56 DG - Início
Quando nascido, Shunshui, filho de Kyokotsu , seu pai, e Katen sua mãe, ele foi criado por eles tranquilamente numa vila pequena de poucas pessoas próxima da grande vila da pedra. Ele se lembra de quando tinha dois anos, e seu pai o levava para brincar, feixes de memória, num local cheio de areia e poucas árvores, como se fosse uma grande piscina de areia. Logo mais, ele se lembra da sua antiga casa, que era pequena, feita de madeira, e totalmente simples. Dentro da sua casa, além dos comuns e dos mais baratos artefatos tecnológicos, havia uma grande mesa de madeira no centro, que era onde todos faziam suas refeições, no centro da casa, um cômodo redondo. Lá havia uma pequena cadeirinha em que ele se sentava e ficava mais alto que seus pais, e seus dois irmãos, os quais, ele não lembra os nomes certamente, pois aprendeu apenas a chama-los de "maninho" e "maninha". Eu ainda era pequeno, tinha cerca de 5 anos, quando ouvia pelos arredores da casa minha mãe e meu pai discutindo a situação de saúde do meu pai. Ele estava muito doente, e meus irmãos, haviam ido morar com seus tios a pouco mais de 2 anos, em Iwagakure, para iniciar os seus estudos, pois já tinham mais de sete anos. Nesse período eu lembro apenas de meses que se passaram e meu pai foi piorando sua saúde.

Quando estava perto de completar meus seis anos, minha mãe havia saído para fazer compras, e quando ela chegou, estava acompanhada e de refém de pessoas más que vieram roubar alguma coisa que não consegui compreender naquela época corretamente. Havia apenas algo relacionado as palavras "células" as quais eu guardei comigo, pois na época não sabia o significado. Depois disso, eu descobri o que eras células e entendi que aqueles homens mascarados queriam aproveitar da doença do meu pai (provavelmente) para roubar partes do seu corpo para algum fim que ainda não descobri o que era. Eu ainda, lembro-me de como meu pai levantou da cama, ainda meio capenga das pernas e vi ele ser chutado pelos homens mascarados, já que estava com uma péssima condição. Logo em seguida, lembro de grandes feixes de luz destruírem nossa casa, e um passar bem perto da minha cabeça a ponto de eu sentir um raspão. Minha cadeirinha onde eu era o "reizinho" da casa é destruída nesse feixe de memória e eu lembro-me da dor e tristeza, o que me motivou a tentar ser sempre uma pessoa de destaque social. Além disso, lembro do meu pai gritando e caindo no chão, enquanto não via mais os homens mascarados, que tinham uma roupa verde, mas via vários outros de roupa amarela correndo em nossa direção e por fim, vi um último feixe de luz próximo ao meu pai, e enquanto olhava, não o via mais, havia desaparecido. Como passa na minha mente, minha mãe, me pega no colo e corre comigo até uma espécie de túnel o qual ela me manda correr sem parar e me entrega um colar, o que ela diz que representa a família Hokori, e que é do meu pai. O colar tem um cubo transparente com uma bola branca dentro, como pingente, e é feito de um metal resistente em sua "corda". Naquele momento, eu obedeci minha mãe e corri, por dentro do túnel, que se escureceu de mais após eu entrar, tal como se a entrada fosse fechada, e ouvir os gritos da minha mãe.

