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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Outono
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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HP: 225/225
CH: 425/425
ST: 00/03
Palavras: 1.014
O Jardim Vermelho
レッド ガーデン
Muitas coisas haviam mudado por estes lados desde que eu cheguei. Como a máquina de matar que fui treinado para me tornar eu assassinei toda a lista de alvos que me foi dada. Dia após dia. Conforme os meus alvos aumentavam no alto escalão militar de Iwagakure, não se precisava de um vidente para suspeitar que, eventualmente, o nome do vigente líder do vilarejo apareceria em minhas cartas que precediam a sanguinolência. Após anos de serviço, entretanto, o meu trabalho havia sido feito por mim. Lembro-me de, no dia do ocorrido, receber apenas uma nota por debaixo da porta com a palma de uma mão impressa em tinta vermelha. Aquilo foi o suficiente para que eu entendesse que havia sido livrado desta responsabilidade. Outra coisa que se pode supor, também, é que eu ficaria cansado de tanta carnificina. Para não falhar em meus deveres, eu utilizava as técnicas de meditação que havia aprendido enquanto era um menino; a canalização de todos os sentimentos negativos em ódio, e, depois, a canalização do ódio em ações que construiriam um mundo melhor. Isto te blinda para muitas coisas. Culpa. Violência. Opressão. Nestes últimos dias, devo confessar que muitas dúvidas existem em minha mente a respeito da organização à qual pertenço. E pretendo entender isto melhor dentro de mim mesmo mais tarde. O assunto urgente agora, entretanto, era a chegada de outra carta. Normalmente curtas e breves ─ com exceção daquelas que descreviam meus alvos ─, esta lia: “Retome os seus treinamentos. Um novo alvo se ergueu”.

De acordo com o que eu fui condicionado a fazer, não questionei motivos nem cogitei possíveis alvos quando li as informações. Apenas me detive às palavras escritas. E estas me ordenavam a retornar ao treinamento. E era exatamente aquilo que eu pretendia fazer. Já que ninjas de meu nível eram submetidos a avaliações físicas e técnicas periodicamente, pensei que algo que me ajudaria a saber por onde começar seriam os cartões com os resultados de tais exames. Caminhei até outra parte de meu apartamento, abri determinada gaveta e puxei um grande envelope esbranquiçado. Abri-o e comecei a reler as informações contidas nele. A julgar pelos relatórios, toda a porção física de meus testes era muito boa. A minha proficiência em ninjutsu, entretanto, poderia ser melhorada de acordo com o meu julgamento. Acreditei que um treinamento nesta área também viria a calhar por esta vertente estar intimamente interligada com meu domínio sob os meus próprios insetos, a minha maior vocação depois de... meus talentos ligados com servir a minha organização. Desta forma, agindo como tudo que eu planejava, mentalmente acessei como que um “palácio da memória”; uma técnica de memorização utilizada desde a antiguidade que visa ligar uma memória com uma imagem mental para facilitar a memorização de determinados assuntos, pensamentos ou combinações específicas. Agora, eu revisitava os meus anos de treinamento. Afinal de contas, eu não precisaria perder tempo criando um método de treinamento se eu já fui doutrinado sob uma metodologia muito mais funcional no passado. Precisei de apenas alguns segundos com os meus olhos fechados para saber como deveria executar minhas novas ordens.

