[Filler - Dupla] Um Dia Qualquer

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[Filler - Dupla] Um Dia Qualquer
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Convidado

[Filler - Dupla] Um Dia Qualquer ZyjRJpX

HP: 225/225 | CH: 225/225 | ST 0/4

Estava meio sonolento quando escutei a voz de minha mãe me chamar, procurando me acordar. Não tinha dormido muito bem, pois devido a saúde dela precisei ficar próximo para ajudá-la. De fato, ela estava piorando cada vez mais. Os médicos da vila não tinham mais o que fazer, diziam que eu devia me preparar para o pior, que ela tinha poucos dias, e isso de fato me deixava um pouco triste. Ainda sim tentava não transparecer, ela precisava ver que eu estava bem.

Desci vagarosamente os degraus da escada, vendo minha mãe terminando de fazer o café da manhã. Não gostava que ela se esforçasse muito, mas sabia bem que se eu a impedisse de fazer, certamente ela ficaria triste. Ela nunca gostou de ser tratada como uma doente, e por isso sempre fazia o que acostumou-se a fazer diariamente. Aquilo a deixava feliz, e eu não tinha o direito de tirar tal felicidade dela.

Alcancei a cozinha após caminhar pelo corredor em passos lentos, deixando um pequeno sorriso escapar pelos lábios ao mesmo tempo em que cumprimentava minha mãe. — Bom dia mãe, está tudo bem com a senhora? — Ela se limitou a balançar sua cabeça positivamente, depositando a refeição sobre a mesa da cozinha.

Não demorei a comer, pois tinha que sair para treinar um pouco. A comida que ela fazia todos os dias sempre foram muito boas, mas naquele dia percebi que ela tinha exagerado um pouco no sal do ovo mexido. Ainda sim não disse nada além de elogiá-la pela refeição e agradecer pelo que ela fazia. — Está muito gostoso, muito obrigado. — Um sorriso se abriu em meus lábios, enquanto eu me levantava e explicava que tinha que sair para treinar. — Preciso treinar mãe, se precisar de mim é só mandar alguém ir ao campo de treino, assim que eu terminar eu retorno para casa. — Depositei um beijo em sua testa, saindo de casa logo em seguida, fechando a porta da entrada assim que pisei do lado de fora da residência.

Adendos:

@Hana-

Mitsuha

Genin

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28/11/19, 02:23 pm

Hana comia panquecas feitas por sua mãe pela manhã quando a primeira discussão dentro de casa começou. Esse era um dos motivos pelos quais a garota andava tão revoltada ultimamente. Seu pai insistindo que ela acordasse mais cedo para treinar e fazer com que o nome do clã volte a ser reconhecido dentro da vila, enquanto sua mãe debatia que ela era uma adolescente e devia ficar em casa mais tempo com a mãe. Sem terminar de comer direito a jovem Hatake suspirou e empurrou seu prato para longe. — O que? Não gostou? — Sua mãe perguntou. Uma pequena veia saltou da têmpora da garota enquanto ela se segurava para não gritar e a discussão matinal reiniciar. Voltou para seu quarto sem dizer uma palavra sequer e trocou de roupa.

Sem vontade de passar pela sala e ter que lidar com mais questionamentos antes de sair de casa a garota pulou a janela e desapareceu rumo a um campo de treinamentos qualquer. Não tirava a razão de sua mãe, que ela devia fazer o que quisesse, mas naquele momento treinar era o que ela queria. Por algum motivo, estar em constante movimento seja em missões ou treinando, lhe trazia certo conforto e paz. Ainda que lidasse com problemas de baixa coordenação motora, Hana treinava cada dia mais duro para superar esse problema.

Depois de caminhar por algum tempo ela se viu em um dos campos de treinamentos de Kohona. Havia grama cobrindo todo o solo com pouquíssimas partes de terra meio molhada devido a hora e o clima frio do inverno, algumas árvores grandes e pequenas espalhadas por todo o circuito e um rio raso cortando a área. Ao longe, Hana viu a silhueta de um estranho, ou nem tanto. — Yooo! — Acenou para o rapaz alto de cabelos negros e se arrependeu no mesmo minuto. Era seu vizinho e ela havia esquecido seu nome.

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— Falas
"Pensamentos"
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https://www.narutorpgakatsuki.net/t69572-g-f-hatake-hana

Convidado

28/11/19, 03:14 pm

HP: 225/225 | CH: 225/225 | ST 0/4

Observava a pouca movimentação em meio ao centro residencial, soltando um breve suspiro devido aos fatos ocorridos até o breve momento. Perguntava-me se estava fazendo o certo em deixar minha mãe doente ali sozinha, mas eu também devia cumprir com meu papel de ninja da vila. Fortalecer meu corpo e tornar minhas habilidades eram uma forma de proteger minha mãe, e os aldeões e por isso tinha que treinar.

