A manhã estava limpa, apesar do inverno. Czërny acordou com dor na cicatriz recém adquirida em sua pele; contorcendo o nariz, ele se desperta com a luz do sol esquentando seu rosto. Um sorriso se esboça em seus lábios: finalmente, após o incidente, ele estava de volta ao cotidiano shinobi. O mais novo se preparou rápido para poder descer e dar uma olhada em suas mães e vô; Öphélia parecia preparar algo delicioso, enquanto Kyzame a abraçava por trás, e Tombuo mastigava um pedaço de mato na boca. Vê-los assim, unidos, enchia seu peito de satisfação e era o que o dava ânimo para enfrentar quaisquer coisa que o Sandaime Kohage tivesse preparado para ele.

- Não vou poder ficar com vocês hoje, já tenho que ir - dizia, aproximando-se de cada um e dando um beijo em suas mães e um aperto em seu vô: - Guarda um pouco disso aí pra mim, pode ser mãe? Parece bom - murmura para Öphélia, que ri e dá uma piscada para ele.

- Vá ou irá se atrasar, hn. Sabe que não pode deixar o Hokage esperando - Kyzame fala, fitando-o com uma colher de pau na mão.

- HÁ! Deixa ele Ky, o guri acabou de se recuperar, não precisa pegar tãaao pesado assim com ele! - Tombuo retruca, dando um sorriso sarcástico para ela, recebendo uma olhada fulminante da mulher em troca.

Czërny achava muita graça da forma como eles agiam logo de manhã, e enfim se despediu de todos para partir pelos arredores de Konoha. Correndo pelos corredores, Zy acenava para aqueles conhecidos, velhinhos, senhoras, gente que viu ele crescer e aprontar desde bem mais novo - só que agora ele era um kunoichi. Conforme ele se aproximava, parou um momento para olhar seu próprio reflexo: ainda haviam faixas em seu rosto, acobertando uma cicatriz que havia por de baixo. O menor passou uns bons segundos se encarado, quando finalmente retirou-as e mostrou sua nova cara. Doía, mas era isso. Sorrindo, ele cerrou os punhos e respirou fundo. Aquilo aconteceu, foi uma experiência - uma das quais ele levaria consigo para sempre.

Voltou ao seu percurso. Depois de cumprimentar os jounins que guardavam a subida para o Hokage, Czërny passou pelas escadas e só parou quando se viu de frente para sua sala. O rapaz estava ansioso para o que ele poderia esperá-lo dali em diante, então alçando a maçaneta, adentrou.

- Sandaime Hokage, estou aqui - disse, andando até ele.

________________________________

- Certo.

Pelo visto, Czërny não estava pronto para voltar à ativa, mas o Hokage designou um objetivo para ele. Não adianta nada se sua mente não acompanha seu corpo. Naquele momento, muito o que Kyzame, sua mãe, falava para ele fez muito mais sentido. "Ele disse para saber mais sobre mim, assim vou executar minhas técnicas melhor", enquanto saía para a calçada, ele assentiu consigo mesmo, "Então é isso que vou fazer!".

Zy foi até até a Biblioteca de Konoha. Ele já havia passado muitas tardes por lá com sua mãe,  e também sozinho quando precisava entender algo melhor, como quando havia começado a aprender sobre shurikenjutsu, e demais ninjutsus. Acontece, que desde que se tornara genin, Czërny tinha se dedicado muito mais aos seus afazeres, e agora que estava pronto para voltar, ele realmente achava que precisava se aprofundar em tudo o que sabia até então, para logo poder aumentar as possibilidades de novas técnicas.

Logo ele foi até a recepção, para saber onde estavam três assuntos diferentes:

1.  KEKKEI GENKAIS
2. ELEMENTOS BÁSICOS
3. NINJUTSUS

Czërny não sairia dali tão cedo, e logo que encontrou as capas que precisava, sentou ao fundo, tendo todo o horizonte de Konoha atrás de si, podendo ser contemplado através das vidraças do local. Enquanto ele lia fazia várias anotações, relacionando todos os detalhes com o que ele já sabia, podendo então entender o que ele havia alcançado e o que faltava para ter mais domínio sobre as técnicas.

Katon era algo que ele nunca havia feito, mas isso estava para mudar. Era só mais um próximo passo, que no semblante virtuoso de Zy, havia uma essência de se tornar alguém melhor do que o homem que o feriu era: uma vontade do fogo emanando de seu âmago.

