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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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O Templo Yoshiwyru reivindica uma época longinquá nas mediações da Pedra. Isolado pela altitude e cravado nas rochas como a lâmina no coração dos guerreiros que vieram no futuro, era imponente e observou Iwagakure de forma privilegiada por séculos inimagináveis. Destinado à arte, literatura e aos astros, era o antro da riqueza esquecida; seus pavilhões corriam por marfim enquanto o que lhe sustentava eram colunas de mármore centenárias e belas por esta mesma idade. O que não era tomado por prateleiras ornamentadas em ouro e os livros clássicos e ordenados, tinha móveis exuberantes em combinação com o ambiente dotado de uma aura mística. Estranho tal lugar tornar-se lar dos Conquistadores de Almas, no entanto, até mesmo o céu claro sobre o local enegreceu com a chegada de ambos. O templo que antes possuía em seu centro sob uma luz natural central, um pedestal, recebeu em seu lugar uma mesa de sacrifícios. Todo o lugar em si abraçou a guerra que os homens traziam e tornou-se visivelmente o ponto de estratégia de ambos; mesas, mapas, guarnições e bebidas tomaram conta de forma gradual. Yoshiwyru encontra-se em um local de difícil acesso, onde apenas atravessando todo o vilarejo de Iwagakure se consegue chegar no local, e frente ao penhasco no qual o templo se pendura, ainda lhe resta uma longa escalada se não souber o caminho certo, escondido e protegido ao norte do lugar.

Corpos Sly:

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Armas Sly:

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Minha mão destra passeava pelas colunas negras de mármore. "Esse lugar!" O Templo havia sido nosso ponto de chegada em Iwagakure, local de atrocidades ímpares e onde a personificação de Shi caiu sobre mim, antes mesmo do povo clamar por este nome; antes da lâmina clamar por suas jugulares. Eu amava Yoshiwyru, era meu inferno particular, meu reduto de violência e podridão. Onde minha vista alcançava minha memória revivia os momentos distantes, eram cenas, sangue, gritos; um sorriso sádico cresceu em meus lábios e a fumaça escapou por entre eles. Sentei-me sobre o sofá e minhas pernas se puseram sobre a mesa de centro. -E então King, precisamos saber qual decisão tomar quanto as outras Nações. Creio que eles já estão cientes sobre nós.

CH: 4425/4425; HP: -/-; ST: 0/6

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Aquela vista panorâmica fazia com que passasse um filme na mente de King, lembrando dos dias em que os dois irmãos tomaram à força a liderança da Pedra, conhecendo o local pouco tempo depois. Fizeram do templo uma moradia afastada de todo o vilarejo, sendo o refúgio mental dos dois para colocarem as ideias em prática. Com a demanda de tempo que o cargo de líder necessitava, a morada ficava mais na posse de Reken, muito por conta do local ser demasiadamente afastado do centro do vilarejo. Faziam mais de seis meses que King não aparecia por lá, mas não era como se o local tivesse mudado por completo. As mesmas pilastras de mármore enegrecido faziam a base sólida do templo, como também os funcionários mantinham-se lá, prontos para servirem os irmãos.

— Fazem meses que não apareço por aqui, mas parece que não mudou nada. Minha dançarina permanece ali, pronta para me afogar com sua coxas macias e olhos esmeraldinos. E antes que cogite em matá-la, não te perdoarei. Já matou varias mulheres das quais tive relacionamentos. De algumas você me salvou, com certeza, mas essa parece diferente. Você percebe? É tão linda. — conforme acompanhava meu irmão até o sofá, sorria na direção da Annya. Ao sentarmos no sofá, Reken demonstrava sua preocupação com relação às outras nações, motivo que também tirava, algumas vezes, meu sono. — Sim, acredito que eles já tenham ciência do que fizemos com esse vilarejo e como tomamos ele para nós. Por enquanto não demos motivos para que tenham algo contra a Pedra, e se tratando de Konoha e Kumo, vilarejos que mantém um tratado de paz conosco, fico menos preocupado ainda. — por mais que afirmasse estar despreocupado com a situação, meu semblante dizia o contrário. Sério, compenetrado e com o ódio exalando de meu espírito, retomei a fala.

— Enfim, você sabe nosso futuro melhor do que ninguém. Tudo o que estamos fazendo no presente é para colhermos os frutos no futuro, depois de dominarmos todos os quatro cantos do globo. Essa é minha, ou melhor, nossa ambição. Por mais que estejamos evoluindo exponencialmente, ainda sinto que não estamos prontos para dominar tudo e todos. Mas, infelizmente, não sei como podemos melhorar, principalmente na parte militar da Pedra que será de extrema importância. Sinto que logo chegaremos ao nosso ápice, e com o ápice, estagnaremos. — pensar no futuro fazia parte dos deveres de um líder, e como um bom líder, mesmo que funcionando de forma nada ortodoxa, as preocupações de King faziam sentido. Esperava que Reken conseguisse encontrar uma luz, afinal, mesmo sendo um maníaco depravado, não podia negar que seu irmão, braço direito no governo, tem a experiência necessária para aconselha-lo em momentos como este.

Ch;11.525 l Hp; XXX l St; 0/7 CN: 00

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 [Moradia (Premium) - Compartilhada ] Nkg
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"De fato, após o topo não existe mais para onde ir?" Aquele raciocínio vindo do Tirano me fez adentrar em uma combustão neural. Não sabia até que ponto concordava de fato com aquele argumento, o poder é inesgotável de certa forma. "Sempre há alguém superior a você, não importa quão hábil você seja." Minha tendência intelectual fez com que ao retornar à Iwagakure buscasse novamente a literatura, e nela talvez estivesse a solução para aquele aparente problema. -Certo tempo atrás li sobre lendas. Realistas demais para o meu gosto um pouco esotérico. Batia as cinzas sobre o cinzeiro feito de crânio no criado mudo ao lado. -Tão reais que me fizeram desenvolver uma técnica para conte-las, no entanto, é algo totalmente experimental que só saberei com exatidão a hora que puder por em prática. Suspirei. -Enfim. Trata-se de feras colossais compostas puramente de chakra que atacaram o vilarejo em tempos remotos. Seus poderes são divididos em caldas e o auge, pelo que soube, é a que possui nove delas; esta atacou Otogakure em um incidente que ficou cravado nas escrituras. Meu olhar compenetrou-se na dançarina tão cobiçada pelo irmão. -Talvez domesticar um ser destes seria um salto. Minha língua percorreu os lábios e então o cigarro os ocupou novamente, ao passo que meus olhos correram dela para King. -Nem sempre o topo é o limite, irmão.

CH: 4425/4425; HP: -/-; ST: 0/6

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De certa forma, King sempre foi cético com relação a alguns misticismos presentes em seu mundo, mas, após descobrir Umbral, o local sagrado do qual deveria proteger de homens impuros e Minerva, a maior entidade protetora de lá, o Tirano se tornou mais maleável a aceitar certos tipos de mitos, as vezes acreditando fielmente no que lia ou escutava. Desta vez não era diferente, e por mais que não acreditasse muito em feras colossais constituintes puramente de chakra, como a informação era propagava por Reken, tinha de tentar acreditar na veracidade do fato.

