O caminho de Lawliet em direção à Merodi, biblioteca recém inaugurada da nação do som, era interrompido pela chegada de um dos homens que recentemente havia sido aderido a causa. Já era noite e a penumbra das sombras das nuvens pairavam sob o céu pouco estrelado. Lawliet tinha coisas importantes a serem resolvidas, algo que pra ele, um dia, teria sido a prioridade. Entretanto, as dificuldades enfrentadas pelos homens que ali faziam morada lhe parecia uma súplica e trouxe ao mesmo a responsabilidade de lidar ele mesmo com tal problema. Talvez fosse o momento certo para que se aproximasse ainda mais dos moradores daquele local, não só àqueles que serviam as forças militares como também aqueles que tornavam possível a vida naquele país.


O jovem líder de cabelos negros partiu em direção aos campos abertos ainda naquele horário. Composto de suas armas e passos suaves se aproximou dos campos de arroz após longos minutos de caminhada. Seus sentidos captavam a presença de pessoas dentro de casa, entretanto, já era tarde. Sua presença tornou-se uma vigília, dali mesmo. Caminhou até um local estratégico onde uma cerca serviu-lhe de assento por algum tempo, até o amanhecer. Através de uma paciência aplicada conseguiria passar toda a noite acordado e sem problemas com o sono. Teria tempo para resolver o problema ainda cedo e, talvez, até mesmo presencia-lo.

Considerações:

OUTROS:

Bolsa de armas 20/70:

O caos se instalara na fulminante presença de um pássaro de tamanho colossal, capaz de destroçar os bens materiais dos camponeses que ali viviam, degenerando a paz que ali estava instalada. Lawliet pode presenciar a fugaz destruição causada, tal como os distúrbios gerados no psicológico coletivo. A falta de uma proteção direta trazia a eles uma espécie de revolta em busca de um salvador que lhes trouxesse novamente a paz de seus animais e campos. Lawliet fora alvo de perguntas tal como a busca desses camponeses por proteção. Talvez despercebidos da presença do mesmo, perguntavam sobre o líder que lhes prometera tal proteção.


Lawliet levantou-se da cerca diante a balburdia criada pelo ataque do animal e diante dos sonoros gritos e falas retumbou um grito na tentativa de gerar silencio. Se quisessem realmente que algo fosse feito, deveriam saber as complicações que tal feito tinha em sua execução. — Hey! — Gritou de maneira firme, apesar de não apresentar raiva ou falta de paciência. Seus olhos fitaram cada uma das pessoas ali presentes, enquanto explicava a situação. — Compreendo a indignação de cada um de vocês, mas quero deixar claro que o problema será resolvido diretamente pelo líder e a paciência será necessária para que não causemos mais problemas... — Pausou a fala por alguns segundos, observando a direção em que o falcão havia ido. — Por isso, peço que voltem para suas casas. Até o amanhecer tudo voltará ao normal. É uma promessa. — Disse mudando o rumo em direção ao local onde o falcão havia ido.


Apesar de não clarear a mente dos moradores a cerca de sua presença, Lawliet achou que era o suficiente para que as coisas se acalmassem, pelo menos por enquanto. Utilizar de sua posição como intimidação não era de seu fetiche e talvez estar ali como um simples subordinado poderia lhe dar o privilégio de ouvir honestamente as palavras dos moradores. Suas opiniões a cerca da própria presença do líder.

Considerações:

OUTROS:

Bolsa de armas 20/70:

Antes que seus pés deixassem o local, rumo a solução do problema, uma criança puxou suas vestes, procurando sua atenção. Lawliet a olhou de maneira neutra. Não demonstrava quaisquer emoção em sua face. A criança lhe entregou um boneco, enquanto suplicara sua ajuda. Entretanto, chamava sua atenção a fala de que sua proteção seria auxiliada. — Taka-san... — Sussurrou, tocando a cabeça da garota com leveza, dando-lhe um leve sorriso de canto. Talvez não tivesse pego o presente à tempos atrás, porém, algo lhe fez agir de maneira bondosa. Com a mesma mão que havia acariciado a cabeça da menina, pegou o boneco que lhe parecia uma águia, guardando-o entre as vestes.