Dentro daquele túnel, havia um grande bunker com capacidade de alimentação para quase um ano, e eu, fiquei lá dentro, era espaçoso, e treinei o máximo que pude para entender como era as técnicas do meu pai e ficar forte. Saia periodicamente, pela mesma entrada que minha mãe me deixou, uma vez no mês em busca de alimentos diferentes, fazendo alguns escambos com coisas que tinha, e sempre vasculhando o local ao redor da minha casa, mas sempre sem sucesso, não achava os corpos dos meus pais. Um certo dia, seis meses depois do incidente, vou até a casa novamente procurar e encontro restos da minha cadeirinha soterrada, pego uma última lasca de madeira, pontuda, como se fosse matar vampiros nos filmes, que sobrou da minha cadeirinha e guardo comigo. Eu vivi escondido no Bunker e treinando minhas habilidades por mais seis meses, e por fim, segui um mapa com roteiro que dizia que eu só poderia sair de lá após um ano em caso de emergências. Saí do bunker por outra saída, como o mapa dizia, distinta de por onde eu havia entrado, e já lá fora, percebi que se tratava de outra vila, aparentemente mais pobre que a minha, e lá vivo, com as pequenas quantidades de dinheiro que havia no Bunker, e com os lutros obtidos por escambos dos materiais os quais eu realizei, 12 vezes antes de sair do Bunker. Vivia em meio a construções abandonadas, e andava sempre coberto por capuz, para não reconhecimento. Com oito e poucos anos( 8,5 mais ou menos), decido retornar ao meu pequeno local de morada, e para isso, uso novamente o Bunker. Trago comigo coisas e artefatos desse outro vilarejo, os quais consigo vender e barganhar lucros o suficiente para comprar uma roupa decente, bordada a mão, bem parecida com as do meu pai, com partes de cor douradas, e compro vários modelos, já que só vestiria isso de agora em diante. A partir daí, decidi que deveria me tornar um ninja, como meu pai um dia havia sido e me contava, raramente, para que eu tivesse uma posição social que elevasse o nome Hokori e a mim, e meu filho nunca passasse pelo que eu passei. Então, sigo em rumo a vila de Iwagakure.

Ao chegar na vila, logo converso com os responsáveis pela minha situação, alegando que meu pai era filiado aquela vila. Não tinha provas, como carteira de identificação ninja, mas, no meu pedaço de madeira, havia pequenos pontos genéticos do meu pai, que uso para comprovar que sou seu filho. Com toda a investigação do meu caso ocorrendo, eu acabo por ficar a mercê do sistema que tem algumas verificações, e isso demora quase 3 meses. Após toda a verificação, sou comprovadamente descendente de Iwagakure e assim sigo para o orfanato. Lá consigo um emprego regular de ajudante de vendedor com alguns comerciantes da vila, devido a minha nata capacidade de negociação. Com esse emprego, eu ajunto recursos, barganhando ainda os materiais que havia trago comigo e o dinheiro que tinha todo - e não gasto com as roupas - , para buscar comprar uma casa para mim. Eu iria procurar uma bastante pequena, e também teria vantagem nesse negócio devido a meu pai ter sido Jounin da vila anteriormente. Sairia do orfanato com exatos 9 anos e iria para uma casa própria, e seria liberado apenas porque tinha condições financeiras e também porque havia me inscrito na academia ninja. Estudo na academia e com 1 ano apenas de estudo, consigo me formar na mesma, em um tempo totalmente anormal em relação aos meus colegas. Era comum, já que eu dominava pelo menos 8 jutsus a mais que os meus colegas de turma.

Agora, com 10 anos, recém formado na academia ninja, eu deveria começar a minha carreira como Genin. Era a minha única maneira de sustento também, já que meu dinheiro tinha ido todo na moradia, e eu também não tinha mais condições de me manter com comércio - estava sem capital de giro - , e assim, eu iria buscar ter um bom início de carreira, para cumprir meus objetivos pessoais e também focar nas relações pessoais com os entes da vila para que pudesse facilmente ter ascensão na vila. Meu objetivo não era demorar e sim continuar sendo considerado um ninja prodígio, capaz de rapidamente subir nas escalas ninjas e no que mais fosse possível. Morava só, estava só e sem família, sem contato com meus irmãos que nem sabia se ainda existiam, mas eu deveria a partir de agora, seguir com a minha história, não mais sozinho, mas sim, construindo-a com amizades e pessoas que puderem me ajudar a evoluir.