[Capítulo - Solo] A Mãe dos Dragões

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[Capítulo - Solo] A Mãe dos Dragões
[Capítulo - Solo] A Mãe dos Dragões

Haruka

Chūnin

[Capítulo - Solo] A Mãe dos Dragões Eca5fe0732cc4ce1620272c4a2d9ce0d

Seg 18 Nov 2019 - 17:46

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I - O Novo Começo

Uma semana havia se passado desde a última missão de Saori, mas a genin ainda era assombrada por visões que marcaram sua busca. Dentre essas, a imagem de sua mãe estirada sob a copa de uma árvore frondosa, com ferimentos por todo o corpo e as extremidades do corpo cianóticas, a vida se esvaindo. Se fechasse os olhos, ainda podia sentir o calor e a textura do coração de Yumi sendo contraído em sua mão esquerda. Apesar de ter sido um sucesso e sua mãe estar do seu lado sentada na sala de estar de casa naquele momento por causa, lembrar dos eventos da semana anterior era agoniante. — Saori, querida, em que você está pensando? — A voz de Yumi penetrou os ouvidos da garota de cabelos escarlate e ela despertou de seu devaneio. — Em nada, mãe. Ta tudo bem. — Forçou um riso que pareceu natural e deu um beijo na testa da mais velha. — Vou preparar nosso almoço. — Levantou-se e rumou à cozinha. — Deixa que eu te ajudo. — A mãe se levantou também. — Não. Você deve ficar em repouso, ordens médicas. — A mais nova insistiu, apontando para si mesma quando disse as duas últimas palavras da frase. Ainda não podia trabalhar no hospital da vila por não possuir graduação suficiente para tal, mas era uma médica e, de fato, havia tratado dos ferimentos da outra a menos de dez dias. Sem reclamar, Yumi voltou a se sentar no mesmo lugar em que estava. — Maaaaas, você pode me ajudar sentada aí mesmo. — Sugeriu a mais nova, cantarolando. Em um instante, pegou um grosso livro da prateleira e entregou para a mãe. — Você só precisa olhar em uma página aleatória e me perguntar algo que acha interessante. O que acha? — Sem receber resposta de Yumi, Saori afastou-se depressa.

Cantarolava, cortando cenouras em fatias redondas e podia ouvir sua mãe folhear o livro de toxicologia na sala. Olhando por cima do ombro hora ou outra, conseguia ver a expressão de "o que é isso?" no rosto de Yumi e prendia o riso para não mostrar que estava reparando. — Ugh, isso é muito complicado! Tem certeza que quer cozinhar enquanto estuda isso? — A mais velha perguntou. — Claro que sim! Eu preciso saber tudo sobre venenos se quiser ser uma boa médica. — Respondeu a ruiva com um pedaço de cenoura na boca. Da cozinha, Saori pode ouvir o pesado suspiro de sua mãe quando começou a ler a primeira pergunta: — Qual a diferença de veneno pra peçonha?

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Convidado

Seg 18 Nov 2019 - 20:28

Antes que continue a Solo e acabe perdendo o tempo, queria te dizer que você já passou do seu limite de Qualidades pra graduação Gennin, sendo esse apenas Dois Pontos de Qualidade.

Regra: https://www.narutorpgakatsuki.net/t66732-04-qualidades-e-defeitos

Haruka

Chūnin

Seg 18 Nov 2019 - 22:52

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II - O estudo das Toxinas

— É sério que você vai mesmo começar com uma tão fácil? — Riu-se a mais nova, com a boca cheia. — Se é tão fácil, por que você está se esquivando? — Insistiu Yumi. — Não est- — Saori voltou a falar, mas foi interrompida por sua mãe. — Então responda. — Continuou insistindo na pergunta. Saori revirou os olhos e fez uma careta de desaprovação, tirando proveito que sua mãe não estava a vendo porque estava em um cômodo diferente. — Veneno pode ter origem animal, vegetal ou até mineral, mas nesse último caso os autores costumam discordar. — Agora, a garota cortava pepinos em tiras para a salada. — São toxinas que causa mal a um sistema biológico a partir da absorção, pelo simples toque, por exemplo. Já peçonha é um tipo de toxina exclusivo de animais, pois é necessário um veículo inoculador. O maior exemplo desta classe são as cobras, precisam picar um organismo vivo para que sua peçonha comece agir. — Explicou tentando deixar os termos científicos de lado pois imaginava que sua mãe, completamente leiga no assunto, não entenderia uma única palavra do que ela dizia.

A expressão de Yumi era de incredulidade. Achou a Saori estava tentando passar-lhe a perna por não saber a resposta, mas a garota sabia e, realmente, achava básico demais para ser perguntado. Durante toda a manhã a mais velha permaneceu sentada no sofá com o livro gigantesco aberto sobre o colo, lendo pergunta após pergunta, até elaborando algumas hora ou outra, enquanto a filha fazia o almoço do dia. Era quase uma hora da tarde, Kagayaki já devia estar chegando em casa, nunca se atrasa aquele homem. "Quadrado até demais", Yumi costumava o rotular desta maneira. — Ele está demorando hoje, não é? — Disse Saori, referindo-se a demora de seu pai. No mesmo momento, uma ave marrom entrou pela janela. Uma das Kuchiyoses de Kagayaki.

