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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Capitulo: Família


- Dante, estou por meio dessa pergaminho pedindo-lhe para vir até meu laboratório, pegue a lista de equipamentos com seu pai e venha até mim, preciso de uma pequena ajuda sua hoje, mas apenas se não tiver algo importante para fazer, quero aproveitar o dia com meu afilhado e ensinar algumas coisas da família para você, sei que pode parecer chato, mas garanto que sera um pouco divertido, gostaria tambem de uma opinião sobre uma invenção que estou trabalhando - O Clone levava o pergaminho a Dante, ao entregar o mesmo se desfez em fumaça, Nikola por estar ocupado e focado no trabalho não conseguiu manter o clone por muito tempo.

Adendos:

- Narração livre.

Objetivos:

- Qualidade: Tecnólogo
- Qualidade: Conhecimentos Anatômicos



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Anonymous
Convidado
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Vestimenta; Palavras: 770

Deslizei pelos corredores imundos daquele hotel. Algo naquela sujeira fétida da alma humana me detinha a atenção. Jovens lindas com seus olhos estreitos se entrelaçavam aos braços de carteiras gordas e repletas de álcool e droga, enquanto suas faces se opunham em contra-gosto à sua forma de sustento. Papelotes vagavam de mão em mão enquanto de passo em passo eu me guiava pelos degraus. À mim já tornara-se comum, afinal, havia deixado de morar com Nikola desde que me graduara chunin e aquele era o local que havia escolhido como lar. Tinha seus empecilhos, mas quando a fome carnal gritava em meu âmago bastava abrir a porta para sacia-la e um telefonema trazia whisky até minha porta; desta forma não há trabalho intelectual que não flua com clareza.

A sola de borracha do coturno tocou o chão de assoalho gasto e mal tratado. A entrada e área principal do que era o edifício do hotel era um famoso bar suburbano na periferia do vilarejo, frequentado pela nata da discórdia e seus formadores de opiniões, o local onde o mundo realmente acontece. Atravessei os sofás dispostos de forma circular em volta de mesas, passando por uma escultura feminina orgânica que se deleitava de maneira atraente junto à uma estrutura metálica ligada do solo ao teto. Seus movimentos acrobáticos eram moldura para seu corpo semi nu e retiveram meu olhar por um instante. Minha cabeça doía por mais uma tarde mal dormida e aquela música ao começar da noite não ajudava. -Olha só, ao que devo a honra tão cedo. Uma voz doce como aquela era confundível. -Aqui está seu remédio, um pouco adiantado. Disse Yara em meio a um riso tolo, servindo um whisky sem gelo do lado oposto do balcão. Sentei-me a sua frente. Esfreguei os olhos tentando clarear o mundo ao meu redor e o ambiente escuro me empurrava ao contrário. -Você tem que iluminar melhor esse lugar. Disse enquanto retirava o guardanapo que envolvia o recipiente de vidro e virava todo o conteúdo em seu interior. -Aliás, está linda hoje. Ela era jovem, atlética, uma joia rara. Dona do Nights Club, certa vez havia me contato que veio do País das Águas para cá quando criança, e isso certamente explica seus cabelos claros comparáveis apenas à luz da lua e sua pele branca com tímidas sardas que circundavam os olhos esmeralda. Ela sorriu em resposta e rodou em seu próprio eixo, se exibindo mais para si do que para mim. -Sou a dona desse lugar a tanto tempo que me preocupo mais em como acabar com a briga desses traficantes e cafetões aqui dentro do que em me arrumar antes de sair de casa. Debruçou-se sobre o balcão em minha direção, completando novamente meu copo, este que por sua vez foi degustado não engolido como o anterior. -E mesmo assim ainda arruma tampo para o espelho. Uma pausa para o gole enquanto a cadeira se voltava para a porta. -Aquele não é Nikola? Indagou ela em meio ao movimento arqueando uma de suas sobrancelhas. Visualizei a figura ilustre e inconfundível entrando pela porta, e ele certamente não viria até um lugar como este por qualquer coisa. -É sim, melhor eu ir até lá. Depois nos falamos. -Tudo bem, se cuide por ai. Disse passando uma de suas mãos sobre a minha que ainda residia sobre o balcão antes de minha partida definitiva. -Qualquer coisa que precisar me avise. Conclui.

Apanhar a lista de equipamentos com Aragon foi um momento prazeroso. Ia semanalmente visitar meu pai, nosso vinculo era grande e minha fome de conhecimento só dois homens podiam satisfazer, um era ele, outro eu estava indo de encontro naquele exato momento. Nikola havia sido meu mentor de guerra, um padrinho em todos os sentidos da palavra. Quando na ausência paterna, ele quem me proveu moradia, treinamento e sabedoria. Devo tudo à estes dois indivíduos, portanto, um convite como o que foi recebido sempre faz com que eu me emocione e lance ao canto meus próprios projetos para aprendes com estes gênios que andam por vetores muito mais grandiosos. Haviam apenas dois sujeitos que sabiam o local exato do laboratório de Nikola, estes eram eu e o próprio inventor. A porta de entrada era discreta e situada na área central de Konoha, numa localização improvável de desconfiança ao lado de uma floricultura. Sua estrutura interior se projetava ao subterrâneo em galerias quase infinitas. Em pé frente aquela placa de aço toquei o interruptor, ajustando a bolsa de roupas que trazia comigo e botando uma sacola de equipamento que levava consigo a lista de Aragon no chão. Esperei ser atendido.
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Anonymous
Convidado
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Capitulo: Família