— Se tais seres realmente existem, precisamos ter acesso a esses poderes. Pelo visto trata-se de uma fonte ilimitada de chakra, correto? Por mais que eu seja bem descrente com relação a alguns mitos, me parece no mínimo possível que exista seres dessa estirpe. Mas, por mais que eu queira acreditar na existência dessas bestas, não existe nenhuma informação a mais sobre elas? — a pergunta foi feita, demonstrando total interesse no que poderia se tornar uma fonte ilimitada de poder. O sorriso sádico voltava a permear minha face, como se estivesse almejando de forma imediata ter o acesso a uma dessas bestas.

Ch;11.525 l Hp; XXX l St; 0/7 CN: 00

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Era um bom questionamento aquele; durante o tempo que percorri em viagem mantive contato com seres de importância inferior e de poder insignificante e sentia a necessidade de distanciar-me dali para explorar as reais limitações do mundo shinobi. -Creio que toda a fonte de sabedoria acerca disso que estava ao nosso alcance, eu já esgotei. Com certeza existe algo por ai acerca disso, é grandioso demais para ser superficial deste jeito; porém, demanda uma busca e essa busca, infelizmente, me sugere que outras Nações também podem ter tomado a dianteira. Era no mínimo preocupante aquela linha de raciocínio se viesse a se concretizar em um futuro próximo, porém, a prioridade era erguer nossas próprias terras e informações concretas eram a nossa demanda.

CH: 4425/4425; HP: -/-; ST: 0/6

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Shaka
Game Master
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Expandindo

Cada vez mais a palavra Karma era discutida entre a sociedade, e cada vez mais os Hattori iam se ofuscando em algumas vilas. Iwa já estava se tornando o mais novo objetivo de Shaka, devido a vários comentários de seu líder. Por meses o Deus observou a vila e a mão de ferro com que seu líder a guiava; de um poder tomado à base de sangue, ninguém esperaria menos que um mandato forjado a sangue, e isso era algo que interessava muito ao líder Karma.

Não demorou muito para que ele enfim se mostrasse diante do Tsuchikage. O local onde eles estavam era completamente paralisado como em um transe temporal, e rachaduras começaram a surgir na atmosfera de dentro do local. Estavam ali o líder e aparentemente seu braço direito em uma pequena reunião. – Pequenos, há muito eu planejava esse encontro, e agora vejo quão necessitados vocês estão de mim. Eu sou Shaka, Karma Shaka! – Shaka encostou seus pés descalços no chão e o tempo voltou a normalizar. – O que aflige o coração de criaturas tão maravilhosas? – Ele aguardou a resposta, encarando os dois com um sorriso irônico em sua face.





Shaka
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
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As explicações sobre as feras colossais, por mais limitadas que fossem, servia para que King entendesse qual rumo deveria seguir após aprimorar suas habilidades, principalmente no que se tratava da mais nova, o modo sábio das cobras. As palavras de Reken faziam sentido, principalmente sobre quem sabe possuírem o controle dessas bestas. O Tirano concordava movendo a cabeça uma única vez, retirando de seu bolso o maço de cigarro, pegando um dos vários presentes nele. Após saciar seu vício com um longo trago, vociferava em direção ao seu irmão da vida. — Pegamos esse vilarejo quando estava no lixo, afundado em dívidas e pobreza. Com toda certeza os outros vilarejos possuem poderes maiores que os nosso, e, se essa lenda for verdadeira, não me surpreenderia se eles tiverem posses dessas monstruosidades. — por mais que estivessem desatentos, King percebia graças a sua percepção apurada provinda dos poderes escarlates diversas rachaduras surgirem nos pilares enegrecidos.

Sem entender o que estava acontecendo no Templo Yoshiwyru, não tardou até que um homem brotasse a minha frente, com um sistema circulatório diferente de tudo que já havia visto. A quantidade que pulsava dentro daquele corpo era suficiente para incitar dúvidas em minha cabeça, mas, com toda certeza, nenhuma delas estava ligada a agir contra ou ataca-lo de forma irracional.
— Se controle, Reken. Esse ser possui uma quantidade imensurável de chakra, até mesmo para nossos padrões. Não deixe se levar pelos impulsos. — tentava sussurrar antes mesmo de escutar a voz estridente do homem que se parecia mais como uma entidade, similar a Minerva em sua verdadeira essência. Pequenos? Karma Shaka? Repleto de mistérios, o primeiro contato dele comigo e Reken não fazia o menor sentido. Quem, afinal, seria Shaka? Conforme o mesmo tocava os pés no solo arenoso, as rachaduras sumiam das pilastras, como se fosse uma espécie de técnica, mesmo que não conseguisse rastrear o chakra utilizado no meio para que as rachaduras aparecessem. Em primeira instância, um sorriso sádico aparecia em minha face.

— E quem seria Karma Shaka? Não se considera um homem bastante invasivo para entrar em minha casa sem ser visto pelos guardas e disparar perguntas  aleatórias desta forma? — por mais que o clima estivesse tenso, a gargalhada tradicional do Tirano podia ser escutada, ecoando por todo o Templo. Levando o cigarro até os lábios, puxar o fumo fora feito de forma rápida, soltando-o em seguida, seguido de mais algumas palavras sendo disparadas para o completo estranho. — Graças a esses olhos aqui, reconheço que você possui um poder colossal em mãos. Seu chakra é maior do que tudo que já vi ou ouvi falar, mas, por mais que isso significa ser um homem de poderes imensuráveis, se não for mais direto no que tem para tratar comigo e com Reken, sinto que teremos certos problemas. — por mais que soubesse que a ameaça não surtiria efeito, tinha de fazer. Com a destra próxima aos olhos escarlates, King sinalizava de onde vinha o poder para ler, mesmo que de forma básica, todo o poder em termos de chakra contido no corpo de Shaka.

Ch;11.525 l Hp; XXX l St; 0/7 CN: 00

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A ambição gerada no âmago de King com a possibilidade remota de expandirmos poder, pessoal e militar do vilarejo, gerou um senso satisfatório em meu íntimo. De certo, era reconfortante estar naquela situação e saber que o próximo passo é o topo, por mais que a queda lhe gere a morte; "A final, o que é a morte se não um final adequado." No entanto, a sensatez que brotou na cautela quanto ao nível de poder detido pelos governos vizinhos e influentes era real; caminhávamos em meio a armadilhas constantes para estabilizar Iwagakure do modo que prezávamos como correto visando aqueles objetivos, e saber quem aperta sua mão do outro lado do contrato é fundamental na hora de rasga-lo.