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Ter 19 Nov 2019 - 22:56

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III - Epidemia

Saori notou que o pássaro carregava uma bolsa ninja nas costas e a abriu. Era uma carta de seu pai explicando que não voltaria para o almoço porque havia vários ninjas e civis dando entrada no hospital da vila com os mesmos sintomas: tonturas, confusão mental e dificuldade para respirar eram os principais. Alguns apresentavam, ainda, sinais de vermelhidão em certas áreas do corpo. Imediatamente, Saori pensou, o diagnóstico provável era envenenamento, mas o estranho era tanta gente estar envenenada ao mesmo tempo, não podia ser, podia? — Ele não vem almoçar, o hospital da vila está recebendo muita gente com os mesmo sintomas devido a um surto sabe-se lá de que. — Explicou para a mãe assim que terminou de ler a carta, deu de ombros e entregou o pedaço de papel para a mais velha. — Vou por a mesa, to morta de fome! — Saiu da sala mais uma vez e voltou para a cozinha.

(...)

— Você não quer dar uma passada lá pra ajudar? — Yumi começou uma conversa com a filha enquanto almoçavam. — Hum... Eu ainda não posso ser contratada pelo hospital, disseram que não tenho graduação suficiente quando tentei. — A mais nova respondeu. — Eu sei, mas estou sugerindo que você vá como voluntária ajudar seu pai, já que as coisas por lá estão tão apertadas. — Continuou, a mais velha. Não queria ser ver livre da filha, mas sentia como se a estivesse prendendo em casa. — Nah! Nem se eu quisesse, preciso ficar de olho em minha paciente. — Saori sorriu ao dizer. Era bom poder "dar ordens" em sua mãe uma vez na vida. Tudo bem que elas eram: não ande rápido, não fique muito tempo em pé, etc", mas estar no comando lhe fazia sentir bem; sempre amou ver os outros seguindo suas ordens. As duas continuaram conversando por algum tempo após o almoço, até que Yumi voltou para a sala e resolveu tirar um cochilo no tapete felpudo que mais parecia um colchão.

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Qua 20 Nov 2019 - 8:06

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IV - Médica substituta

Sem poder sair pra treinar com os amigos, ou fazer qualquer outra coisa fora de casa porque tinha que ficar de olho em sua mãe, Saori deitou-se no tapete junto a Yumi e começou a ler o mesmo grande livro sobre toxicologia, agora com mais vontade devido à epidemia citada por seu pai. Eram cerca de três horas da tarde quando as duas mulheres foram acordadas por pancadas na porta da frente de casa. Meio zonza de sono e perdida no tempo, a genin se levantou e foi atender quem quer que estivesse batendo. — Saori Miyamizu? — Perguntou a mulher a sua frente, olhando para Saori, a garota assentiu. — Você foi designada a duas missões de rank C que serão realizadas ao mesmo tempo. — Começou a morena, sua franja era tão milimetricamente arrumada que a Miyamizu sentiu vergonha de seu próprio cabelo — que deveria estar uma vassoura depois de ter dormido no tapete — e começou a passar as mãos no topo da cabeça na tentativa falha de abaixar os fios rebeldes. — O hospital da vila está cheio devido a uma epidemia, os ninjas médicos não podem sair em missões e nós precisávamos de um Iryonin capacitado para servir de apoio a um esquadrão em uma missão de resgate. — Enquanto ela falava sem parar, Saori apenas assentia, calada, esperando o momento que a ninja fosse respirar. — O esquadrão em questão preferiu que fosse você a ninja médica escolhida para a missão. Mesmo que não tenha suas credenciais ainda, tive que aceitar o pedido devido ao estado atual do hospital. Então, vocês partem amanhã às seis, o objetivo de suas missões estão detalhados nos papéis que te entreguei. Alguma dúvida? — Perguntou. Retórica, aparentemente, porque antes que Saori pudesse responder a mulher desapareceu deixando apenas um rastro de fumaça branca, era um Kage Bunshin. A ruiva permaneceu com a porta aberta, olhando para a paisagem a sua frente por alguns segundos, tentando assimilar o que havia acontecido, mas ainda sem entender direito.

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Qua 20 Nov 2019 - 11:06

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V - A jornada começa

— Não ouse recusar as missões por minha causa. Foi o meu esquadrão quem mandou pedir sua ajuda, eles reconheceram seu trabalho na última missão, como não reconheceriam? — Yumi disse às costas de Saori antes mesmo da garota voltar pra dentro de casa. — Mas você precisa de supervisão. — Retrucou a filha. — Eu estou bem. Olha! Você sabe que estou nova em folha! — Yumi deu alguns giros dentro de casa para demonstrar se estado de saúde e conseguiu arrancar uma risada da mais nova. Depois de muita conversa entre as duas, finalmente, chegaram a uma conclusão: Saori iria nas missões as quais foi designada. A primeira era servir de suporte aos ninjas do esquadrão durante o resgate; a segunda, encontrar e levar para a vila a maior quantidade de lírio-das-ilhas possível. Havia indícios de que essa flor produzia um composto capaz de inativar o veneno que afetava grande parte da população e acabar com o surto de envenenamento. Não havia nada na página descritiva da missão sobre qual exatamente era esse veneno, frustrante.

Depois de ler todas as informações sobre suas missões que se iniciariam no dia seguinte, a garota foi para seu quarto arrumar a bolsa de viagem que, provavelmente, seria longa. O previsto era de uma semana a quinze dias, a depender do mar e dos ventos pois a grande parte dessa viagem seria de barco. Algumas mudas de roupas, equipamento ninja, alguns frascos vazios para colher amostras, um saco de carga vazio para trazer as flores na volta e o mais importante: uma escova de cabelos.

Tratou de despedir-se de seus pais à noite e pela manhã, às exatas seus horas, estava no portão sul da vila na espera de seus três companheiros de esquadrão. O inverno em Kumo era congelante e estar fora da cama àquela hora da madrugada não um grande desejo da genin. Seus cabelos soltos para aquecer o pescoço, a roupa pesada, capa de frio e a mochila, Saori agradeceu mentalmente quando os três resolveram aparecer com cerca de vinte minutos de atraso.

