Muito bem, vamos por partes para defender esse chamado contra a minha pessoa.
Ponto 1.
Alcance e escolha do Doton: Tajuu DoryuuhekiSegundo o quote na própria acusação de Chwan,
Angell escreveu:Aproveitando-se de sua maestria quanto ao elemento terra, Angell canalizou seu chakra doton desde dentro de seu corpo. Abusando da originalidade de seu clã, foi lançando-o para o chão terroso abaixo de seus pés direto pela sola dos mesmos. A partir daí, fez se erguerem duas camadas de cadeias de paredes de terra, sendo as primeiras conjuradas logo ao seu lado, a 50 centímetros de distância de seu corpo, e as conseguintes surgindo uma à frente da outra, todas sempre coladas à anterior, até alcançarem a posição de Kai e oferecerem proteção a ele conjuntamente.
acredito que ficou bem claro que a conjuração do meu
Doton: Tajuu Doryuuheki se deu praticamente colada a mim mesma.
Agora, mesmo que o jutsu não tenha alcance suficiente para chegar até Kai, vou explicar aqui a escolha dele, já que isso também meio que foi questionado na acusação: simples e puro roleplay, baseado no bom senso que os RPGs pedem que seus jogadores tenham na hora de narrar quaisquer ações de seus personagens. Posso ter cometido esse deslize de não me atentar ao alcance máximo da técnica na Wikia, mas tudo que a Angell tem (na ficha) de defesa forte, rápida e possível de extensão é o próprio
Doton: Tajuu Doryuuheki. Convenhamos que um ataque como o de Chwan, feito inteiramente pela lateral, em um ângulo de 180º, permite que qualquer defesa feita ao lado de Kai, de Sayuri e, claro, ao meu próprio lado também (já que os três personagens estão enfileirados - inclusive, a última frase do meu post anterior diz que a Angell parou "20 metros
atrás de seu sensei", não na diagonal, do lado ou em qualquer outro lugar) seja efetiva, mas a personagem não tem como ter certeza, já que não conhece os segredos da espada (ela apenas viu que é uma espada muito mais comprida do que as outras que já viu na vida e deduziu a direção e a forma do ataque de Chwan com base nos movimentos dele próprio); tem só como continuar agindo de acordo com suas deduções. Então, nada mais justo que ela tentar proteger Kai com um de seus jutsus mais fortes conjurado a partir da posição dela própria para ganhar tempo - até porque, enquanto as paredes iam se erguendo naturalmente pela premissa canônica do jutsu, ela já estava conjurando o
Doton: Yomi Numa. Se fosse para fugir do roleplay, nada me impediria, por exemplo, de usar dois
Doton: Doryuuheki (equivalentes ao
Doton: Tajuu Doryuuheki, mas de parede única e rank B), que também segurariam todo o dano da espada mística graças aos meus buffs de força de jutsus; mas, repetindo, eu segui o bom senso do roleplay.
Só para fins de esclarecimento do que eu falei acima sobre o ataque do Chwan, feito inteiramente pela lateral:
Chwan escreveu:Com a arma já em proporções colossais próximo ao corpo que tudo indicava ser do líder da Folha, o homem mais forte de todo o vilarejo, Koga movimentava o jarro composto pela lâmina mística de forma imprevisível na tentativa de surpreender o alvo, utilizando os movimentos corporais para tal. O golpe seria executado na horizontal tentando um corte rápido e mortal em cento e oitenta graus, visando atingir o tórax do homem que aparentemente permanecia paralisado pelos poderes sonoros de Jyuu. Por conta das proporções colossais o golpe não visaria somente o corpo do oponente visado mas também executar danos a vila, se ocorresse como esperado.
Considerações escreveu:Cerca de dez metros distância de Kai, o golpe horizontal partindo da esquerda pra direita seria executado, assim foi como narrado.
e sobre o que eu falei também acima sobre a minha personagem ter parado atrás do de Kai no round anterior a este:
Angell escreveu:– ...acho que já tiveram essa mesma ideia. – ela acabou murmurando. Mas então, e vendo o Kai original também se embrenhar em meio àquela massa de chakra e ter seu sistema tão desordenado quanto os de seus três clones antes, voltou a subir seu tom de voz: – Cuidado!, o chakra espalhado é genjutsu!