Minha percepção destorceu-se em um momento curto e eterno de tempo. A fumaça que bailava o ar e o clima que assentava sobre nossos ombros pareciam desacelerar conforme uma visão anormal surgia como uma ruptura a nossa frente. Meu corpo desfez-se de imediato em um vendaval de origamis que reconstituíram minha massa metros atrás do sofá que me era origem, deixando para trás estacas firmes que pairavam o ar a frente de King com direção nítida ao nosso recém chegado. "Shaka?" Ninguém sem as habilidades necessárias nos alcançaria ali, e cogitando o óbvio, muito menos alguém que não nos conhecesse o mínimo para causar uma interrupção tão ousada quanto aquela. Porém, chegar naquele local dizia muito sobre o visitante e o aviso vindo de meu irmão só corroborou com a precaução mental que já havia se instalado em minha mente. "Seus olhos não mentem, irmão." E de fato, nunca antes nos colocaram em desvantagem.

Minha atenção embora fosse nítida ao combate, era oposta à minha postura despreocupada apesar do ato instintivo de defesa ao primeiro contato. Analisava-o por completo e dali emanava de fato uma energia que não precisava ser testemunhada por olhos especiais como o do líder; algo pesado, maléfico, que me gerava um prazer inexplicável simplesmente ao interagir de imediato com aquela aura. O sorriso diabólico que pregou em meus lábios provavelmente demoraria muito tempo para sair, e veio seguido do bater de palmas. -Espetacular. As estacam mantinham-se afrente de King embora eu me movesse até as taças sobre a mesa, servindo três delas. -O que aflige meu coração são visitas inesperadas na minha casa enquanto converso com meu irmão sobre coisas que não competem à qualquer um. Apanhei duas delas e deixei uma posicionada na direção de Shaka. -O que quer? Se for algo próspero, aproveite e beba com a gente. Entreguei uma das taças para King. -Se não for, o seu sangue encherá a minha taça. Esticando o braço virei todo o líquido no interior do recipiente sobre o solo, a vista de todos.

CH: 4425/4425; HP: -/-; ST: 1/6

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Shaka
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O Topo é Karma

A presença de Shaka incomodou os dois supostos líderes de Iwa. Aquele que se intitulava Tsuchikage tinha um temor evidente no coração, refletido num suor escorrendo no canto de seu rosto. Tudo, pois, sua técnica ocular foi capaz de visualizar o chakra assustador e bizarro que circundava o corpo de Shaka, tão semelhante quanto a energia de um monstro... ou uma besta. O outro homem até tentava se manter corajoso, mas seu coração dizia o contrário e isso era muito claro para os poderes de Shaka; os poderes e suas habilidades dedutivas dignas de uma divindade, afinal, era claro que sua presença despertava tanto medo quanto interesse em ambos os ninjas, embora um fosse mais racional ao passo de que o outro soava impulsivo. Shaka apontou o dedo na direção de Sly fazendo com que seu corpo se movesse contra a sua vontade. Sly era cada vez mais forçado a se ajoelhar diante da presença de Shaka. O anjo então olhou na direção ao Tsuchikage novamente com um sorriso.
-- Não se preocupe, seu irmão está bem por enquanto, apenas esse olhar arrogante dele me incomoda um pouco -- Shaka então liberou o corpo de Sly do controle feito em chakra. -- Agora que vocês entenderam como funcionam as coisas vamos começar falando um pouco do porquê estou aqui.

Shaka juntou as mãos e os transportou para acima de Iwa, muito acima das nuvens, deixando ambos revestidos por uma espécie de armadura dourada cuja força era notável até mesmo por ninjas não sensitivos. -- Deixarei vocês com isso por enquanto, quero que vejam Iwa pelos meus olhos... o quão pequeno Iwa é diante da vastidão do mundo... vocês estão aqui neste pequeno terreno brincando de colonizar, brincando de controle e não tem a mínima noção do real potencial que poderiam estar alcançando aliados à minha bandeira. -- Shaka olhou para os dois e depois para baixo e apontou para Iwa com seu indicador. -- Eu poderia simplesmente devastar este local aqui e agora e vocês não poderiam fazer absolutamente nada a não ser gritar e se desesperar diante da distância que nossos poderes estão…, mas eu não sou seu inimigo, eu estou aqui porque vocês abrigaram o inimigo aqui em sua casa há algum tempo e nem perceberam. Já ouviram falar de um homem conhecido como Hattori Shion? --  Shaka fechou sua mão e olhou para os dois shinobis à sua frente. -- Vocês não fazem ideia do quão vasto esse mundo é.






Shaka
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Shaka, apontando o indicador na direção de Reken fazia-o ajoelhar, literalmente contra a vontade do mesmo, mostrando total controle do corpo do irmão do Rei. De fato, por mais que King e Reken fossem os donos das terras da Pedra, lidar contra aquela besta com uma reserva imensurável de chakra não fazia parte dos planos, por mais que seu ar arrogante e prepotente inclinasse o Tirano a atacar, sabia que faze-lo seria no mínimo burrice. A voz da entidade ressoava em todas as paredes maciças do templo que fora invadido por ele. King mantinha seu sorriso característico, franzindo o cenho como forma de descontentamento ao que estava estava acontecendo.

Conforme a entidade juntava ambas as mãos, King percebia uma mudança súbita no local em que se encontravam. Já não estava mais rodeado de paredes ou sequer via a presença de sua dançarina particular. Estavam acima das poucas nuvens que permeiam o vilarejo, com uma visão panorâmica das terras da Pedra, muito superior ao que possui no Gabinete. Entretanto, antes que perdesse o foco, visualizava uma certa quantia de chakra de Shaka circundar seu corpo, criando uma espécie de armadura dourada, potencializando de imediato sua força. A voz do homem ressoava novamente, carregado de prepotência digna de entidades cegas e mimadas. King gargalhou por um instante, levando sua destra aos olhos, mascarando a própria face no processo.

De fato o jeito como Shaka diminuía o vilarejo e consequentemente os líderes que administravam a Pedra com mãos de ferro incomodava muito o Tirano, deixando claro em seu semblante a indignação com relação as palavras do sujeito. Conforme o mesmo destrinchava os motivos pelos quais estava ali, desmerecendo as terras em domínio de King, falava sobre uma espécie de inimigo que esteve no vilarejo tempos atrás. Seu nome era Hattori Shion, mas, mesmo que fosse um inimigo de suas terras, o Tirano não fazia ideia de quem era tal homem e sequer os motivos para ser considerado um potencial inimigo da Pedra. Por fim, era a vez do líder rebater as palavras de Shaka.


— De fato, seu poder é impressionante. Sinto minha força pulsar a cada instante graças a essa armadura, entretanto, isso não significa que aceitarei suas palavras vazias e carregadas de arrogância contra meu vilarejo. Eu entendo sua postura, afinal, se tivesse nascido com poder similar ao seu, também estaria com meu ego inflado, mas, quando cheguei nessas terras com o intuito de toma-la a força, ela não se passava de uma vila qualquer, afundada em podridão e miséria. Transformei a Pedra em uma potencia, pronta para qualquer guerra eminente. Minhas terras não são somente essas, Shaka. Você está totalmente equivocado. A Pedra domina mais do que aparenta. — em um leve movimento, sem qualquer intenção de parecer uma ameaça, retirava de meu bolso esquerdo um maço de cigarro, pegando o tabaco e acendendo-o por meio de um isqueiro com o símbolo da Pedra estampado no corpo metálico do objeto. Acender o cigarro foi de certa forma rápido, assim como tragar o fumo repleto de nicotina.