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Qua 20 Nov 2019 - 14:26

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VI - Alto Mar

— Yoooo, Saori-san, desculpa o atraso! — Gritou Rin, o mais novo e mais escandaloso dos membros do esquadrão de sua mãe. Era estranha a forma com que ele se achava íntimo da ruiva sendo que mal se conheciam. — Idiota! Chega quase trinta minutos atrasado e me vem com esse sorriso no rosto? — Saori respondeu gritando tão alto quanto o garoto e os dois começaram a discutir aos berros no portão sul. — Desse jeito vocês vão acordar a vila inteira. — Disse Grey, o líder da missão. Ambos os mais novos pediram desculpa e ficaram de cabeça baixa sem olhar um para o outro. A presença do mais velho dos Strauss causava um certo medo, até arrepios. Era muito mais alto, velho e musculoso do que qualquer um do grupo, talvez fosse esse o motivo.

(...)

Assim que saíram da vila, caminharam por alguns quilômetros sem descanso, a caminho da costa ao sul do país, onde embarcaram em um navio de tamanho médio. As instalações eram simples, nada muito luxuoso. Saori guardou sua mochila de viagem em um dos três dormitórios do navio, dividiria quarto com Mira, enquanto os outros dois homens dividiram o outro, deixando um livre. Apesar da falta de vento na região, o chefe do esquadrão e capitão do navio, Grey, baixou as velas e o navio disparou em alto mar, empurrado pelo Fuuton de Rin. Estando bem avançados, sem terra alguma a vista, a brisa marítima natural se tornou favorável ao seu destino de viagem, então o mais novo do grupo pode descansar.

— Pega! — Saori jogou uma garrafinha de água pro garoto sentado no convés. — Obrigado, Saori-san. — Ele agradeceu antes de tomar alguns grandes goles. A ruiva se sentou ao seu lado. — Não sabia que você podia usar Fuuton, não é comum pros ninjas de nossa vila. — Por algum motivo — que ela sabia, mas se negava admitir —, a garota queria conhece-lo melhor. — Bem, acho que isso faz de mim um ninja incomum. — Abriu um sorriso cheio de dentes. Estava visivelmente cansado, mas tentava se mostrar forte. — É, acho que sim. — A garota concordou, sentindo seu rosto aquecer.

A viagem seguiu, foi tranquila, tudo correu bem durante o dia. À noite, o esquadrão decidiu fazer turnos de três horas cada, para manter impedir que o navio saísse do curso e eles fossem parar em algum país inimigo, enquanto dormiam. Durante seu turno, Saori só conseguia pensar que aquela era a primeira missão com tempo de duração tão longo e se sentir satisfeita consigo mesma por estar sendo reconhecida por outros ninjas. O céu noturno em alto mar era perfeito. Longe da poluição luminosa, conseguia ver constelações que sequer imaginava existir.

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Qua 20 Nov 2019 - 18:00

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VII - Arquipélago Marai

Na madrugada seguinte, por volta das quatro horas, aconteceu algo. Àquela hora e a proximidade do país da água, ver além de dois metros à frente era impossível devido a densa névoa que cobria todo o o oceano. O mar, entretanto, era calmo, plácido e silencioso. Se não fosse tão confiante em suas habilidades sensoriais, Saori estaria amedrontada. Em seu turno de vigília, sentiu uma presença de chakra a cerca de um quilômetro à frente. "Outro navio?", pensou e começou a se concentrar um pouco mais. Conforme se aproximava, mais presenças de chakra ela conseguia sentir e, por fim, se assustou com a imensidão de uma delas. Imediatamente correu para dentro do navio e esmurrou a porta do capitão. — Capitão! Capitão! — Socava com toda a força. A porta se abriu em um instante e Grey saiu de dentro do quarto. — Que escândalo é esse? — Perguntou irritado. A este ponto, Mira já estava parada do lado de Saori no corredor, trajando um roupão. Rin se levantou e correu para ver o que estava acontecendo. — Te-te-tem.. Tem algo a frente! Não sei o que é, mas tem algo. — Recuperou-se da gagueira e cuspiu a informação. Todos os quatro ninjas correram de volta para o convés onde não viram absolutamente nada devido a neblina que circundava o navio.

— Não vejo nada... Você deve estar com sono Saori-chan. — Mira tentou amenizar a situação, vendo que seu irmão mais velho estava nervoso pois odiava ser acordado. — Não é pra ver. Eu sinto presenças de chakra a oitocentos metros na direção em que estamos seguindo. — A garota explicou. A Expressão no rosto de Grey se suavizou antes de tornar-se dura novamente. — Que tipo de presença? — Ele perguntou preocupado. — A maioria parecem civis, pouco chakra, mas notei alguns maiores... Bem maiores. — Explicou, dando ênfase no "bem". — Vou ficar aqui em cima de olho, vocês três desçam e se troquem. Acho que estamos chegando. — Ordenou o capitão.

Imediatamente os três mais novos desceram para seus dormitórios para juntar as coisas o mais rápido possível. Saori não precisou de mudar muita coisa, só guardou seus pertences de volta na mochila; Mira vestiu seu uniforme de jounin costumeiro e as duas saíram do quarto juntas, dando de cara com Rin. Uma onda de irritação tomou conta do corpo de Saori. — Idiota! — Ela socou o rosto do garoto a sua frente e ele cambaleou para trás. — Não notou que ainda está de cueca? — Mira perguntou ao garoto seminu, antes com cara de sonambulo, agora, depois do soco, muito bem acordado.