A Porta se abriu, não havia ninguém para receber Dante o que deixou o jovem curioso, tinha certeza que Nikola estava em seu laboratório, havia um corredor enorme por ali, até o mesmo chegar no quarto principal, Nikola estava com Aragon e ambos trabalhavam em um projeto estranho, mas precisavam da família toda reunida, pois a decisão tinha que ser tomada em grupo, Nikola estava preparado para deixar a carne de lado e aquele braço era a prova disso, não demorou muito para que Dante chegasse ao hall principal, havia diversos projetos roboticos e diversas outras coisas envolvendo a maior modernidade que o mundo ja tinha visto, enquanto fora dali, konoha estava no futuro, ali dentro daquele laboratório pareciam estar no passado.

Adendos:

- Narração livre.
- Utilizei no final o termo de konoha estar no futuro e o laboratorio no passado, pois a trama do forum é que após Sarada ser hokage e ter toda a guerra ninja a tecnologia (de boruto) se perdeu. Foi um trocadilho simples.

Objetivos:

- Qualidade: Tecnólogo
- Qualidade: Conhecimentos Anatômicos



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Anonymous
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Vestimenta; Palavras: 409

A porta se moveu de forma lenta e voluntária sem que ninguém estivesse lá para executa-la manualmente; uma onda gélida avançou de seu interior. 'Cada vez algo diferente.' levantei aos meus próprios pensamentos enquanto me dirigia ao interior daquele corredor. O contraste naquele local aumentava de forma gradual, de forma que assemelhava-se à um túnel do tempo. Em meus primeiros passos a construção era de pedras e muito bem trabalhada, porém, conforme eu penetrava ainda mais naquela meia luz de coloração azul iam surgindo nas paredes -que nesta altura sofriam metamorfoses ao metal- tubos com líquidos cintilantes em neon que a percorriam por completo e pareciam guiar-me por todo o caminho. Era espantoso. Encontrava-me maravilhado toda vez que entrava naquele laboratório, temporalmente ia de encontro ao qual eu cresci, que por si só tinha algo muito mais mundano e menos futurístico em suas raízes. Eu contemplava a capacidade de Nikola e sua afinidade com toda aquela tecnologia, um sujeito que em minha concepção era capaz de desenvolver absolutamente qualquer coisa e talvez fosse este o combustível que me movesse de casa quando recebia convites dele; uma tarde com ele eram anos de aprendizado. Porém, como todo sujeito inteligente ele era desvairado em determinadas situações, soma-se pontos aí quando se tratava de suas criações; as quais chamava carinhosamente de "sementes pro futuro".

Notar Aragon ali presente foi uma surpresa embaraçosa afinal, não fazia muito tempo desde que havia pego aquela lista com ele e o fato dele ter chegado ao local de maneira tão veloz tornou-se uma incógnita. Aquela viagem temporal terminou em seu ápice, expandindo-se para um cômodo familiar e extremamente tecnológico. Mesmo para mim, boa parte daqueles equipamentos não faziam sentido apesar da suas características físicas estarem gravadas em minha memória. Compostos positrônicos e mecanismo de metais quimicamente impossíveis de serem forjados -apesar de estarem detalhadamente modelados- estavam por todos os lados. No centro, sobre um painel de led que iluminava praticamente todo o local e projetava pequenas figuras tridimensionais estava meu pai e Nikola, discutindo acirradamente em dialeto científico. -E ai, o que temos pra hoje? Sentei-me sobre uma das poltronas ao lado de meu padrinho buscando interromper aquela discussão. O alcoolismo era de família, embora em meu organismo não fosse um vício em carne era uma luxuria em espírito. Me servi do whisky que bebiam e passei a analisar o projeto sobre a mesa, ao lado da bolsa que havia sido solicitada para que eu trouxesse.  

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Anonymous
Convidado
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— Não toque em nada até eu mandar, garoto. Não posso me dar ao luxo de perder esse projeto, seu desfrutará muito bem dele. — Dizia Nikola com sua voz firme e estridente, ordenando que Dante não tocasse no que parecia ser um projeto inovador sobre um braço mecânico feito especialmente para Aragon, seu pai. A discussão de outrora terminava com a chegada do garoto que trazia consigo bastante energia ao lugar que antes era palco de uma briga de ego entre os dois homens visionários, mestres da tecnologia. Ambos discutiam por detalhes simples como sempre faziam quando se encontravam. Nikola bolava um baseado de ervas ancestrais como se fosse um ritual para começar com os trabalhos. O inventor oferecia um trago para Aragon seu primo e Dante, seu afilhado para que depôs pudessem focar no trabalho.