O fumo era dispensando no meio, fazendo com que eu voltasse com meu pequeno discurso. — É de certa forma interessante você vir pessoalmente em minhas terras tentando convencer tanto eu quanto meu irmão para defendermos sua bandeira, mesmo que eu não entenda de forma clara sua luta pessoal. Mas, devo-lhe dizer que, em minha opinião, é burrice vir em terras que não são suas e ameaçar os homens que a lideram, dizendo que pode exterminar toda a Pedra quando quiser. Me soa como amadorismo procurar por aliados tentando oprimi-los. — Mais uma pausava seguida de mais um trago, suficiente para analisar quais seriam minhas próximas palavras. — Me explique quem é este tal de Hattori Shion e porque ele esteve aqui sem ao menos ser detectado. De preferência, nos treta como iguais. Mesmo que você seja uma entidade arrogante e prepotente, se quiser ter meus poderes ao seu lado, ameaças ou qualquer coisa do tipo não funcionará. — o pedido para que Shaka fosse mais incisivo era feito, seguido de um alerta para que começasse a tratar tanto a mim quanto Reken com o devido respeito que líderes devem ser tratados.

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Era como se a gravidade tivesse sido alterada apenas sobre o meu corpo naquele momento. O cristal em minhas mãos sucumbiu mais rápido que meu corpo e quebrou-se ao chocar-se com o chão. "Esse ser... Ele não é um homem." Meu joelho tocou o chão; fui relutando no começo, no entanto, era realmente inútil lutar contra o poder de alguém como Shaka e em uma falsa modéstia de minha parte, visando até mesmo facilitar o decorrer do processo para mim e para King, deixei que o restante do meu corpo obedecesse com facilidade o processo estabelecido pela entidade. O sorriso diabólico continuava lá, estampado em meu rosto, ainda mais quando subjugado naquela situação. "Imaturo, seus milênios de existência devem o fazer uma criança perto de outras divindades."

Ao passo que o tempo passava Shaka demonstrava ainda mais poder. Já havia me liberado das amarras lançadas sobre meu corpo; claramente para impor o limite que ele esperava para aquela conversa, no entanto, questionava a arrogância provinda de um dos lados sem ao menos nos buscar como iguais ou talvez como os potenciais aliados que sugeria tanto para mim quanto para meu irmão. Já havia visto Iwa de altitudes distantes e com proporções não muito diferentes daquelas, quando minhas costas portavam as asas de Shi e meus olhos rogavam pela segurança do vilarejo; o único objeto incomum naquele momento era o brilho dourado que emanava de meu corpo enquanto King e Shaka discursavam detendo minha atenção. -Sabe Shaka, eu a muito tempo tenho meu próprio Deus, assim como meu irmão tem sua própria fé. Meu olhos que miravam o vilarejo e sua beleza árida voltaram-se à entidade, encarando-a diretamente. -Não está aqui para nos converter religiosamente, acredito. Veio atrás de aliados, então trate-nos como tal, diga o que quer de nós; está aqui pois deve ter nos observado por algum tempo e sabe do potencial que abrigamos, portanto, corte os rodeios e vá direto ao ponto. Não demonstrava intimidação perante aquela figura. -Sou filho de Jashin e líder de seus exércitos, sou apelidado de Shi, a Morte que vaga pela terra. Não sei se quando buscou Kumo ou Konoha agiu da mesma forma, mas aqui queremos ser tratados como iguais, ou no mínimo com o respeito que merecemos.

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Conversar com aqueles homens acabava deixando Shaka empolgado. Era curioso o quanto os dois tentavam parecer corajosos diante de tal poder. Soava até engraçado, mas Shaka os respeitava, pois o reinado deles tinha potencial e até mesmo uma divindade como ele tinha dificuldades de rastrear Hattori Shion quando este queria desaparecer do mapa.

-- Senhores, acalmassem. -- Shaka abriu um sorriso levemente debochado aos dois. -- Não estou aqui para ameaçar nem para matar, estou aqui para convidá-los a algo maior. -- Shaka passou sua mão no ar e criou uma abertura no espaço, como uma fenda. -- Vejam ali. -- Ele apontou em direção a fenda, onde se revelava uma pequena vila sendo massacrada por bandidos.

A imagem logo mudou para uma casa onde estavam escondido mãe e filha. Os bandidos adentram a casa e começaram a destruir tudo até a criança começar a gritar assustada. Eles arrastaram a mãe pela casa e jogaram-na sobre a cama em uma tentativa de estuprá-la. Uma cena pesada, bastante explícita, que poderia impactar os mais sensíveis.

-- O que estão vendo está acontecendo neste instante. -- Shaka disse e abriu um sorriso mais amplo aos líderes enquanto olhava as cenas. Após os bandidos começarem a rasgar as roupas da mãe, Shaka estalou os dedos e todos aqueles bandidos foram apagados da existência. -- Simples não é? Um simples estalar de dedo corrige o mal, e a vítima está salva.

Shaka novamente fez um movimento com a mão, mostrando um pouco daqueles bandidos, indo até a infância deles. Um deles fora abusado várias vezes na infância, mas o que havia em comum em todos eles era que ambos nunca tiveram sorte na vida, todos eles viveram na rua e foram usados por pessoas más, isso era bem claro nas imagens vista para os dois líderes.