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HP: 275/275 | Chakra: 375/375 | Stamina: 0/4

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Chūnin

Qua 20 Nov 2019 - 21:02

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VIII - O Início do Resgate

Ao subir, viram que o navio estava ancorado atrás de uma grande rocha, visível por causa da proximidade e Grey os esperavam já com suas roupas de missão e a mochila nas costas. — Como vocês devem saber, essa esse arquipélago é território neutro, nenhuma das nações pode reivindicar posse e isso foi decidido em comum acordo. Acontece que nosso alvo está aí dentro. Acredita-se que é a base de apoio de um renegado do país do ferro que faz experimento com humanos. Um desses humanos desaparecido é um ninja ninja de nossa vila que desapareceu depois de ter vindo investigar os movimentos estranhos daqui. — Com postura de um verdadeiro líder, Grey explicou cada informação que tinham sobre a missão. — Nosso plano é o que combinamos na noite passada. Encontrar a base, entrar sem sermos vistos, resgatar nosso ninja e voltar para a aldeia com ele. Alguma pergunta? — Finalizou. Nenhum dos outros membros do esquadrão ousou perguntar, estava tudo muito bem explicado. — Vamos. — Saltou da borda do navio direto na água e foi seguido pelos outros dois membros fixos do esquadrão, deixando Saori para trás, que foi a última a saltar.

Os quatro ninjas correram sobre a água, em formação, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Os dois especialistas em taijutsu na frente, um ao lado do outro; Rin no centro, alguns metros atrás, seguido de Saori, a ninja médica. A garota se concentrava em sua habilidade sensorial encontrar onde estavam as assinaturas de chakra mais perigosas e através de um dos jutsus de deu clã, transmitia essa informação para os outros membros do esquadrão. Com isso, o líder tomava as decisões de por onde deviam seguir. Sem demoras, chegaram à praia e usaram um jutsu de transformação para se passarem por civis e entrarem na cidade para o reconhecimento. Quase nada mudou na transformação, somente as roupas, deixando de lado os equipamentos ninjas, com aparência mais comum. "Vocês precisam ficar perto de mim para que possamos nos comunicar.", Saori transmitiu para os outros três membros do esquadrão que se disfarçavam de uma grande família.

Passaram o fim da madrugada reconhecendo o vilarejo turístico da ilha e demarcando lugares para esconderijos ou fugas, tudo sendo compartilhado através do jutsu de Saori. Assim que o sol nasceu, a primeira padaria abriu, os quatro entraram para tomar café. O vilarejo era pequeno, já haviam repassado os inúmeros planos de busca e fuga caso algo desse errado ou se desso tudo certo, Saori já havia mostrado as residências de onde vinham as assinaturas de chakra mais potentes, e explicado que as maiores vinham de algum lugar floresta adentro. — Mais turistas em nosso vilarejo, que família linda que vocês são! — Exclamou o homem que os servia café.

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HP: 275/275 | Chakra: 356/375 | Stamina: 1/4

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[Capítulo - Solo] A Mãe dos Dragões HLPGI48

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Qui 21 Nov 2019 - 0:03

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IX - Descobertos

— Chegamos ontem à noite e já estamos amando a ilha. O senhor nos recomenda visitar algum lugar específico? — Riu-se Grey, com naturalidade, era um bom ator. — Temos vários lugares bonitos aqui, logo mais a frente nessa rua tem uma agência de turismo, meus filhos podem ajudar vocês a encontrarem depois do café. — O bom senhor respondeu. Enquanto o esquadrão se alimentava, Saori, de frente para a porta de entrada, começou a notar uma movimentação estranha. Os mesmos três homens passaram em frente da padaria diversas vezes, mas só entraram na sexta vez, lançando olhares suspeitos para a mesa em que se encontravam os ninjas de Kumo disfarçados. Já se passavam das oito da manhã e ninguém do vilarejo havia entrado na padaria, além dos três homens. — Eles sabem... — Disse a ruiva entredentes, disfarçando a fala em um sorriso bobo. — Como assim? — Grey questionou.

Antes que pudesse responder, o dono da padaria se aproximou com quatro mini-pudins. — Isso é para vocês, por conta da casa, foram meus primeiros clientes do dia. — O senhor tentou agir o mais normal possível, mas a gota de suor que escorreu de sua testa o entregou. — O senhor é muito gentil. — A garota agradeceu com um sorriso natural no rosto. — Com licença, preciso ir ao banheiro. — Apertou a coxa de Rin que estava sentado do seu lado e levantou-se em seguida e foi caminhando lentamente até a parte dos fundos da padaria. Queria que ele a seguisse e assim ele fez.

Saori esperou Rin no corredor e quando ele apareceu, a garota o puxou para dentro do banheiro feminino. — Eu sabia que você não resistiria por muito mais tempo. — Disse ele, dobrando os braços ao redor da cintura da ruiva. Sem pensar, Saori deu um tapa no rosto o outro com toda sua força. — Idiota! Eu não te chamei aqui pra isso! — O tom de voz da garota era entre um grito e um sussurro, se é que isso é possível. — Eles sabem. Os três que acabaram de entrar na padaria são ninjas com assinaturas de chakra equivalentes as do capitão. — Explicou, enquanto Rin massageava o lado direito do rosto, onde tomou uma bofetada. — Nós temos que ir ajuda-los! — Moveu-se para sair do banheiro, mas foi impedido por Saori, que segurou seu braço. — Não! Nós temos que seguir o plano. — Retrucou, fechou os olhos e fez o selo do tigre. — Segura no meu ombro. — Pediu, em seguida começou a transmitir.