— É uma prótese feita especial para seu pai, Dante. Tenho que realizar alguns ajustes é claro, mas pra isso conto com sua ajuda, afinal, já está mais do que na hora de você seguir os passos de nossa família. Essa prótese tem como objetivo se ajustar perfeitamente ao braço destro de Aragon, fornecendo um manejo mais simples, além de melhorar a força do próprio. — Nikola apresentava o experimento, apontando pro braço mecânico disposto em cima de uma mesa de mármore maciço e partes de metal reluzentes. Não passava de um protótipo, aonde juntos trabalhariam para melhorar e adaptar a criação da armadura mecânica.

[2/10]

Narração livre. Dialogue com Aragon, se possível. Demonstre a relação de pai é filho entre vocês.
Anonymous
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Vestimenta; Palavras: 349

Ah! A gentileza, ela era de família. Nikola era rude com sangue de carbono e cérebro positrônico como as suas criações, mas já havia me acostumado. Não planejava realmente encostar em nada, ao contrário, recostei-me na poltrona e senti o último gole da bebida arder em minha garganta. -Qual é o motivo dele precisar de um braço desses? A idade ta chegando pai? Me debrucei sobre a mesa junto ao som sarcástico de minha voz. Aquele protótipo era realmente incrível, mas meu conhecimento limitado não me deixou digerir completamente certas informações que ali constavam. O que seriam aqueles cabeamentos com eletrodos? Para que serviriam de fato aqueles terminais nervosos? Haviam uma serie de dúvidas pairando sobre minha cabeça. Apanhei o cigarro natural oferecido pelo meu padrinho. -Pai, tem algo aqui que me preocupa. Dentro da genialidade de vocês dois, não passou pela cabeça de vocês que tu pode perder o braço? E aquilo de fato me afligia, era uma possibilidade como sempre dentro de um projeto experimental; não que fosse de suma importância para dois sujeitos insanos dentro de suas bolhas de razão tecnológica. Já esperava na defensiva a resposta agressiva de um deles. Me levantei deixando o baseado sobre o cinzeiro, caminhando com o copo de whisky novamente reabastecido. Perambulei de forma breve pelo local analisando as peças sobre a mesa. -Sabe, qual utilidade prática uma prótese dessa traria para você? Certo, eu mesmo sei esta resposta. Suspirei. Bebi. -Mas vamos raciocinar. Além de ampliar sua força, o que mais poderíamos colocar aí nesse pedaço de latão pra valer o risco de cair teu braço? Estendi o copo apontando para o mecanismo sobre a mesa. Costumava adaptar-me fácil às ideias neste âmbito, e aceitei que não mudaria a mentalidade de ambos embora o peso da preocupação houvesse se amenizado após me permitir contar à eles sobre isso. -Podíamos colocar algum sistema de segurança caso aqueles filhos da puta do governo fossem atrás de você de volta. Você já esta velho e não sabe lutar, tem que ter um jeito de se defender. Que minha preocupação fosse prática então. 

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Dante demonstrava algumas dúvidas principalmente sobre a real utilidade do braço mecânico. Seu pai virou o rosto fitando-o brevemente, analisando por completo o filho que a cada dia demonstrava estar mais maduro e pronto para herdar os conhecimentos da família. — Meu braço de uns tempos pra cá tem demonstrado sintomas de parkson, filho. Já não sou mais o mesmo de sei lá, dez anos atrás. A idade chega pra todos e a minha está batendo na porta com tudo, prestes a entrar. Querendo ou não, apesar de ser só o início da doença ela está me atrapalhando um pouco principalmente na hora de criar meus projetos. — Aragon pausava seu discurso, respirando fundo e acumulando um pouco de saliva, observando agora seu copo de whisky semi cheio. Segurava o copo com a destra, levando-o até a boca e bebericando aos poucos o líquido de teor alcoólico elevado. — Sobre perder o braço, é um risco calculado e não passa de cinco porcento de chance. Caso aconteça, terei um braço cibernético com varias outras utilidades do que esse meu braço velho, enrugado e desgastado com a idade. Daqui uns anos, pessoas passaram a utilizar membros robóticos, Dante. Serei o pioneiro nessa empreitada, pelo menos. — Gargalhava ao recolocar o copo de whisky na mesa metálica. Nikola por sua vez levantava da poltrona acolchoada aproximando-se da mesa que contém os papéis do protótipo, buscando orientar Dante por onde começar. — Deixarei isso com você, garoto. Sua mente é jovem, com certeza pensara em algo para evitar possíveis roubos. — Dizia Nikola enquanto que apontava para um fichário que contém em sua capa um Kanji referente a Anatomia Humana. — Antes de mais nada você precisa aprofundar ainda mais seus conhecimentos sobre o corpo humano, para que possa liderar esse projeto que ajudará seu pai. Sim, você vai liderar esse projeto. Pense como um teste aonde vai classificar com exatidão o nível de sua habilidade. — Em cima da mesa algumas folhas grampeadas faziam-se presente. Nestas folhas um resumo bem elaborado por Nikola sobre anatomia humana fazia-se presente, o que seria suficiente para que Dante seguisse com o experimento. — Qualquer dúvida eu e seu pai estaremos ali, discutindo quem cria o melhor chip de inteligência artificial. — Sorria enquanto voltava para a poltrona acolchoada.