-- Para nós vendo o que tentaram fazer ali são apenas bandidos e pessoas ruins, mas puxando todo o histórico deles, a vida nunca foi justa com eles, e homens poderosos e com más intenções se aproveitaram disso para usá-los. Esse é o tipo de homem que é Hattori Shion, ele retira crianças das ruas, faz  promessas sobre o futuro, convence essas crianças que a causa é justa e para um futuro melhor e no fim todas essas crianças morrem como nada. Eu lutei contra isso por muito tempo e infelizmente nunca tive poder suficiente para pará-lo. Hoje as coisas são bem diferentes. -- Shaka voltou para aquela vila em chamas e criou uma esfera branca em sua mão, apontando-a em direção a vila, e assoprou-a. A população ficou sem entender nada e no instante seguinjte todas as casas estavam restauradas. Os mortos revividos, e sobre a bandeira do karma a pequena vila estava firme e protegida contra aqueles que queriam o mal.
-- Hoje eu tenho o poder da criação, o poder de reconstruir aquilo que está quebrado e o mundo está completamente quebrado, ele precisa ser refeito e preciso de homens de confiança para serem os líderes desse novo mundo. -- Shaka mostrou os rostos da população surpresa, mas ao mesmo tempo alegre com seus mortos estarem de volta, eles não entendiam o que estava acontecendo, apenas acreditavam que Deus havia descido e salvado-os, então todos se ajoelham para agradecer. -- Eu poderia fazer aquilo ali milhões e milhões de vezes, mas não adiantaria de nada, novos criminosos vão aparecer, novos injustiçados, e por aí vai até chegar nesse sistema corrompido que temos agora. -- Shaka fez com aquela fenda desaparecesse e se virou ficando frente a frente aos dois. -- E se existisse uma forma de reconstruir o mundo, um mundo justo, um mundo sem fome, um mundo onde vocês… -- Shaka os olhou com humildade nos olhos deles e sorriu simpaticamente. -- Vocês, meus filhos, liderassem. Vocês guiassem a alavanca para um futuro melhor a todos. Imaginem vocês dois Reis, e no fim eu poderei retornar para minha terra e saberei que existe um mundo grato e em boas mãos. -- Ele se aproximou mais dos dois. -- No entanto, tal poder exige muito tempo, exige muito trabalho e exige fé. -- Shaka olhou para suas próprias mãos. -- Fui chamado de várias coisas em muitas vidas. Rá, Krishna, Jeová, Jashin, Izanagi, eu prefiro nessa vida Shaka, eu sou o Deus da criação e vocês são todos meus filhos, estão perdidos por seguirem líderes cegos, Mas estou aqui agora, estou aqui para vocês. -- Shaka se afastou um pouco dos dois e levantou suas mãos ao céu e um chakra poderosíssimo foi liberado através dele, percebido mesmo por quem não dominava a técnica de rastreamento de chakra. -- Vou mostrar para vocês o que poderá ser de vocês.

Lá no alto a segunda lua começou a estremecer, sendo visível no mundo todo. Shaka arrancou um pedaço gigante dela e jogou em direção a Iwa. Mas os homens nada podiam fazer, ficando paralisados pelos poderes de Shaka -- Tudo que eles construíram irá cair. E das cinzas de seu mundo, construiremos um mundo melhor. -- Antes que o pedaço tocasse em Iwa ou fizesse qualquer estrago ele simplesmente desapareceu no ar e apareceu reconstruído na segunda lua. Shaka enfim abaixou os braços e dessa vez mais calmo, mas ainda ofegante, olhou para os dois de forma perversa antes de perguntar: -- Querem mais? -







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Mostrar por meio de uma fenda temporal diversos homens atacando famílias era um tanto quanto prazeroso. Reken com toda certeza se sentiria em casa vendo aquela cena perturbadora, cena que já foi replicada diversas e diversas vezes pelo maníaco. King não se portava como um monstro, mas em seu âmago, seu verdadeiro eu aplaudia como forma de agradecer a atuação dos jovens assassinos, que, em um piscar de olhos, sumiam perante a toda benevolência de Shaka replicada em um estalar de dedos. Meus aplausos tomavam conta por alguns segundos, demonstrando em minha face o sorriso que já contemplou diversas situações como aquela. O silêncio do Tirano, após os aplausos, eram suficiente para que o deus desse prosseguimento as suas falas.

— Tsc... não espere fé em um deus que precisa menosprezar os poderes de seus súditos. Medo não une pessoas, medo cria caos para aqueles que não sabem liderar e administrar o medo de seus aliados. Mas devo admitir, já utilizei muito dessa artimanha para liderar essa vila que você tanto menospreza. Eu não seguirei um deus que menospreza esse lugar. — o tom sério seria suficiente para demonstrar minha indignação com as incansáveis maneiras de atacar com palavras e principalmente, com poder, a Pedra. — Se está aqui para nos convidar, não vejo motivo de invocar uma espécie de lua para atingir meu vilarejo, Shaka. Mesmo que tenha desfeito o ataque, não passa de mais uma tentativa de oprimir os homens dos quais esta tentando se aliar. — o sorriso sádico perpetuava em minha face demonstrando certo ódio nas ações do homem que se proclamava uma espécie de deus, com poder similar, devo de concordar. — Qualquer forma de oprimir os outros causa rebeliões e esse é um assunto que domino bastante. Não pensa que recrutar dois homens que pegaram a Pedra e fizeram ela ressurgir perante aos olhos do mundo utilizando o medo e crueldade como principais pontos será eficaz. Novamente, ou nos trate como iguais, ou não terá aliados em minhas terras. —

Meu semblante se tranquilizava e me via pronto para indagar o falso deus em minha frente. — Tive uma conversa pouco antes de você invadir minhas terras e, com a ajuda de Reken, obtive informações sobre bestas de chakra. Por um acaso, você conhece algo sobre essa lenda? É de fato uma lenda ou essas bestas realmente existem? — direto como sempre, minhas intenções eram adquirir informações preciosas de Shaka e só assim sua primeira impressão, que foi a pior, diga-se de passagem, mudaria. — Se elas realmente existirem e você quiser um vilarejo pronto pra guerra, com ninjas sendo diariamente treinados em combate, te aconselho a pensar na possibilidade de uma dessas bestas como troca. É justo, não? Um vilarejo inteiro por uma besta de chakra. — não pude conter minha gargalhada perante ao pedido, esperando para ver qual seria a outra ameaça do falso deus.

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Fui puxado para aquela cena; era como se eu estivesse em meio aquele caos -tão prazeroso-, mas ao passo que Shaka implantava o ambiente minha mente pairou para um reino além do poder daquele "deus". Há muito estive nas terras gélidas do País da Neve com King, ele deleitou-se entre os seios da obesa do bar e eu com o sangue de todos os fétidos moradores daquele vilarejo. Um arrepio interno acometeu meu corpo. Era um flashback instantâneo da cruzada pessoal feita por Jashin; os corpos empalados foram incontáveis e o apresso que tive pelo colar feito com o crânio de mãe e filho assolados pela fúria da Morte, tornou-se imenso conforme marchamos sobre o escarlate estampado na imensidão esbranquiçada. No entanto um som, um simples estalar de dedos fora o suficiente para puxar-me daquele imersão profunda de devaneios nostálgicos para algo que nunca antes havia vislumbrado. "Que porra você fez?"

O acontecimento anterior havia gerado questionamentos suficientes para por-me pensativo no momento em que aquele sujeito buscou lançar sobre Iwa, mais do que suas palavras -novamente-. "King deve ter chegado a mesma conclusão que eu a esta altura." Se o efeito direto sobre mim não havia gerado estresse, aquela ameaça sobre a vila era simplória demais para impor o que fosse que ele quisesse impor. "Enxergo apenas contradições aqui." Fitei King diretamente nos olhos e então observei Shaka com certo desprezo.