Inicialmente, pode parecer desafiador para um indivíduo incapaz de utilizar as naturezas elementais de chakra se tornar um hábil controlador de ninjutsu. Entretanto, meus antigos tutores e mestres já haviam se deparado com esta barreira quando me ensinavam em tenra idade. O mais recente deles, Tatara, utilizava uma de suas criações científicas para me auxiliar: com alguns dispositivos que registravam a minha assinatura de chakra, ele os depositava dentro de pequenos frascos e, a partir daí, o meu ninjutsu melhoraria conforme eu manejava os dispositivos com a assinatura de chakra ainda dentro do frasco. Talvez para alguém que não possui reservas de chakra seja de difícil explicação, mas é uma tarefa extremamente dispendiosa realizar da maneira que eu tinha de realizar aquele treinamento. “Você é um lixo por não ter naturezas de chakra”, ele dizia. “Você não tem esperança nenhuma”. Desta maneira, não apenas meu corpo mas a minha mente foram forjados sob a chama mais flamejante e quente que se pode existir. Por isso, eu não esqueceria aqueles ensinamentos tão cedo. Muito obrigado, mestre. Agora, contudo, eu não contava com o auxílio dos dispositivos científicos de meu tutor. Desta vez, eu deveria despender da ajuda de algum outro artifício que pudesse me auxiliar a concluir o treinamento. Normalmente, quando você é criado no clã em que eu fui, quando surge alguma dificuldade, o primeiro recurso que você pensa para que te possa dar suporte são os insetos. Você e eles se tornam, juntos, uma colméia no sentido de que compartilham a mesma consciência e a mesma vontade. Nada mais justo, então, do que eu utilizar a ajuda de meus companheiros de longa data para que me auxiliem mais uma vez.

Na cozinha, busquei alguns potes de vidro, similares àqueles que meu mestre costumava utilizar para me ensinar. Relembrando de meu treinamento, posicionei apenas um inseto dentro de cada um dos três potes que consegui encontrar. Desligando-me completamente de todas as ligações psicológicas que tínhamos por algum tempo ─ já que apenas a minha pura vontade seria o suficiente para isto, e não é o que eu queria ─, o único laço que me mantinha atrelado aos meus insetos era o chakra. Agora, eu exercitava meu ninjutsu por tentar controlar os meus insetos dentro dos pequenos potes, a uma distância que aumentava cada vez que eu era bem-sucedido na anterior. Devo confessar que, após tantos anos realizando este feito com alguns dispositivos tecnológicos, realizá-lo com a ajuda de meus insetos parecia extremamente fácil. Não obstante, sentia também que meu controle sobre meu chakra aumentava, já que o chakra era a única conexão que nos conectava agora; eles precisavam de meu chakra para sobreviver, e eu precisava deles porque era incapaz de utilizar, basicamente, qualquer outro tipo de ninjutsu. Pude ir longe o suficiente com este treinamento para impeli-los com força o suficiente para tremer os pequenos vasilhames que os continham, e, neste ponto, senti que havia submetido meus pequenos insetos à esforços demasiados. Meu treinamento havia sido concluído.



Considerações:
Anonymous
Takane
Jōnin
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Que se inicie o caos pois a rocha continuara firme!
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Takane
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Convidado
Convidado


HP: 225/225
CH: 425/425
ST: 00/03
Palavras: 905
centro da cidade
都心
O dia ainda não havia acabado. E, nele, eu ainda possuía oportunidades para melhorar. “Retorne aos seus treinamentos”, ditava a pequena nota que recebi de meus superiores uma vez que seus olhos se retornaram para uma nova presa; e eu, como uma boa garra, me manteria afiado. Como uma organização clandestina, mantínhamos vários “pontos mortos” – casas aparentemente abandonadas e esconderijos secretos – espalhados por vários lugares do mundo, e este continente não era uma exceção para esta regra. Então, como eu normalmente não poderia carregar muitos pertences comigo para que as constantes viagens entre um ponto morto e outro não fossem tão dispendiosas, eu não tinha muitos pertences pessoais junto de mim. Este era o protocolo para todos os nossos agentes, afinal de contas. Contudo, esta missão, por sua vez, estava sendo particularmente demorosa, de modo que os livros que eu costumava comprar ou roubar – alugar permanentemente, como Hanami chamava – estavam começando a empilhar. Uma das prateleiras desta velha cabana de madeira estava quase lotada de volumes de livros cujos assuntos variavam bastante. Às vezes, quando acordava , de manhã, na cama ao lado desta prateleira, pensava se tantos livros assim poderiam me trazer problemas no futuro. Mas, pelo menos por enquanto, eu não desejava me livrar de nenhum deles; eu já estava em Iwagakure há alguns anos, e, a julgar pelas últimas informações que recebi, ficaria por mais alguns.