[3/10]

Mínimo de 500 palavras aonde você conseguirá desenvolver a qualidade anatomia humana. Disserte sobre o aprendizado associando a anatomia com invenções futurísticas, vide o tema do plott.
Anonymous
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Vestimenta; Palavras: 594

Engoli em seco. O mal de parkinson era uma doença que atingia cerca de um por cento da população mundial e um dos maiores gênios contemporâneos estava ali, sentado na minha frente, agindo com a maior naturalidade do mundo enquanto era acometido pela improbabilidade. Talvez o que lhe fizesse brilhante fosse trabalhar contra as circunstâncias.-Entendi. Se por na balança, seu braço tem prazo de validade mesmo. Minha mão apanhava os arquivos de Nikola me entregava. -Só não se matem! Afirmei enfático enquanto me retirava do aposento carregando comigo aquela meia garrafa de whisky e os papéis.

Caminhei pelo local. Aquele era meu antigo lar e eu o conhecia bem, embora não cansasse de o admirar. Suas paredes de metal com tubulações coloridas vibrantes em neon, as portes automatizadas por sensor, as amplas janelas veladas dando face à escuridão do subterrâneo. Meu destino era o antigo quarto que tinha minhas iniciais na porta e se encontrava no canto leste do local, uma das únicas partes do laboratório submergia à superfície, como o periscópio de um submarino. A porta correu livre sobre seus trilhos, adentrei; ela fechou-se sozinha atrás de mim. 'Quanto tempo! Está mais vazio do que eu me lembrava' e de fato estava, mas ainda me sentia em casa. Após alguns goles e um estoque de ervas enroladas me preparei para o estudo.

As folhas iniciavam-se em anatomia geral, coisa básica de ensino; sistema nervoso, respiratório, digestório e afins. Foi bom para recapitular. O pulmão direito possui três divisões enquanto o esquerdo apenas duas, já que é menor devido à localização do coração. O suco gástrico serve como uma espécie de ácido para auxiliar na quebra e digestão dos alimentos. Os axônios neurais, ao contrário do que muitos pensam, estendem-se até a superfície da pele, o que afirmativamente nos da terminações nervosas nas extremidades do corpo; 'Pera! Isso deve explicar os eletrodos no braço mecânico daqueles dois bêbados lá embaixo.' Porém, apesar do frescor mental juntar alguns pontos foi o material inovador ao meu intelecto que me trouxe luz. Meu padrinho havia feito ali algo específico para aquele projeto, um estudo aprofundado sobre a anatomia do braço, desde o esqueleto, passando por músculos até a epiderme. Antes de emergir de forma realmente profunda naquele novo fluxo, acendi um baseado. Os tragos do whisky eram diretos na garrafa e eram simultâneos à toda a leitura, só faltava alguma acompanhante do Nights Club para as coisas fluírem melhor. Tudo começou com a descoberta de que o braço em si era um membro detentor de quatro músculos, que praticam funções extensoras e flexoras. Arranjados à isso esta o úmero e os demais ossos da constituições esquelética. Mais um trago. Relaxei sobre o travesseiro. Haviam se passado algumas horas ali, afinal, já estava completamente alterado pelo whisky e pela cannabis apesar de não ter meu fluxo de consciência alterado; pelo contrário. Bati sobre o colchão. 'Já sei.

Me apressei pelos corredores meio cambaleante enquanto recobrava o equilíbrio; aquilo jamais seria suficiente para me derrubar. Desci os lances de escada. Atravessei as portes autônomas e as paredes com tubos fluorescentes que reluziam em minha face. -UM SISTEMA DE ALARME SILENCIOSO E MÍSSEIS TELEGUIADOS POR CALOR. gritei levantando a garrafa vazia para o alto. A pose era cômica, mas a frase fazia sentido. Um sistema que reconheceria quando Aragon estivesse em perigo e alertaria tanto à mim quanto à Nikola e uma série limitada de pequenos mísseis auto acionáveis que se guiariam por calor em direção as ameaças contra ele. Só esperava que eles entendessem o prodígio alterado da família.

CH: 200 & HP: 200 ST: 0/3
Anonymous
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Enquanto Dante analisava os resumos escritos por Nikola, seu padrinho e pai continuavam bebendo whisky, diminuindo consideravelmente suas respectivas garrafas. Se perdiam em pensamentos aleatórios, sempre envolvendo robótica e coisas do gênero, terminando em alguma discussão sem sentido que logo cessava por conta de mais goles e tragos no cigarro orgânico. Passaram-se algumas horas até o jovem voltar todo eufórico, grande parte por causa da bebida, estando claramente embriagado. Não que fosse algo ruim, afinal, gênios trabalhavam melhor da forma que ele aparentava estar. — Maravilha, é nesse estado que as melhores invenções são criadas, Dante. Pegou rápido o espirito da coisa. — Nikola gargalhava demonstrando certo nível, mesmo que baixo, de embriaguez. — Tal pai tal filho, Aragon. Ele fica bêbado com facilidade, igual você que sempre foi muito fraco com bebidas. — Nikola gargalhava, soluçando no meio da risada. — E como você pretende acoplar misseis teleguiados na prótese, garoto? Já pensou sobre? — Indagava o homem, levantando da poltrona com dificuldade, escorando entre as paredes e mesas do local até chegar próximo de Dante.