"Capitão, Mira, eles sabem. Essas três pessoas que acabaram de entrar são ninjas.", começou. "Cara, que pele macia!" — Os pensamentos de Rin atrapalharam a transmissão. "Idiota, nós podemos te ouvir!", respirou fundo. "Seguimos com o plano ou ficamos para aju-". A transmissão de pensamentos foi interrompida, a rede de chakra de Saori sofreu uma interferência que ela não soube explicar muito bem e em seguida desmaiou. A última coisa que viu foi o corpo de Rin caído ao lado do seu.

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HP: 275/275 | Chakra: 337/375 | Stamina: 0/4

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Qui 21 Nov 2019 - 7:57

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X - A Fuga

O barulho do mar revolto se chocando contra a proa do navio era ensurdecedor. Saori estava em desespero, amedrontada e nauseada pelo forte balanço causado pelas águas. Não sabia onde estavam os outros membros de seu esquadrão, mas estava sozinha em alto mar no mesmo navio que havia chegado ao arquipélago Mirai. Seus companheiros estavam mortos? Se sim, por que aqueles homens a haviam deixado viva e solta em seu navio? Tentando se recuperar a garota saltou na água e começou a nadar em direção da ilha que se encontrava logo a sua frente. Estranho, tão próximo do país da água devia ter alguma névoa sobre o mar. De repente uma onda a empurrou contra uma pedra e com a pancada ela se viu de volta no barco, como se tivesse acabado de acordar.

"Genjutsu.", concluiu. Ainda assim, a visão continuou, até que a jovem fechou os punhos com sua máxima força, de modo que suas unhas se enfiaram nas palmas de suas mãos e ela pode sentir o sangue escorrendo, não funcionou. "Acorda!" Continuou apertando as pontas das unhas contra sua carne e o sangue escorrendo mais e mais, até que como ver uma superfície de vidro quebrando, ela saiu do genjutsu. Estava sendo carregada no ombro de um dos grandalhões. Sem fazer movimentos bruscos, olhou para a direita e viu Rin no ombro de outro, ainda inconsciente; olhando para a esquerda, pode observar a presença de folhas de árvores vistas de cima. Estavam subindo um penhasco e tudo que se via abaixo era vegetação. "Eles são três jounin, não tenho muitas opções aqui, preciso pular..."

— HAAAA! — Com as mãos juntas em um selo próprio de seu clã, a garota gritou para chamar atenção dos três. "Shintenshin no Jutsu concluído." O corpo de Saori ficou mole outra vez sobre os ombros do jounin que a carregava, havia enviado sua consciência para o brutamontes maior, que carregava seu parceiro de esquadrão. Os dois outros jounin caíram na gargalhada com a tentativa de ataque "falha" da ruiva; ela, no corpo do maior, acompanhou as risadas para ganhar tempo. No minuto seguinte, a jovem Miyamizu (no corpo do jounin), causou um leve distúrbio no chakra de Rin sobre seus ombros, para tira-lo do genjutsu. Sabia que: impulsivo como é, assim que tivesse consciência, ele tentaria algo. Assim, agiu rápido. No mesmo segundo que tirou o amigo do genjutsu, o brutamontes (Saori) desferiu um soco no rosto do outro jounin que carregava seu corpo inerte e a confusão estava instaurada. Antes de receber um golpe, a garota cancelou a transferência de mentes e voltou para eu corpo. Moveu-se rápido e pulou do penhasco, Rin fez o mesmo.

Era uma queda de mais de cem metros, mas não havia muito tempo para pensar. Rin já estava acordado e possuía o Fuuton a seu favor, iria sobreviver. Ou pelo menos é o que Saori se forçava a acreditar. A força do vento acabou separando os dois durante a queda, olhando para o lado, a ruiva imaginava que os dois cairiam a cerca de trinta metros de distância um do outro. Vinte metros para atingir o chão, Saori comprimiu seu chakra nos pulmões e cuspiu tudo de uma vez, soprando um grande e potente jato d'água. Isso foi o suficiente para diminuir a velocidade da queda e o corpo da garota se chocou contra o chão com a força do impacto de uma queda de apenas dois metros. Não sofreu muitos danos, somente uma torção em ambos os pulsos com a pancada.

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HP: 250/275 | Chakra: 299/375 | Stamina: 0/4

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Chūnin

Qui 21 Nov 2019 - 13:11

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XI - Pina

Gemendo de dor nos pulsos, Saori se levantou lentamente e deu um giro devagar para reconhecer o lugar. Estava em meio a árvores de diversas espécies que ela jamais havia visto. — Asami! — Gritou. — Rin! Onde você está? — Insistiu mais uma vez, tentando ampliar o alcance de sua voz com as duas mãos na boca. Sem resposta, começou a caminhar na direção de onde havia o visto pela última vez, mas não o encontrou. Caminhou na mesma direção por cerca de dez minutos, sem muito senso de direção, usava seu Kanchi para tentar localizar presenças de chakra, mas não via a assinatura de Rin. Estava... Morto? "Preciso parar de pensar nisso.", estava sendo pessimista, não havia como ele estar morto.

Ao longe, cerca de seiscentos metros a frente, havia uma assinatura de chakra minúscula, quase imperceptível, provavelmente um civil ferido. Seu instinto médico a fez iniciar uma corrida por entre as centenas de árvores e vegetação densa que a rodeava até que chegou em uma clareira com um pequeno lago com cerca de 2 metros de diâmetro. Não havia ninguém ali. Pelo menos ninguém humano. Olhando ao redor, Saori não conseguia ver ninguém, mas sentia uma presença de chakra próxima da água. Aproximando-se, viu que havia um animal estranho escondido dentro de um tronco oco, tremendo. — Por favor, não me machuque. — Disse a criatura. Saori saltou para trás e deixou um gritinho escapar com o susto. A criatura se moveu, colocou a cabeça esguia e azul para fora do tronco e encarou a garota de cabelos vermelhos com seus olhos exatamente da mesma cor. — Desculpa, eu não quis te assustar, por favor, vá embora. — Pediu. Encarando a criaturinha, a genin percebeu que o tom avermelhado em seu pescoço era sangue, devido a um ferimento em seu corpo. Ela estava tentando se recuperar. — Você está ferida. — Constatou o obvio, considerando que tratava-se de um espécime fêmea por causa da voz feminina. — Eu posso ajudar. — Aproximou-se da criatura, que, por sua vez, encolheu-se para dentro do tronco novamente.