A manhã estava limpa, apesar do inverno. Czërny acordou com dor na cicatriz recém adquirida em sua pele; contorcendo o nariz, ele se desperta com a luz do sol esquentando seu rosto. Um sorriso se esboça em seus lábios: finalmente, após o incidente, ele estava de volta ao cotidiano shinobi. O mais novo se preparou rápido para poder descer e dar uma olhada em suas mães e vô; Öphélia parecia preparar algo delicioso, enquanto Kyzame a abraçava por trás, e Tombuo mastigava um pedaço de mato na boca. Vê-los assim, unidos, enchia seu peito de satisfação e era o que o dava ânimo para enfrentar quaisquer coisa que seus superiores tivessem preparado para ele.

- Não vou poder ficar com vocês hoje, já tenho que ir - dizia, aproximando-se de cada um e dando um beijo em suas mães e um aperto em seu vô: - Guarda um pouco disso aí pra mim, pode ser mãe? Parece bom - murmura para Öphélia, que ri e dá uma piscada para ele.

- Vá ou irá se atrasar, hn. Sabe que não pode deixar um jounin esperando - Kyzame fala, fitando-o com uma colher de pau na mão.

- HÁ! Deixa ele Ky, o guri acabou de se recuperar, não precisa pegar tãaao pesado assim com ele! - Tombuo retruca, dando um sorriso sarcástico para ela, recebendo uma olhada fulminante da mulher em troca.

Czërny achava muita graça da forma como eles agiam logo de manhã, e enfim se despediu de todos para partir pelos arredores de Konoha. Correndo pelos corredores, Zy acenava para aqueles conhecidos, velhinhos, senhoras, gente que viu ele crescer e aprontar desde bem mais novo - só que agora ele era um kunoichi. Conforme ele se aproximava, parou um momento para olhar seu próprio reflexo: ainda haviam faixas em seu rosto, acobertando uma cicatriz que havia por de baixo. O menor passou uns bons segundos se encarado, quando finalmente retirou-as e mostrou sua nova cara. Doía, mas era isso. Sorrindo, ele cerrou os punhos e respirou fundo. Aquilo aconteceu, foi uma experiência - uma das quais ele levaria consigo para sempre.

Voltou ao seu percurso. Depois de cumprimentar os aqueles que guardavam a subida para o Hokage, Czërny passou pelas escadas e só parou quando se viu na sacada em frente à sua sala. O rapaz estava ansioso para o que ele poderia esperá-lo dali em diante.

- Zéfiro-sama, estou aqui - disse, andando até ele.

________________________________

- Certo.

Pelo visto, Czërny não estava pronto para voltar à ativa, mas o jounin responsável pelo seu caso designou um objetivo para ele. Não adianta nada se sua mente não acompanha seu corpo. Naquele momento, muito o que Kyzame, sua mãe, falava para ele fez muito mais sentido. "Ele disse para saber mais sobre mim, assim vou executar minhas técnicas melhor", enquanto saía para a calçada, ele assentiu consigo mesmo, "Então é isso que vou fazer!".

Zy foi até até a Biblioteca de Konoha. Ele já havia passado muitas tardes por lá com sua mãe,  e também sozinho quando precisava entender algo melhor, como quando havia começado a aprender sobre shurikenjutsu, e demais ninjutsus. Acontece, que desde que se tornara genin, Czërny tinha se dedicado muito mais aos seus afazeres, e agora que estava pronto para voltar, ele realmente achava que precisava se aprofundar em tudo o que sabia até então, para logo poder aumentar as possibilidades de novas técnicas.

Logo ele foi até a recepção, para saber onde estavam três assuntos diferentes:

1.  KEKKEI GENKAIS
2. ELEMENTOS BÁSICOS
3. NINJUTSUS

Czërny não sairia dali tão cedo, e logo que encontrou as capas que precisava, sentou ao fundo, tendo todo o horizonte de Konoha atrás de si, podendo ser contemplado através das vidraças do local. Enquanto ele lia fazia várias anotações, relacionando todos os detalhes com o que ele já sabia, podendo então entender o que ele havia alcançado e o que faltava para ter mais domínio sobre as técnicas.

Katon era algo que ele nunca havia feito, mas isso estava para mudar. Era só mais um próximo passo, que no semblante virtuoso de Zy, havia uma essência de se tornar alguém melhor do que o homem que o feriu era: uma vontade do fogo emanando de seu âmago.