Suspirei, dando mais alguns passos pela rua e me aproximando de uma das casas. Meus pés impulsionaram-se contra o solo, levando meu corpo até o alto da residência, onde pisei sobre o telhado de forma suave para não quebrá-lo. Pegaria um atalho, pois não estava muito afim de esbarrar em ninguém pelas ruas da vila.

Levei cerca de alguns minutos saltando de um telhado ao outro, silencioso e tranquilo, sem quebrar nenhum que passou pelo meu caminho. Poucas pessoas passam pela entrada do campo de treinamento, o que era normal já que aquele era uma parte afastada do centro comercial. Deixei meu corpo despencar de cima da casa, pousando com suavidade sobre o solo terroso, enquanto procurava atentar-me a tudo ao meu redor. Após caminhar mais um pouco, cheguei ao centro do campo de treinamento, tendo uma boa visualização da bela paisagem que se estendia à minha frente.

Os pássaros deixavam o ambiente mais relaxante, cantando algumas vezes. O vento que me tocava era refrescante, e me acalmava, fazendo-me esquecer um pouco da tristeza que sentia. Estava tudo muito bom, pelo menos até uma aparição. Uma voz feminina chamou-me a atenção, me trazendo de volta do mundo dos pensamentos. Virei-me para a dona daquela voz, vendo que se tratava da vizinha que morava próximo de mim. Hana era seu nome, apesar de não ter muito contato com ela. — Ola Hana. — Não fazia ideia se ela lembrava meu nome, mas pelo menos eu lembrava do dela. — Você não me parece muito bem, aconteceu alguma coisa? — Sim, não tinha como não notar uma certa tristeza vinda do seu olhar.

Adendos:

@Hana-

Mitsuha

Genin

28/11/19, 05:34 pm

O peso na consciência, ele sabia seu nome, mas ela não sabia o dele. Hana sorriu sem graça, tentando biscar em sua mente a última vez que ouviu alguém chamar por aquele garoto e demorou alguns segundos até ter certeza. Kohako, lembrou-se do nome dito por uma voz feminina e calma. — Nada, Kohaku-san. — Respondeu tentando se segurar pra não comemorar a pequena conquista de ter se lembrado. — Problemas em casa, vim treinar pra espairecer. — Continuou. Tão focada nos próprios problemas que não se deu conta que a voz de Kohaku estava carregada, havia algo acontecendo com ele também.

— Aliás... Você é genin a mais tempo que eu, pode me ajudar no treinamento! — Exclamou alto. — Ah, quer dizer, pode me ajudar no treinamento? — Perguntou com o tom de voz mais baixo e contido que antes. — Podíamos treinar taijutsu, ninjutsu... O que você quiser, desde que concorde em me ajudar. — Continuou explicando na tentativa de convencer o garoto a dar certo auxílio em seu treinamento. Sabia por experiência própria que treinamentos em conjunto dão muito mais resultados do que os solitários. Quando mais nova seu pai costumava a ajudar melhorar seus atributos ninja, mas agora a garota já não tinha mais paciência para aturar os sermões.

(...)

Depois de uma breve conversa, Hana saltou para trás, se afastando alguns metros do genin mais velho. Estando a cerca de vinte metros de distância do rapaz ela conseguiria analisar melhor a situação como um todo, afinal, não conhecia suas habilidades ou velocidade. Deixando a arma de seu clã nas costas ela deslizou sua mão esquerda para dentro de sua bolsa de armas ninja e sacou quatro shurikens, lançando-as em direção ao corpo do garoto em seguida. Mirou no torso, mas sua intenção inicial não era ter exito em seu ataque, mas avaliar o nível de poder do colega. A garota sempre se destacou por sua inteligência e capacidade lógica; com certeza conseguiria bolar um plano contra ele, ainda que fosse mais nova e provavelmente mais fraca. Só precisava conhece-lo melhor em alguns aspectos básicos como: padrão de ataque, defesa, velocidade média e os reflexos. Até obter tais informações, preferiu manter a batalha à longa distância.