Lawliet voltou a olhar o horizonte, dessa vez, alguns passos foram dados, seu ombro se deslocou com um movimento simples, criando um estalo nos ossos da articulação, até que, um movimento abrupto, acerelasse seus pés no chão e como num vulto sumisse da frente daquelas pessoas. Percorreu os campos como um raio em direção ao solo. Ia rumo o local onde o animal havia sido visto pela primeira e ultima vez. Através dos ápices de sua habilidade sensorial tentou percorrer o extenso de sua percepção. A total relação com o ambiente que lhe cobria poderia lhe trazer a informação necessária. Seus olhos percorriam os horizontes que se estendiam a sua frente e o silencio do alvorecer trazia os ruídos rústicos de sempre.


Compadecido com a própria responsabilidade. Podia perceber o fulgor trazido pela ideologia que agora lhe compunha. Seus traços psicóticos um dia haviam lhe tornado incapaz de qualquer empatia e por mais irreverente que fosse sobre tal sentimento, havia sido tragado ao seu âmago. Ainda que as trevas parecessem lhe vestir, os suspiros que agora se ouviam dentro da escuridão pareciam lhe dar um propósito. Caminho da qual o trajeto até ali pareceu insensível a si mesmo, tornou-o capaz de agarrar um sentido maior que sua própria existência. Apesar de não saber se aquilo era realmente o sentido que procurava, havia se tornado o sentido que lhe adotava.

Considerações:

OUTROS:

Bolsa de armas 20/70:

Envolto aos pensamentos ideológicos, Lawliet foi coberto também por uma sombra gigantesca, como se o dia tivesse se transformado em noite. De súbito, uma ventania se alastrou, fazendo chacoalhar toda vegetação ao redor. Então, o grito animalesco ecoou pela planície.

Não havia tempo para carícias, quando Lawliet se virasse, a criatura estaria a poucos metros dele, com as asas arqueadas para trás e pronta para lhe prender com suas garras gigantescas. A ave, um falcão maior que quase quatro humanos adultos, possuía a penugem marrom e marcas escuras ao redor dos olhos. Ela encontrara sua presa e simplesmente mergulhara para satisfazer-se.

- Considerações: Post  bem simples para darmos uma rápida continuidade. Não entendi muito bem o que o Schro fez até então, pois vamos guiar essa história por outro rumo. Pode tentar se defender do Garuda, ele está a poucos metros e tenta te agarrar a 6 Vel.
- Informações: Post 4 de 10
@Zeitgeist

• Quest - Falcões - 04/10
  

A penumbra que se alastrou sobre seus ombros, precedida de um grito animalesco revelaram a presença do animal sobre o corpo de Lawliet. Seus pés se arrastaram no chão fazendo-o se virar para trás olhando aos céus. O grande pássaro havia atravessado os céus em busca de sua presa. O corpo de Lawliet se curvou e num giro avançou em direção ao animal, usando de sua velocidade máxima. Os ossos de seu corpo se exteriorizaram do próprio criando um contra-ataque aqueles que tentassem se aproximar. O giro deveria ser suficiente para que quaisquer ponto de encontro com a garra do animal se tornasse brutal, evitando o toque direto.

O movimento feito em reflexo era a esperança de que a dança fosse suficiente para evitar a aproximação fatal do animal. O que poderia ser chamado de ponto forte de sua linhagem. O uso dos ossos defloraria o corpo do caçador, invertendo a situação, evitando contato direto com a carne de Lawliet. O movimento ao mesmo tempo era atribuído a uma natureza elemental, trovejando a eletricidade pelo corpo ao ponto de um aumento significativo de seus atributos físicos. Percorrendo todo corpo, incluso seus ossos visíveis, transformaria a aproximação um amago para a paralisia muscular do animal. Retirando-lhe a possibilidade de reagir diante a tentativa de toque.

Considerações:

OUTROS:

Bolsa de armas 20/70:

O corpo do ninja movimentou-se em desvio e em contra-ataque, porém, ainda que em mesma velocidade que a ave, o animal simplesmente passaria reto, voando - e surpreso. Até então, nenhum humano tinha escapado de sua captura, e Lawliet fora o primeiro.

