprestados por Shiboki, desfez o clone, e partiu para sua casa, satisfeito com seus resultados naquele dia.

INFOS:

considerações:

Aparência:

Buffs & Afins:

Estilos de Luta:

Técnicas Usadas:

× Jutsus Básicos (00/--):
× Jutsus Ativos (00/--):
× Jutsus Ofensivos (01/02):
Tsubaki no Mai
× Jutsus Defensivos (00/03):
× Invocações (00/01):
× Jutsus Curinga (00/01):
× Jutsus em Preparo (00/01):
× Jutsus Passivos (01/02):
Kage Bunshin no Jutsu

Descrições:

Tsubaki no Mai
Rank: B
Requerimentos: —
Descrição: Kimimaro realiza esta técnica, modificando o úmero (osso do braço) de qualquer braço direito ou esquerdo para criar um curto, punho da espada ósseo. Desde que ele pode aumentar e comprimir a densidade dos seus ossos, ele pode fazer a espada mais resistente do que o aço. Ele então usa a espada para lutar; seu estilo usa cortes rápidos e estocadas para desabilitar oponentes rapidamente. Ele é extremamente hábil com esta espada e não pode, apenas desviar a shuriken, mas também deter um grande número de Clones de Sombra com esta técnica.

Kage Bunshin no Jutsu
Rank: B
Requerimentos: Nenhum
Descrição: Este jutsu permite ao usuário criar uma ou mais cópias de si mesmo. O chakra do usuário é dividido entre si e seus clones: criar um clone dará metade do chakra do usuário, criar dois clones dará a cada um um terço do chakra do usuário e assim por diante. Dependendo de quanto chakra o usuário possui e quantos clones ele faz, esse rápido esgotamento de suas reservas pode ser perigoso. Por causa disso, geralmente apenas aqueles de pelo menos nível jōnin podem usar com segurança a técnica padrão Kage Bunshin. Tajū Kage Bunshin no Jutsu - que cria centenas de clones para as dezenas da versão padrão - é insegura a ponto de ser proibida. Naruto Uzumaki é uma exceção a essa regra; porque ele tem acesso ao chakra do Nove-Caudas, ele pode criar centenas de clones sem se preocupar. Ao contrário do Bunshin no Jutsu, os clones das sombras são fisicamente reais. Eles possuem as mesmas roupas, danos e transformações que o usuário no momento de sua criação. A maioria das ferramentas e armas são copiadas quando os clones de sombra são criados, mas a tecnologia complicada não será duplicada. Por serem visualmente idênticos e possuírem o mesmo chakra que o usuário, os clones das sombras são indistinguíveis de seu original, nem mesmo por dōjutsu; Madara Uchiha pode identificar clones das sombras usando seu Rinnegan.

Animais Invocados (00/--):

Armas:

Emme

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Formando

Tenha sua ficha de personagem aprovada.

Um Pequeno Arsenal

Compre/treine três jutsus.

Estudioso

Compre/treine três jutsus.

Primeiros Passos de um Ninja

Conclua sua primeira missão.

Meu Primeiro Ajudante

Obtenha sua primeira invocação.

Eu me Tornei Chūnin

Vença um evento de Exame Chūnin.

Falando em Ninjutsu...

Tenha 10 jutsus & complete cinco missões de profissão.

Falando em Taijutsu...

Tenha cinco jutsus classificados como "taijutsu" de rank B ou superior.

Meu Primeiro Evento Paralelo

Conclua seu primeiro evento paralelo.

Falando em Nintaijutsu...

Tenha um jutsu classificado como "nintaijutsu" de rank B ou superior.

Superando Minhas Fraquezas

Supere um defeito inato.

Um Poder só Meu

Adquira sua primeira Habilidade Secundária.

Explorador de Outras Regiões

Colonize/domine (ou arquitete a colonização/dominação de) um território de nível 1.

Perito

Adquira uma qualidade de perícia (elemental, armamentista, etc.).

Domínio Elemental

Compre/treine um jutsu classificado como "elemental" de rank B ou superior.

Herói da Vila

Proteja sua vila de um ataque e/ou conclua três mini-tramas arquitetadas por seu Kage.

Esse É o Meu Jeito Ninja!

Adquira sua primeira Habilidade Única.

Planejamento Tático

Colonize/domine (ou arquitete a colonização/dominação de) três territórios de nível 1.

Sobrevivente dos punhos rosados

Proteja Uzushiogakure do Edo Tensei Sakura Uchiha.

Mestre Elemental

Torne-se um mestre elemental.

Conquistando o Mundo

Conclua seu primeiro evento mundial.

Reconhecido por Todos

Chegue aos 100 pontos de fama geral.

Hospedeiro

Torne-se um jinchūriki.

O(a) Doutor(a) Chegou!

Seja o suporte (curandeiro, sensor, etc.) do grupo durante um evento mundial.

Heroísmo

Conclua três eventos principais e/ou paralelos.

Seguindo os Passos da Lendária

Obtenha a evolução do Iryō Ninjutsu: Angell no Hōhō.

Ficha de Personagem :

Gestão de Fichas :

Convidado

Qua 21 Abr - 3:12

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