— Não, eu posso... — Se segurou. Ela não tinha tempo para aquilo, precisava encontrar Rin e ir atras dos outros para concluir sua missão. Caminhou até o lago e fez dois selos de mãos, concentrando seu chakra medicinal mas mãos, lançou-o como uma descarga dentro da água. — Olha... — Mergulhou as mãos no lago e os ferimentos feitos para sair do genjutsu desapareceram junto com o inchaço dos pulsos. — Não sei a gravidade do seu ferimento, mas quando quiser pode entrar no lago. Vai te ajudar se recuperar. — Afastou-se caminhando, em busca de seu companheiro. — Espera! — A criatura deslizou do tronco para a água e mergulhou. — Ninja, quem é você? — Perguntou ao emergir revitalizada e quase completamente curada, com exceção ao corte em seu peito que só havia diminuído de tamanho, mas não fechado. — Meu nome é Saori Miyamizu e o que te faz pensar que sou uma ninja? — Perguntou se fingindo de ofendida. — Humanos normais não podem fazer o que você fez. — A criatura azul explicou. — Bem observado... E você, quem é? — Perguntou sem conter sua curiosidade. Um animal falante, devia ser de alguma linhagem ninja também. — Me chamo Pina, sou um dragão e vivo Ryūjūkyo. — A criatura respondeu. Vendo a expressão confusa da garota, Pina explicou. — É o reino dos dragões, humanos não conseguem encontrar sozinhos, o que agradeço. — Apontou para o corte em seu peito. — Humanos fizeram isso? — A garota perguntou se aproximando e Pina assentiu.

Saori se sentou à beira do lago, envolvida na conversa, mergulhou os dois pés na água e no mesmo instante a tensão sobre eles foi liberada. Concentrando chakra medicinal na palma da mão, ela não disse uma palavra, apenas gesticulou para que a pequena dragão subisse em seu colo e ela o fez. — Nem todos os humanos são ruins. — Disse ela enquanto usava o Iyashinote no Jutsu, uma técnica de sua criação, para curar a ferida no peito de Pina, dois minutos depois ela estava como nova. — Ah, isso é bom! Muito obrigada! — A dragão abriu suas asinhas e planou ao redor da cabeça de Saori que sorriu como resposta. —Agora eu preciso ir, preciso encontrar meu amigo. — Disse a genin. — Ele está bem, eu sinto o chakra de outro ninja bem perto daqui. — Pina respondeu. — Sente? — Saori tentou usar seu Kanchi mas não conseguiu pois algo interferia em sua habilidade. — Sim, não tenho muitas habilidades em batalha, mas sou uma ótima sensor. — A pequena explicou.

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XII - O Contrato

— Entendi. Também sou uma ninja sensor, mas tem algo errado com minha habilidade. Devo ter batido a cabeça. — Saori respondeu confusa. — Não é isso.Nós estamos perto do Ryūjūkyo, o chakra que emana está interferindo na sua habilidade. — A pequena dragão respondeu, pousada no ombro de Saori. — Saori, o que você acha de fazer um pacto de sangue com os dragões? São poucos os humanos com os quais conseguimos nos comunicar. A maioria tem medo ou nos ataca quando somos menores... O meu caso. — Pina explicou. — O que? Você quer um contrato de sangue comigo? — A ruiva pareceu assustada. Não sabia que os pactos de Kuchiyoses eram feitos assim; as aves invocadas por seu pai, por exemplo, não falavam. — Sim, se você quiser. — Ela respondeu um pouco cabisbaixa. — Quando você diz "pacto de sangue com dragões" você quer dizer a espécie inteira? Como isso funciona? — Perguntou, usando aspas com os dedos. — Sim. Existem centenas de nós, sou um dos menores. — Respondeu com a voz calma. — Você assina o pergaminho dos dragões com seu sangue e pronto. Toda vez que quiser invocar um de nós você pode. Quanto mais chakra infundido na execução da técnica, mais forte o dragão, lembre-se. — Pina explicou o básico da teoria de invocações para a genin ávida ao aprendizado. Ainda precisava e queria saber mais. — Quando estiver pronta. — Um fino rolo de pergaminho dourado apareceu em uma mini cortina de fumaça.

Sem pensar duas vezes Saori passou a unha do polegar direito na ponta de seu dedo indicador esquerdo para usa-lo como uma caneta e escreveu seu nome no pergaminho. — Saori Miyamizu, a partir de agora, temos um contrato. — Disse a pequena dragão tentando parecer formal. A ruiva guardou o pergaminho em sua mochila e se levantou para ir de encontro a Rin. — Saori-san — Ouviu a voz do garoto ressoar pela clareira. — Estou aqui! — Ela gritou alto. Imediatamente ouviu os passos rápidos de Asami em sua direção. — Você ta aqui, que bom que está bem, obrigado por me salvar. — Disse depressa, ofegante pela corrida. — AHHH! — Gritou assombrado, antes de se recuperar. — Que coisinha fofa... Que bicho é esse? — Aproximou-se, abobado, aproximando a mão de Pina. — Hime, seu namorado é estranho. — A dragão afirmou, sobrevoando a cabeça dos dois. — O que? Ele não é meu namorado! E Hime? Desde quando? — O rosto da mais nova estava vermelho como um pimentão. — Que mal educada! Mas gostei da parte do namor- — A frase de Rin não foi finalizada graças a um soco que Saori deu em sua cabeça e o derrubou. — Não temos tempo pra isso! — Vociferou. — Pina, pra que lado fica o vilarejo? — Quis saber. Precisavam voltar lá para encontrar os outros membros do esquadrão.