A criatura deu meia-volta, mas não voltou a atacar. Ela simplesmente pousou a dez metros de distância do ninja de Otogakure e, sim, com todas as palavras, disse:

- Quem és tu?

Sua voz, imponente, não saía de qualquer corda vocal. Ela parecia, de alguma forma, ecoar na própria mente de Lawliet Hawk.

- Como desviaste de meu avanço?

- Considerações: Ações e reações a um animal gigante falando.

- Informações: Post 5 de 10
@Zeitgeist

• Quest - Falcões - 05/10
  

O hábil caçador, dotado de qualidades das quais L jamais poderia imaginar, conseguia tomar um rumo diferente ao encontro das garras ósseas que trajavam o corpo do líder. Seus ossos recolheram-se de volta ao corpo, tal como a rotação de sua dança terminou de frente ao rumo da ave. A eletricidade que ainda imbuia através de seu corpo se esvaiu lentamente e uma voz tremulou sob sua mente como um pensamento avistado dos olhos da grande fera. Recolheu seu semblante de surpresa diante as palavras, demonstrando simples indiferença a situação, apesar de acha-la inusitada. Algo lhe confirmava que aquele ser não era uma ave comum.

— O responsável pela paz destes moradores que temem sua presença. — Respondeu de maneira fria. Não esperava que o animal demonstrasse mentalidade tal qual Lawliet imaginava apenas ser dotes humanos. Não tinha motivos para responder a segunda pergunta e por isso não o fez.

Fitava o animal de maneira tranquila. Seus olhos se desviaram aos céus por um instante e quando as palavras voltaram a serem desferidas, recolheu os olhos abaixo das pálpebras. — Você é diferente do que eu havia imaginado. — L respirou fundo, abrindo os olhos novamente. — Os moradores acreditam que você é um monstro... — Dava continuidade aquilo que queria falar, apesar das pausas. — Eles estão certos? — Fitou os olhos do animal, em busca de uma conexão maior com as próprias palavras que lhe eram lançadas.

Considerações:

OUTROS:

Bolsa de armas 20/70:

A criatura olhou no fundo dos olhos de Lawliet, sem exatamente expressar qualquer tipo de reação.

- Um monstro? Possuo a convicção de que sou apenas uma criatura estranha as quais eles estão acostumados... E você, certamente, possui algumas similaridades comigo, suponho. Não é indefeso como os outros humanos, tampouco parece se amedrontar com minha presença.

A criatura deu alguns passos para frente, calmamente.

- Só porque caço um ou outro deles, não significa que sou um monstro. Quantos animais eles caçam? Centenas, no mínimo. Mas não me entenda mal, não estou tentando fazer qualquer juízo, qualquer tipo de justiça. Estou aqui meramente para satisfazer meus desejos. Compreende? Tenho vagado nos últimos tempos sem um rumo específico, aguardando por alguém que possa me apresentar à grandes empreitadas. E, se não estou enganado, parece que encontrei.

- Considerações: Mais diálogo

- Informações: Post 6 de 10
@Zeitgeist

• Quest - Falcões - 06/10
  

A criatura que tanto causava caos em suas terras parecia estar em uma busca assídua por aquilo que a constituía. Talvez isso fizesse L se lembrar um pouco de seu passado, antes de chegar àquele lugar. Uma busca interminável pela satisfação dos seus desejos. Por isso, a ave poderia estar certa. Eles realmente possuíam algumas similaridades. Isso havia chamado a atenção do homem de longos cabelos negros. O passo dado pelo pássaro fora precedido por um movimento leve do pescoço de Lawliet, estalando-o. Sua cabeça pendeu para o lado esquerdo como se procurasse um novo ângulo para observar o animal.

— Entendo... — Murmurou após as palavras da ave se findarem. — Talvez realmente sejamos um pouco parecidos. — Afirmou, ainda fitando os olhos do grande pássaro. — Mas, por incrível que isso me pareça, tenho algo a proteger. — As palavras de Lawliet, apesar de leves e calmas, pareciam exalar uma fome de sangue.