[4/10]

Auto explicativo. Tente convencer Nikola e Aragon do porque colocar um mecanismo de misseis teleguiados em uma prótese e como fará. Fale brevemente sobre o sistema de alarme também.
Anonymous
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Vestimenta; Palavras: 360

Desabei sobre uma cadeira reclinável próxima da porta. Minha mente era uma mescla de êxtase, exaustão e embriaguez enquanto ordenava os pensamentos. Meus ouvidos captavam de forma vaga mas assertiva o sujeito mais novo dentro os inventores e único interlocutor que se pronunciava no recinto de alto tecnologia. -Realmente Nikola, as coisas parecem fluir melhor. Pousei a garrafa vazia sobre o chão e recostei a cabeça no asseento enquanto o corpo deslizava para baixo. Meu único olho que ainda detinha capacidades  biológicas mirava o teto. Eles aparentavam estar em sintonia com o teor alcoólico em meu corpo, afinal, meu padrinho só demonstrava aquela abertura de personalidade depois de alguns goles. Enquanto Aragon permanecia em silêncio não tive a curiosidade ou a percepção de fita-lo, estava preocupado demais em restabelecer-me. -Me da um baseado. Indaguei para o sujeito próximo a mim apenas estendendo a mão, permanecendo imóvel com o restante da massa corporal. Necessitava fumar antes de prosseguir.

-Você tem esse fetiche doido sobre inteligencia artificial. Implante uma no braço dele. Reclinei-me e girei a cadeira em seu próprio eixo tornando o ar diretamente para Nikola. -Uma inteligencia artificial poderia cuidar com facilidade dos dois problemas. Seria ligada à sua rede pessoal de computadores aqui, e teria a capacidade de reconhecer perigos diretos à ele. Bastaria um comando de voz ou algo do tipo para que os mísseis agissem por conta própria. Meu pescoço fez com que olhasse para Aragon. -Sua única preocupação seria fugir enquanto eu ou o padrinho estaríamos a caminho. Suspirei. Levantei. Coloquei-me frente a mesa do protótipo novamente, desta vez manipulando e ampliando os infográficos e projeções holográficas que se manifestavam no ar projetadas sobre a plataforma de vidro. -Aliás! Se eu realmente entendi, vocês tão se baseando em ligar o braço mecânico em estrutura intramuscular e terminações nervosas para que os movimentos sejam instantâneos e obedeçam não só o comportamento do membro biológico mas também o cerebral? 'Caralho, já posso ser médico' Aquelas terminologias foram coerentes e realmente faziam sentido para mim após os estudos feitos em cima do que haviam sugerido. Era de suma importância ter aquele conhecimento antes de prosseguir se quisessem que eu chefiasse aquele projeto.

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— É o ultimo. Vamos na paulistinha, uma bola cada. — Respondeu Nikola com os olhos baixos, dando sinal de estar chapado não só com o álcool proveniente do whisky mas sim com a erva também. É engraçado como homens tão inteligentes e preparados precisavam de bebidas e drogas para criarem suas tecnologias inovadoras. O padrinho de Dante esticava a mão destra com o baseado já preparado para ser tragado. Seu pai, Aragon, permanecia na poltrona, girando ela em noventa graus, conseguindo então fitar seu filho. O homem só conseguia no momento sorrir, afinal, o álcool tinha afetado bastante o velho.

Dante explanava sua ideia para os dois homens, que sorriam conforme ele dissertava sobre, vendo que o garoto estava cada vez mais evoluindo no que se tratava de processo de criação das tecnologias. — Que assim seja, garoto. Sua ideia é boa, porém, talvez possamos melhorar um pouco o mecanismo de ativação por voz. Que tal ativar mentalmente? Trate de pensar incrementar isso no projeto. — A voz rouca de Nikola percorria todo o local, dando algumas dicas de como Dante poderia melhorar o projeto.

[5/10]

Auto explicativo. Narração livre, só lembre de incrementar a ativação mental no projeto da prótese. Você pode criar diálogos entre seu personagem e os NPC quando quiser, Dante.
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Vestimenta; Palavras: 382

O papel de arroz comprimido em meus lábios tinha a fumaça puxada até meus pulmões. -Vocês não se acomodam com nada simples, hein? Indaguei sarcástico ao novo desafio. Por a mão na massa ainda não era a maior de minhas proezas. Detinha um razoável domínio teórico e auxiliar da área, mas manipular aquelas fiações e aquele metal composto de háfnio, carbono e nitrogênio ainda estava fora do meu domínio. -Bom, isso teria que partir de uma interação direta entre a I.A e o cérebro, não? Recitei baixo e claro, questionando-os e à mim mesmo. O local detinha uma rede de computadores internada, adaptada de eras passadas e hoje detentora de uma base de dados frequentemente abastecida por Nikola. Havia começado meus estudos ali, no que ele chamava de software, mecanismos naquelas máquinas que eram capazes que projetar as idéias de forma virtual antes de pô-las em prática; 'de certo, é o próximo passo.'