E, graças a tudo aquilo, acabou parando, 20 metros atrás de seu sensei.
Ponto 2.
Velocidades, cronologia e narração/interpretação das ações; uso/conjuração do Doton: Tajuu DoryuuhekiAcredito que aqui houve, antes de mais nada, um erro de interpretação textual por parte da acusação.
Novamente com base no quote do próprio Chwan,
Angell escreveu:De novo comentamos que os movimentos do humanoide eram rápidos, mas ainda eram suficientemente nítidos para os olhos perolados da azulada. Agora o avanço do atacante de Kai começava, ao passo que, na mão esquerda dele – sim, livre da espada de antes –, havia uma espécie de receptáculo cujo líquido no interior materializava o que parecia ser uma outra espada – esta de proporções nunca antes vistas por Angell. ...mas por que ele fazia tanta pose para avançar contra seu alvo? Dizemos, essa era mais uma característica aproximante entre o humanoide e o espadachim de nome desconhecido – ainda apesar de a azulada não ter motivos para agir como Sten, vale relembrar aqui –, já que, naquela ocasião, houve o conjurar da bandeira do espadachim enquanto ele estava no ar, depois de ter saltado para cima de Sten, e a evidência da intenção, por parte de toda a pose do corpo dele, do subsequente lançamento da dita bandeira; agora o humanoide conjurava a espada colossal para só um lado de seu corpo, conjuração esta advinda do recipiente empunhado também por só uma de suas mãos, e avançava olhando fixamente para Kai. Quais seriam as chances de aquela investida mudar sua premissa – vulgo, sua direção ou mesmo sua forma – de repente?
parece que vou ter que explicar aqui o motivo da minha escolha do tempo verbal para a narração das ações. Vamos direto ao ponto: como destacado no quote acima, eu usei o pretérito imperfeito do indicativo nessa ocasião, sendo que o comum das minhas narrações é o uso do pretérito perfeito. Por quê? Porque o pretérito imperfeito expressa fatos ocorridos num momento anterior ao atual,
mas que não foram completamente terminados, independentemente dos motivos - e eu devo comentar aqui que o meu motivo é justamente a continuidade das ações dentro do post, já que a minha personagem via (não viu) o que acontecia (não aconteceu) enquanto Chwan avançava (não avançou) contra Kai; vulgo, são fatos que iam se desenrolando (não que já tinham terminado de se desenrolar), e, por não terem sido terminados ainda, e sendo possíveis de acompanhamento por parte da personagem, culminaram nas ações defensivas dela com relação a Kai.
Ou seja... diferentemente do que foi acusado, não foi o
ataque que já havia se iniciado quando a minha personagem conjurou o
Doton: Tajuu Doryuuheki, foi o
avanço do Chwan, concomitante à materialização da espada, conforme pode ser constatado mais uma vez nos quotes do próprio Chwan aqui no chamado:
Chwan escreveu:Sedento por sentir o sangue daquele homem nas próprias mãos, um movimento rápido era executado jogando a espada do canhota para trás, fazendo com que a cauda segurasse a arma pelo próprio cabo dourado. No mesmo instante do movimento de jogar a arma e segurá-la no ar pela extensão do próprio corpo, executava um selo de mão simples adicionando uma quantia ínfima de energia sobre todo o corpo, com a mão destra, conseguindo sentir sua capacidade física melhorar no processo. Utilizando a grande experiência em batalhas, Koga avançava materializando a espada mística. O jarro seguro pela canhota liberava seu próprio líquido em forma de lâmina que se estendia na mesma velocidade de seu portador.
Considerações escreveu:Materializar o jarro e a lâmina foram feitos de forma quase que instantânea conforme já se movimentava na direção do líder da Folha.