King havia enfim iniciado a conversa, se Shaka teimava em seus rodeios então cabia a nós engrenarmos as coisas; que assim fosse. -Falar assim sobre Jashin é puro sacrilégio, não cite raízes que seus poderes não se comparam. O olhar maligno jogado sobre mim era refletido em minha própria face. -Você mesmo vangloria-se por ter absurdas reservas de chakra. É um pobre como nós em uma guerra perdida. Meu Deus não detêm reservas de chakra, ele é pura energia vital que pulsa morte. Meu olhar voltou-se sobre a vila. -Enquanto poupar vidas jamais compara-se com Jashin. Respirei fundo trazendo a calma que havia isolado-se no canto de minha mente. -No entanto, creio que realmente ainda estejamos inclinados a estar ao seu lado. Shaka parecia ter escolhido a abordagem errada para conosco e talvez aquilo ditasse o ritmo das tropas. -Erguemos esta Nação para a guerra e fora desta Guerra Santa que estão travando, venceríamos qualquer Guerra Mundial Shinobi de forma isolada. O pedido de King era um bom começo apesar de uma negociação ser a linha óbvia a ser vista no futuro não tão distante, por isso, me ative a perguntas de cunho estratégico. -Creio que observou e foi até Kumogakure e Konohagakure também, tem algo para nos falar desses dois vilarejos? Acompanhando meu irmão, saquei um cigarro e após lança-lo aos lábios, o acendi.

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Conhecimento é Poder

Poder era a única língua que aqueles homens entendiam. Queriam algo em troca por sua lealdade, e Shaka demorou para perceber isso. O que você dá para alguém que já tem poder? Mais poder. E conhecimento é poder.

Besta de Chakra, hein? – Os olhos de Shaka ficaram vermelhos como os de uma besta, o chakra que emanava era sinistro, era assustador e bestial; uma aura vermelha. – São criaturinhas interessantes, existem nove delas espalhadas pelo mundo e seladas em jinchuurikis. Eu possuo a raposa em meu corpo, existe mais outra junto a um de meus aliados, e sei que alguns líderes de nações possuem algumas delas também. Por mais volátil que seja o controle delas, eu as acho divertidas. Os senhores têm interesse em alguma? – Shaka gerou uma orbe em que apareceu um rosto de um homem de cabelo azul. – Este é Hattori Shion, suas habilidades são tão incríveis quanto as minhas. No entanto, seu maior poder nunca foi força, e sim conhecimento e estratégia. Ele sempre esteve a pelo menos dois passos de todo mundo, esteve em seu lar e provavelmente já tem contingências para sua vila. Este homem é tão influenciador que, hoje, é o líder da Folha. Infelizmente, não podemos nos aproximar dela ainda; fontes me informaram que a vila está completamente selada com o chakra dele e nada sai ou entra fora da vista dele. Fora que esse selamento costuma enfraquecer quem o toca e ele o tem como inimigo. – Shaka fechou sua mão na qual tinha o rosto de Shion, um certo ódio podia ser visto no semblante do Deus quanto àquele homem.

Sobre Kumo… – Ele soltou um sorriso, olhando para os dois. – Vamos ver. – Shaka estalou os dedos, e os três apareceram sobrevoando Kumo. – Não podemos ficar muito tempo aqui, o chakra Hattori nessa vila me incomoda muito. – Em uma rápida passagem por Kumo, os três puderam ver muito sobre a vila e, após alguns segundos, Shaka os levou de volta a Iwa, à casa dos dois irmãos. – Espero que a viagem tenha sido proveitosa. – Shaka deu uma pequena lambida nos lábios e sorriu. – Eu gostaria de Iwa como fonte de nosso exército, sinto que nós três temos algo em comum.






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Quando King tocou no assuntos das monstruosidades de chakra o semblante de Shaka mudou instantaneamente. Parecia que estavam, finalmente, falando a mesma língua. Os olhos do homem mudavam assimilando uma coloração mais avermelhada no entorno da íris. O que se intitulava Deus começava a explanar informações preciosas com relação às Bijuus, fazendo com que o semblante do Tirano mudasse por completo. Mais calmo e centrado no que realmente importava, a troca de conhecimento estava prestes a acontecer. Shaka explanava seu vasto conhecimento sobre Hattori Shion, o possível causador da guerra eminente como também transportava Reken e King até Kumo, com uma vista panorâmica do vilarejo. Analisando, mesmo que por meros segundos, o Tirano podia perceber as defesas naturais da Nuvem, observando as diversas cadeiras de montanhas circundando toda a vila. Depois de voltarem para Iwa, estava pronto para falar.

— Finalmente estamos falando a mesma língua, Shaka. Tenho muito interesse nessas bestas de chakra, não posso negar, mas, infelizmente, não possuo conhecimento o bastante para apontar quis eu quero. Vou deixar esse assunto pro meu irmão, se me permitir. Mas, devo deixar claro que tenho interesse em toda e qualquer fonte de poder e farei de tudo para ter algumas dessas bestas lutando por Iwa e, consequentemente, Karma se fecharmos algum acordo proveitoso, é óbvio. — deixar explícito o interesse pelo poder era necessário para que Shaka soubesse com quem estava conversando. — Essa guerra contra Shion Hattori... começou e se deu por quais motivos? Será importante conhecer o real motivo por trás dessas alianças. — sua mão destra ia de encontro aos fios negros em sua junta do braço, dando indícios para o pseudo Deus de que King possuía uma imortalidade atípica da dele. — Iwagakure possui uma espécie de tratado de paz com Konoha e Kumo, feito pelo antigo Tsuchikage do qual possuo a cabeça pendurada em meu Gabinete. Tenho intenção de quebrar essa paz com guerra, obviamente, mas, por hora, eles não tem motivos para desconfiarem do meu vilarejo, afinal, nada foi feito para quebrar o tratado. — o sorriso brotava na face do Tirano de forma com que seu plano ficasse evidente.

— Não confunda manter o tratado com se aliar à falsa sensação de paz que eles buscam. Eu quero guerra, quero sangue, quero mostrar quem foi feito para comandar todas as terras deste mundo. Mas, pra isso, vou utilizar o máximo que conseguir dessa falsa paz para buscar vantagens dentro dos vilarejos inimigos e assegurar a vitória da Pedra. Acredito que nossa aliança entre Iwa e Shaka possa ser proveitosa para os dois lados, ainda mais com toda sua fonte de poder e conhecimento e Iwa com o exército que muitos líderes já sonharam em ter. Se, por um acaso esse acordo entre nós acontecer, como firmamos ele? — perguntava, demonstrando sua real intenção perante aos outros vilarejos existentes no mundo Shinobi.

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"A nove caudas foi a causadora do incidente em Otogakure; mas de lá até o corpo de Shaka, que caminho percorreu?" Ao vagar seu assunto por Shion Hattori e confirmar sua presença em Konohagakure, sobrou-me a suposição que a liderança citada como uma das portadoras da besta era, de forma evidente, a Nuvem que pairava predominante sobre as montanhas altivas de Kumo. Meus olhos vislumbravam aquelas terras nunca antes vistas, com suas cordilheiras e espaços geográficos detidos em meu conhecimento meramente literário. "Algo aqui também me incomoda." Mesmo por aqueles segundos pude ver do alto um vilarejo que dormia no berço do pacato, tranquilo, e pelo o que apontava Shaka, aliado ávido da causa dos Hattori. "Você está perdendo essa guerra meu amigo, eu consigo ver." Um sorriso genuinamente sádico floresceu em meus lábios ao retornarmos para o Império de Iwagakure.