Novamente perambulei pelo local, totalmente engolido pela proposta e pela forma como aquelas ideais haviam vindo até mim. Na extremidade oposta aos homens haviam computadores aperfeiçoados de telas finíssimas e teclas em siglas alfabéticas encrustadas na mesa. Pluguei uma espécie de eletrodo em ambas as têmporas, uma tecnologia desenvolvido pelo meu padrinho para que a máquina prosseguisse os comandos  os fluxos de ideia de forma contínua. 'Pensando bem, da para adaptar isso ao projeto.' Agora era o cheiro de tabaco que impregnava o ar e os dias ou horas não me importavam. A tela era uma troca constante de informação e de imagens, hora alternando entre projeções numéricas, hora migrando para o esboço do projeto em si. 'Isso vai ser bem mais que um presente para você, pai.

-Uma inteligência artificial implantada por um chip na nuca. Todos em volta da mesa observando aquelas ligas de metal e as garrafas de whisky abandonadas como mulheres após sua utilidade. -Uma I.A ajudaria Aragon nos seus projetos. Levantei o braço dominante o apontando para ele. -Iria acionar mentalmente ao comando dele em casa de perigo, e ainda poderia manter contato constante aqui com o laboratório ou com o meu computador caso ele precise de alguma coisa. Saquei o último cigarro do meu maço criativo e o lancei aos lábios. Acendi. Me joguei contra a espuma sintética da poltrona.  -O que acham?

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— E você acha que preciso de uma ajuda nos meus projetos? Moleque desgraçado. — Aragon rugia na tentativa de levantar da poltrona, tentativa essa que fora falha pela grande ingestão de álcool no sangue. Uma gargalhada acompanhava a falha, demonstrando o estado de alta embriaguez do homem. Uma soluçada e novas palavras eram largadas ao vento. — É uma ótima ideia, garoto. Essa I.A poderia ter voz feminina, não? Seria um marco e tanto. — Reclinava a poltrona novamente, encostando as costas no acolchoado. Nikola a todo momento demonstrava em seu rosto um sorriso genuíno, mistura de orgulho em ver Dante crescendo e da erva que aos poucos fazia o homem achar graça de quase tudo. — A esperança da nossa família está na nossa frente, Aragon, trabalhando igual nos dois em tempos de glória. Essa imagem é perfeita. — Discursava Nikola, aproximando-se com dificuldade da poltrona ao lado de Aragon. Ambos observariam Dante trabalhar, procurando não tirar a concentração dele durante todo o processo. — Prossiga garoto. Você está no caminho certo. Tente montar a prótese no tablet, primeiro, para depois botar a mão na massa. — Seu padrinho dava as ultimas instruções.

[6/10]

Auto explicativo. Narração livre.
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Vestimenta; Palavras: 407

De certa forma seria um processo fácil de ser feito. Meus dedos percorriam de forma sincrônica enquanto aproximavam e moviam imagens que representavam primeiramente o chip e o mecanismo pelo qual a inteligência artificial operaria. O sistema interno continha em seu banco de dados o protótipo base pelo qual Nikola havia expandido a maioria de suas I.A's, resolvi utilizar daquela base para fundamentar o que seria a minha própria. 'Irá se chamar Creuza! Sugeri à mim enquanto ri breve, sozinho no canto da sala. Um gole no whisky. Os pensamentos fluíram. Configurava de forma minuciosa o reconhecimento por voz e a sincronicidade neural, assim como a percepção de hostilidade; caso não houvesse tempo para que Aragon emitisse um sinal de alerta referente ao perigo.

Cocei os olhos. Muito tempo seguido frente as telas era um alucinógeno que formigava o lóbulo frontal. A etapa final do que seria, de forma surpreendente, o estágio mais fácil de toda aquela criação: concluir o aparato mecânico. Em outra aba em uma área não tão remota naquele cyberespaço detido nas fronteiras do tablet, meu dedos modelavam e encaixavam de forma cuidadosa as peças do braço, dando atenção aos trodos intramusculares, ao espaço para o chip que se comunicaria com o que habitaria na nuca, os projéteis explosivos e todo o restante. O conjunto da obra era um membro totalmente metálico para ser posto sobre o braço em deterioramento, uma liga extremamente resistente feita especialmente para aquele caso, e uma satisfação conclusiva em meu ânimo. -Senhores, aqui está o que você pediram.

Conectei o aparelho móvel que estava sendo utilizado até o momento para o trabalho à mesa de centro que detinha as peças físicas do projeto; pressionei um botão saliente e brilhante. Mágica aconteceu. Fortemente se projetou, de forma muito mais ampla do que tudo que reinava tridimensional até então, a versão final do que deveria ser posto em prática. Flutuando no ar frente aos meus olhos, uma imagem nítida do braço, outra do chip -este com um breve resumo de condução ao seu lado-. -Apresento à vocês minha primeira inteligência artificial, apelidada carinhosamente de Creuza. Diga olá para eles Creuza. Uma voz feminina um tanto quanto grossa tendendo quase ao androgenismo vagou ao ar, metálica, ruidosa. -Olá seus cuzões. Ri, caindo sobre a cadeira de forma exausta. Apanhei uma garrafa pela metade e só não a tornei por completo por pura falta de fôlego. Aquilo havia sido cansativo mas realmente satisfatório.