Depois de uma longa tarde, Czërny se sentia motivado o suficiente para ir até uma clareira conhecida na floresta, uma que Tombuo, seu vô, havia lhe mostrado certa vez. Além de ser mais isolado, possuía uma nascente com água límpida, repleta de flores ao redor, onde poderia descansar após o treino que estava prestes a fazer. Assim que se foi, atravessou Konohagakure pelo percurso mais rápido até lá.

As informações que havia obtido naquela manhã ainda estavam frescas em sua mente, e logo Czërny alcançou demasiadamente rápido o cenário em que pretendia exercitar seu Katon pela primeira vez. Claro, ele sentia algo em seu estômago quando cogitava o que estava prestes a fazer - afinal, a cicatriz em seu rosto foi feita por um homem que manuseava as chamas, e que consequentemente, também era seu pai biológico. Agora ele estava morto, mas parecia extremamente vívido no sub-consciente de Zy. "Se tem algo que farei de diferente, é mudar o sentido que ele dava para o fogo", disse para si mesmo.

- O fogo não é apenas destruição, - sibilou, enquanto sozinho, fechava os olhos no centro daquela clareira, equilibrando sua respiração - ...É renascimento.

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Os selos eram feitos com cautela, zelando pela eficiência, ainda que os efetuasse com movimentos já decorados e com certa rapidez. Enrijecendo os músculos, várias vezes o menor erguia uma das mãos em frente ao rosto enquanto algumas labaredas falhas eram sopradas, algumas mais robustas do que outras. Czërny passara uma hora naquele mesmo movimento, e o resultado não possuía lá muita diferença desde quando havia começado. Franzindo o cenho, ele se lançou no chão com as pernas cruzas, tentando entender o que estava fazendo de errado.

- Algo não está certo, não estou tendo gás o suficiente pra produzir essas esferas de fogo idiotas... - resmungou, fechando os braços ao peito: - Outro problema é que não consigo me concentrar o bastante para controlá-las depois de terem sido lançadas. Desse jeito de nada serve a técnica se eu não consigo executar seu propósito básico - findou, respirando fundo antes de passar a vasculhar as falhas do que estava fazendo em seu consciente.

"De acordo com o que li em 'Ninjutsus', todos nós temos um fluxo de chakra em nosso organismo... Ele flui dentro da gente, e nós enquanto shinobis, temos que utilizá-la de forma que converta toda sua concentração para o uso de jutsus, através dos in's", ele diz para ele mesmo, mudo, mordendo o lábio inferior enquanto raciocinava uma solução. "Quando se trata de Katon, assim como Suiton, Raiton e Doton, além disso, é preciso moldar o chakra para que ele conduza a propriedade de cada um, se não, nada dá certo".

- Hm. Então é isso! Preciso visualizar as formas das esferas enquanto ainda estão na minha garganta, criar na minha boca, e depois expelir - concluía o primeiro obstáculo, apontando um punho para cima: - Se eu conseguir fazer isso com uma, poderei fazer com mais outra, com três, e logo várias depois disso!

Decidido, Czërny logo se levantou novamente, assumindo a mesma postura de antes. Executou os selos, e se preparou para o processo conseguinte: com concentração, Zy esforçou-se para preparar o fogo antes de arredondá-lo, pressurizando o chakra, e assim, expelindo-o em uma esfera de chamas em direção à uma árvore.

- Isso!

Mas confiante, o menor começou a aumentar sucessivamente a quantidade, atingindo sempre a mesma árvore florida por estar em sua frente. Uma atrás da outra, as esferas foram seguindo um padrão até estarem todas com a mesma potência e formato. Claro, isso demorou mais uma hora para que conseguisse ter êxito. Esse primeiro passo para o Katon: Hōsenka no Jutsu havia sido concluído, mas agora, Czërny precisava controlá-las para que perseguissem e afligissem o alvo designado por ele, e isso era o mais difícil. Zy, já ofegante, andava um pouco até poder largar seu corpo sob a árvore que havia atingido várias vezes.

Esquecendo da condição frágil que ela estava, pulou para a esquerda quando sentiu a mesma cair para trás derrubando mais um par atrás da própria.

- Merda - diz, passando a mão sobre a cabeça enquanto encolhia os ombros com o estrondo.