A dragão informou a direção e a garota saiu correndo, seguida de Rin e Pina voando. Depois de correr alguns quilômetros, já próximos ao vilarejo, Saori viu um campo de lírio-das-ilhas pelo canto de seu olho esquerdo e parou bruscamente. — São as flores que precisamos. — Informou. Uma explosão lançou uma onda de choque forte o suficiente para desestabilizar o voo de Pina. — O capitão está lutando... Precisamos correr. — Disse Rin. Imediatamente, Saori abriu sua mochila e tirou um saco grande de dentro. — Pina, por favor, preciso que você colha essas flores e encha o saco para mim. Mais tarde nos vemos! — Saiu em disparada em direção à explosão em uma das entradas da vila. — Se ele está lutando, a coisa ficou feia! Esse não era o plano! — Rin parecia um pouco desesperado demais. Tudo bem que aquela era uma missão de resgate e as instruções era evitar conflito, mas sabiam que se fosse descobertos haveria batalha. — Você precisa se acalmar. Não vamos chegar a lugar algum com você nesse estado.

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XIII - A Mãe dos Dragões

Os dois continuaram a correr em direção aos sinais de batalha e logo chegaram ao vilarejo. Que bom que era uma missão de resgate e não de espionagem, porque se fosse haviam falhado. Havia três casas do vilarejo destruídas e civis correndo para longe do campo de batalha. Mais a frente, Saori pode ver os irmãos Straus costa-a-costa com um ninja de Kumo desacordado no chão entre os dois. Rodeados por cerca de dez outros ninjas, a dupla de cabelos platinados se saia bem enquanto defendiam Takane (o ninja resgatado). — O que faremos? — A ruiva quis saber, enquanto corriam na direção de seu esquadrão. Tentava criar uma estratégia de batalha, mas até então nada lhe vinha à mente, não tendo conhecimento das habilidades dos inimigos. — Podemos chamar a atenção de alguns deles, assim o capitão e a Mira podem contra atacar. — Respondeu o chunin a seu lado. As chances de sucesso eram mínimas, ainda mais sem saber o nível de habilidade dos oponentes. Dez contra quatro, tendo que proteger um ninja enquanto luta, nada bom.

— Ei! — A ruiva gritou afim de tirar o foco de pelo menos alguns dos dez ninjas inimigos. Assim que olharam para ela, Grey desferiu um poderoso golpe com o calcanhar na nuca de um deles, que desmaiou imediatamente. No mesmo momento um dos inimigos começou a fazer selos de mãos. Era uma técnica conhecida pela garota, provavelmente o mesmo Katon usado por seu pai. — Rin, me arremessa! — A garota exclamou alto e saltou na direção de Asami que recebeu seus pés com uma técnica do estilo vento e lançou a ruiva em diagonal, no ar, em direção ao centro da batalha, onde se encontravam seus companheiros.

Durante seu "voo", Saori enrijeceu seus músculos para manter o percurso reto e concentrou seu chakra nos pulmões mais uma vez, transformando em chakra da natureza suiton. No momento em que uma grande bola de fogo foi assoprada pelo inimigo em direção à Mira e Grey, a ruiva soprou todo o chakra concentrado nos pulmões de uma só vez e uma parede de água se formou entre seus parceiros e inimigos. O fogo em contato com a água do jutsu de Saori fez com que uma grande cortina de vapor se espalhasse por todo o campo de batalha. "Rin, usa o vapor como distração e foge. Vamos para o Navio! Precisamos sair daqui!", transmitiu diretamente para a mente de seus companheiros assim que pousou no chão, ao lado de Mira e Grey. Imediatamente, o capitão usou os clones das sombras combinados com um Henge (cada um se transformou em um membro do esquadrão) para distrair os inimigos e usaram o vapor para correr.

Grey carregou Takane inconsciente em seus braços, enquanto Mira e Saori corriam sobre as águas do mar logo atrás do capitão. Quando chegaram no navio, viram que Rin já estava lá os esperando; ele era mais rápido que qualquer um do esquadrão. No momento em que subiram na embarcação, retiraram a âncora e Rin usou seu fuuton para empurrar as velas. — Não comemorem... Precisamos de mais velocidade. — Disse o capitão preocupado. Um barulho de asas tomou conta dos ouvidos dos ninjas de Kumo, asas enormes. A neblina sobre o mar se dispersou e um falcão gigantesco apareceu com um rasante contra sua embarcação. — Abaixem! — A voz de Grey ecoou sobre o barulho das ondas e todos se jogaram contra o chão.

Havia cinco ninjas inimigos sobre as costas do animal, lançando armas quando a ave mergulhava contra a embarcação de Kumo. — Precisamos para-los! Rin! — Gritou Grey, aparentemente acreditava que Rin era o único que podia usar ataques a distância. Saori, então, lembrou-se de uma das falas de Pina. Agora, ela podia invocar qualquer dragão desde que tivesse chakra suficiente. Começou infundir chakra e fazer selos de mãos de mãos enquanto Rin lançava lufadas de vento contra a ave gigante na tentativa falha de desestabilizar seu voo. — Kuchiyose no Jutsu! — Cortou o polegar com o dente e esticou a mão esquerda para cima. Uma cortina de fumaça branca subiu e o dia escureceu. Quando a fumaça se dissipou, viram, um enorme dragão vermelho pairando sobre o navio do esquadrão.