King havia tido contado com as Bijuus e sua mitologia ao encontrar comigo naquele local, pouco tempo antes de sermos interrompidos, e me surpreendia o fato de lidar tão bem até aquele momento com uma gama tão limitada de informações; no entanto, reconheceu seus limites ao ceder o espaço daquela negociação à mim. -Creio que a Nove caudas seria pretensioso demais da nossa parte, embora almejemos voos altos. Ri em direção ao líder da linhagem Karma. -No entanto, creio que hoje tanto a de duas caudas, Nibi, e a de seis, Rokubi, sejam as que nos interessem nesse começo do confronto, para levarmos nossos homens à linha de frente. Um trago longo no cigarro enquanto fitava os olhos atípicos de Shaka. -Embora concorde com King e reafirme, qualquer uma destas criaturas seria bem vinda sob nosso domínio já que nenhum poder nas nossas mãos jamais será desperdiçado. Aliás, seria de grande ajuda quanto antes viesse.

Um suspiro e então voltei meus olhos para aquela vista já costumeira do cômodo. -Já que Konoha está temporariamente fechada para suas devidas reformas. Sorri com o mesmo ímpeto de antes na direção de ambos. -Gostaria que fosse o mais direto possível sobre Kumogakure e sua liderança, o que podemos esperar deles em reuniões futuras e seus posicionamentos políticos e militares já que visivelmente apoiam Shion. Lancei o cigarro sobre o cinzeiro. -A respeito dos Hattori, há algum modo de identifica-los? Ou estaremos entrando em uma guerra nas sombras?

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Sangue Amaldiçoado

Enfim ele conquistou a atenção daqueles homens. Olhos que se enganavam em poder jamais entenderiam as reais intenções da batalha, mas tudo bem, se era pela força que conquistaria a confiança deles, por força e poder seria.

Hattori Shion... Acho que esqueci de mencionar ele é meu pai. Haha! – Shaka deu um sorriso de sarcasmo. – Estamos nessa batalha há vários anos, tanto tempo que esse mundo nem era formado ainda. Shion sempre foi um homem que conquistou tudo com seu carisma, mas também sempre teve o poder necessário para convencer aqueles que não o respeitavam. – Shaka olhou para cada um dos dois ali presentes e deu uma passada de leve com seu indicador em seus lábios. – Eu sempre preferi subjugar meus inimigos; aqueles que são fracos não têm outra serventia a não ser serem controlados. – Ele passou sua mão de leve em seu peito. – Por exemplo, ao despertar nesta década, existiam homens que se achavam donos deste mundo apenas por acharem que tinham ilimitado poder e, no fim, todos acabaram se ajoelhando a mim. E, quando digo a mim, digo a nós. – Ele novamente olhou para os dois com um olhar provocante. – Fontes me informaram de um evento que unirá as vilas para verem seus novatos em batalha. Terei alguns infiltrados por lá. Dos prêmios aos vencedores, soube de um chakra enorme contido em uma urna; acho que os senhores imaginam do que estou falando. – Shaka se aproximou de King. – Estou com pessoas infiltradas em cada aldeia, em cada canto deste mundo, e irei dar a vocês a liderança de parte desse exército. Vocês terão acesso a informações exclusivas. – Shaka criou uma pequena torre em suas mãos, mostrando um pequeno projeto que ele ainda estava concluindo. – Esta é a torre da destruição; ela canaliza o chakra do criador para fortalecer aliados e enfraquecer inimigos. Eu pretendo criar uma dessas em Iwa, para nossos filhos e filhas do Karma se tornarem ainda mais poderosos no raio de alcance dela.

Shaka se aproximou ainda mais de King e estendeu sua mão direita. – Eu o respeito por questionar e ouvir; poucos homens têm essa garra diante de minha presença. Um simples aperto de mãos é o necessário para firmamos nossa aliança, e de presente lhe colocarei no caminho para tomarmos Kumo. Aliás, para facilitar o reconhecimento de nossos inimigos, conto a vocês: todo Hattori tem uma marca de um lobo em seu corpo.









3x Senbon aqui.
Shaka
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Reken parecia inclinado em conhecer melhor os poderes e principalmente fraquezas de Kumogakure, e King se mostrava interessado no quão poderosa a Pedra se tornaria após adquirir as monstruosidades de chakra. Mas, saber que se tratava de uma guerra entre família causava um baque no semblante do Tirano. Seu senho levemente levantado, como a vontade de gargalhar perante a descoberta dava indícios do desdenho. Estou enfiando meu vilarejo em uma guerra familiar. Maravilha. Pensou antes de lançar qualquer palavra para Shaka. — Então estamos nos metendo em uma briga particular de pai e filho, Shaka? É sério? Sabe, já tive problemas com meus pais, também. Mas não precisei arrumar uma guerra para resolver. Conhecendo meu irmão, ele provavelmente acabou com os problemas familiares matando todos, sem exceção. — por mais que a intenção fosse segurar a gargalhada, não conseguiu por muito tempo. O som ecoava no ambiente em que estavam. — Acredito que você já contribuiu bastante com a minha causa, Shaka, então, não vejo problemas em lhe ajudar desde que você garanta mais poderes ao meu vilarejo. Só assim vamos triunfar nessa Guerra Santa. — dizia, levando seu cigarro até os lábios, tragando-o e soltando o fumo em seguida, sem pausa.

Shaka por fim dizia como deveriam firmar o acordo, mas, antes de King estender sua destra na direção da dele, mais uma pergunta deveria ser feita para sanar todas as dúvidas. — Antes de fecharmos nosso tratado com este aperto de mãos, me responda algo; se é possível diferenciar os Hattori pela marca do lobo, como podemos identificar nossos aliados? E de que forma um Hattori consegue ter total noção de que um aliado da sua causa esta por perto? São dúvidas importantes, Shaka. Espero total transparência, sua resposta ira ditar o fim de nossa negociação. — o semblante do Tirano voltava a ser sério conforme fazia mais algumas peguntas para o pseudo-Deus, que se mostrava totalmente diferente do começo das negociações, aonde para ele, só ameaças importavam.

