ㅤEra visível que aquela reunião trazia extrema nostalgia para com todos ali naquele restaurante, e o momento do auge ocorrera no instante em que recebera o toque em sua mão de sua sensei. Nisso, ele pôde observar até mesmo uma breve lágrima escorrendo pelos olhos dela, e soube o quanto ela se importava com ambos naquele momento, que fora literalmente explícito. Ele gostava de saber, pois antes de estarem neste meio, não se socializara completamente, muito por circunstâncias da repressão que sofria dentro de sua casa. Ouvindo todos os dizeres vindo de ambas as partes, ele pudera concluir que, assim como para com os sapos, aquele time, formado por uma coincidência do destino, cada vez mais se aproximava de uma família. As informações recebidas ali eram bem armazenadas, e ele conseguia perceber que Korra, a assassina que os atacou no exame chunnin, era de fato algo que estava tomando o tempo de seu colega, e imaginava que Shaka estar vivo incomodava a sua sensei, e era extremamente normal, muito pelo que ele fizera. Dado a tudo que fora dito pelos companheiros, este, que encarava-os nos momentos de fala de ambos, agora tratava de novamente proferir algumas palavras. ──── Em nossas vidas, nós passamos por poucas e boas. Mas, quem sabe, tudo isso não fora preciso para que nos tornássemos quem somos hoje? Enquanto estive com os sapos, durante todo este período, eu aprendi um novo conceito de vida, onde tratam todos como membros de suas famílias, e, tirando a minha mãe, eu nunca tive um tratamento desta maneira. Esta reunião veio em uma excelente hora. Isso não é mais um time como outros de nossa vila e até mesmo fora dela. O conceito de amizade e, por que não, família, onde se há laços fortes e inquebráveis, está aqui, e é por isso que em momento algum pensei que havia nos abandonados, sensei. Nós sobrevivemos para lhe encontrar, por Konoha, pelo que acreditamos, pelos nossos ideais e sonhos, pelas convicções que carregamos conosco. ──── Enquanto proferira, o rapaz assimilava a imagem de todos que estavam ali, ao momento em que se conheceram, as diferenças eram nítidas, e até mesmo seu colega de equipe, que anteriormente sequer proferira muitas vezes, havia acabado de, em breves segundos, falar mais do que havia dito em toda primeira reunião que eles tiveram.
ㅤUma frase dita pela sua sensei ainda ecoava em sua mente, referente ao momento em que eles se graduassem novamente, e o fato dela sentir orgulho deles pelos feitos ao exame chunnin, e não tardou a retomar sua fala. ──── Angell, Squall. Vocês possuem objetivos claros daqui para frente, assim como eu também possuo. Quando a graduação vier para nós, o time não acabará. ──── Oficialmente, se encerraria, porém, aquele time era diferente, e ele sabia disso. ──── Para tudo que almejarem no futuro, pelo bem de Konoha, agora que nossa sensei é a grande Hokage, eu proponho um... Pacto? Sim, um pacto. O nosso time será imortal. É isto que eu quero sugerir. Independente do rumo que tomemos, um saberá que poderá contar com o outro. Juntos, tornaremos nossos sonhos reais, e acabaremos com qualquer ameaça para Konoha e futuras novas gerações. Korra... Shaka... O que quer que seja, quem quer que seja, como for que seja. Deuses, homens, mulheres, monstros... Enquanto houver ameaça a um membro deste time, ou ao objetivo de um deste time, haverá ameaça para todo este time. ──── Encerrara, liberando um confiante sorriso aos lábios. Talvez ele nem percebesse que parecia Fukasaku falando, talvez fosse pelo enorme tempo de convivência nos últimos dois anos, cujo acordara com a imagem dele e era a última coisa que via antes de ir se deitar. Após todas as palavras proferidas, começou a comer, afinal, não há estômago que aguente aquele cheiro delicioso.