Talvez uma tentativa de subjugar as verdadeiras intenções daquele animal. Seus olhos azuis escuro reluziam uma dor que talvez a ave pudesse ver ao fundo daquele olhar frio. — Você entende o que isso significa? — Perguntou após uma extensa pausa. O jogo havia de caça e caçador havia se tornado agora uma espécie de expressão além das próprias palavras. Ambos eram caçadores natos, incapazes de viverem de maneira comum. Provavelmente, isso fazia L questiona-lo antes de simplesmente atacar. Algo lhe segurava o instinto; ou talvez, esse instinto lhes unia.

Considerações:

OUTROS:

Bolsa de armas 20/70:

A ave olhou para Lawliet sem demonstrar qualquer emoção perante a tensão imposta. Ela, como um predador natural e uma criatura lendária, sequer estremeceu. Na verdade, de alguma forma, um sentimento de divertimento poderia ser percebido.

- Se sei o que isso significa? Ah, sei... - Fez uma pausa dramática, sacolejando suas asas como se apenas para tirar um pó inexistente delas. - Então vamos lá, "Protetor", eu lhe desafio. Toque-me e eu deixo o povo em paz. Se me alcançar, torno-me seu aliado, mediante uma promessa: que me convoque para grandes pelejas. De acordo?

A criatura não esperou a resposta. Abriu suas asas e alçou voo, subindo pelo menos dez metros de altura antes que o shinobi sequer a replicasse.

- Considerações: Desafio posto

- Informações: Post 7 de 10
@Zeitgeist

• Quest - Falcões - 07/10
  

Aquele ser realmente demonstrava algo fascinante aos olhos de Lawliet. O modo como se portava lhe parecia um verdadeiro caçador em busca de uma presa. Mesma ferocidade que "adormecia" dentro da chama que ardia no peito do Líder de Otogakure. Aquilo fez um sorriso aparecer em seu rosto, mesmo que quase imperceptível. As palavras da ave despertavam a atenção de L, principalmente pelo trato a qual havia se colocado. A possibilidade da paz momentânea do povo e de um possível aliado, tudo isso parecia interessante.

Toca-lo, era o que deveria fazer. Realmente um ser confiante, era o que L pensava. Sua movimentação então fora quase que imediata à do animal. Raios trovejaram ao redor de seu corpo potencializando a potencia de seus músculos que rapidamente se enrijeciam diante o dobrar de suas pernas. A força projetada no movimento fazia o chão se quebrar, tal como uma luz dourada projetar-se ao redor do corpo de Lawliet. Evitando ao máximo a perda de tempo, seu corpo estourou a potencia necessária para a ativação da habilidade através de um controle exímio de chakra.

"Daiichi Kassei"

O movimento seguinte fora projetado próximo ao solo. Numa espécie de luta incomum, seus pés o lançaram para frente, enquanto próximo ao chão seu corpo virava-se de cabeça para baixo. Através de uma percepção assídua da movimentação do pássaro, Lawliet seria capaz de ouvir atentamente o bater de suas asas e com a capacidade de sensoriamento, confirmar a movimentação projetada pelo ser. As mãos do homem de cabelos negros tocariam o solo de maneira bruta, projetando seu corpo na direção necessária, na tentativa de confundir a ave sobre seu verdadeiro rumo. Seu corpo novamente se revirava verticalmente no ar, fazendo seus pés tocarem o chão numa velocidade incrível, lançando-o na direção da ave. Sua intenção era atingir a altura do peito, evitando assim as garras e a asas. Assim teria de lidar apenas com o bico do animal. Algo que poderia não ser fácil.

Considerações:

OUTROS:

Bolsa de armas 20/70:

O avanço de Lawliet novamente foi veloz, porém, em vão. Estando metros de distância da ave, ele meramente passou reto pelas plantações enquanto ela subia aos céus.

- Acreditas que lutarei ao teu lado quando sequer consegue me alcançar? - Brincou o falcão gigantesco, batendo as asas para planar em círculos, já há quinze metros de altura acima de Lawliet.