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—Creuza? — Nikola indagava conforme os dois velhos bebados gargalhavam perante o nome escolhido por Dante. A voz da inteligência artificial remetia a de um homem, porém, um pico fina para os padrões. — Pensei em uma voz mais doce sussurrando em minha mente, mas ok, essa serve. Já é um começo. — Aragon dizia, levantando da poltrona, desta vez, com facilidade. O estado de embriaguez havia diminuído e então o homem conseguia analisar melhor o trabalho não terminado do filho. Os olhos do coroa brilhavam conforme fitava as projeções, reconhecendo o ótimo trabalho de Dante. — Perfeito. Talvez eu só mudaria a cor do braço, quem sabe pintá-lo de preto seja o suficiente para um dia vendê-lo ao público, com maior aceitação por causa da cor negra. Enfim, são pensamentos futuros. Por hora trate de montar o corpo da prótese, para que depois consiga ajustar os mecanismos dentro dela. O sorriso no rosto de Aragon deixava claro o orgulho em presenciar o primeiro projeto de Dante e com isso, pretenderia analisar de perto a criação da prótese.

[7/10]

Auto explicativo. Narração livre.
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Vestimenta; Palavras: 349

Seus olhares não impunham pressão sobre mim naquele instante. Debruçado sobre a mesa pela primeira vez vendo-me em prática daquilo que viria a ser ofício. O transe diante da atividade era tal que as peças espalhadas sobre o vidro e o metal hora soldado, hora perfurado pareciam em perfeita sintonia com o que havia sido planejado e traçado até então. O braço mecânico estava semi pronto, uma arte abstrata por assim dizer, mas quando me ative do ponto em que os sujeitos haviam parado, notei que de certa forma já haviam premeditado que rumo minha ideia tomaria. A fiação dos eletrodos para aquela circunstância era delicada demais e ao manuseá-los desperdicei uma ou outra peça de cobre; nada que viesse a sugerir desmotivação. Saltando junto do foco diretamente para os projéteis, apanhei os que Nikola já utilizava em seus maquinários militares para o vilarejo; era do tipo SE, munição explosiva e compacta feita para ser letal a curta e média distância. -Creuza, cheque para mim quais as possibilidades de haver implosão desta merda aqui. Um por um os projéteis se acoplavam ao lançador retrátil oculto no interior do braço. -As chances são mínimas, um cálculo tão irrisório que pode ser descartado. Minha pergunta tinha o intuito de testar a inteligência que se manifestava pelos falantes da extremidade da mesa; deveria ter certeza da sua pontualidade assim como tinha daquele membro robótico que estava sendo manipulado em minhas mãos.

O spray preto corria a superfície detalhada por papéis que lhe davam curvatura em estêncil. -Terminado! Exclamei. Naquela altura não havia mais espaço para álcool ou drogas em meu organismo, apenas o dunhill em meus lábios aceso ao término da frase. -A pintura está aí também. Puxei de forma contínua e intensa o ar e o soltei em um onda de fumaça que avançou na direção de Aragon. -Eu sempre perco a noção de tempo aqui dentro desta caverna, faz quantas horas ou dias que estamos aqui em cima dessa sucata? Agora sentado sobre o poltrona na qual havia feito o trabalho, ajustava detalhes irrisórios acerca da inteligência artificial.

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A forma com que Dante manipulava as peças de metais, fios e demais itens era de se admirar e os dois velhos não conseguiam tirar os olhos dos movimentos que o garoto fazia. Parecia ser experiente no que tratava-se de criações, fazendo com que sua inexperiência parecesse não existir quando realmente inspirado. A forma com que a inteligencia artificial, vulgo Creuza, trabalhava em conjunto com Dante era de se admirar se os dois velhos não fossem acostumados com tudo aquilo. Afinal, passaram pelos mesmos processos de aprendizado quando jovens.

Aragon arregalava os olhos aproximando-se da mesa aonde a prótese estava, finalmente finalizada. — Maravilhoso. Você nos surpreendeu, Dante, com toda certeza nos surpreendeu de forma positiva. — Evitava tocar na criação, esperando que seu filho tomasse iniciativa de finalmente instalar a peça metálica repleta de mecanismos em seu braço canhoto.

Nikola por sua vez permanecia sentado em sua poltrona sem conseguir segurar o sorriso no rosto. Estava contente com seu pupilo e afilhado, projetando em sua mente sobre como ele será um excelente tecnólogo e mudará o forma com que o mundo pensa sobre a tecnologia. — Não demore garoto, trate de instalar essa prótese no braço de seu pai. Estamos todos ansiosos imaginando como funcionará. — Vociferava, ordenando que o garoto concluísse seu propósito.