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Depois de tanta persistência, Czërny sentava em frente a beira da nascente, girando uma flor nas mãos. Seu rosto tinha todos os sinais de quem havia efetuado muitos jutsus de Katon, e seu corpo estava cansado, mas não completamente. Ainda que tivesse conseguido gerar esferas quase perfeitas de fogo, ainda faltava saber como controlá-las. Aquilo ainda permanecia um empecilho para ele, que balançando as pernas nas águas, fitava alguns peixes se esquivarem de seus movimentos.

Olhando para o lado, Zy recolheu algumas pedras mínimas que haviam por lá, deixando a flor de canto, catando uma, e lançando no meio da nascente. Como esperado um cardume desesperado zarpou em sua direção, com peixes esbarrando uns nos outros, passando por cima e por baixo. Czërny riu.

- Que bestas eles são, perseguindo uma pedra assim - disse, e logo um start surgiu em sua mente - WOW, MAS É ÓBVIO! O besta sou eu, que burrice a minha!

Saltando para fora da água, Czërny saiu tropeçando quando dera conta do que faltava para conseguir concluir o jutsu. "Eu só preciso encontrar um alvo em movimento... AHÁ! ALI ESTÁ!", brandou, apontando para as várias libélulas que planavam algumas vitórias-régias. Sorrindo de canto, Zy uniu suas mãos na formação dos selos, concentrando-se para expelir as esferas de fogo: "Agora só preciso fazer como o cardume, focar visualmente no meu alvo, e conduzir o meu chakra (o fogo) até ele".

Com os olhos reluzindo o luar, Czërny pode vibrar quando seu jutsu ocorreu belamente, atingindo uma e outras libélulas próximas. Vendo seu sucesso o menor comemorou soltando os braços para cima e para os lados, esbanjando sorrisos longos, até que sentiu uma aproximação vinda da sua direita, do mato.

- Uh?

- HÁ, não disse que ele estaria aqui? - Tombuo surgia de um arbusto, quase caindo, mas exibindo-se para uma mulher ao seu lado enquanto empurrava-a com o cotovelo: - Parece que eu o conheço mais do que sua própria mãe, pelo visto!

- Silêncio! Isso não é momento para ficar se assanhando assim! - gritou a Öphélia, com labaredas nos olhos: - E você, o que acha que está fazendo a uma hora dessas da noite, enfiado na floresta?

Czërny estava satisfeito demais para ligar para aquela situação, e ao invés de responder, começou a rir, encarando a cena que seu vô fazia para sua mãe.

- CZËRNY! URGH, parem vocês dois!

- Desculpa mãe, é que sua cara tá muito boa HAHA! - diz, apontando para ela: - Só não está pior que a do vô.

- ÔH! - Tombue rebate, erguendo uma das sobrancelhas.

A mulher parava para olhar com mais detalhe seu filho e seu redor. Haviam três árvores caídas, uma com sérias marcas de queimadura, e a água da nascente parecia ferver em uma área mais ao longe; fora isso, o rosto de Czërny estava todo machucado. "Será?", ela supôs, deixando sua feição enraivecida por um instante, tomando traços mais preocupados. "Se ele estiver sendo capaz de gerar jutsus do tipo Katon, isso quer dizer que, de alguma forma, ele está superando aquilo que aconteceu com ele", fala consigo mesma, mostrando agora um sorriso mínimo e sutil nos lábios, "Isso é muito bom".

- Muito bem, já chega. Vamos embora, Kyzame está esperando pela gente para jantar.

- OK! OK! Só um instante - Zy fala, se aproximando das águas para molhar um pouco seu rosto, balançando-o de um lado para o outro depois, sentindo sua pele agradecer àquilo após todo o calor com quem teve contato com todos aqueles jutsus - Pronto, - profere, se erguendo e correndo até eles - Vamos nessa!

- Isso, vamos, vamos. Ky vai te matar depois de ver o estrago que fez com o seu rosto! O que estava fazendo aqui afinal? - matutava Tombuo, enquanto dava leves tapas nas costas de Czërny.

- Ah, não é nada! Vão saber mais pra frente! - falava para o vô, sorrindo a todo momento.

"Óh, querido... Pelo o que vejo, você se tornará um ótimo shinobi", diz Öphélia, enquanto andava um pouco atrás deles: "Talvez até mais forte do que uma vez eu pude cogitar".