Então, a criatura começou a bater as asas com força em direção ao chão, gerando impressionantes correntes de ar contra Lawliet, o que seria um potente obstáculo para que o ninja conseguisse subir até onde o falcão estava para tocá-lo.

- Considerações: Kakuran Taijutsu não foi posto na descrição, então desconsiderei. Vocês já estavam um tanto distantes, então mesmo com velocidade superior, bastava milissegundos pra ele simplesmente subir e você passar reto kkkk. Os ventos não são necessariamente um jutsu, mas para fins narrativos vai conter descrição e efeitos.

Utilizados:

- Informações: Post 7 de 10
@Zeitgeist

• Quest - Falcões - 07/10
  

A cada momento a ave demonstrava uma presença poderosa, tal como sua força. A facilidade com que ela conseguia se esquivar da investida de Lawliet fez o jovem se surpreender ainda mais. A tempos não enfrentava alguém a qual necessitasse de quaisquer esforço além do comum. Isso fazia seu sangue ferver, tal como um sorriso sincero de euforia aparecer em seu rosto.

Seu corpo transpassava a posição anterior do ser que rebatia suas asas fortemente. Lawliet desdobrou seu corpo no ar na intenção de antecipar a queda e seus pés tocaram os galhos de uma arvore próxima. Sentiu o peso de seu corpo aumentar diante a ventania criada pelo ser percebendo a dificuldade que aquilo apresentava. Seus olhos fitaram a posição do animal enquanto suas pernas se flexionavam rapidamente. Seus músculos mais uma vez se enrijeciam em uma inspiração fumegante dos pulmões. A oxigenação do corpo de Lawliet aumentava drasticamente. Na tentativa de expandir seu poderio de maneira rápida, o mesmo criou um esforço forte o suficiente para fazer a arvore se dobrar, criando uma espécie de trampolim.

— Daini Kassei — Murmurou assim que a evolução da habilidade se completou, rapidamente. Dessa vez se moveu aos céus em um movimento lateral à localização da ave. Seus pés se impulsionaram no ar, num esforço além do comum, dada a situação criada. Aproveitando do seu estilo de luta seu corpo desdobrou-se de maneira singular, na tentativa de evitar o máximo possível a perda de velocidade. Diante o impulso, tornou a sumir diante os olhos do observador, seguindo suas costas viradas para cima, como uma espécie de sombra. Naquele local a ventania diminuiria drasticamente e o toque nas costas do animal provavelmente conduziria a eletricidade do corpo de L ao mesmo, paralisando-o temporariamente. Entretanto, o próprio L não tinha intenções de machucar o animal de maneira grave.

Considerações:

OUTROS:

Bolsa de armas 20/70:

Avante em direção à criatura, Lawliet Hawk agiu como se ele mesmo voasse. Num salto baseado em seu Método Respiratório dos Sete Céus, o ninja alcançou a altura pretendida mesmo que a ventania o afetasse por completo. Se acabasse por ali, o falcão já estaria suficientemente surpreso, entretanto, ao desviar e atingi-lo precisamente às costas, a ave tinha certeza de que aquele humano não era qualquer humano. Era Lawliet Hawk, um ninja poderosíssimo, líder e protetor de Otogakure.

A gravidade agia para que Lawliet caísse nas costas do animal e o animal, parcialmente paralisado, fosse planando até pousar nas plantações.

- Você venceu. Estou decerto impressionado.

Após a paralisia cessar, a ave se impôs, imensa, perante ao humano.

- Meu nome é Garuda. Qual o teu? - Questionou, ouvindo o outro responder. - Muito prazer, Hawk. Você me venceu. Agora, seremos aliados e cabe a você me convocar em grandes batalhas. Está pronto para aprender a como fazer isso?

- Considerações: Reações e resposta

- Informações: Post 8 de 10
@Zeitgeist

• Quest - Falcões - 08/10
  

Mesmo diante a dificuldade Lawliet conseguia, através de um esforço físico da qual ele mesmo não imaginava que seria necessário, finalmente tocar o ser que dominava os céus. O toque nas costas do animal fora suficiente para L deixar todo chakra canalizado em seu corpo esvair-se aos céus, na tentativa de diminuir o dano no animal. De certo, o homem de cabelos negros havia percebido a individualidade daquele ser, tal como sua coragem em confrontar um homem que tecnicamente deveria estar em fúria. Entretanto, não era fúria que o homem sentia.