Caminhei, devagar, para a pequena varanda da casa em que habitava. Ela era isolada da maioria das casas de Iwagakure, mas ainda próxima o suficiente para que eu tivesse uma visão panorâmica dos luzeiros noturnos que decoravam as noites daqui. Hoje, em particular, era uma verdadeira noite de verão; um calor que era aliviado pelas brisas frescas que vinham do oeste, ou seja, diretamente do oceano. Senti que a grande cidade parecia convidativa o suficiente para que eu fizesse uma breve caminhada. Assim, após o meu característico ritual de colocar meus óculos de proteção e um capuz por cima de minha cabeça, deixei meu pequeno esconderijo após erguer as defesas especiais para manter curiosos do lado de fora.

Quando eu era menor, multidões me pareciam muito desagradáveis; isto provavelmente é um reflexo das instituições infantis de ensino em que fui colocado, onde tinha de me submeter a todo tipo de humilhação – ao menos até que eu fosse forçado a aprender a humilhar de volta. Contudo, com o passar dos anos, como talvez possa ser de se esperar, meus sentimentos quando caminhando entre várias pessoas, todas diferentes umas das outras, haviam melhorado. Amadurecido, talvez, embora esta palavra seja utilizada em demasia ultimamente. Com um capuz e um grande sobretudo cobrindo a maior parte de meu corpo e de minha identidade, eu me sentia invisível. Inexistente. E por mais derradeiro que este pensamento possa parecer, me atingia como algo muito agradável. Parte de meu treinamento, há alguns anos, envolvia utilizar dinamicamente uma multidão para que eu pudesse me ocultar quando perseguido; foi uma das habilidades que mais rapidamente aprendi. Agora, podia observar várias pequenas coisas que me pareciam interessantes enquanto eu era apenas mais um componente de uma grande massa de pessoas: Mercadores pechinchando, anunciantes gritando, crianças serpenteando as pessoas e um grupo de aprendizes de algum tipo de arte marcial. Como talvez possa ter acontecido com você, este último também foi o que me chamou a atenção. Separei-me da maioria das pessoas, subindo um lance de escadas que me dava uma visão privilegiada, a partir de um parapeito, daquilo que havia me atraído. Há! Huf! urravam os praticantes ao performarem socos e chutes diante de seu tutor. Sequer preciso constatar o quanto isto me levava para o passado, mesmo que as minhas sessões de treinamento nunca fossem tão amigáveis assim. Abaixei o meu capuz por alguns instantes para melhor observá-los, e coloquei as minhas mãos no bolso para não chamar muita atenção. Por alguns segundos, os meus olhos foram capturados pela rítmica dança que parecia ser os movimentos dos aprendizes. Engraçado o suficiente, eu conhecia alguns dos ataques. Assim que me recordei de que eu, mesmo, deveria estar treinando agora, pensei que já deveria voltar para casa agora que obtive algum tipo de inspiração. As minhas instruções sequer permitiam aparições em público por tempos prolongados, de uma forma ou de outra. Assim, pus o capuz em volta de minha cabeça mais uma vez e desci as escadas, prestes a refazer o meu último trajeto para retornar para minha base.

Corria os meus olhos pela pequena prateleira recheada de livros. Sim, a mesma que me lembrava de que eu sequer deveria possuí-la. Sabia que tinha algo ali que me seria útil nesta ocasião, mesmo que minha memória não pudesse me lembrar do quê, exatamente. Me lembrei apenas quando meu dedo indicar pousou sobre ele: “Predatismo Humano” era o título do volume. Apesar do nome poético, era, na verdade, um livro técnico; convenientemente o suficiente, o livro revelava pontos de pressão e outras partes do corpo humano que deveriam ser alvejados em uma luta para que efetivamente mate sua vítima. Abri espaço o suficiente na sala, abri o livro nas páginas que detalhavam os movimentos específicos e comecei a praticá-los, mesclando-os com o que eu havia aprendido enquanto mais jovem e com o pouco que pude analisar dos praticantes de taijutsu no centro de Iwagakure. Era uma área em que eu deveria melhorar e que, depois desta noite, parecia interessante o suficiente para que eu fizesse esforço para tal.