[9/10]

Detalhes escreveu:Corrigindo um erro, o Maick começou a contagem de posts no 0, que no caso, deveria começar com 1, portanto, estamos no post 9.
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Vestimenta; Palavras: 296

Já fazia algum tempo que aquela aura de orgulho não caia sobre mim, sobre tudo por boa parte de meu tempo se dar dentro do Nights Club ou abastecendo os desejos da carne ou os da mente. -Obrigado pai. Mas agora vamos para parte mais divertida, te machucar um pouco. Um sorriso satisfatório da minha parte. Retirou a camisa e sua pele envelhecida revestia músculos que visivelmente já tiveram sua época de ouro. Mantendo o corpo da cadeira contra sim ao sentar-se, Aragon posicionou o braço sobre a mesa. -Só não demora com essa porra. Tornou um longo gole do whisky. Posicionei a ponta dos eletrodos esterilizados um a um em marcas estabelecidas em sua epiderme flácida; e trêmula -pelo nervosismo ou pela doença?!-. Eles penetraram-se como siringas até atingir a região desejada do músculo, e o mesmo ocorreu com os terminais nervosos. -Sente alguma dor fora do normal? Perguntei de forma puramente investigativa. -Nessa altura do campeonato não sinto mais nada. Seus olhos fitavam o horizonte do vazio. Aproximei o metal frio de sua pele e o acoplei em seu braço de uma maneira que se encaixa-se como uma armadura. -Creuza, ative o recolhimento dos trodos. Um grito. Um gole. Os eletrodos se ajustaram dentro do protótipo para que não houvesse folga de rompimento nos fios. -Nikola, venha cá. Sugeri. Fazia os últimos ajustes de conforto no sujeito que aproveitava da intimidade para resmungar de forma ininterrupta.

-Acho que vai gostar de fazer isso. Ambos estávamos parados atrás de Aragon. Nikola com uma espécie de pistola em sua mão e meu pai analisando admirado seu novo brinquedo. Um som. A cabeça do sujeito sentado caiu para frente. Eu e meu padrinho rimos em maldade. -Ele provavelmente esqueceu que o chip tinha que ir na nuca.

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A prótese finalmente era acoplada no braço canhoto de Aragon que fitava sua nova aquisição com um brilho no olhar, brilho este muito por conta do orgulho em ter um mecanismo criado por seu filho e de não precisar mais se preocupar com a doença, não por hora. O velho levantada da poltrona, agradecendo seu filho com um aperto de mão, ou caso ele quisesse, um abraço.

Dante agora pretendia buscar uma foda tranquila, quem sabe com sua amiga Yara, ou mais que amiga, filha do dono do puteiro/hostel em que vive.

[10/10]

Detalhes escreveu:Narração livre. Termine o RP voltando pra casa depois de exaustivas horas trabalhando.
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Vestimenta; Palavras: 384

-Sua cara está péssima Dante! O caminho do laboratório até o Nights Club havia sido mais longo que o habitual, embora o trabalho e a comemoração após o término tenham valido todo o sacrifício. Meu olho azul fixo nos esmeralda dela enquanto me servia. Realmente estava exausto. -Acho que finalmente peguei meu currículo no curso técnico. Era uma piada interna nossa. Ela riu. -Quer dizer que o Nikola veio pra te aplicar uma prova. Concordei entre goles. -E ela foi dura? Yara me provocava toda vez que arqueava a sobrancelha esquerda daquela forma. -Você não sabe como. Pousei o copo sobre o balcão e olhei ao redor. Já era tarde da noite e o bar estava realmente agitado. Era sexta-feira, começo de mês; geralmente quando os ratos saem da toca. -To precisando dar uma relaxada. Acendi o dunhill que havia cedido à ela de meu maço. Não precisava ter dois olhos para que ela entendesse por de trás da bandana o olhar malicioso que lhe sugeria a resposta. -Aposto que você queria uma massagem. Suas sardas eram constelações que se aproximaram de mim quando debruçou-se sensual sobre o balcão rústico de madeira. -Nada melhor do que mãos como as suas pra isso. Retribui a aproximação. Uma onda de fumaçava avançou contra mim sem que eu me movesse. -Jules! Ela gritou. Seus olhos buscando minha alma em algum lugar inexistente dentro de mim. -Assume o resto de noite, eu vou lá pra cima. O sujeito roliço e baixinho saiu de trás de uma porta de aço que levava até a cozinha. Seu avental era uma mistura de branco, sangue e pintura abstrata de sujeira de tempos imemoráveis. Sua calvíce seletiva atingia somente a parte superior da cabeça e a falta do dedo indicador destro pode ser notada quando se serviu de um whisky junto à nós. -Oi Dante! Ele sorriu daquela maneira que homens agem entre si quando sabem o que está no ar. -E ai barriga. Quer um cigarro? Pode ficar com a carteira. Na maioria das vezes não nos dávamos, mas meu ano de aluguel já estava quitado então ele tinha que me aguentar. Me retirei guiando Yara pela mão em meio aos bêbados e prostitutas que se intercalavam no caminho. Subimos os lances de escada até nos encontrarmos no conforto da perdição.

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RP finalizada e aprovada!
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