A eletricidade que percorreu o corpo da ave não havia sido forte o suficiente nem mesmo para paralisa-la por completo, possibilitando que ela descesse dos céus num planar suave. Ao toque com o solo, L saltou das costas do animal parando a sua frente. Seu tamanho realmente era intimidador, apesar disso, o Líder da Nação do Som não demonstrava fragilidade diante tal diferença. Seus olhos fechavam-se lentamente enquanto ouvia as palavras do ser, denominado Garuda. — Lawliet Hawk — Respondeu, estalando o ombro esquerdo mais uma vez.

Garuda então oficializava a aliança através de suas palavras. Suas palavras então pareciam confirmar o que L supunha diante suas habilidades. Um animal lendário. Pouca coisa sabia sobre aquilo, entretanto, vagamente alguma ideia havia sido ensinada na academia ninja. — Uma técnica de invocação? — Perguntou, esperando que Garuda desse as instruções seguintes. Realmente não sabia se os rituais diferiam para cada tipo de animal lendário e não se lembrava se tal tipo de técnica havia sido ensinada na academia, apesar de recordar sobre explanações acerca do assunto.

Considerações:

OUTROS:

Bolsa de armas 20/70:

- Sim... Certamente. - a ave abriu as asas o máximo que pode e se chacoalhou de forma cômica (vista por fora). Após dois balanços, um grande pergaminho caiu de trás de suas penas. - Pegue isso.

A ave aguardou que Lawliet pegasse e abrisse o "documento".

- É um contrato, um pacto de sangue entre nós. Sempre que você realizar a técnica da Kuchiyose, irá me invocar e lutarei ao seu lado perante seus inimigos. Entretanto, saiba que isto é uma troca de favores. Não serei seu escravo, compreende?

Garuda falava pausadamente e com seriedade.

- Agora, assine o contrato.

- Considerações: Reações e resposta

- Informações: Post 9 de 10
@Zeitgeist

• Quest - Falcões - 09/10
  

Apesar de ser um animal lendário, Garuda ainda tinha as características e hábitos de uma ave comum de sua espécie. Isso era nítido em sua forma de agir e os motivos pela qual havia começado a caçar por ali. Seu chacoalhar fez cair um pergaminho próximo a L, que o pegou e o abriu, sem muita pressa, enquanto ouvia a explanação do grande falcão.

— Não preciso de escravos, Garuda, apenas aliados. — Disse L, observando o conteúdo escrito. Deveria então assinar assim como os homens, com sangue. Sua destra foi até a boca e através de uma mordida feriu seu polegar suavemente. Assim escreveu seu nome ali, deixando a marca de seus dedos logo abaixo, como prova daquela aliança. O líder de longas mechas negras fechou o pergaminho e jogou em direção a Garuda.

— Então é isso. Creio que o problema tenha sido mais do que resolvido. — Finalizava o encontro. Um leve sorriso aparecia de canto de rosto ao se virar. — Foi ótimo te conhecer, Garuda. — Começou a caminhar de volta para Otogakure. — Te vejo em breve. — Deixou claro que provavelmente se encontrariam mais uma vez e não demoraria muito para isso acontecer.

Considerações:

OUTROS:

Bolsa de armas 20/70:

O contrato, assinado, seria retornado ao dorso da ave, em meio às suas penas gigantescas. Com a despedida de Lawliet, Garuda alçou voo, despedindo-se também.

- Até já, suponho. Alias, caso queira dar satisfações aos aldeões, infelizmente matei todos os que capturei. Essa é a minha natureza. Penso que consegue compreender isso.

E, sem mais, rumou em direção ao desconhecido.

- Considerações: Só um post de encerramento, o jogador não é obrigado a postar.
- Informações: Post 11 de 10
@Zeitgeist

• Quest - Falcões - 10/10