Considerações:
Anonymous
Luishturella999
Jōnin
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Aprovado com 2 pontos em atributo Taijutsu
Luishturella999
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Convidado
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HP: 225/225
CH: 425/425
ST: 00/03
Palavras: 529
Ilusão
幻想
Treinar ilusão, ao contrário do que muitos pensam, é uma tarefa fácil. Ao menos para aqueles que já perceberam que as pessoas, em sua maioria, vivem em uma ilusão; sabem que aquilo que acreditam, as coisas que almejam e os objetivos que têm são, em sua maioria, falsos. Imposições provenientes da sociedade e do modelo que ela acabou por criar daquilo que é definido como sucesso. E eu não me refiro apenas às massas, àqueles que não são ninjas e vivem do comércio, da troca ou do empreendedorismo. Não obstante, me sinto confortável em afirmar que a maior parte dos ninjas que conheci em minha vida vive uma ilusão: adquirir técnicas que sequer terão capacidade de usar efetivamente, criar técnicas que burlam leis óbvias da física ou tentar atingir um grande posto dentro de seu vilarejo ou do próprio mundo ninja sem ter que lamber as bolas de algum gordão patético que esteja no controle de tudo. Ilusões, ilusões e ilusões. Então, com este pequeno panorama plantado no âmago de minha mente, entender exatamente como técnicas ilusórias são criadas, ensinadas e usadas não parecia um pulo de lógica tão grande com base naquilo que eu já sei. Creio que dependa mais de um processo de pensamentos interno do que proeza em controlar e entender o próprio chakra ou outro tipo de proficiência.

Agachei-me para que pudesse sentar no chão. Entrelacei minhas pernas, posicionando meus pés descalços em baixo de minhas coxas numa posição quase meditativa. Em minhas mãos, um pergaminho. Não tardei em colocá-lo no chão, também, logo na minha frente, o abrindo em seguida. Em seu conteúdo, vários tipos de marcações e transcrições especiais; era, em suma, um pergaminho que era capaz de conter uma técnica, como qualquer outro é pode armazenar contanto que aquele que o escreva seja hábil o suficiente. Este, em particular, não havia sido feito por mim, já que eu não era capaz de armazenar este tipo de técnicas. A ideia, entretanto, foi minha, e sinto que foi uma ideia inteligente: Enquanto a maioria das pessoas sela técnicas que podem os ajudar em momentos de vida ou morte, eu busquei transcrever uma técnica que me auxiliaria em meu treinamento. Não obstante, era uma técnica ilusória, atipicamente colocada no pergaminho. Fiz um selo de liberação com uma mão e, com a outra, levei o meu dedo indicador no centro das marcações do papel. Assim que meu chakra foi detectado, fui jogado em uma técnica ilusória. Tudo como planejado, até aqui. Meus insetos foram os primeiros a entender o que se passava, alertando-me do possível perigo e prontos para me livrar desta ilusão, como foram treinados para fazer.

Desta vez, entretanto, eu não escapei do mundo ilusório. Eu andei por todos os cantos daquele lugar que não existia e analisava todos os meandros que serviam como engrenagens para que esta perturbação de chakra funcionasse. E, pela primeira vez, eu senti que observava o mundo com um escopo que todas as outras pessoas usam: através de uma ilusão que tornava a realidade suportável. Enojado com esta prática, imediatamente ordenei que meus insetos me tirassem dali, com uma compreensão aprimorada sobre esta peculiar vertente do uso de chakra.



Considerações:
Anonymous
Zeitgeist
treinamentos.txt 789e0fc5dd4eb4bd8dab8250ccf4dcaf
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2 pontos em genjutsu adquiridos.

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Zeitgeist
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Convidado
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HP: 225/225
CH: 525/525
ST: 00/03
Palavras: 749
Lamentos
幻地獄
Coloquei o último recipiente de água ao lado de outra pequena garrafa, ambas bem posicionadas e alocadas, e fechei a minha mochila. De acordo com os relatos que ouvi, esta seria uma oportunidade interessante: um novo e misterioso mercador havia se mudado para o território do País da Terra. Não, eu não sou um entusiasta a respeito de mercadorias raras ou nada do tipo, mas ele possui certo aspecto mitológico sobre ele: é dito que ele vende exatamente aquilo que você precisa. Apenas um item, e este item, por sua vez, irá suprir o que você precisa. Você pode pensar que isto é algo extremamente ambíguo e, de fato, é. Talvez por isso a minha curiosidade tenha sido despertada. A julgar pelo que ouvi, ele atualmente se encontra próximo da bifurcação Denrimi, uma marca geográfica histórica não muito distante de onde minha casa se encontrava. Eu não tinha muito o que fazer em casa, realmente, e estava seguindo muito bem a ordem de intensificar os meus esforços de treinamento já que eu receberia alguma missão importante em breve. Blam. Bati a porta em minhas costas, trancando-a e preparando todos os seus mecanismos caseiros de defesa que preparei em meu tempo livre, como me foi ensinado desde tenra idade.