Sobre a forma como eu narrei a conjuração do
Doton: Tajuu Doryuu Doryuuheki... bom, conforme constatado pela própria acusação, a qualidade Mestre Elemental dispensa o uso de selos para a conjuração de ninjutsus do elemento. Porém, parece que Chwan se esqueceu de que
a minha personagem é uma Hyuuga e, segundo as regras do clã Hyuuga aqui no fórum,
Clã: Hyūga escreveu:Além disto, os personagens do Clã são os únicos capazes de emitir chakra de qualquer um de seus tenketsus naturalmente, possuindo Grande Controle de Chakra sem custos (00).
coisa que eu deixei muito bem explícita na minha narração, conforme visto a seguir:
Angell escreveu:Aproveitando-se de sua maestria quanto ao elemento terra, Angell canalizou seu chakra doton desde dentro de seu corpo. Abusando da originalidade de seu clã, foi lançando-o para o chão terroso abaixo de seus pés direto pela sola dos mesmos. A partir daí, fez se erguerem duas camadas de cadeias de paredes de terra, sendo as primeiras conjuradas logo ao seu lado, a 50 centímetros de distância de seu corpo, e as conseguintes surgindo uma à frente da outra, todas sempre coladas à anterior, até alcançarem a posição de Kai e oferecerem proteção a ele conjuntamente.
E, sim, isso também foi uma artimanha da personagem para ganhar tempo na defesa.
Finalmente, falando no tempo da defesa, colocado em xeque pela acusação graças à diferença nas velocidades... vamos devagar.
O avanço de Chwan, de sua posição inicial (a 50m de Kai) até a sua posição final (no momento do corte com a espada, a 10m de Kai), cobriu 40m, o que, em sua velocidade de 46m/s, ocorreu em 0,869 segundos.
O erguer das paredes através dos
Doton: Tajuu Doryuuheki tem velocidade de 21m/s.
Com Kai tendo sido narrado
ajoelhado no chão (pelo prório Chwan) no momento do ataque, com a altura de Kai (na ficha) sendo 1,72m e com o ataque sendo executado "visando atingir o
tórax do homem que aparentemente permanecia paralisado pelos poderes sonoros de Jyuu" (são cerca de 40cm da cabeça até o tórax, mais 40cm de canelas; 80cm), o ataque aconteceria a cerca de 90cm do chão. Então, 1m do
Doton: Tajuu Doryuuheki já seria suficiente para aparar o ataque, esteja ele sendo erguido ao lado de Kai ou de Angell, conforme já esclarecido anteriormente nesta minha defesa.
Com as paredes sendo erguidas a 50cm de Angell, além do 1m mínimo adicional para a defesa do ataque (total de 1,5m mínimos necessários), a defesa pode acontecer a partir de 0,071 segundos.
Bem, então são pelo menos 0,798 segundos (0,869 - 0,071) para a minha personagem reagir.
Considerando que o tempo médio de reação de uma pessoa jovem em bom estado de saúde varia entre 0,15 segundos e 0,45 segundos, de 0,348 segundos a 0,648 segundos menos do que o tempo que eu tenho, acredito que a defesa pode ocorrer normalmente (e com um mínimo de mais de 0,3 segundos de margem de erro ainda).
Além disso, vale ressaltar que esse tempo de reação devia ser minimizado (e talvez não só dentro dos padrões reais, mas além deles, dentro de possíveis padrões no próprio fórum) pelos meus 5 pontos em inteligência e pela minha qualidade
inata Inteligência Aguçada, vide as bonificações de cada caso, respectivamente:
Sistema de Databook escreveu:05 Pontos: Personagens gênios. São fantásticos no quesito estratégico; deduzem mais facilmente os detalhes percebidos, criam armadilhas e desvendam-nas com facilidade incrível e parecem capazes de perceber facilmente quando ilusões estão agindo. Conseguem tudo isso graças ao raciocínio elevado e processamento de informações.
Qualidades e Defeitos escreveu:Inteligência Aguçada (2)
Tipo: Inato.
Descrição: Alguns personagens são considerados verdadeiros gênios em seus respectivos campos, mas somente aqueles com cérebros anormais podem ser realmente chamados assim. Eles possuem uma inteligência avantajada perante os outros e por isso conseguem realizar feitos incríveis usando somente a mente.
Bonificações: Acréscimo de 1 Ponto em Inteligência & capacidade de criar ou descobrir uma armadilha a mais que o limite.