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Convidado

28/11/19, 06:21 pm

HP: 225/225 | CH: 225/225 | ST 1/4

A jovem permaneceu calada com um olhar pensativo por alguns segundos, até então decidir me responder. Não tinha entendido muito bem em que ela estava pensando, mas não quis perguntá-la para não parecer intrometido. Limitei-me a dar um breve sorriso, a vendo dizer que estava com alguns problemas em casa. Bem, eu entendia muito bem o que seria isso, embora soubesse que nossos problemas pudessem ser bem diferentes. Assim como eu, ela estava ali para treinar também, e esquecer um pouco dos problemas que tinha em casa.

Em um tom animado e impulsivo, a mesma exclamou que eu podia ajudá-la, já que eu era gennin a mais tempo que ela. No entanto, ela logo voltou atrás, resolvendo me perguntar se eu podia ajudá-la com o treinamento. Ela procurou se conter daquela vez, demonstrando um lado mais tímido. Sorri, respondendo sua pergunta com serenidade em minha voz. — Claro, seria muito bom poder treinar com alguém. — A resposta foi positiva, e certamente deixaria a jovem animada.

A moça então colocou as regras na mesa, deixando tudo nas minhas mãos. Coloquei a destra no queixo, pensando no que podíamos fazer até então, até resolver. — Podemos começar com o taijutsu, depois ir para o ninjutsu e por fim o genjutsu. — Não me limitaria a treinar apenas uma das artes, tendo em vista que todas eram importantes em um combate.

[...]

A conversa terminou após alguns minutos, sendo decidido a forma como treinaríamos. A moça logo se afastou, dando alguns saltos até ficar a cerca de vinte metros de mim. Sua mão esquerda invadiu sua bolsa de armas, puxando quatro shurikens de dentro dela e as disparando logo em seguida. Eu no entanto, assim que a vi afundar sua mão no interior de sua bag puxei uma kunai em cada mão, preparando-me para me defender.

Foi quando as armas se aproximaram que usei de minha velocidade máxima para rebatê-las, usando as duas mãos ao mesmo tempo para isso. Claro, minha mão esquerda não era boa o bastante, mas seria o necessário para não ser atingido. Eu então, com um sorriso no rosto, mantive-me calado com ambas as armas em punho, analisando os movimentos seguintes daquela garota.

Adendos:

@Hana-

Mitsuha

Genin

28/11/19, 10:40 pm

O barulho metálico de suas shurikens se chocando contra as Kunais de Kohako ressoou alto pelo campo de treinamento e faíscas foram liberadas no ar. "Ele é rápido.", pensou a garota afirmando sua base no solo para se defender de um provável ataque. Segundos depois percebeu que não adiantava esperar, ele não partiria para cima, então ela teria que continuar atacando. Até então só havia tirado uma informação sobre o homem a sua frente: o quão rápido ele era. Não havia visto o suficiente para calcular a velocidade média, mas sabia que era muito maior que a dela. — Você é bom... — Comentou, alto o suficiente para o garoto ouvir.

Hana adorava lutar contra ninjas fortes, gostava de se desafiar. Esse era um dos motivos pelos quais a garota queria se graduar como chunin o quanto antes. As missões designadas a genins raramente incluem algum risco e são, em sua maioria, dentro da vila com tarefas simples como a caça de animais perdidos ou a limpeza de jardins. Com um sorriso malicioso no rosto, Hana levou ambas as mãos à sua hip-pouch localizada sobre seu osso sacro e tateou quatro shurikens preparadas previamente e uma kemuridama. Primeiro lançou a bomba de fumaça e, calculando o timing perfeito, lançou as quatro shurikens tentando aplicar certa tensão nas armas para causar uma leve curvatura em seu percurso.

(...)

A bomba de fumaça estouraria a cerca de quatro metros do ninja a sua frente, sem tocar o chão, quando fosse partida ao meio por uma as shurikens lançadas pela garota Hatake, a única lançada em linha reta. Quando a cortina de fumaça subisse e Kohaku ficasse distraído tentando desviar das shurikens lançadas sem enxerga-las, Hana tentaria aproveitar a distração para montar duas armadilhas. Na primeira, a jovem colaria uma kibaku fuda no solo a sua frente, a cerca de 10 metros de seu corpo e cobriria com terra de modo a deixar o mais escondido possível. A segunda seria outra kemuridama, também enterrada a sua frente, porém mais próxima, deixando um espaço de apenas dois metros de distancia entre a bomba de fumaça enterrada e si. Seu plano era: caso Kohaku tentasse atacar em linha reta, pisaria na kibaku fuda e sofreria com a explosão; caso desviasse a tempo da explosão ele não esperaria que houvesse outra armadilha e talvez continuasse na tentativa de ataque direto, caindo na segunda armadilha que era apenas uma bomba de fumaça. Isso daria tempo para a garota contra atacar ou pensar em outra estratégia de combate.

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