Assim que me aproximei do desértico lugar em que encontraria o viajante, encontrá-lo foi fácil; não tinha mais ninguém ali, como de esperar. Era um local completamente vazio, normalmente utilizado apenas pelos oficiais de Iwagakure quando conduzindo carroças em missões de entrega de suprimentos e similares. Vestimentas pretas, um pano roxo cobrindo sua boca e seu nariz. Capuz. Olhos escuros, talvez amarelados, e pareciam ser olhos de gato. Eu não era um acostumado a julgar por aparências, e, portanto, não senti nada em especial em minha primeira impressão daquele homem fora o ar sobrenatural que parecia rodeá-lo. Estava sentado sob uma cadeira de madeira extremamente gasta, esta que combinava com uma mesa de madeira de mesma tonalidade, igualmente desgastada e com a cadeira vazia, de frente para ele. Como se estivesse me esperando. Um pouco atrás de onde ele estava, dois camelos rodeados de mochilas, pacotes e bugigangas repousavam sobre uma sombra. – Boa noite. – O cumprimentei, mesmo que isto parecesse desagradável para mim. Parei de frente para a ele, ao lado da cadeira, mas esperaria por alguma reação dele antes de qualquer coisa. Olhou para mim e indicou a cadeira vazia com seu rosto. Finalmente me sentei.

── Quantos insetos... ── Murmurou. Sua voz era granular, ríspida, grossa talvez. Sua observação foi interessante também. Talvez tivesse algum tipo de técnica ocular ou era um ninja sensorial? Mesmo assim, de ambas as formas, esta dedução não era uma simples. Eu estava certo sobre o quão irreal aquele ser em minha frente parecia. Como se eu estivesse em um sonho. Não, em um pesadelo. ── Ouvi que você possui boas mercadorias... ── Antes que eu pudesse elaborar em qualquer tipo de contexto ou justificativa, ele posicionou abruptamente um embrulho quadrático na mesa. ── Esta é a caixa de LeMarchand. ── Decretou, aproximando-a de mim com uma de suas mãos podres e meio-cobertas por bandagens.

[...]

Em casa, comecei a interagir com o objeto. Estava curioso, e andei rapidamente para chegar em meu quarto. Era uma caixa dourada, e parecia ser um tipo de caixa de quebra-cabeças, o tipo que você deve quebrar a codificação através de cinética para que ele lhe revele o seu conteúdo. De acordo com o mercante, esta tal Caixa de LeMarchand, ou “configuração das lamentações”, era um portal para outra dimensão que, quando resolvido, estabeleceria uma conexão com um mundo paralelo. Provavelmente um contexto inventado na hora para que este objeto parecesse mais valioso do que realmente era, mas mesmo sabendo disso eu decidi comprar a ideia para me animar um pouco. Para resolvê-la, precisei incorporar alguns elementos de simetria, cálculos espaciais e probabilidade de padrões, todos estes somados com o conhecimento que eu tinha pela interessante área de resolução de quebra-cabeças. Foi uma tarefa muito interessante, devo confessar, e, após o “click” que determinou meu sucesso em resolver o complexo cubo, ouvi algum tipo de risada macabra. Parecia vir da caixa, mas, ao mesmo tempo, parecia não vir da caixa, e sim de dentro de minha casa. Andei por toda a minha casa, mas não encontrei nada. Quando retornei para a caixa, ela se encontrava sob uma poça de sangue perfurada por vários pinos de metal. A visão fez com que eu me sentisse imediatamente perturbado e enauseado. Com o que eu estava lidando?



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