Honestamente, a própria Saori se assustou com o tamanho da criatura invocada. A ave não conseguiu parar a investida e e se chocou contra as escamas das costas do dragão vermelho. "Não temos tempo pra apresentações. Te invoquei porque preciso de sua ajuda. Por favor, impeça essas ninjas de atacarem o navio.", transmitiu direto para a mente do dragão e ele apenas assentiu, investindo num ataque contra o falcão. Enquanto ambos batalhavam, Rin retornou ao seu trabalho de soprar vento nas velas do navio e move-lo mais rápido.

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HP: 275/275 | Chakra: 129/375 | Stamina: 3/4
HP: 600/600 | Chakra: 500/500 | Koryū

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Qui 21 Nov 2019 - 23:34

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XIV - De Volta

— Acho que os despistamos. — Disse Grey alguns minutos depois. A névoa sobre o mar começava a ficar menos densa devido o afastamento do país da água. Rin parou de soprar as velas e se jogou no chão, exausto. — Ei, Saori, não sabia que você podia fazer uma Kuchiyose tão poderosa. — Comentou. — É, eu também não. — Assumiu. Foi a primeira vez que executou o jutsu e foi um sucesso, ter um excelente controle de chakra sempre lhe ajudava quando se trata de executar ou aprender técnicas novas. — É uma pena termos que recuar pra planejar. Precisamos sair às pressas, mas vamos voltar pra completar nossa segunda missão, então descansem. — Comentou o mais velho se escorando na borda do navio. — Acho que não vai precisar... Pelo menos espero. — Disse a jovem ruiva enquanto executava a segunda kuchiyose do dia.

Uma pequena cortina de fumaça branca se formou e atrás dela estava Pina com um saco branco gigantesco, cheio de lírio-das-ilhas. — Bom te ver de novo, Hime. Eu colhi suas flores. — Disse a pequena dragão pousada sobre o saco. — Obrigada, Pina! — Agradeceu. — Não vamos precisar mesmo. — Brincou com Grey que lhe sorriu. — Esquadrão, parabéns, nosso trabalho foi cumprido! — Exclamou. Houve um gritinho de comemoração da parte de Mira; Rin e Saori estavam cansados demais pra isso. — Eu só preciso cuidar dos ferimentos de vocês. — Disse a ruiva exausta.

Havia um barril de água dentro da cabine do barco, a garota foi até ele utilizou uma das técnicas de sua criação, dando propriedades curativas àquela água. — Limpem seus ferimentos com essa água, vai ajudar. — Explicou aos membros do esquadrão. Antes que dos outros se aproximarem, para lavar suas feridas a garota encheu um copo e levou para Rin que ainda estava deitado em exaustão. — Bebe isso. — Ela o ajudou sentar entregou a água para o garoto. Mira e Grey lavaram suas feridas com a água do Kamyashi no Jutsu e agradeceram animados (Mira muito mais que seu irmão); e Saori caminhou em direção a Takeshi, o ninja resgatado, para cura-lo. Ele estava débil, aparência de exausto e algumas feridas nos braços.

Sentando-se ao lado dele ela se preparou para a execução de mais um jutsu. — Hime, é melhor descansar. Não se esforce demais ou pode desmaiar. — A mini dragão alertou pousada ao lado de sua mestra. Saori deu um sorriso fraco como resposta. Sua missão era dar suporte aos ninjas e ela o faria. Após executar tantos jutsus um seguido do outro, suas reservas de chakra estavam escassas e mesmo tendo um grande controle sobre ele, sabia que se forçasse ao limite acabaria desmaiando. Ainda assim, colocou as mãos sobre as feridas no braço de Takeshi e concentrou seu chakra curativo nelas. Um minuto depois as feridas estavam fechadas e Saori caiu para trás, exausta. — Peguei você, Saori-chan. — Rin havia a agarrado pelos combros de modo a impedir que seu corpo se chocasse contra o chão. Em um último segundo acordada, ela olhou para o rosto do garoto muito próximo do seu. — Você não precisa mais de tanta formalidade comigo. — Disse com a voz fraca, referindo-se ao sufixo -chan que Rin insistia em usar como forma de respeito. O sorriso do garoto foi a última coisa que Saori viu antes de demaiar.

(...)

O navio seguiu viagem durante todo o dia, chegando à costa do país do fogo somente à noite, onde ancoraram e resolveram dormir para descansar. Seguiram viagem para a vila no dia seguinte, todos completamente bem descansados e recuperados. A caminhada foi longa e o clima entre estranho entre os dois mais novos do grupo era palpável, visto que o rosto da ruiva ficava da mesma cor de seus cabelos toda vez que Rin se aproximava dela para conversar.

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HP: 275/275 | Chakra: 054/375 | Stamina: 4/4
HP: 500/500 | Chakra: 400/400 | Pina

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Jutsus Usados:

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Kynz

Genin

Sex 22 Nov 2019 - 7:46

@ Aprovado.

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[Capítulo - Solo] A Mãe dos Dragões Aee49c2fe7977fe1cb1b865a494da5cf

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https://www.narutorpgakatsuki.net/t69189-ficha-uchiha-kynz#517752

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	Yumi ~~Yamanaka~~ Miyamizu (NPC) - MÃE Yumi é uma Jonin de Kumogakure. Nascida em Konoha mudou-se para a Kumo depois após seu casamento com Kagayaki. Faz parte do clã Yamanaka. Possui um vínculo inquebrável com a filha e partilham o mesmo comportamento explosivo.
	Shion Yamamoto (NPC) - Assistente da Raikage Shion é uma das assistentes da Raikage responsável por designar missões aos ninjas da vila e organizar as equipes.