Por fim, sobre a quantidade de jutsus que eu tenho ativos no post, parece que eu vou precisar quotar aqui a regra de limite de jutsus, que diz claramente que
Jutsus por Turno escreveu:Ativos: Técnicas ativas num determinado turno e que continuam ativas. Isto é, aquelas técnicas como Kage Bunshin e Kirigakure no Jutsu. Elas não tem limite em campo uma vez ativas, desde que sejam de duração contínua e respeite as normas de durabilidade (Stamina).
ou seja, nenhum dos meus jutsus ativos foi conjurado neste turno, mas nos anteriores. Ou seja², nenhum desses jutsus tem qualquer influência sobre as minhas ações (e devidos timings delas) neste post; só o que precisa ser considerado é o uso dos próprios defensivos e ofensivos.
Também não entendi o sentido da afirmação sobre eu precisar de Instintos Anormais ou Grande Experiência em Batalhas para realizar quaisquer ações no meu turno atual, vide os meus dois primeiros parágrafos nele, que explicam detalhadamente de onde vieram as deduções dos movimentos de Chwan - deduções estas pautadas, vale ressaltar aqui, em acontecimentos recentes do ongame da minha personagem, coisa de 3 dias (em on) antes da invasão. Ainda preciso comentar que Instintos Anormais e Grande Experiência em Batalhas permitem
antecipações, que não é o mesmo que
deduções (coisa que a minha personagem fez) possibilitadas pelos 5 pontos em inteligência e pela qualidade
inata Inteligência Aguçada, cujas utilizações também já foram esclarecidas anteriormente aqui nesta minha defesa.
Esclarecendo:
Angell escreveu:Em completo contraste com a azulada, que cessou todo e qualquer movimento ao ver o hokage caindo no mesmo genjutsu que seus clones, aquele humanoide iniciou os dele. E os mesmos eram rápidos, apesar de suficientemente nítidos para que os olhos perolados dela conseguissem acompanhar. A troca do “membro” – do braço esquerdo para a cauda – que segurava a espada, o selo – único – de mãos tecido, a resposta do chakra a partir do interior do corpo dele, tudo somado àqueles olhos e àqueles tentáculos, só lhe fazia visualizar ali à sua frente, pronto para avançar da forma mais brutal possível contra seu sensei – Angell também enxergava o olhar fissurado do humanoide em Kai –, o próprio espadachim de nome desconhecido. Porém, ele parecia se esquecer – ou talvez só não se importasse, mesmo – que, na retaguarda de seu alvo, havia uma usuária de doton tão exímia quanto Sten. E ele, assim como o espadachim sucumbira a Sten, devia sucumbir a ela. ...mesmo que sem precisar ter as investidas e o corpo todo aparados pela mão dela, nem a cabeça agarrada e o rosto arrastado pelo chão, sim – e para a sorte dele –, porque nada disso era do feitio dela.
De novo comentamos que os movimentos do humanoide eram rápidos, mas ainda eram suficientemente nítidos para os olhos perolados da azulada. Agora o avanço do atacante de Kai começava, ao passo que, na mão esquerda dele – sim, livre da espada de antes –, havia uma espécie de receptáculo cujo líquido no interior materializava o que parecia ser uma outra espada – esta de proporções nunca antes vistas por Angell. ...mas por que ele fazia tanta pose para avançar contra seu alvo? Dizemos, essa era mais uma característica aproximante entre o humanoide e o espadachim de nome desconhecido – ainda apesar de a azulada não ter motivos para agir como Sten, vale relembrar aqui –, já que, naquela ocasião, houve o conjurar da bandeira do espadachim enquanto ele estava no ar, depois de ter saltado para cima de Sten, e a evidência da intenção, por parte de toda a pose do corpo dele, do subsequente lançamento da dita bandeira; agora o humanoide conjurava a espada colossal para só um lado de seu corpo, conjuração esta advinda do recipiente empunhado também por só uma de suas mãos, e avançava olhando fixamente para Kai. Quais seriam as chances de aquela investida mudar sua premissa – vulgo, sua direção ou mesmo sua forma – de repente?
Só um adendo final para o Chwan…Olha, já é a segunda vez que você considera o que quer (ao invés do que está narrado) e ainda me alfineta indevidamente com isso (antes nas considerações de um post em on, agora aqui no chamado). Fora que até quanto à minha qualidade você está errado; eu tenho
Grande Controle de Chakra, não
Bom Controle de Chakra.
Enfim, não vou te acusar de má fé por isso, mas aconselho fortemente que você preste mais atenção na hora de interpretar um post e/ou verificar uma ficha.