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Pouco me importava aquela postura de Shaka totalmente voltada à King, aliás, aquele sempre fora nosso maior trunfo; a atenção exacerbada que o Tirano atraia sobre si e sobre seus dotes diplomáticos. Eu estava ali como a vertente dominante do mau e o causador da praga que alastramos e alastraríamos pelo mundo shinobi, apenas a morte era o que me interessava e isso poucos entendiam tão bem quanto o irmão concedido pelo destino. "Um pouco duvidoso esse proposito, meu amigo." Família não era o termo correto quando se cresceu órfão tendo como última lembrança dos laços sanguíneos o estupro de sua progenitora e um grupo de homens embriagados colocando minha irmã mais nova dentro de um fogão. -É, acho que eles tiveram a sorte de morrer por mãos diferentes das minhas. Sorri mergulhado em sadismo enquanto aquela lembrança conflitante do passado, que por momentos remotos da vida me trouxeram pesadelos, agora geravam um embrulho prazeroso no estômago. -Parece algo mesquinho demais esse conflito entre ambos, no entanto. Vaguei pelo recinto até acomodar-me sobre um acento. -O ser humano é insignificante, não esperava que a causa de pessoas como vocês, Shaka, fosse diferente. Analisava o visitante antes de pairar os olhos até King. -A guerra seria travada de qualquer maneira, hoje temos aqui um aliado que demonstra ter um valor inestimável. Acho coerente firmarmos esse tratado desde que ele não nos dê uma desvantagem inicial nesse guerra, afinal, todos aqui somos ovelhas negras mas os pastores não tem motivos para desconfiarem de nós. Era a lógica plausível para o confronto eminente manter aquela vantagem que a fama política de Iwa trazia consigo.

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Shaka
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O Sol e Lua

Mesmo com um leve deboche Shaka sorria sobre a aceitação de King, pois agora ele seria considerado um amigo e King, parte da “família”.

- Fico lisonjeado que minha causa os agrada mesmo com objetivos diferentes no fim tudo acaba se encontrando. - Shaka juntou as mãos e ao abrir apareceu um símbolo que se assemelhava a um sol e uma lua. - Ao aceitar nosso pequeno acordo, esta marca irá identificar nossos filhos e filhas, irmãos e irmãs, próximos um do outro ela acaba reagindo e nossos inimigos cujo a marca é um lobo não consegue imaginar exceto claro seus honorável líder.

Shaka então resolveu mostrar sua verdadeira forma para os dois ali presentes. - Esta guerra mal começou e acabou criando criaturas terríveis HAHAHAH. - A forma monstruosa do deus, era assustadora, parecia um humano mutante, sua pele ainda mais pálida e alguns tons de azul, seus olhos amarelos e em sua testa um terceiro olho. - Agora me sinto tranquilo para mostrar a vocês como eu realmente sou. - O Sorriso sádico no rosto de Shaka ditava o quão sinistro ele era. - Acredito que por hoje é tudo que temos para trata, se existir novas dúvidas basta concentrar chakra em suas marcas que serei invocado a vocês para sanar e resolver todos os “problemas”. - Em meio a uma risada Shaka desapareceu no ar e as coisas em iwa voltaram ao normal








Shaka
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
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Shaka se mostrou um aliado valioso, afinal, que não quer ter um pseudo-deus com poder imensurável ao seu lado, pronto para defender sua causa maior. King se sentia bem ao imaginar os poderes que poderiam ser conquistados com a pequena aliança que foi formada ali. Por mais que não tivesse nada decretado, ainda, e tão pouco obtivesse a marca dos Karma's, tudo indicava que o Tirano, junto de seu irmão, iriam para o lado de Shaka na Guerra Santa. Mostrando a forma com que os iguais podiam se rastrear e esclarecendo que nenhum Hattori conseguia ter ciência da marca Karma, a não ser o líder deles, fazia com que o caminho para a aceitação fosse mais fácil. King não tinha a intenção de colocar um alvo sobre a Pedra, não por agora.

A visão assustadora, para os que tem estomago fraco, fazia com que King se deleitasse com a amostra de tanto poder. Por mais que também fosse um monstro, preferiu por guardar sua real aparência para o campo de batalha. Por fim, Shaka deixava a residência com promessas de uma guerra prospera para todos os aliados de Karma. O Tirano olhou de imediato para seu irmão, gargalhando durante alguns segundos de silêncio.
— Parece que ganhamos bastante nessa conversa, Reken. Apesar da briga de ego, foi excelente. — levando a destra sobre os fios enegrecidos da cabeça, e com a canhota retirando um fumo e acendendo-o, o trago era solto em meio ao ambiente, trazendo consigo novas palavras. — Essa informação sobre as monstruosidades de chakra e sobre o evento em que vão sortear uma delas é bem interessante. Podemos tirar proveito dessa situação. — o sorriso satânico não deixava de estar estampado na face do rei.

— Preciso voltar para o Gabinete. Vamos conversar sobre o que rolou lá de dentro? — perguntei, levantando do sofá e indo em direção ao meu arsenal particular de armamentos e afins. Dele, retirei uma armadura de combate amarelada, voltada ao dourado com uma serpente entalhada nascendo desde a base da armadura e se enrolando por toda ela, em cor preta, passando por ombros e descendo de volta até se consumir. Vesti-la foi de certa forma, bem fácil. Retirei minhas vestes antigas, alocando cada parte da armadura em meu corpo, sentindo o poder que a mesma exala. Ademais, um conjunto de cartas era pega, também. — Fiquei bem? Bom, vamos indo. — dizia já saindo pela porta principal da moradia, buscando acessar o vilarejo, mais apropriadamente, o Gabinete.

Ch;11.525 l Hp; XXX l St; 0/7 CN: 00

CONSIDERAÇÕES:
ITENS:
Ativos:
Anonymous
Convidado
Convidado

 [Moradia (Premium) - Compartilhada ] Original
Vestimenta; Palavras: -; O.B.J.: -

Os signos apresentados como promotores de ambas as causas eram no mínimo interessantes, e o equilíbrio resguardado naquele que Shaka ostentava como sendo o brasão da linhagem Karma chamou-me a atenção de maneira imediata. Toda aquela questão sobre as marcas e sua magnetização entre si era curiosa e levou minha mente para mares distantes. "Isso pode ser de alguma serventia em um futuro próximo." De fato, a questão preocupante era o sujeito intitulado como Shion ter noção clara de seus rivais com uma objetividade gigantesca simplesmente por sentir aquela presença perversa oculta dentro do símbolo. -Acho que nosso presente caiu do céu. O visitante havia se retirado junto de sua aparência mais inusitada do que de fato assustadora perante tudo o que já havia demonstrado até então. "Dele eu já esperaria qualquer coisa." Restava apenas King, eu, a fumaça e entre tragos e goles, alguns pensamentos.

A armadura que meu irmão retornou trajando era realmente bela e impunha o respeita necessário para a batalha. -Parece o rei que é, meu irmão. Ri enquanto retornava ao nosso passado; mais especificamente, o encontro que tivemos nas vielas de uma Iwagakure muito diferente da atual. -Quando o conheci já o visualizava assim, só você não via o mesmo. Bom, vamos logo ao gabinete. Agora não era só o orgulho que me movia para a sala do líder, mas sim a confiança de entrar naquela cruzada por glória e poças de barro escarlate com um aliado tão exímio quanto aquela pseudo-entidade.

CH: 4425/4425; HP: -/-; ST: 0/6

considerações:

Itens e afins:
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